Um bom rapaz - Ajudando o vizinho engessado (Final)

Um conto erótico de Heitor
Categoria: Gay
Contém 4822 palavras
Data: 22/01/2025 22:34:29

Boa noite, pessoal!

Peço desculpas por esse intervalo de mais de um ano entre a postagem das partes anteriores e esse desfecho. Passei por momentos difíceis e tive um ano complicadíssimo, mas agora que um novo ano começou e estou com a energia renovada, decidi dar o final que aqueles leitores que acompanharam fielmente a tragetória dos meus personagens merecem. E se você não leu nenhuma das partes anteriores, sugiro que procure no meu perfil, vale a pena.

...

Alguns meses se passaram desde que fiquei aquela semana com o Paulo. Assim que sua irmã chegou junto com a enfermeira, me despedi dele com uma certa tristeza mas com a esperança de que depois de completamente recuperado, poderemos criar um novo capítulo de nossas vidas. Neste meio tempo, o resultados dos vestibulares saíram e eu descobri que fui aceito nas faculdades em que me inscrevi. A loucura de entregar toda a documentação, pensar na logística e arrumar um novo lugar para morar na cidade em que o meu campus ficaria me ocupou tanto que não tive tempo de pensar em mais nada.

O frio na barriga era grande e tudo era muto novo para mim. Sair de uma cidade pequena para morar em uma grande metrópole significa muita coisa para um jovem. A independência forçada, preocupação com emprego e despesas - mesmo que meus pais tenham assegurado de que não precisaria me preocupar com isso agora, ainda sim decidi correr atrás de tudo isso porque não queria ser um peso para eles.

No prédio em que moro, foi a maior festa. Todos os vizinhos que me conheciam desde sempre e sabiam desses meus planos de ir para outra cidade para estudar ficaram felizes por mim e vieram me parabenizar, inclusive Paulo. Foi estranho encontrá-lo ao redor de outras pessoas, ambos nos sentíamos um pouco travados porque definitivamente havia toques e gestos que gostaríamos de trocar sem ninguém por perto. Ele me deu um aceno sem jeito e disse:

- Então é isso, agora que cresceu ele decide criar asas e voar para bem longe!

- Ei! Não é tão longe assim, vai! Num bom dia, o trajeto não passa de cinquenta minutos de carro. - respondi.

- Você tem razão, mas morando na cidade grande duvido que volte com muita frequência, haha! São muitas opções - Ele disse num tom risonho mas senti certa chateação em sua voz. Será que ele pensa que depois que eu me mudar, vou esquecer do que passamos?

- Talvez seja, mas meu lar sempre será esse prédio.

Nos despedimos pois eu ainda precisava arrumar as minhas coisas. Mais uma vez, a correria era tanta que não tive tempo de refletir sobre nada, apenas procurar um lugar para morar o mais rápido possível antes que me sobre só as opções caras.

Mais um mês se passou e agora eu já estava morando em meu novo apartamento no bairro da minha faculdade. Não era barato, mas a localização era ótima com mercados e metrô próximos. Eu já estava me candidatando para vagas em empresas na nova cidade e as aulas já estavam com data marcada para começar. Tudo corria bem como planejado, e isso me deixa muito feliz. Com a calma de já não ter que me precoupar com milhares de coisas ao mesmo tempo, passei a pensar em Paulo com mais frequência. O tempo que passamos juntos estava impresso no meu cérebro e toda vez que lembrava da textura de sua pele, do seu cheiro, do sabor de seu sêmen, eu era tomado por um calor que crescia de dentro pra fora e me obrigava a me tocar até gozar extasiado, lembrando do gemido dele e imaginando que ele estava ali, compartilhando desse gozo comigo. Me pergunto se ele pensava em mim também ao se tocar, ou se ele já estava vendo um outro alguém, agora que nada o impedia.

Senti meu coração pulsar feito um adolescente quando, numa tarde qualquer, olhei para a notificação na tela do meu celular e vi o nome dele. Abri a mensagem, que dizia: "Falei com seus pais ontem, e eles me disseram que você já mudou e está curtindo o AP novo. Fico feliz! Quando é posso te fazer uma visita? Queria agradecer por tudo que fez por mim quando precisei."

