Aquele Beijo # Final

Um conto erótico de Adriane
Categoria: Heterossexual
Contém 3771 palavras
Data: 24/01/2025 11:09:26
Última revisão: 24/01/2025 11:28:50

Na ligação me passaram todas as informações de onde o Cleiton estava internado e fui com a Aline para o Hospital.

Chegando lá, encontrei o Cleiton deitado em um leito com o braço enfaixado e um hematoma visível no rosto. O quarto individual tinha uma luz suave e no ar pairava aquele típico cheiro de antisséptico.

Entrei primeiro, carregando uma sacola com frutas e um suco que havia comprado no caminho. Aline não sabia bem qual seria a reação do Cleiton, entrou atrás, com uma expressão mista de preocupação e reflexão. Quando seus olhos encontraram Cleiton, ela hesitou por um instante, mas perguntou um pouco receosa:

- Como você está, Cleiton?

- Já estive melhor — respondeu ele, com um leve sorriso, apesar da dor evidente. — Mas vou ficar bem.

Me sentei ao seu lado e peguei a sua mão. Aline permaneceu de pé, cruzando os braços e olhando para Cleiton com uma expressão séria, mas não fria.

Aline estava um pouco preocupada, mas Cleiton aceitou bem sua presença ali.

- O que aconteceu meu amor?

Cleiton me olhou com uma mistura de culpa e tristeza.

- Eu... Eu sabia o que o Daniel estava fazendo, mas continuei em silêncio por muito tempo. Eu tentei ignorar, achando que não era o meu lugar de interferir, mas depois de tudo o que aconteceu, eu não consegui mais. Ontem eu fui até ele, tentei falar sobre o assédio. Pedi para ele admitir que o que ele fez foi errado, mas ele se recusou. Ele não queria reconhecer o que estava acontecendo. Ele me disse que era apenas um mal-entendido e tentou desmerecer a gravidade da situação.

- Ele não assumiu? Não se arrependeu de nada?

Cleiton balançou a cabeça fazendo sinal de negativo:

- Não. Ele tentou me convencer de que estava tudo bem, que não havia motivo para alarde. Foi quando eu percebi que não podia mais continuar sendo cúmplice disso. Hoje eu fui falar com a Fernanda. Ela precisava de alguém ao lado dela, alguém que a apoiasse. Eu disse a ela que ia testemunhar contra o Daniel. Que faria o que fosse necessário para que a verdade fosse ouvida.

- Parabéns pela sua atitude, mas pelo jeito teve consequências ...

- Eu sabia. Mas eu não podia mais viver com a culpa de não ter feito nada. Eu fui até a comissão da empresa, a comissão contra assédio. Fui lá e testemunhei. Falei sobre tudo o que vi e soube. Eu sabia que estava arriscando muita coisa, mas não podia mais ficar calado.

- E o que aconteceu depois? Como Daniel reagiu?

- Ele ficou furioso, claro. Quando soube que eu estava falando a verdade, ele me procurou na empresa, disse que estavam todos contra ele. Ele me agrediu verbalmente, e em seguida me atacou fisicamente. Eu... (pausa) Eu não reagi. Eu sabia que ele não ia aceitar a verdade, mas eu já havia tomado minha decisão. Eu sabia que estava fazendo o que era certo, e o que aconteceu com ele foi consequência disso.

- Ele... te agrediu com essa intensidade? Cleiton, isso é muito sério.

- Mas eu não quero que você se preocupe. Eu estou bem. Mas sabia que aquela amizade com o Daniel acabou. Depois de tudo o que aconteceu, não havia mais como continuar.

- E o Daniel?

- A polícia foi acionada e ele foi detido, será demitido por justa causa, obvio. Ele já estava encrencado por outros motivos, iria ser demitido de qualquer jeito.

- Pena que acabou assim, mas ele mereceu!

- Olha, Cleiton, preciso dizer uma coisa — começou Aline, quebrando o silêncio que ameaçava se instalar. — Eu sei que nós mentimos para você e te enganamos . Mas eu também fiquei chateada quando descobri que você sabia de tudo isso... sobre as traições do Daniel... e nunca me contou.

Cleiton baixou os olhos, visivelmente constrangido, e suspirou.

- Eu sei, Aline. E me arrependo muito de não ter falado antes. Achei que estava protegendo todo mundo, mas estava errado.

Apertei a mão dele, como se dissesse sem palavras que ele tinha feito o melhor que podia naquele momento.

Aline respirou fundo e continuou:

- Mas, Cleiton... agora eu preciso te dizer: você fez o certo. Denunciar o Daniel pelo assédio... contar a verdade ... isso foi corajoso. De verdade. Você mostrou que é um homem íntegro.

Cleiton ergueu os olhos para ela:

- Realmente Aline, ser enganado é muito ruim! Ninguém gosta de ser enganado, não é mesmo?

- Sim, ninguém gosta de ser enganado, é muito ruim mesmo. Eu nem sei o que te falar Cleiton, o que eu fiz foi muito errado!

Eu resolvi entrar na conversa:

- Nós somos muito jovens, inexperientes! Não dizem que jovens fazem cagadas? – disse eu rindo.

Mas nenhum dos dois achou graça. Cleiton prosseguiu:

- Pode até ser, mas isso não justifica a mentira! Eu aprendi a lição e espero que vocês também, de agora em diante teremos que ser totalmente honestos uns com os outros!

- Tá bem então – respondi – Para ser totalmente honesta eu sempre pensei em nós três, nunca gostei de verdade do Daniel. Eu tolerava ele, por ser seu amigo e por ser namorado da Aline.

- Para ser sincera, eu comecei a namorar o Daniel porque ele é um homem bonito, musculoso, atraente. Me deixei levar só pela beleza física. Com o tempo eu notei sim o comportamento errado dele, mas fiz vista grossa ... achava que ele ia mudar ... mas nunca mudou.

