Ato 15 - o último ato
Assim que recebi a mensagem de Lara informando que Lucia tentaria fugir do país liguei para Moacir, que com os contatos que sei que ele tem, acionou a polícia federal e armaram um cerco para prender ela no aeroporto, de longe eu fiquei assistindo a cena, era um prazer enorme ver ela se foder.
Ela gritava pedindo para soltarem ela, e vi um policial dar uma rasteira fazendo ela cair no chão e colocaram as algemas, Lucia estava presa, tempo depois eu fui visita-la na prisão.
- Quem é você ?
- Não me conhece mesmo?
- Não me lembro de você
- Eu estou morto - vi nos seus olhos a expressão de surpresa e medo
- Jo... João Roberto ?
- O homem cujo a vida você desgraçou, mas agora acho que estamos quites né ?
- Então a Marília não estava louca, era você o tempo inteiro
- Inclusive foi eu que te comi várias vezes vendada
Ela ficou em silêncio um tempo
- Você matou o Marcos?
- Não, ele foi obra do acaso.
- O que você quer de mim?
- Nada, só vim ter a satisfação de te ver presa
- Você acha que me destruiu? Assim que eu sair eu vou atrás de você
- E eu estarei te esperando
Dei as costas sorrindo e vi ela me olhar com um ódio que seu corpo chegava a tremer. Voltei para casa e Liz me esperava de lingerie e uns brinquedinhos.
- Eu quero que faça comigo o que fez com a vagabunda da Lucia
- Quer que eu te trate que nem piranha ?
- Quero
- Então fica quietinha aí
Passei as mãos de maneira carinhosa por todo o corpo da Liz, fui atrás dela e vendei e tirei minhas roupas, encostando meu pau duro na bunda dela sussurrei
- Agora você é minha piranha - só de ouvir essas palavras ela gemeu baixinho
- E piranha não fala, não reclama da pica - coloquei as mãos no ombro dela e abaixei
- Chupa piranha - Ela segurou com a mão, eu dei um tapa na cara
- Não usa as mãos, só a boquinha
Ela lambia e chupava com desejo
- Engole até onde aguentar
Ela engoliu até a metade, eu segurei o cabelo com as duas mãos e fodi a boca dela fazendo engasgar e sair muita saliva. Levantei ela, algemei as mãos nas costas e passei lubrificante no plug anal.
- Aiii, tá doendo - dei um tapa na bunda
- Já falei que piranha não reclama
Peguei a bola mordaça, coloquei nela, afastei a calcinha de lado já melada e comecei a meter, ela só gemia e olhava para trás com cara de safada
Puxei os cabelos dela e alternava dando tapa na bunda
- É isso que você quer né ? Pica! Minha piranha
Depois de meter muito nela naquela posição virei ela de frente, e algemei ela com um sinto colocando as mãos por debaixo das pernas, deixando ela aberta, retirei o plug e a mordaça.
- Eu vou comer teu cu, e para cada palavra sua eu vou te dar tapa na cara, ouviu ?
- Sim - foi o primeiro tapa
Minha pica foi entrando devagar, e vi ela fazendo cara de dor para aguentar tanta jeba.
- Já foi mais da metade, você aguenta ?
- aguento - falou com voz manhosa
Empurrei de uma vez tirando um grito dela
- Aiii filho da puta - Dei tapa na cara e agarrei pescoço
- Não queria ser piranha? Piranha aguenta calada
Comi ela enforcando e quando percebi que ia gozar virei ela de costas e empurrando dentro do cu eu gozei
- Não vai sair daí até tirar toda porra que tá dentro
Ela piscava o cu e a porra ia saindo, tirei as algemas e botei ela sentada no meu colo fazendo carinho
- Gostou ?
- Estou toda ardida, meu cu parece que tá pegando fogo, mas adorei
Alguém foi entrando sem bater e foi aquela correria para se vestir, era Pedro e Lara.
- Caralho coroa, veste alguma coisa, ninguém precisa ficar vendo essa coisa ai não
- Você que entrou sem bater otário
- Nossa amor, acho que a dele é maior que a sua
- Não é nada, é que ele tava trepando e tá meia bomba
- É maior sim, e mais grossa
- Olha que velho filho da puta
Liz estava no banheiro envergonhada e se vestindo com minha camisa, fui tomar banho também e sai para conversarmos
- Filho, acho que nunca te apresentei, essa é a Liz,imja companheira nos últimos anos
- Oi Liz, muito prazer
- Me desculpa nos conhecermos nessa situação
- Não se preocupe, mas você é bonita demais pro meu pai, o que ele fez para te conquistar
- Junior? - Repreendeu Lara
- Ah você sabe né ? - Liz fez sinal com as mãos sobre tamanho do meu pau
Rimos por um instante, e falamos vários assuntos, enfim Junior disse para que veio.