Imediatamente eu o respondi dizendo que, como não estava trabalhando ainda, ele poderia vir qualquer dia da semana, já que aos fins de semana eu voltava para a casa de meus pais. Dito isso, marcamos o nosso encontro para a semana que vem e ele me disse que traria uma surpresinha.

Apenas algumas mensagem e isso foi o suficiente para me fazer passar o resto da semana ansioso e pensando em todas as possibilidades e modos nos quais o nosso encontro poderia terminar. Decidi caprichar e procurei receitas diferentes para um jantar bem feito, também aproveitei o tempo e fui ao shopping para comprar uma roupa bonita (e fácil de tirar) e também uma cueca sexy (sempre bom ter uma para ocasiões como essa, não?)

Chegando no shopping, percebi que o movimento estava até que baixo, afinal era o meio da tarde em um dia de semana. Fui até uma loja de departamento e comecei a escolher algumas peças que achei que ressaltavam meu peito e minhas pernas e me direcionei aos provadores. A loja que escolhi não tinha provadores com aquelas portas de madeira, a divisória para entrar no espaço com o espelho era feita com aquelas cortinas de tecido mais grosso, não me atentei se havia fechado completamente porque não estava esperando mais ninguém entrar lá, entretanto, enquanto eu olhava o meu reflexo de costas, para ver se minha bunda também estava bem contornada pela roupa que escolhi, percebo que pela fresta da cortina eu conseguia ver o provador oposto ao meu, e quem estava lá dentro também poderia me ver pois sua cortina também não havia sido fechada até o final.

Dentro do provador pude observar que quem se trocava lá dentro era um belo quarentão. Não sei se ele havia me visto mas disfarcei estar arrumando o botão da minha roupa e olhei de relance para o corpo dele. Ele estava provando uma camisa de botões e uma calça jeans. Saí do meu provador e fui olhar meu reflexo através do espelho maior que fica no corredor dos espaços individuais apenas para que ele se desse conta de que tinha mais alguém ali, também aproveitei para confirmar que não tinha mais ninguém além de nós. No meio disso tudo, fiquei um pouco assustado com o meu próprio comportamento. Quando morava na minha antiga cidade, jamais me arriscaria a ficar assim à mostra para outro homem. Todo mundo se conhecia e se ele, por algum acaso, achasse ruim esse comportamento, seria questão de tempo até todo mundo ficar sabendo e eu ficar marcado por isso. Aqui, na cidade grande, nada disso importava pois a chance de encontrar um conhecido eram muito baixas. Esse anonimato era excitante, de certa forma. Não sei se pensar no encontro com Paulo também me incentivava pois me lembrava de certa forma que sou jovem e atraente pois tenho a atenção dele, ou se era só uma questão de estar experimentando a liberdade pela primeira vez. Só sei que, naquele momento, eu estava me olhando no espelho com o olhar mais audacioso que conseguia fazer ao mesmo tempo em que tentava fingir desinteresse pela pessoa que agora via que eu estava ali também.

De canto de olho, ele me observou através do reflexo de seu próprio espelho e tirou a calça que estava provando para colocar a calça com que ele veio ao shopping. Para minha felicidade, ele estava usando uma slip branca que não só deixava suas coxas terem o devido destaque, como formava um volume delicioso no seu pau e bolas, que pareciam delicadamente embaladas naquele tecido leve. Desviei o olhar apenas a tempo de notar que eu estava vendo seus movimentos e me concentrei novamente no meu próprio reflexo, com o coração disparado e as mãos levemente trêmulas.

Ele terminou de colocar suas próprias roupas e saiu do seu provador e, me deixando ainda mais nervoso, olhou para mim e disse:

- Essa roupa ficou ótima em você, pode comprar sem medo.