- É mesmo Aline, porque o Daniel não se tornou esse troglodita do dia para a noite, ele sempre foi assim! E vocês sempre passaram pano para ele! -disse eu exaltada.

- Você tem razão – ponderou Cleiton – eu era amigo do Daniel meio que por conveniência, viemos da mesma cidade, dividíamos apartamento, arranjamos emprego na mesma empresa. Eu deveria ter tomado uma atitude em relação a ele a muito tempo atrás.

- Mas você tomou a atitude hoje! E você é muito mais integro que ele, meu amor! Só para você ter uma ideia ... sabe quantas vezes nesses anos a Aline me disse que queria que o Daniel fosse mais parecido com você?

Olhei para a Aline e perguntei: Não é verdade Aline?

Aline ficou um pouco desconcertada, rindo de nervoso.

- Ah, Adriane... não exagera.

- Não estou exagerando — continuei, em tom gentil. — Você sempre admirou o Cleiton. Sempre me dizia isso. E sabe... eu sou muito grata por ter ele como marido.

Cleiton deu uma risada: - Eu já percebi o que você está tentando fazer Adriane ....

“ É claro que percebeu” pensei eu, a Aline também, os dois são as pessoas que mais me conhecem.

- Mas eu só estou falando a verdade. Não é para sermos honestos?

Os dois ficaram em silêncio, pensativos e eu continuei:

- Pois saiba Aline, que o Cleiton também sempre te admirou! Ele gosta do seu jeito de ser: simpática, alegre, extrovertida!

- Chega Adriane! Chega! – Cleiton falou meio constrangido, me interrompendo – Continuamos essa conversa depois, agora eu preciso de repouso!

Decidimos respeitar a vontade do Cleiton e saímos do Hospital.

Quando já estávamos na rua, Aline me perguntou:

- É verdade isso, que o Cleiton me elogiava para você?

- Sim, ele admira seu jeito de ser, e não gostava de muitas atitudes do Daniel.

- Mas quero que saiba que o Cleiton sempre foi muito respeitoso comigo, ele nunca ...

- Eu sei Aline, eu sei, eu conheço meu marido!

Dois dias depois o Cleiton recebeu alta, não havia gravidade nos ferimentos e ele já estava apto a voltar ao trabalho. No retorno foi homenageado pelos colegas.

Nosso casamento ainda estava abalado, estava tentando recuperar a confiança do Cleiton. Ficou acertado de que dali para frente teríamos que ser 100 por cento honestos um com o outro, totalmente sinceros, sem um grão de mentira.

Marcamos para a Aline passar lá em casa, afinal precisávamos ter uma conversa séria, somente nós três.

No dia combinado ficaram prontos os exames, fui com a Aline busca-los e depois fomos direto para minha casa.

No caminho até a clínica Aline me disse mais uma vez que se afastaria de mim, para que eu pudesse refazer meu casamento. Ela elogiou o Cleiton, disse que era um grande homem, muito melhor que o Daniel e que eu não poderia perder um homem como o Cleiton.

Pegamos os exames e fomos para a minha casa, entrando no meu quarto, com muita apreensão abrimos os resultados:

-Aline ... eu... eu não acredito! Tá tudo certo! Não estamos infectadas!

Aline deu dá uma risada nervosa, os olhos brilharam de felicidade.

- Sério? Ah, meu Deus, Adriane, você não sabe como eu estava tensa! Eu já estava me preparando pra tudo... Pra um monte de tratamentos, internação, sei lá o quê!

- Eu também, Aline! Fiquei pensando em mil coisas... Agora, olha isso, tá tudo limpo, tudo normal! Nem sei o que sentir direito!

Aline me abraçou:

- Isso é um peso saindo das costas! Eu estava tão angustiada… não sabia o que fazer, não sabia pra quem correr. Agora, me sinto leve, parece que eu posso respirar de novo!

- Parece que a gente acabou de ganhar uma segunda chance, né? Ufa, que susto!

Aline começou a chorar, só que dessa vez de felicidade:

- Eu não sabia se ia aguentar, Adriane! Mas agora... vamos celebrar, né? Vamos aproveitar, fazer tudo o que a gente tem que fazer, e agradecer por estar tudo bem!

- Com certeza! Vamos aproveitar cada momento! E agora eu vou poder voltar ao tratamento para ter filhos!! Claro, se o Cleiton ainda quiser!

Peguei o celular e mandei uma mensagem para o Cleiton, contando as boas novas:

- O Cleiton vai ficar aliviado, tomara que ele ainda tenha vontade de ter filhos comigo!

Enquanto eu passava a mensagem para o Cleiton, vi que os olhos da Aline estavam fixos na parede do quarto.

Ela estava olhando para aquele colar que me deu de presente no dia que fomos na loja da D. Vera, e que estava pendurado em um gancho fixado na parede.

- Lembra desse dia Aline?

- Como vou esquecer? Esse dia que você preencheu o cupom para ganhar o premio, o que me fez reencontrar a Sandra e começar a trabalhar na concessionária!

- Eu lembro que você me fez beijar o cupom, e deu certo!

- Sim eu me lembro daquele beijo. Ele deu sorte para nós!

Eu peguei o colar, o retirei do gancho – segurei firme na minha mão e dei um beijo no colar, ao mesmo tempo que fazia um pedido!

Logo em seguida a Aline se colocou na minha frente, se ajoelhou e levantou minha blusa, revelando a minha barriga:

- Se aquele dia deu sorte, hoje vai dar também! – Disse isso e me deu um beijo na barriga.

- Você vai conseguir engravidar Adriane! Tenho certeza! O Cleiton vai continuar sim com vontade de ter filhos com você!

