Festinha da Faculdade

Da série Contos de Mylena
Um conto erótico de MylenaSandell
Categoria: Heterossexual
Contém 2108 palavras
Data: 22/01/2025 13:00:17

Eu tava no primeiro ano da faculdade, no primeiro período, e tudo ainda era novidade pra mim. Na época, eu namorava um rapaz chamado Douglas. Ou melhor, a gente namorava, porque ele tinha me pedido um tempo.

Sério, eu odeio esse negócio de “pedir tempo”, sabe? Que ideia é essa de ficar no meio do caminho? Mas, enfim, já estávamos há um mês nessa situação, e eu, tecnicamente, me considerava solteira. Não era fácil lidar com isso, mas, com a correria da faculdade e as novidades do dia a dia, eu tava tentando me distrair.

Eu já tinha feito amizade com uma menina chamada Fabíola. A gente tava sempre juntas, quase inseparáveis. Ela era aquele tipo de pessoa que todo mundo queria por perto: bonita, simpática e dona de um carisma natural. Mas, além disso, ela era muito gente boa.

Fabíola tinha aquela vibe de ser dona de si, sabe? Sempre parecia no controle de tudo. Ninguém enrolava ela, e eu admirava isso demais. Me sentia segura ao lado dela, ainda mais nesse ambiente novo pra gente, onde tudo era novidade. Claro, não éramos as únicas calouras, mas ter uma amiga como ela fazia toda a diferença pra enfrentar aquele mundo novo

E foi em uma festinha da faculdade que eu acabei descobrindo algo que gostei muito de fazer. rs Não vou dar spoiler agora, mas foi nesse dia que tudo começou.

Fabíola, como sempre, já tinha puxado esse assunto comigo várias vezes. Ela adorava falar sobre os prazeres do sexo e tudo o que envolvia explorar essas experiências. Só que, ao mesmo tempo, ela sempre batia na tecla do medo de contrair alguma DST. Sempre que falávamos disso, ela ficava revoltada:

— Pqp, por que existem doenças? Seria tão mais fácil e gostoso se elas não existissem!

Eu entendia o ponto dela, e, claro, era algo que também me preocupava. Era difícil ignorar esse lado das coisas. Mas o que eu mais admirava na Fá era que ela sempre tinha uma saída pra tudo. Era daquele tipo de pessoa prática, que não se deixava abalar. Com ela, qualquer situação parecia ter uma solução, e isso me deixava ainda mais confiante de ter ela ao meu lado naquela fase da minha vida.

Fabíola soltou, toda animada e com aquele jeitinho dela:

— Quer ver uma sacanagem gostosa, Mylena? Eu não preciso transar com os garotos pra ser gostoso. Eu posso só tocar uma punheta babada pra eles, assim, do nada, em um cantinho. Isso é a sacanagem: um ato específico, sem necessariamente ser o sexo em si. Entendeu?

Eu olhei pra ela, prestando atenção, enquanto ela continuava:

— A atmosfera de combinar uma punheta babada já é gostosa, saca? Eles ficam doidos com essas coisas.

Era muita informação pra processar de uma vez. Interrompi ela, curiosa:

— Tá, mas calma... Me explica o que é punheta babada.

Ela respondeu da forma mais natural do mundo, como se estivesse explicando a coisa mais simples:

— Ué, você faz a punheta tradicional, mas chegando pertinho e babando tudo. Eles ficam doidos quando você baba tudo ali e deixa bem escorregadio.

Eu fiquei ali, tentando disfarçar a surpresa enquanto processava aquilo. Fabíola tinha uma maneira tão prática e tranquila de falar dessas coisas que era impossível não ficar intrigada. E, pra ser sincera, minha mente já tava viajando, imaginando como tudo aquilo funcionava na prática.

Eu mal sabia que a Fabíola tava prestes a me viciar em uma coisa: fazer os caras gozarem. Foi na faculdade que eu descobri o quanto aquilo podia ser fascinante. Não era só o ato em si, mas a sensação de poder que vinha com isso.

O mais incrível? Nem precisava de muito. Bastava usar as mãos e, claro, o famoso "truque" do cuspe que a Fabíola tanto falava. Ela tinha razão, era a atmosfera, a brincadeira, o controle de saber exatamente o que fazer pra deixá-los doidos. Foi ali que eu comecei a entender e, bom, a gostar. rs

Naquela noite, rolou uma festinha no prédio de um dos garotos da sala. Era aquele tipo de evento improvisado, com todo mundo apertado em um apartamento pequeno, mas com muita música, bebida e risadas. E, bom, foi ali que decidi que colocaria em prática pela primeira vez o que a Fabíola tinha me ensinado.