- Valeu, cara! Essa camisa também ficou muito boa - respondi quase sem graça

O sorriso dele era difícil de decifrar, não sei se ele estava tentando descobrir se eu curto a mesma coisa que ele, não sei se ele na verdade não curte e estava tentando confirmar se eu estava mesmo manjando ele ali naquele espaço em que estávamos a sós. Seu olhar também não entregava muito, mas havia malícia nele. Que homem atraente... cabelo cacheado, pouco grisalho e o rosto sem nenhum pelo. Os olhos verdes tornavam difícil a tarefa de desviar o olhar. Eu queria gritar que ele é lindo e que eu queria que ele me beijasse ali mesmo naquele provador sem medo nenhum de outra pessoa entrar e nos pegar no flagra no momento em que eu estivesse prestes a ajoelhar e sugar a alma dele pelo pau.

Todo esse fluxo de pensamentos se passou em um segundo, segundo esse que ele levou para piscar para mim e ir embora. O que restou foi me contentar com o elogio e o fato de que consegui responder sem gaguejar. Mas foi uma ótima experiência, assim eu tive um vislumbre do mundo de opções que eu tenho para explorar morando aqui e que o atributo mais atraente que alguém pode ter é a confiança. Guardei esse pensamento enquanto pagava pelas peças que escolhi e voltei para a casa pensando em como eu queria gastar essa energia mostrando para o Paulo o novo eu que estava desabrochando nesta nova fase.

A semana passou numa lentidão irritante justamente pela ânsia que eu estava de vê-lo novamente. Era tanta que, chegando no dia marcado, eu já havia checado a comida no fogão três vezes, o meu cabelo quatro vezes e o meu look no espelho cinco vezes. Ensaiava todos os diálogos imaginários para que eu estivesse pronto para qualquer tipo de interação. Porém, quando a campainha tocou, senti uma subita calma. A sensação de que, o que quer que aconteça, essa noite será toda sobre nosso prazer, e só isso importa.

Abri a porta com um sorriso no rosto e o convidei para entrar. Paulo me cumprimentou com um abraço e imediatamente senti um arrepio subindo pela minha nuca pois me dei conta de que, desde aquela semana na sua casa, eu não havia sentido a sensação de seu toque em mim. O abraço foi breve, mas o suficiente para que eu ficasse com a sensação de seus dedos na base das minhas costas gravados na minha memória. Seu perfume era ótimo, do tipo que me fez querer voltar ao abraço e enfiar a cara no seu pescoço e fungar profundamente. Ele estava sendo cordial, apesar de tudo. Elogiou a organização do apartamento e a localização no meu bairro novo. Disse para ele se sentar na mesa que já serviria os pratos. Ele havia sentado e deixado um embrulho no sofá, não comentou nada a respeito do presente então decidi não perguntar também.

Eu podia sentir o peso do seu olhar enquanto eu perambulava entre a cozinha e a sala. Suavizei minha expressão e olhava para ele de relance de vez em quando enquanto descrevia o que eu havia preparado para nosso jantar. Sei que ele reparava em como eu estava especialmente arrumado e eu fazia questão de que ele visse o esforço que eu estava fazendo para agradá-lo. Eu também notei que ele tinha dedicado um tempo pensando nas roupas em que estava usando. Ele estava com uma camisa de linho vinho que combinava com seu tom de pele, uma calça preta de sarja que não era exatamente social mas também tinha sua elegância casual. Isso, misturado com o seu olhar atento em cada movimento meu, me fez sentir poderoso. Aquele homem ali, por quem eu me sinto muito atraído, estava aqui na minha casa. Ele também estava atraído por mim. Vamos jantar juntos. Eu vou ser a sobremesa.

- Tem certeza que não precisa de ajuda? - Ele perguntou enquanto eu começava a montar a mesa.

- Tá tranquilo! O prato é simples de servir, não vamos precisar de tantos utensílios assim.

- O cheiro está ótimo, o que é?

- Fiz um macarrão à carbonara com pastrami bovino.

- Nossa! Tudo isso é pra mim? - Ele perguntou com uma cara de sacana, porque nesse momento ele não estava olhando para o belo prato de macarrão que eu tinha acabado de colocar na mesa, mas sim para mim.