Eu sabia que o objetivo da Aline era de me desejar sorte para conseguir engravidar. Mas com ela ali de joelhos na minha frente, me beijando com aquela boquinha deliciosa, eu não pude deixar de sentir desejo sexual.

- Mas um beijo é muito pouco Aline – disse com uma voz manhosa – Tem de beijar mais!

Ela começou a me encher de beijos, e eu fui direcionando sua cabeça mais para baixo, enquanto eu tirava a calça.

Depois que tirei a roupa eu me sentei na beira da cama, enquanto a Aline continuava de joelhos, me brindando com sua boca e com aquela língua maravilhosa.

- Isso Aline, beija, lambe, chupa! Bem gostoso! Beija bastante!

Pressionei o seu rosto contra minha boceta e esfreguei na cara dela.

- Ai que delícia Aline!

Em matéria de chupar uma boceta, a Aline era muito melhor que o Cleiton.

E ela estava com fome de xoxota naquele dia, continuava chupando cada vez com mais vontade.

Até que a abracei e a puxei para cima da cama, e tirei ... ou melhor ... arranquei suas roupas – quase rasguei na verdade.

Primeiro começamos a esfregar uma xavasca na outra, bem gostoso, uma curtindo o corpo da outra e todo o prazer que isso proporciona!

Depois partimos para um 69.

Aquela bocetinha rosa me encantava.

- Ai Adriane! Que delicia você me chupando assim bem safada!

- E esse cuzinho Aline? Tá bem gostoso hoje?

- Tá sim! Só tá esperando os seus dedinhos!

Eu enfiei os dedos com força, de uma vez só. A Aline deu um grito de prazer!

- AAAAíííí! O meu cuzinho!

- Eu sei que você gosta safada!

- Gosto mesmo! Me abre, me arregaça com esses dedos gostosos!

O sexo estava tão bom, estávamos tão entretidas, que a Aline esqueceu do tempo, e que o Cleiton uma hora iria chegar ....

E de fato, não demorou muito, ele entrou em casa e a Aline nem notou.

Quando ele abriu a porta do quarto, se deparou comigo e a Aline, completamente nuas, fazendo um 69.

Ele levou um susto, e fez um movimento para fechar a porta e nos deixar continuar.

Mas eu me levantei e fui até ele, o peguei pela mão, trouxe de volta ao quarto e fiz ele sentar na cama.

A Aline começou a recolher suas peças de roupas para se vestir, mas eu fiz um sinal para ela que ficasse do jeito que estava.

Eu percebi que o pau do Cleiton estava duro, ele tinha ficado muito excitado ao me ver junto com a Aline, e perguntei:

- Cleiton, você falou que nós agora vamos ser 100 por cento honestos. Então me responda, você ficou excitado em me ver junto com a Aline?

Ele não me respondeu nada e então tirei sua camisa e baixei suas calças, o pau duro dele “pulou” para fora:

- Hum, mas que delícia esse pirocão! – disse eu com uma voz sensual – merece uma mamada!

Eu caí de boca e comece a sugar como nunca. Enquanto alternava entre chupar e punhetar, eu perguntava:

- Ficou de pau duro quando me viu com a Aline, né seu cachorro?

Ele não respondia nada, só gemia de prazer.

- Vamos ser sinceros Cleiton. Você acha a Aline gostosa, né seu safado?! Sempre achou! Você sempre teve um tesão pela Aline. Queria ver ela nua, não queria? Seja 100 por cento honesto, cachorro!

Continuei mamando naquela piroca por um bom tempo, e o Cleiton só gemendo de prazer.

- Sabe Cleiton, um dia eu te peguei se masturbando, enquanto você gemia, eu ouvi você falar o nome da Aline! No dia eu fingi que não percebi, mas agora estamos sendo 100 por cento honestos!

- Tá bom Adriane, se é para ser 100 por cento honesto eu já desejei a Aline sim! Já me masturbei pensando nela! Mas eu nunca te traí! Nunca! Tem uma diferença enorme nisso!

- O Cleiton sempre foi respeitoso comigo, não sabia disso! – disse Aline surpresa

- O Cleiton sempre te achou uma gostosa, mas ele sempre foi respeitoso com você Aline, e você sempre admirou isso nele, né? Diferente do Daniel que era um mulherengo.

O Cleiton estava ficando com o pau cada vez mais duro, e eu o provoquei:

- Eu e a Aline tivemos um caso durante todos esses anos, escondidas de você! O que é que merecemos? Você tem vontade de nos punir, por te fazer de corno?

- Do que você tá falando Adriane?

Eu fiquei de quatro, me oferecendo para o Cleiton.

- Vem aqui, vem! Descontar sua raiva!

Ele veio e me pegou de quatro, começou a socar com tudo, enquanto dava uns tapas na minha bunda. Nunca tinha sentido o Cleiton socar tão forte e tão no fundo!

- Sua puta, cachorra , piranha! Safada! – Disse ele descarregando a raiva

Quando o Cleiton deu uma parada eu peguei a Aline pela mão e fiz ela ficar de quatro também:

- E a Aline também merece levar pau de quatro?

- Eu nunca te traí Adriane, desde que te conhecemos você tem sido minha única mulher!

Eu fui bem perto do ouvido do Cleiton e falei:

- Eu estou te autorizando a matar sua vontade de comer a Aline! Ela está de quatro te esperando.

Cleiton hesitou por um momento.

- O que você está esperando Cleiton? – Eu já disse que te autorizo!

A partir daí ele não resistiu mais, foi com tudo para cima da Aline, meteu com mais força e mais raiva ainda, enquanto agarrava Aline pelos cabelos:

- Aline, você é uma gostosa, safada! Toma pau de quatro vagabunda!

Aline gemia loucamente. Ah! Aqueles gemidinhos dela me deixavam excitada!

Cleiton socava tão forte e suava tanto que pensei que teria um ataque cardíaco. Até que uma hora ele deu um grito e gozou com muita abundância!