Eu tava nervosa, mas ao mesmo tempo animada. Era uma mistura de curiosidade e aquele frio na barriga de quem tá prestes a fazer algo diferente.

Quando cheguei lá, percebi que éramos só cinco garotas, já contando comigo e com a Fabíola. Por outro lado, tinham uns 12 caras no apartamento, então já dava pra imaginar como seria o clima. Eles vinham conversar com a gente, rolava risada, umas brincadeiras... a vibe tava bem descontraída.

Num momento, enquanto eu tava na cozinha, reparei que a Fabíola entrou no banheirinho que tinha ali nos fundos, mas ela não entrou sozinha. Foi acompanhada de um dos caras. Nem precisei pensar muito pra entender o que tava rolando.

Outros dois rapazes que estavam na cozinha comigo também notaram e começaram a gritar, meio zoando, pra ela ouvir:

— Opa, também quero, também quero!

Eu segurei o riso, mas fiquei curiosa pra saber o que ela ia aprontar lá dentro. Fabíola era daquele tipo que nunca deixava uma provocação passar batida, então tinha certeza de que o show só tava começando.

Depois de alguns minutos, a porta do banheirinho se abriu, e o cara saiu de lá todo sorridente, com aquele ar de missão cumprida. Fabíola apareceu logo em seguida, ajeitando o cabelo e olhando diretamente pra gente na cozinha. Com um sorriso provocador, ela soltou:

— Quem foi que disse que também quer?

Os dois rapazes que tinham feito a brincadeira se entreolharam, rindo, claramente pegos de surpresa. Eu, pra provocar, apontei pra eles e disse:

— Foram eles dois que falaram que também queriam.

Fabíola, sempre prática e cheia de atitude, respondeu:

— Então venham aqui.

Antes que eu pudesse reagir, ela se virou pra mim e perguntou com a maior naturalidade do mundo:

— Mylena, quer me ajudar?

Eu fiquei sem saber o que dizer, tentando entender o que tava acontecendo, e soltei:

— O que você tá fazendo, Fabíola?

Ela, com o mesmo tom casual como se fosse algo rotineiro, respondeu:

— Punhetinha só. Me ajuda aqui!

Na hora, eu não sabia se ria, se fugia ou se entrava no jogo. Fabíola tinha essa habilidade de me puxar pra situações completamente inusitadas, e eu tava ali, dividida entre a curiosidade e o nervosismo, mas fui até lá.

O banheirinho era minúsculo, nem cabíamos todos lá dentro. Fabíola já estava lá dentro, sentada sobre a privada com a tampa fechada, enquanto os dois rapazes entraram, ainda rindo da situação. Eu fiquei de pé na porta, meio que observando tudo e ainda tentando entender o que exatamente tava rolando.

Fabíola parecia completamente à vontade, com aquele ar de quem sabia exatamente o que tava fazendo. Olhava pra mim e pros caras, como se fosse só mais um dia normal. Eu, por outro lado, tava com o coração acelerado, dividida entre a curiosidade e o pensamento: Onde é que isso vai parar?

Aquela cena, com o som abafado da música da festa ao fundo e o espaço apertado do banheiro, já era o tipo de coisa que eu sabia que ia ficar marcada.

Fabíola, como sempre, foi direta e sem hesitar. Segurou a piroca do cara e começou a tocar punheta para o rapaz que estava na frente dela, agindo com uma naturalidade que parecia inabalável. Eu, por outro lado, fiquei ali, só observando, com o outro rapaz ao meu lado, sem saber exatamente como reagir.

Ele olhou pra mim com um sorriso travesso, tirou a piroca pra fora, num tom provocador, perguntou:

— E aí, vai tocar também?

Peguei o pau dele com cuidado, um pouco hesitante, mas decidida a tentar. Observei os movimentos da Fabíola e tentei copiar, imitando o jeito confiante e natural que ela tinha. Antes que percebêssemos, lá estávamos nós duas, no minúsculo banheirinho dos fundos da cozinha, tocando punheta para os dois rapazes, cada uma no seu ritmo.

De vez em quando, dava pra ouvir passos na cozinha. Algumas pessoas olhavam na direção da porta e logo percebiam o que tava acontecendo ali dentro. E, claro, como é típico de festas, não demorou pra que mais rapazes começassem a se juntar na entrada do banheiro, rindo, comentando, e curiosos pra saber o que tava rolando.

Era uma mistura de nervosismo e adrenalina, mas, ao mesmo tempo, era impossível ignorar como aquilo parecia divertido e despretensioso. A Fabíola, sempre no controle, dava aquele sorrisinho que parecia dizer: "Tá vendo? Eu disse que ia ser divertido."