- Sim. Preparado com muito carinho e dedicação.

- Então eu vou aproveitar com mais dedicação ainda...

Durante o jantar, conversamos sobre amenidades corriqueiras. O tempo, política, novidades, fofocas sobre os moradores do nosso condomínio. Havia um clima quase palpável naquela sala e muita coisa não dita que estava quase lutando contra o silêncio para surgir no meio da conversa. Apesar de deixarmos claro o quanto cada um ali estava feliz na presença do outro, ninguém partia para o tópico que sabíamos que ia acabar onde mais queríamos. De minha parte, pelo menos, estava contornando esse momento porque aquele flerte que precedia o sexo era quase tão excitante quanto o ato em si. Já não tinha mais nada a ser conquistado visto que nossa entrega era garantida, porém aqueles olhares que estávamos trocando, quase um role play, estava dispertando o lado em mim que eu queria que ele visse.

- Você mudou - ele enfim comentou, depois de termos terminado o jantar e ir para a varanda, beber um vinho sentindo a brisa da noite.

- Como? - indaguei.

- Não físicamente. Sua energia, postura. Você não está mais parecendo o jovem adulto cheio de dúvidas. Está um homem que mostra que sabe o que quer.

- Acho que é o tipo de postura que só atingimos quando sabemos o valor da liberdade e da independência. Aqui, com você, não preciso esconder o que eu quero. Vou demonstrar de todas as maneiras que posso, ser eu da maneira que devo.

- Isso é lindo, e muito sexy haha.

- E isso é o que eu também estou vendo em você agora.

- É porque estou com você. Foi você quem abriu essa porta pra mim, lembra? - Ele segurou minha mão enquanto dizia isso.

Nossa atenção foi toda para as nossas mãos. É claro que, considerando que já faz muito tempo em que nos conhecemos, já havíamos segurado a mão um do outro antes. Mas isso era diferente. Entrelaçamos os dedos e nos perdemos em nossos pensamentos por um momento. Ele provavelmente estava pensando em todos os momentos em que ele gostaria de poder ter explorado meu corpo com a ponta de seus dedos mas estava impedido por aquele gesso. Enquanto eu pensava em como o meu corpo reagiria com suas mãos passeando por todos os lugares que me davam prazer.

Seu devaneio foi interrompido quando gentilmente segurei seu rosto com a minha mão livre e comecei um cafuné com o meu dedão ao longo de sua bochecha.

- Sentiu a minha falta? - perguntei quase sussurando

- Você não imagina o quanto, meu garoto...

Nenhuma palavra a mais precisou ser dita. Nossas bocas foram de encontro como dois imãs que sabiam exatamente o seu caminho. Sua mão esquerda me segurou na base da nuca, enquanto a outra descrevia o caminho pelas minhas costas até a minha bunda. Ele percorria toda a extensão como quem quer mapear o meu corpo com a palma da mão.

Nossos paus cada vez mais eretos estavam se esfregando enquanto nossas linguas travavam uma batalha dentro de nossas bocas. Nosso beijo tinha o sabor do vinho. De saudade. De desejo. De realização. Segurei firme na sua bunda carnuda e puxei sua cintura ainda mais ao encontro da minha, intensificando o contato de nossas virilhas e dos cacetes que, á essa altura, estavam quase implorando para pular pra fora da calça.

De mãos dadas, conduzi ele até o meu quarto que já estava preparado com uma meia luz e velas aromáticas com as excências que experimentei e mais exalavam a sedução. Sentei na cama e assisti enquanto ele tirava a camisa e liberava aquele amontoado de pelos em seu peito que me deixavam maluco de vontade de esfregar a minha cara e sentir o seu aroma. E foi o que fiz, enquanto ele tirava a calça e a cueca de uma só vez. Aquele pau lindo, rosado, babando de desejo por mim saltou e ficou balançando em minha direção, pedindo pela atenção que sabia que eu podia proporcionar. Mas não quis apressar nada, teríamos a noite inteira para nós dois e ela estava só começando.