- Pai, o assunto é complicado
- Diga
- Eu queria que você perdoasse a mamãe
- Não sou capaz disso
- Não estou falando de vocês serem amigos e nada, mas só um perdão, eu acho que ela já pagou por tudo, vive depressiva e se sentindo culpada, tenho medo dela se matar
- O que você está me pedindo é muito difícil
- Por mim coroa, só tenta, se não conseguir tá tudo bem
Pedi para que ele fizesse ir a Igreja e confessasse com o padre os pecados, eu sabia qual Igreja ela iria e fiquei no confessionário me passando por padre, então ouço a voz dela.
- Perdão padre porque eu pequei
Naquela hora me veio uma tristeza profunda, como se eu tivesse acabado de descobrir a traição, todos os sentimentos ruins vieram a tona e pensei em desistir, mas lembrei do meu filho e fiquei em silêncio.
- Eu trai meu marido, pior que isso, trai minha família, fui ingênua e burra, na verdade eu sempre fui assim, João Roberto era quem me dava alicerce, eu pensei em colocar culpa nos remédios, mas eu sei que eles não fazem tanto efeito quanto eu gostaria para usar eles como desculpa pelos meus erros.
- A verdade padre é que me entreguei nessa loucura e trai João Roberto, me deixei levar e quando dei por mim estava presa aquele relacionamento confuso e cheio de mentiras.
- Tudo piorou com a morte de João Roberto, perdida e com medo me agarrei as únicas pessoas que podia a minha volta, os golpistas, parece que eu não senti a morte dele, mas eu senti, cada parte de mim sentiu e como defesa eu criei um bloqueio emocional, era como se ele estivesse vivo e trabalhando a qualquer momento ele entraria pela porta e nossa vida continuaria. Eu esperei, desejei que ele tivesse vivo para pedir perdão. Sei que tudo que fiz não tem perdão, mas eu conheço João Roberto, ele podia nunca mais olhar na minha cara, mas ele sempre foi um homem bom e me perdoaria.
- Padre, será que no lugar onde ele está, ele pode me ouvir pedindo perdão?
- Eu te perdoou Marília - fez-se um breve silêncio
- João Roberto ?
- João Roberto é você mesmo?
- Sim, sou eu Marília, não estou morto
Ela começou a chorar muito e eu saí da Igreja sem olhar para ela, talvez com medo de uma recaída, com medo de passar odiar ela menos, afinal foi uma vida amando aquela mulher, Junior entrou para abraça-la
- Está tudo bem mãe, o pai não te odeia
- Ele tem que me odiar, ele precisa me odiar
Ela queria ser punida para se sentir melhor, eu não daria esse gosto a ela, simplesmente sumi. Soube por Lara e Junior que Marília passou a falar muito pouco, e o pouco era sobre como eu estava. Ela segui a vida ajudando Junior e Lara que se casaram e tiveram netos.
Eu como esperado envelheci mais que a Liz e nos separamos para que ela não precisasse cuidar de um velho babão no auge da sua vida, ela não quis, mas fui enfático. Ela tem um marido e três filhos, um deles é meu, se chama Tomas, Tom Jr. Liz o marido e os filhos me visitam constantemente, temos uma boa relação, ela diz que eu sou o grande amor da vida dela, mesmo não transando ou morando juntos, estamos sempre presentes na vida de um e do outro.
Envelhecer é uma merda, já mal consigo limpar minha própria bunda, Junior e os filhos me visitam muito pouco, ele e Lara não estão mais juntos, então ele só vem aqui poucas vezes. Numa dessas alguém bate a porta.
- Oi João Roberto
- Marília ?
- Posso entrar ?
Pensei, porque não ? Sentamos na varanda, dois idosos a beira da morte em total silêncio, acho que não precisava ser dito muito coisa. A gente só estava esperando para saber quem iria morrer primeiro.
Ali, naquele final de tarde eu enfim perdoei Marília, queria partir dessa vida sem essa mágoa, segurei sua mãos, e vi seus olhos se encheram de lágrimas, olha para o horizonte e vi toda minha vida passar pela frente como em atos de um grande espetáculo cujo sou o ator e o expectador.
Fim...
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