Depois pegou Aline com força pelos cabelos, fez ela se virar de frente e colocou o pau em sua boca, fazendo-a chupar.

- Agora sim nós estamos com cem por cento de honestidade, você sempre quis comer a Aline, sempre quis um boquete dela.

- A Aline é uma gostosa! Sempre foi uma tentação sim! – Disse Cleiton quase sem fôlego, mas eu jamais te trairia Adriane!

Ele se deitou do outro lado da cama, tentando se recuperar, enquanto eu abracei Aline e começamos a trocar beijos.

Depois de algum tempo com a Aline, notei que o Cleiton já estava mais descansado, e o pau voltava a dar sinal de vida.

Convidei a Aline e nós duas fomos fazer um boquete. O Cleiton adorou ser chupado em dupla, e o pau dele ficou duríssimo.

Ele estava deitado de costas na cama, com aquela rola apontada para cima ... não tive dúvidas, sentei em cima e comecei a cavalgar.

A Aline sentou no rosto dele oferecendo a bocetinha para ele chupar.

Assim fiquei frente a frente com a Aline. Eu sentado no pau do Cleiton, de frente para ela que estava sentada no rosto dele.

Aproveitamos para trocar carícias, ela acariciava meu cabelo e rosto , e eu retribuía, até que unimos nossas bocas em um beijo bem gostoso.

No exato momento que beijava boca da Aline, senti o Cleiton ejaculando fortemente dentro de mim.

Naquele momento senti que meu pedido foi atendido, algo que eu queria há algum tempo, formar um trisal.

Depois daquela sessão de sexo, a conversa foi bem diferente do que eu imaginava antes.

O Cleiton disse que poderíamos fazer um teste, por algum tempo com a Aline morando conosco, para ver como seria. Nós todos concordamos.

No dia seguinte fui com a Aline no apartamento que ela morou com o Daniel para pegar o restante dos objetos pessoais dela. O Daniel já tinha retirado a parte dele e se mudado para um flat. O apartamento estava sendo colocado a venda junto com os móveis, que eram todos planejados.

Depois de pegarmos tudo que faltava, quando já estávamos saindo novamente encontramos a D. Rosa. Só que desta vez a Aline estava feliz, sorridente.

No elevador novamente ela olhou com aquela cara de nojo e fez um comentário provocativo:

- Nossa Aline, para quem acabou de se separar você está alegrinha demais, não acha?

Só que desta vez a Aline não iria ficar quieta:

- Nossa Rosa, para quem não paga minhas contas você está se metendo demais na minha vida, não acha?

- Olha Aline, na minha época ...

- Ah, vê se cala sua boca. Não vem com esse papo furado de “na minha época”! Eu não tenho paciência para suas baboseiras!

- Menina, você me respeite!

- Respeito é uma via de mão dupla D. Rosa, só devo respeito a quem me respeita!

- A juventude de hoje tá perdida mesmo!

- Perdida tá você , ô velha recalcada! Filha da puta!

Eu estava adorando a Aline respondendo para D. Vera, mas fiquei feliz que a porta do elevador abriu e pudemos sair.

- Do que você me chamou Aline! Repete! Eu te processo menina!

- Ah! D. Vera, quer saber!? Quer processar alguém? Vai processar a puta que te pariu!

Saímos do elevador indo em direção ao portão de saída, e a Aline ainda se virou para trás mais uma vez e disse:

- Ou então processa o meu dedo! – Falou mostrando o dedo do meio

Fiquei surpresa com sua atitude, Aline nunca foi de xingar, mas ela estava com muita coisa entalada.

Começamos o trisal, e estava funcionando bem, a Aline cuidava de tudo na casa enquanto trabalhávamos, logo ela terminaria o curso e tentaria uma vaga como corretora de imóveis.

Mas a melhor noticia para mim foi que comecei a sentir alguns indicativos de que eu estava grávida. Não quis contar para ninguém, decidi primeiro fazer os exames para ter certeza.

O dia que estive na clínica para receber o resultado positivo, foi um dos mais felizes na minha vida.

Lembro que cheguei em casa radiante, meu sorriso mal cabia no rosto. Segurava firmemente os resultados dos exames, como se fossem um tesouro. Estava tão ansiosa para compartilhar a notícia, que estava quase passando mal.

Entrei em casa, respirei fundo, o coração acelerado, comecei a chamar pela Aline:

- Aline! Aline, onde você está? Tenho uma ótima notícia!

A casa, por um momento, pareceu vazia. Continuei chamando enquanto meus olhos percorriam cada canto, esperando que Aline aparecesse. Passados alguns minutos, que pareceram uma eternidade, Aline finalmente surge na minha frente, perguntando o que tinha acontecido.

Não me contive, corri até ela, dei um abraço apertado, e quase não conseguindo falar, com a voz embargada pela emoção, explodi em alegria:

- Eu estou grávida, Aline! Eu consegui, eu estou grávida!

Aline abriu um sorriso, retribuiu o abraço com força. Seus olhos brilhavam, ela encostou sua testa na minha, em um gesto de cumplicidade e carinho, lágrimas começaram a escorrer de seu rosto:

- Eu sabia que você ia conseguir. Sempre soube.

Ainda mais emocionada, respirei fundo e olhei para Aline com seriedade:

- Eu espero que esse bebê chegue em um mundo melhor. Eu sei que não fui o maior exemplo de integridade, mas eu quero ensinar a ele ou a ela os princípios mais importantes: honestidade, perdão e diversidade. Isso não é apenas sobre ter um filho, Aline. É um renascimento para mim, serei uma nova mulher daqui pra frente!

Aline ainda chorando, com delicadeza se ajoelhou e beijou minha barriga em um gesto de amor.

