Galopeira

Da série Trilogia da puta
Um conto erótico de Marquesa de Sade
Categoria: Grupal
Contém 407 palavras
Data: 23/01/2025 11:56:43

Fui em um baile funk, não em Assunção do Paraguai, mas muito descontraído para a ocasião. Meu marido foi deixado em casa, que no barraco é seu lugar de corno.

A dança da Galopeira é parecida com o funk, sacanagem adaptada no ritmo para as mulheres “soltinhas” se esfregarem nos machos. E eu, a Júlia Mara, mulher de 41 anos de idade, queria assinar o meu lugar de puta da periferia, e ver como eram essas farras de bailes das altas horas.

Eram duas da manhã, e eu me esfregando numa rodinha de homens, todos atraídos pelo meu cio de biscate revelada. A essas horas, as mulheres direitas já tinham se retirado de fininho. Os fracos também, já tinham inventado algo como “acho que o gás explodiu lá em casa”, e vazaram da boca.

Eu, no ritmo da dança, ia balançando a saia, e um atrevido deitou-se por baixo, retirando a minha calcinha. Eu queria mesmo me livrar da peça, mas me fiz de piranha fresca difícil, dando um empurrãozinho no cara. O ato atraiu mais homens para o meu lado, e era a deixa para eu cair chupando rolas. Galopeira, galopeira, eu sentei sobre o rosto do que tinha tirado a minha calcinha.

Eram mais de 15 paus ao meu redor, todos à altura do meu rosto, mas como eu estava em fase de comprovar a minha puticidade descontraída, já comecei a fazer os trabalhos de língua, sem exigir apresentações. Cada pau com gosto de urina, suados, sabe? Naquele clima de madrugada quente, num salão fuleiro e apertado, compreende? Mas a boqueteira que se preza não discrimina e é igual pau d’água que não escolhe a pinga – o que vier tem que ser traçado!

Na hora das gozadas, foi assim: A baba viscosa já me escorria no queijo, mas eu mantinha a boca aberta para virem gozar. Eu segurava 5 ou 6 doses antes de engolir, e dos 15 iniciais, acho que pelo menos foi dobrado essa quantidade, quando todos gozaram na minha boca, mas em homenagem à minha buceta, que eu garanti ser encontrada do outro lado da cidade.

Saí com umas 30 doses de porra no estômago, na certeza de que as putas liberais tem que fazer essas festinhas de vez em quando. Ainda chupei o motorista da Uber, e o meu marido também queria graça. Deixei ele para a manhã do dia seguinte, pois tinha que tomar banho e descansar um pouco.

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Foto de perfil de Marqueza de SadeMarqueza de SadeContos: 49Seguidores: 23Seguindo: 0Mensagem Sou de Astorga, e qualquer título com nome de música de Chitãozinho e Xororó não é uma mera coincidência.

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