Fabíola, com toda a naturalidade do mundo, começou a cuspir no pau enquanto tocava e disse, sem cerimônia:

— Assim fica mais fácil de tocar.

O rapaz, com uma cara de satisfação, comentou:

— Tá muito bom... assim eu gozo rapidinho.

Sem perder o ritmo, Fabíola apontou o pau dele na direção da parede e disse com firmeza, rindo:

— Não me suja, hein. Joga pra lá!

E foi exatamente o que aconteceu. Ele seguiu as instruções dela, e Fabíola, como sempre, agiu com aquela mistura de controle e diversão que era tão típica dela. Eu só observava, tentando processar a cena

Decidi seguir o que a Fabíola tava fazendo e dei uma abaixada para cuspir no pau do rapaz que estava comigo, exatamente como ela tinha feito. Os movimentos ficavam mais fáceis, e, pra minha surpresa, ele parecia cada vez mais satisfeito com os meus dedinhos escorregando pelo seu pau.

Não demorou muito e ele também gozou, só que diretamente na minha mão. Instintivamente, coloquei a mão na frente pra evitar que ele sujasse alguém ou alguma coisa. Era uma situação inusitada e completamente fora da minha zona de conforto, mas, de alguma forma, ali, naquele momento, tudo parecia leve, quase uma brincadeira.

Fabíola me olhou e deu uma piscadinha, como quem diz: "Tá vendo? Eu disse que era fácil."

Assim que os dois rapazes saíram, já dava pra perceber que tinha uma fila de curiosos na porta. Claro, os outros caras que estavam na festa não iam perder a oportunidade de ver o que tava rolando.

Enquanto isso, notei que algumas meninas, que estavam de longe, meio que por trás dos rapazes, começaram a cochichar. Não demorou muito pra escutarmos os burburinhos:

— Elas estão tocando punheta pra eles...

— Sério?

— Sim!

Até que uma delas soltou, com aquele tom meio ciumento e irônico:

— Que punheteiras!

Fabíola, que sempre ouvia tudo, deu uma risadinha e olhou pra mim:

— Miga, acho que acabamos de ganhar um apelido novo.

Fabíola, como sempre, não perdeu a oportunidade de provocar. Se levantou com aquele sorriso cheio de confiança e disse pras meninas:

— Olha, tem paus nessa festa, viu? Vocês também podem tocar, se quiserem.

Eu não sei se elas levaram isso a sério ou se só ficaram sem graça, mas o fato é que logo saíram da cozinha, deixando o espaço mais livre.

Eu, por minha vez, resolvi sair da porta do banheiro porque o espaço ali tava ficando apertado demais. Assim que me movi, outro rapaz já foi direto na direção da Fabíola, enquanto outro apareceu do meu lado, sem nem dizer uma palavra, já mostrando o pau com aquele sorriso cheio de expectativas.

Olhei pra ele, respirei fundo e pensei: Bom, mais punhetinha, né.

Foi engraçado, porque, no fim das contas, não teve nada além disso. Mas, de certa forma, os caras pareciam realmente satisfeitos. Acho que tudo que envolvia aquilo criava uma atmosfera de sacanagem, sabe? Era mais sobre a brincadeira, o momento, do que qualquer outra coisa.

Ali estávamos nós, Fabíola e eu, na festa, tocando punheta pra galera. Era surreal, mas, ao mesmo tempo, tão descontraído que nem parecia algo fora do normal.

Naquela festa, acabei tocando cinco punhetas. Isso mesmo, cinco! Claro que tinham uns rapazes que repetiam, né? Acho que segurei no pau de 3 caras e fiz 5 punhetas. É, acho que foi isso.

Tudo tava sob controle, apesar da bagunça. Só sujei um pouco a calça jeans na perna direita, mas, olha, acontece. No fim, nem me incomodei.

Foi divertido pra caramba. Consegui fazer cinco caras gozarem usando apenas as mãos e cuspe. E vou te dizer, foi engraçado e, ao mesmo tempo, surpreendentemente sensual. Naquela noite eu comecei a ter essa coisa por sacanagem e a sensação de tirar leitinho do pau dos caras, sabe. E foi assim que eu me transformei numa punheteira que sou até hoje.

Uma coisa que nunca pode deixar de ter, é classe. Independente da sacanagem que esteja fazendo, nunca perca a classe, isso faz a sacanagem ser de boa.

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Olá Myh, adorei essa continuação na festa da faculdade. Tive essa experiência também em breve irei publicar aqui.

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