Eu estava transbordando de emoção, comecei a chorar sem parar, a maquiagem borrou. Tive de ir ao banheiro para lavar o rosto e respirar fundo.

Ao entrar, porém, algo chamou minha atenção. Sobre a pia, vi um teste de gravidez usado, com o resultado positivo. Peguei com as mãos trêmulas, tentando assimilar o que aquilo significava.

Sem dizer nada, voltei à sala. Aline estava lá, ainda sorrindo.

Olhei para ela, e naquele momento não precisávamos de palavras, ela apenas balançou a cabeça, fazendo sinal de “sim”. Sem uma palavra me aproximei, abaixei-me e com todo o carinho beijei suavemente a sua barriga.

FIM

“E a gente vive junto

E a gente se dá bem

Não desejamos mal

A quase ninguém

E a gente vai à luta

E conhece a dor

Consideramos justa

Toda forma de amor”

Toda a Forma de Amor – Lulu Santos

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Comentários

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E no fim tudo terminou bem para os três, acho que se é de comum acordo e o perdão de ambos os lados foi verdadeiro, tem tudo para dar certo e serem realmente felizes juntos.

Acho que não tinha nenhum certo entre os quatro, mas Daniel não prejudicou só os três, prejudicou mais pessoas, e deu para ver que ele realmente era uma pessoa ruim de verdade, para mim, mereceu o fim que teve.

Os três pelo jeito aprenderam com seus erros, acho que a melhor solução para os três era essa mesmo que tomaram, e se estão felizes com a decisão é o que importa.

Sua história foi muito boa meu amigo, gostei do que li e espero ler outras. 🤝🏻

Parabéns. 👏🏻👏🏻👏🏻

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É bem isso mesmo!

Eles erraram, reconheceram e aprenderam a lição.

Acredito que serão felizes juntos.

Bom que gostou.

Para mim a experiência foi ótima, pretendo escrever outra história !

Fico feliz que vc acompanhou e pelos seus comentários.

Obrigado 🤝

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Primeiro queria parabenizar você pela bela história que você escreveu, eu amei, de verdade!

Você escreve muito bem, já de cara escreveu sobre um assunto polêmico e foi bem coerente com suas personagens.

O final para mim foi perfeito, eu sou do tipo que acho que todo mundo tem direto de ser feliz como achar melhor, desde que não prejudique ninguém e que seja de comum acordo entre os envolvidos. Sendo assim, que se dane a opinião dos outros.

Eles se perdoaram e decidiram ser felizes juntos, que sejam e Cleiton ainda saiu no lucro kkkkkkk

Parabéns meu amigo e que venha a próxima.

Ps: Eu escreveria essa história com mais detalhes, na minha mão ela teria no mínimo uns 10 capítulos, mas isso é meu jeito de escrever e um gosto pessoal meu ok. Tem pessoas que gosta de histórias mais diretas e outras com mais detalhes, são gostos diferentes. No mais para mim a história foi perfeita, mais uma vez, parabéns.

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Muito obrigado Whisper.

Sua opinião é muito importante.

No capitulo 6 você trouxe uma visão diferente da dos demais. E agora também. Eu fiquei pensando se o olhar feminino sobre a história é diferente do olhar masculino.

Mas isso é só um pensamento, pode ser que as opiniões sejam diferentes simplesmente porque vocês são pessoas diferentes.

Sobre a sua sugestão da história ter mais detalhes e mais capítulos, acho bastante válido, tem alguns pontos que eu poderia trabalhar melhor, determinados detalhes, determinadas nuances poderiam ser exploradas com mais minuncias.

Mas sobre ter mais capítulos tem um outro lado, porque sustentar uma história com mais capítulos é mais difícil. Fazer com que cada capítulo seja atraente e prenda a atenção do leitor é mais difícil quanto maior for a história ( pelo menos essa é minha visão agora)

As suas séries são maiores mesmo, as do Beto ainda mais, ele tem uma com mais de 50 capítulos. E são ótimas, já li as suas, e agora estou maratonando as do Beto!

E agora depois de ter escrito minha própria série, quando for ler alguma outra história, vai ser com outros olhos. Porque escrever dá muito mais trabalho que eu imaginava!

Não que eu esteja reclamando, mas estes 7 capítulos deram muito mais trabalho do que eu imaginava inicialmente.

Acho que com o tempo a gente vai pegando mais prática .

Obrigado por colocar sua opinião! Obrigado pelas dicas! Obrigado pelos elogios e pelo incentivo

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Acho que a diferença é que eu não leio uma história esperando que os personagens sejam como eu ou que façam o que eu acho certo. Eu leio a história com a mente aberta, se a história for boa e tiver coerência, está ótimo.

Vou te dar um exemplo, estou acompanhando a história do Mister Anderson, O Zodíaco, eu sinceramente acho os personagens péssimos, os dois protagonistas principalmente, cada um pior que o outro, porém a história é muito boa e muito criativa, isso para mim é o que vale, não que tenha uma personagem perfeita e certinha ou que os protagonistas tomem as decisões que eu acho correto, a história sendo boa é o que mais me importa.

Eu gosto de boas histórias com final feliz e a sua foi exatamente assim.

As minhas em vista das do Beto, são pequenas kkkkk

Ele tem uma criatividade fora do comum.

Por nada RYO. Você mereceu cada um deles!

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Eu concordo com em 100 porcento.

Mas há apenas um coisa que preciso deixar claro, quando eu comento nas histórias meu intuito não é influenciar o autor a seguir o que eu acho correto, e nem sou o cara que só aceita personagens "bonzinhos". Basta ler as minhas próprias histórias.

Eu comecei agora uma em que o foco será um romance, uma hos

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Posso fazer uma crítica às suas histórias?

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Lógico!!! Eu peço que critiquem... principalmente alguém como vc que considero coerente e uma ótima pessoa.