Depois de completamente pelado, ele me levantou segurando em meu rosto e me puxou para mais um beijo, e enquanto me beijava, usou suas mãos para desabotoar os botões da camisa e da calça, me deixando completamente nu também. Joguei ele de costas na cama e deitei por cima de seu corpo, sentindo seus pelos acomodarem a maciez de minha pele, me dando um arrepio e um tesão indescritível. Nosso beijo, cheio de desejo, estava cada vez mais intenso. Minha boca descolava da sua e escapava para seu queixo, seu nariz, pescoço. Lambi sua orelha, seu maxilar, chupei e mordi seu lábio inferior e Paulo me respondia com os mais sinceros gemidos.

Segurei suas mãos acima da cabeça e enfiei meu rosto embaixo de seu braço, inalando o odor que de seu corpo já comelava a exalar. Não era um cheiro ruim de suor. Era um cheiro natural do corpo. Um feromônio liberado para atrair o parceiro para o coito. Era o cheiro do meu macho. Fiquei inebriado por aquele odor e coloquei a minha língua para fora, lambendo o máximo que pude, arrancando mais um gemido de meu homem. Sim, naquele momento, ele era meu, e eu era dele.

De sua axila, fui logo para o mamilo rosado cuja a mera lembrança serviu de gatilho para muita punheta para mim. Descrevi um círculo com a língua ao redor de sua auréola e suguei de uma vez. Nem prestei atenção nas palavras abafadas que saíam da boca dele, apenas continuei sugando, lambendo e mordendo aqueles mamilos perfeitos e pontudos. Me saciando deles como uma criança faminta. Antes que eu pudesse descer e continuar, senti a mão de Paulo me segurando pelos cabelos e puxando para mais um beijo selvagem.

- Minha vez - ele murmurou.

E com uma força que até então eu desconhecia, ele me virou e jogou na cama de costas e voou no meu pescoço como um leão abatendo sua presa. Seus dentes na minha pele sensível e a fricção com sua barba áspera me causaram uma mistura de agonia com um prazer enorme. Sua língua percorrendo a minha clavícula me deixaram ansiando pelo momento em que ele colocaria sua boca ao redor dos meus mamílos, parte mais sensível de meu corpo e que já estavam rígidos e quase pulsando, tamanha era a luxúria e o tesão que eu estava sentindo.

Não consegui balbuciar palavra nenhuma, no momento em que seus lábios se fecharam ao redor do bico do meu peito e os movimentos de sucção começaram, eu já não podia responder por mim. Apenas agarrei sua cabeça ali e gemi. Gemi alto, forte. Como quem a muito tempo espera pelo contato de seu amante. E eu não conseguia parar. Cada movimento da sua língua ao redor dos mamilos me arrancava um quase grito de prazer.

Com a língua para fora, ele desceu o caminho do meu mamilo pela minha barriga e foi indo até chegar na minha virilha. Ele respirou profundamente e olhando nos meus olhos, colocou o máximo que conseguiu de meu pau dentro da sua boca e começou a chupar. Um pouco desajeitado pela afobação mas cheio de desejo, a maciez da sua boca agasalhando a cabeça do meu cacete estava divina. Do meu pau, ele partiu para as minhas bolas, também muito sensíveis e me fez gritar mais uma vez ao chupar uma delas.

Sem me avisar, ele me segurou pela cintura e me virou de bruços. Eu estava começando a gostar da força que ele estava mostrando nessa foda. Antes que eu pudesse me preparar, senti o seu rosto se afundando na minha bunda e sua língua sedenta procurando o meu cuzinho que estava ainda mais sedento e piscando.

- Ohhhhhh.... - eu deixei escapar, exasperado ao sentir sua língua quente e hálito morno brincando ao redor do meu cu. Paulo estava lambendo de cima á baixo, e tentava vez ou outra enfiar sua língua dentro de mim como se quisesse me penetrar com ela, me fazendo gemer feito uma putinha. Afastei as pernas, arqueei as minhas costas e empinei a bunda, deixando ela bem exposta para ele.

- Que cu gostoso, caralho!

- E é todo seu, meu macho!