Infelizmente vc não leu o restante da última história, mas no conto 06, eu acabei me deixando levar pelo novo jeito de tentei escrever. Número máximo de palavras, linguagem mais direta e etc, e a construção da história deixou a desejar.

Houveram críticas e eu não so aceitei como decidir reescrer esse conto...

Eu pedi ajuda pro Leon para que melhorasse minha escrita...então eu não sou o senhor da razão e nunca quis ser!!!

Por favor, eu peço que me ajude a evoluir,a melhorar...e não serão com elogios apenas que isso acontecerá.

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Li todas suas histórias, mas não finalizei nenhuma, o início de todas são ótimas, mas acho que você se perde um pouco depois de uns capítulos, as vezes o mais simples é o melhor, e detalhes são bons, mas em exagero, deixa a história meio chata.

É só minha humilde opinião de leitora ok.

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Claro!!! Essa foi minha tentativa na última história. Algo curto, simples e direto...

o meu problema é exatamente esse vc foi perfeita no seu comentário. Eu tenho dificuldade em conseguir transmitir meus pensamentos de forma simples. Isso acaba carregando a história, deixando algo denso, porém, eu não tenho muita capacidade para sustentar esse tipo de história.

Esse é um problema crônica. E é algo que é meio automático eu não consigo não me incomodar se algo não tiver dentro de um padrão de coerência, principalmente.

Mas enfim...uma simples crítica direta e objetiva me faz refletir sobre várias questões... obrigado..

E peço desculpas ao RYU por fazer isso neste espaço dele...kkk

Realmente obrigado, fique sempre a vontade para fazer seus comentários. Isso realmente ajuda muito.

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Eu concordo com em 100 porcento. Mas há apenas um coisa que preciso deixar claro, quando eu comento nas histórias meu intuito não é influenciar o autor a seguir o que eu acho correto, e nem sou o cara que só aceita personagens "bonzinhos". Basta ler as minhas próprias histórias. Eu comecei agora uma em que o foco será um romance, uma história de amor...e isso é algo que não vai ter muita adesão, pelo menos não neste site...

Eu comento nos contos que eu gosto. Nós que eu não me interesso eu até leio,mas não me comento.

Nós comentários eu dou minha opinião sobre a história, acho que esse é o motivo de existir este tipo de espaço.

Imagina que legal vc ver uma série e poder comentar com outras pessoas, inclusive com a participação do autor.

Eu acho isso muito legal...e o fato de ter pessoas que se importam em ler, refletir e comentar sobre a história quec escrevo é muito legal. Eu fico triste qd isso não acontece.

Enfim...só queria deixar essa observação...a questão não é criticar ou influenciar o escritor, a não ser qd é alguma coisa que viola o aceitável.

O que eu não tenho é personagens "limpinhos"....até nesta nova história, há coisas para criticar...kkk

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Só estava falando da minha visão sobre meu jeito de ver cada história, se pareceu uma indireta ou algo assim, me desculpe. Não foi minha intenção, até porque, cada um tem seu jeito.

Eu acho os comentários fundamentais, críticas, elogios e ajuda dos leitores é muito importante.

Não é atoa que nunca deixo de responder nenhum comentário, minhas histórias têm capítulos com mais de duzentos comentários, dou mais valor nisso de que nos capítulos com mais de 200 estrelas. Os comentários são o meu combustível.

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Eu sei que é conto erótico e por sinal muito bem escrito, mas não dá pra acreditar na reação tão apática de cara que descobre que sendo traindo é ainda por cima podia ter pego AIDS culpa dessa traição, tenho minhas ressalvas quanto a isso, final pareceu um conto feliz e sabemos que a vida n é assim, gostei do conto, mas esse final me tirou um pouco da história no mais eu gostei da história em si

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Caro leitor,

Obrigado por expressar suas impressões sobre o conto, e sobre o final, Como escrevi abaixo estou lendo com atenção todos os comentários, pois acredito que ajudam para meu aperfeiçoamento.

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Obrigado por responder,eu gostei muito da escrita, a história é envolvente ,diferente, só aquele final que me incomodou um pouco,mas no todo gostei muito da história

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Eu entendo o que o autor quis passar com esta história, mas...eu não quero parecer tão enfático como o velhaco aí embaixo, porém...nem sei por onde começar.

Primeiro a conversa deles no hospital...o modo como ele recebeu elas daquela forma "mansa"...o modo como a tal Aline cobrou dele por ele não ter falado nada...

As duas depois de tudo continuaram como se nada tivesse acontecido, preocupadas apenas com o resultado do exame...isso ficou claro, no conto anterior quando ela falou após fazer os exames, que "tudo já estava resolvido, agora era só se resolver com o marido".

Na noite anterior que o Cleyton foi para o hospital elas dormiram juntas...e o cara sabia disso...

Chegaram juntas no hospital depois, como se nada tivesse acontecido.

Eu acho que o Cleiton teve muito mais hombridade em reconhecer seus erros, e aí meio que concordaria que proteger um assediador é foda...mas ele estava sofrendo por dentro por causa disso!!! E as duas??? E a Adriane?? A preocupação dela era o casamento, ou o fim do casamento da amiga e os exames...

Vc não consegue perdão sem se perdoar. E vc não se perdoa se não admite seus erros. E admitir os erros é muito mais do que apenas os assumir...e, nesta parte concordo com o velhaco, só houve confissão por causa da suspeita do HIV!!!

Enfim...eu concordo com a whisper que o melhor final para todos ficarem felizes era esse...mas nesse final o cara acabou sendo apenas uma marionete na mão delas...mas... é a visão de um cara de 42 anos, monogâmico e de cabeça fechada.

Se houvesse pelo menos o mínimo de demostração de remorso ou culpa por parte delas tudo bem...mas depois de tudo que aconteceu, o único que realmente refletiu sofre o que fez foi o Cleiton.

Mas são ponderações sobre a história, que é fantástica...até pq estamos num site de contos eróticos, a última opção seria um caso de amor simples e verdadeiro.

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*corrigindo a frase.

A preocupação dela NAO era o casamento, mas sim o fim o casamento da amiga e os exames...

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Uma pergunta bem simples...

O Daniel pagou pelos seus erros e tomara que pague mesmo...prisão o assediador é pouco

O Cleiton sofreu, enfrentou seu melhor amigo e se redimiu. Ele arriscou seu emprego e entrou como testemunha num caso criminal, sempre muito estressante.

E elas duas??! Fizeram o que fizeram por anos...o que aconteceu com elas??! Só coisa boa...nem o HIV, que hj em dia nem é tão terrível assim eles tiveram...e ainda ganharam o que a Adriane sempre quis, um filho...enfim,,.o podemos aprender com essa história???

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Olá Manfi.

Em primeiro lugar agradeço por ter acompanhado a história até o final e comentado.

Como disse, é a primeira vez que escrevo e o feedback é muito importante.

Vou falar para você o mesmo que falei para Whisper, pelo seus comentários dá para entender porque você escreve história tão boas. Voce analisa os personagens e suas ações de um modo profundo. Tenho lido os comentários aqui e pensado sobre eles.

Sobre o Cleiton ter sido manipulado, não é essa minha visão, ele aceitou o trisal consciente: ele é apaixonado pela Adriane, mas sempre teve uma admiração pela Aline, não só pela beleza física dela, mas também pelo modo dela de ser e de agir.

A Aline começou a namorar o Daniel muito nova, se deixou levar somente pela beleza física dele. Quando o Daniel começou a demonstrar as falhas de caráter, ela relevou, esperou ele mudar, o que não aconteceu. Quando Adriane fala que o Daniel não virou um troglodita do dia para a noite é porque ela indica que todos já sabiam a tempo dos problemas de caráter do Daniel.

A Aline começa a perceber que integridade é mais importante num casamento do que a beleza física e começa a enxergar no Cleiton um homem íntegro.

Sobre a sua pergunta: O que podemos aprender com essa história?

Resposta: Eu não sei.

Eu não tenho a pretensão de ensinar nada a ninguém. Eu também eu sou um escritor inexperiente, na minha primeira história. Não sei se minha história possibilita a alguém aprender algo.

Mas uma coisa me deixou satisfeito, foram os comentários debatendo o que ocorria na história. Como disse, li todos com atenção e estou também refletindo sobre eles.

Algo que acho importante, vou falar um pouco sobre meu background:

Fui criado em uma igreja fundamentalista cristã, na qual permaneci até os 22 anos de idade.

Nessa igreja ensinaram-me que o homossexualismo é algo terrível, diabólico, contrário aos planos de Deus para os homens.

A Igreja era taxativa: Casal hetero = correto

Casal Homo = errado

Evidentemente todos os casais da igreja eram hetero. Só que no tempo que fiquei na igreja vi que muitos casais de lá tinham problemas: violência doméstica, traições, infelicidade, brigas, etc

Eu sai da igreja e embora não concordasse mais com a doutrina, muitas coisa lá ficaram enraizadas na minha mente.

Com o tempo conheci casais não heteros, e que eram felizes. Conheci casais não heteros que também brigavam, que eram infiéis, etc

Então depois de muito tempo cheguei a conclusão que o fato de um relaciomaneto ser hetero ou homo não importa. O que importa é o respeito que existe, e a sinceridade que existe entre o casal. Foi mais ou menos isso que trouxe para história.

Um outro ponto que quis trazer: Existe 100 por cento de sinceridade entre as pessoas, ou mesmo entre os casais. Imagine um casal fiel, que um nunca traiu o outro. Mas sera que um nunca sentiu atração por alguém de fora. Nunca sentiu vontade de trair? Existe 100 por cento de honestidade?

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Bom cara se eu falar que te entendo eu vou estar mentindo. Minha família nunca foi religiosa, sempre fomos os tais católicos não atuantes (ou algo do tipo).

Mas mesmo assim eu tive uma criação em que certos temas TB eram descriminados. Tive dois irmãos homens e etc. Eu só fui ter contato com pessoas homoafetivas quando conheci minha esposa.

Só aí entendi muita coisa. Comecei a conviver com estas pessoas, ouvir suas histórias e etc...então aprendi muita coisa depois de velho...kkk

Mas coisas básicas como caráter, honestidade e etc...são básicos, todos devem ou deveriam ter.

Voltemos para a sua história...e nisso eu concordo com o velhaco, elas não erraram, eles escolheram trair. Elas fizeram isso por anos...elas estavam em cima do altar na hora do casamento se olhando e adorando o fato de terem esse caso e que seus maridos são tão próximos. Isso que vc nos contou.

Voltando agora para o que comecei a responder, exatamente por não ver diferenças entre um relacionamento homo ou hetero que eu acho que a traição deles é injustificável.

E quando finalmente a Adriane contou o que aconteceu, ela claramente fez isso por causa da suspeita de HIV.

Fica a indagação para que você entenda o porquê acho que a reação do Cleiton foi completamente passiva. Imagina se em vez de Aline, a pessoa que a esposa traiu por anos fosse o André, o melhor amigo dela. Aí ele chega a noite e avisa que precisa ir dormir com o André por que ele está malzinho por causa de separação.

Aí acontece o problema que aconteceu e o Cleiton é internado no hospital e a esposa dele chega no hospital com o André, na cara dura.

Aí tem a cereja do bolo. Num outro dia vc chega em casa e pega novamente sua esposa transando com o André...kkk sério???

E a solução é um trisal?? Consegue perceber que é muito difícil alguém aceitar isso??

Exatamente por achar que o fato de ser a Aline e não o André, que disse o que disse. Traição não tem gênero. Essa é minha opinião...