Ser chamado de meu macho o deixou ainda mais louco e ele enfiou a cara na minha bunda com ainda mais afinco e literalmente chupou o meu cu e toda pele ao redor. Eu gemia sem parar. Me virei e nos beijamos novamente, compartilhando sabores. Joguei ele na cama e me ajoelhei no chão, na altura de suas coxas. Fiquei entre suas pernas e observei o meu objeto de desejo que já estava pulsando e babando como nunca. Sem perder tempo, enfiei o rosto no seu saco e senti o cheiro delicioso que dele emanava. Com a língua, eu cobri as duas bolas com um belo banho de gato. Lambi toda a pele e subi o corpo de seu pau, sentindo o gosto do seu pré-gozo. Ao chegar naquela cabeça com formato de cogumelo, lambi o freio tirando a última gota. Procurei o olhar de Paulo e quando o vi, enfiei tudo na boca, sentindo minha garganta ser preenchida.

- Puta que pariu! - Ele gritou.

Segurei em suas coxas peludas buscando apoio para o movimento de vaivém que eu fazia guiado pelo meu maxilar. No quarto podia se ouvir os SLOP SLOP SLOP do boquete molhado que Paulo estava recebendo e os SSSSSS que ele soltava cada vez que eu enfiava seu pau inteiro goela abaixo e depois tirava todo da minha boca com a pressão de meus lábios ao redor da cabeça fazendo aquele estalo.

Quando senti que ele já estava doido de prazer, decidi experimentar algo que eu estava com muita vontade de fazer. Desci novamente para o seu saco que já estava pingando da minha saliva desse oral dedicado e chupei suas bolas uma por vez. Então parti para a parte interna de suas coxas e lambi uma boa extensão de sua pele. De lá, comecei a passar a mina língua para o pedaço de pele que fica entre o saco a bandinhas da bunda. Paulo entendeu onde eu queria chegar e me ajudou, segurando as pernas com as suas mãos, ficando num frango assado e abrindo o caminho para que eu enfim pudesse saborear o seu cuzinho peludo.

Assim como ele, parti para o ataque com a cara toda. Lambi tudo de cima á baixo e enfiei a minha língua na entradinha tentando penetrá-lo com a língua.

- Porra! Você acaba comigo, Totô...

Cuspi na palma da mão e, enquanto me acabava linguando aquele rabo, comecei a punhetar a cabeça da rola fazendo os movimentos do "expremedor de laranja" Conforme a punheta acelerava e minha língua ia cada vez mais fundo, a respiração de Paulo ficava mais acelerada também. Ele segurou minha mão e me puxou para um beijo.

- Desse jeito você vai me fazer gozar!

- Ainda não.

Enquanto nos beijávamos, nossos corpos foram se encaixando e deitando na cama. Paulo estava por cima de mim e com as minhas pernas eu o prendi e puxei para mais perto. Completamente molhados pelo suor, nossos corpos se colavam e descolavam e nos esfregávamos um no outro, sentindo cada pedacinho de pele em contato um com o outro.

Da gaveta da cabeceira, puxei um tubinho de lubrificante e deixei nas mãos dele. O recado foi dado, ele passou o gel no seu pau e senti seus dedos espalhando na entradinha do meu cu, que ainda piscava. Apoiei minhas pernas no seu peito e observei sua cara de concentrado enquanto ele forçava a entrada pelas minhas pregas. Ele nunca esteve tão lindo. Com a ajuda da lubrificação, a cabeça entrou e imediatamente senti o ardor. Ao ver minha expressão de sofrimento, Paulo perguntou:

- Quer que eu pare?

- Não. Tá doendo, mas eu quero continuar.

Segurei firme no colchão enquanto eu sentia seu pau ir até o final e só abri os olhos quando senti seus pelos roçando no meu saco. Gemi de dor e ele deixou o pau lá dentro sem se mover por alguns minutos. Enquanto isso ele acariciava meu rosto e brincava com os meus mamilos. Quando senti que a dor já estava passando, acenei para ele que começou lentamente a mover sua cintura.