Mas a sua história é ótima...são só minhas opiniões...sou chato mesmo...kkkk

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Pretendo escrever mais uma serie futuramente, a experiência foi boa.

Descobri que escrever:

1. É mais gratificante que imaginava

2. É mais trabalhoso que imaginava

Eu escrevi uma história simples , com 7 partes e basicamente 4 personangens. Foi um exercício mental maior que pensava.

Fiquei tentando me colocar no lugar do Cleiton, da Aline e da Adriane para tentar imaginar como reagiriam ( não fiz isso em relação ao Daniel)

Fiquei preocupado em tentar manter diálogos e ações que correspondessem a personalidade de cada um.

Foi muito mais trabalhoso que imaginava.

E claro, tem que manter a coerência e a lógica.

Eu acompanho um canal no you tube que mostra furos de roteiro de grandes filmes, desses de Hollywood. E acham um monte de furos. Eu acho que toda história de ficção (livro, filmes, series, etc) se você analisar “a ferro e fogo” vc vai acabar encointrando alguma incoerência, por menor que seja.

Em relação à suas críticas, olhando agora, eu acho que eu deveria ter trabalhado melhor a reação do Cleiton.

Mas no geral fiquei satisfeito.

E é legal ter comentários sobre a atitude dos personagens, com ponto de vista diferentes.

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Lógico cara...vc tem que saber filtrar, pegar aquilo que acha que é construtivo e deixar todo o resto.

Nós somos diferentes, e não há nada de errado nisso, muito pelo contrário.

Vale a pena escrever sim...e vou além, com o tempo vc vai deixar de se preocupar em agradar os outros e vai priorizar o seu divertimento.

Eu falo isso lá na minha página, mas falo de novo...fique a vontade sempre. Eu ficarei TB...fica tranquilo

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Sobre a Adriane, ela reconheceu que não tinha sido um exemplo de integridade e que seria uma nova mulher, consciente q teria de ensinar honestidade ao filho que vira.

A Aline sofreu muito na história, talvez o arrependimento dela não tenha sido tão evidenciado. mas ela reconhece que se relacionou com o Daniel devido a beleza física dele, e que cobrou dele uma mudança de atitude, ficou esperando uma mudança por parte do Daniel, que nunca veio. Ela foi omissa ao passar pano para Daniel, sofreu as consequências e mudou sua visão.

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Manfi, não vejo Cleiton errando em nada, afinal ele nunca defendeu o Daniel,apenas omitiu o q viu e não se envolveu nas falcatruas do amigo, e mesmo.assim assumiu uma culpa q não pertence a ele, já duas o q fizeram? Só mentiram, enganaram, manipularam, foram mau caráter, e mesmo.assim ainda foram presenteadas com tudo q queriam, continuaram juntas e com um trouxa pra dizer q tem um homem e ainda conseguiram engravidar, sério mesmo q tem algo justo nesse final?

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Sinceramente eu acho que o erro do Cleiton não vou com elas. Isso eu já falei muito sobre nós comentários no conto anterior.

Mas vc não vê alguém assediando uma pessoa, exercendo abuso por conta de poder, e não faz nada...acho que esse foi o erro.

Qt a finais justos, eu já falei o que acho sobre final. E não tem como descordar de vc.

Não houveram nenhum tipo de consequências para elas...vamo usar a imaginação...esse final seria igual ao final em que o Daniel faz QQ outro tipo de cagada e a Adriane, após a separação da amiga, consegue convencer os dois a ficarem juntos.

Foi essa a impressão que esse final passou. A Aline nem se arrepender de todos esses anos de traição, se arrependeu. Ela se acha apenas a vítima da história.

A Adriane se mostrou muito mais preocupada com o modo como o casamento da amiga está terminando do que se preocupou com o próprio casamento. Eu falei tanto sobre a incoerência no conto lá "conquistando uma casada aos poucos"(ou algo do tipo), em que a personagem no dia que o marido descobriu a traição estava mais preocupada com a raiz na balada do que em consertar a merda que fez. A Adriane reagiu da mesma forma...se vc trocar a Adriane por André, que foi o que eu propus, vc vai ver que ela simplesmente deixou o marido em casa para dormir com o amante. E depois os dois foram juntos no hospital...

Enfim...ja estou me repetindo. Não existe final justo em que o casal continue junto. Pelo menos não de forma tão rápida e sem a devida reflexão do traidor.

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E mais uma vez um marido trouxa q foi traído a vida inteira,.foi manipulado, enganado e perdeu o amor próprio por causa de uma buceta, so.ente um homem fraco pra continuar casado com uma mulher mau caráter como essa, mas fazer o q se existem trouxas assim pelo mundo, trocam sua dignidade por uma buceta, perdem o respeito e amor próprio por algo q não vale a pena, a mas formaram um trisal!!!......., sim mas depois de anos o marido sendo feito de otário, sendo traído sem o menor remorso ou arrependimento, vale a pena viver ao lado de uma pessoa assim, q só pensa em si próprio?, q só revelou a traição pela possibilidade de ter pego HIV da sua amante, pergunto novamente, vale a pena continuar junto com uma pessoa dessa?

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Obrigado por ler e comentar.

O tema é polêmico, mas cada um dos três avaliou que queria formar o trisal. Depois dessa experiência aprenderam a lição, e estão dispostos a não mais repetirem os erros.

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Traição nunca foi um erro amigo, mas sim uma escolha,.elas escolheram ser mau caráter durante todo esse tempo, forma um trisal foi só uma alternativa pra continuarem sendo amantes, mas não pelo desejo real de incluir o trouxa do marido traido, afinal se esse desejo fosse real elas de alguma forma já teriam feito isso muito antes, ou seja mais umas vezes enganaram e manipularam o trouxa do marido em prou delas mesmas

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