Eu ainda sentia um leve ardor, mas essa sensação nova de ser preenchido, ainda mais por Paulo, estava incrível. Senti meu corpo todo se arrepiar e uma subita vontade de urinar, mas me controlei. O ritmo dele estava perfeito, ele jogava lentamente sua cintura para trás e enfiava tudo de novo.

- Me beija... - Pedi com a maior cara de pidão que consegui fazer.

Com o pau ainda dentro de mim, ele se deitou por cima e mais uma vez minhas pernas se trançaram em suas costas. Nossas línguas seguiam em sua coreografia compassada enquanto a cama balançava com o impacto da metida que ganhava mais força e velocidade. Já não sentia mias nada de dor, a sensação que a substituiu foi uma que não sei se consigo descrever em palavras. Cada vez que eu sentia a sua cabeça saindo do meu cu eu quase que de imediato sentia a falta que ela faz quando está lá no fundo. É como se o meu corpo já tivesse se acostumado com esse corpo intruso dentro dele e agora fossemos um só. Eu gemia forte ainda com a boca dele colada na minha e ele grunhia como um lobo, com o suor pingando pelo esforço.

Nos viramos na cama e ele encaixou a rola de ladinho e agora metia firme enquanto beijava meu pescoço e mordia o meu ombro. Meu pau nunca esteve tão duro e eu nem me atrevia a encostar porque com o tesão que eu tava sentindo eu queria evitar gozar logo e continuar curtindo o prazer que a pressão das bombadas estavam fazendo na minha próstata.

Depois de um tempo de ladinho, paramos para respirar um pouco e continuamos com o beijo, agora com menos voracidade e mais ternura e carinho. Paulo parece ter se lembrado de algo e saiu do quarto e voltou da sala com o presente que trouxe. Ele deixou na minha mão e mandou abrir. Caí na gargalhada quando olhei dentro da caixa e vi qual era o presente:

- Não acredito!- Falei enquanto tirava da embalagem o masturbador que tinhamos usado juntos.

- Agora sim, para finalizar com qualidade!

Deitei de frango de assado na ponta de cama e agora, enquanto apoiava meus pés no seu ombro, Paulo usava o lubrificante para preparar o brinquedo. Ele voltou a meter firme e forte e da forma mais sensual, encarou o fundo dos meus olhos enquanto segurava meu pau e encaixava na entrada do masturbador. Mais um grito de prazer saiu da minha boca quando senti o interior melado de látex envolvendo meu pau sensibilizado ao mesmo tempo em que eu sentia meu interior piscando e sendo preenchido pelo pau grosso do meu homem. Como se não bastasse essa explosão de sensações, o desgraçado ainda colocou meu dedão dentro da boca e começou a chupá-lo. Não consegui segurar nem por mais um segundo e explodi no orgasmo mais intenso da minha vida. Minha visão ficou turva e escureceu por um segundo. Cada fibra do meu corpo estava vibrando e meu cu piscava descontroladamene enquanto eu sentia os jatos saindo da minha rola. Eu não conseguia falar mais nada, todo o fôlego havia sumido.

Vendo a cena extasiado, Paulo meteu ainda mais rápido e forte, tremendo a cama toda e fazendo a cabeceira bater na parede como uma marreta. Foi a sua vez de jogar a cabeça para trás e berrar seu orgasmo pra fora e jogar seu leite dentro de mim. Senti o líquido quente me aquecendo e escorrendo pra fora. Ele tombou por cima de mim e dessa forma ficamos. Meu corpo estava num estado de absoluto relaxamento. Não tinhamos força e vontade nenhuma de sair daquela cama. Com a cabeça descansando em seu peito enquanto ele afagava meu cabelo, dormimos.

Se você chegou até aqui, muito obrigado por acompanhar a história desses dois amantes! Adorei a troca que tive com o pessoal nos comentários e saibam que qualquer tipo de feedback é mais que bem vindo. Caso alguém queira me contatar e ter uma conversa privada, o meu email é kalvobrad7@gmail.com

Até a próxima, quem sabe!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive DevassosDevaneios a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários