Despertar da Viagem no tempo - Você comeria a própria mãe se viajasse no tempo? - Parte II Nostalgia

Um conto erótico de Édipo
Categoria: Heterossexual
Contém 5516 palavras
Data: 25/01/2025 01:51:23

Em um futuro não muito distante, a humanidade agora podia voltar no tempo com a utilização de um eletrodoméstico, chamado Porta Cronus. Cada usuário ao realizar o procedimento criava sua própria linha temporal independente da principal, e independente das demais.

O uso da ferramenta foi polêmico, mas o dinheiro que conseguiram vendendo isso foi o bastante para continuar. Muitas loucuras eram feitas pelos usuários dessa tecnologia, e dentre elas, temos Luca. Ele voltou ao tempo e acabou não resistindo as investidas e transou com a própria mãe no passado.

Ao voltar, ele conta tudo a sua mãe, e quis o destino que eles se deitassem na linha temporal original deles. Passaram a madrugada transando, e aproveitaram o dia seguinte para conversar.

— Estive pensando — disse Luca, depois de um longo gole de café. — Sobre a Porta Cronus. Sobre criar outra linha temporal.

Camila ergueu os olhos da xícara, um misto de curiosidade e apreensão refletido em seu rosto. O silêncio dela pediu que ele continuasse.

— E se eu voltar a voltar no tempo? — perguntou. — Mas desta vez, para um momento diferente da sua vida. Talvez quando você estivesse na faixa dos trinta anos. Eu poderia…

Camila apoiou os cotovelos na mesa, entrelaçando os dedos enquanto o encarava. Havia algo em sua expressão que misturava reflexão e um toque de inquietação.

— Luca, mas dá para criar várias linhas temporais com esse troço aí? — perguntou, devagar.

— Eu sei que cada viagem cria um ramo paralelo, mas… não interfere no que temos aqui. Não mudaria nada para nós dois no presente e nem nas outras linhas que criarmos. Seria como… explorar outra faceta sua. Outras possibilidades. Não dá para voltarmos para o passado em uma mesma linha temporal.

Camila suspirou, passando as mãos pelo cabelo. A ideia o fascinava, mas ela sentia o peso das implicações emocionais. A memória do que havia assistido na simulação ainda pulsava em sua mente, entrelaçada ao que havia acontecido entre eles na noite anterior.

— Eu não sei, Luca. Você entende dessas coisas. ‘O que eu entendi é que você quer me comer em todas minhas versões, garoto.

Ele inclinou-se ligeiramente para a frente, seus olhos fixos nos dela.

—É justamente isso que me intriga. Cada versão sua é única. Nós morremos e nascemos todos os dias. Naquele dia, você se apaixonou por mim desde a primeira vez que você me olhou. Eu ainda visito aquela linha temporal.

Camila sentiu o coração acelerar. A intensidade na voz de Luca tocava algo profundo dentro dela — uma mistura de receio e atração pela ideia.

— E se você não gostar do que encontrar em outra linha? — murmurou. — E se essa outra versão minha for tão diferente que… que isso tudo perca o sentido para você? Tipo uma fase ruim minha que eu não seria uma boa companhia.

Luca sorriu, um sorriso pequeno e quase triste.

— Isso não é possível. Porque, em qualquer linha do tempo, você ainda seria você. E eu te amo em qualquer linha temporal.

As palavras dele a desarmaram. Camila desviou o olhar por um momento, sentindo um calor subir pelo corpo. Era uma ideia tentadora, mas também assustadora.

— Se você realmente quer fazer isso, Luca… — disse, voltando a encarar o filho. — Então faça. Mas quero uma coisa em troca.

Ele arqueou uma sobrancelha.

— O quê?

— Que me leve com você — respondeu. Sua voz era firme, mas havia um brilho nos olhos que misturava expectativa e vulnerabilidade. — Mas para qualquer outra realidade. Um show de rock antigo, sei lá... E transar... transar sem parar...

Luca hesitou, surpreso com a proposta.

— Tem certeza? — perguntou, a voz mais baixa.

Camila sorriu, um sorriso que carregava curiosidade.

— Claro. E, meu amor, nunca ninguém, nem seu pai, me fez sentir tanto prazer como ontem. Não tem como eu ignorar.

A conversa ficou suspensa por um momento, o silêncio entre eles confortável. Ambos sabiam que estavam entrando em um território emocionalmente carregado, mas, ao mesmo tempo, parecia ser um passo necessário para fortalecer o que já era um vínculo inquebrável.

Antes de Luca dar qualquer passo em direção a essa nova viagem no tempo, os dois decidiram aproveitar a tecnologia da Porta Chronos de uma maneira diferente. Juntos, escolheram alguns dos momentos mais icônicos da história da música para reviver. Camila, que sempre foi apaixonada por rock, sugeriu uma visita ao lendário Woodstock. Luca aceitou imediatamente, animado com a ideia de vê-la feliz.

Eles fizeram sexo em ar livre ao lado de vários hippies que faziam a mesma coisa e usavam drogas por todo canto do festival. A experiência foi surreal. Camila fez sexo ao som de Jimi Hendrix e Joan Baez, enquanto Luca, fascinado, observava sua mãe se perder na música como se tivesse voltado a ser uma jovem despreocupada. Eles também visitaram um show do Led Zeppelin em 1975, onde se uniram ainda mais, compartilhando a euforia sexual da plateia e o poder da música. Camila fez sexo oral ao som de Stairway to Heaven no meio de uma multidão de pessoas.

— E eu nunca pensei que te veria desse jeito, — respondeu Luca, sorrindo. — Transando no meio de todo mundo.

Essas viagens eram momentos que fortaleciam o laço entre eles de maneiras que nenhuma linha temporal poderia apagar. Camila sentiu-se rejuvenescida. Essas memórias se tornaram um tesouro compartilhado, algo que nenhum dos dois esqueceria tão cedo.

A conversa sobre a Porta Chronos ainda pairava no ar, e Luca decidiu abordar um assunto delicado.

— Mãe, tem alguma fase da sua vida que foi bem ruim? — perguntou Luca, hesitante, mas direto. Seus olhos fixaram-se nos dela, buscando mais do que uma resposta superficial.

Camila franziu a testa, pegando a caneca e tomando um gole antes de responder.

— Por que essa pergunta, Luca? — ela disse, sua voz carregada de curiosidade e cautela. — O que você está pensando?

— Eu estava pensando que... talvez eu pudesse te encontrar nesse momento, — explicou ele, seu tom cuidadoso. — Eu queria te fazer feliz naquele momento.

Camila soltou um suspiro profundo, recostando-se na cadeira. Seus olhos vagaram pela cozinha, como se estivesse revisitando lembranças distantes.

— Houve uma época, sim, em que eu me senti muito sozinha. Foi um pouco depois de você nascer, quando eu tinha acabado de sair da faculdade. As coisas eram complicadas... — ela começou, sua voz ficando mais suave enquanto falava. — Eu sentia que o mundo inteiro estava contra mim. Talvez você me visse diferente naquela época. Acho que tive depressão ou algo assim. Só você me acalmava, já que eu pai tinha se divorciado de mim.

Luca assentiu lentamente, absorvendo cada palavra.

— E quero ver essa versão de você — ele disse, um traço de empolgação misturado à preocupação em sua voz. — Quero ver se a nossa química seria a mesma.

Camila o encarou por um longo momento, avaliando a sinceridade em suas palavras. Finalmente, ela sorriu, um sorriso pequeno e melancólico.

— Você sempre foi tão curioso. Mas devo admitir que essa ideia me assusta um pouco. O que exatamente você espera encontrar?

Luca hesitou antes de responder, escolhendo suas palavras com cuidado.

— Eu quero conversar com você.

Camila estendeu a mão e segurou a dele sobre a mesa, seus olhos brilhando com uma mistura de emoção e preocupação.

— Conversar e me comer... isso sim. — ela disse, sua voz firme, mas suave. — Mas, diga, Luca, enquanto você estiver... com o meu eu do passado — começou ela, hesitante, mas com uma curiosidade evidente nos olhos —, você acha que teria como eu assistir o que está acontecendo?

Luca inclinou a cabeça, surpreso pela pergunta direta. Ele sabia que a Porta Chronos permitia acesso a gravações e simulações passivas, mas não tinha certeza de como se sentia em relação a isso.

— Você quer assistir? — perguntou ele, tentando medir a seriedade no tom dela.

Camila assentiu lentamente.

— Acho que seria... fascinante. E também estranho. — Ela soltou uma risada curta, mas seu olhar permaneceu firme.

—. A Porta Chronos tem a função de observador passivo, então você poderia ver tudo do seu ponto de vista da época. Mas você tem certeza disso? Pode ser meio intenso.

— Mas intenso que passar a madrugada toda transando com uma pessoa que eu amamentei há anos atrás, não existe — respondeu Camila com um meio sorriso. — Mas acho que é algo que preciso ver. Você é bom com as palavras, é nerd.

— Um nerd viciado na sua boceta. Em fodê-la...constantemente.

Ela riu, eles transaram novamente, mas estava claro que ambos estavam lidando com algo muito maior do que simples viagens temporais. Havia uma complexidade emocional crescendo entre eles, e cada passo que davam parecia os levar ainda mais fundo nessa nova e confusa realidade.

Luca configurou o eletrodoméstico para visitar sua mãe em uma época difícil da sua vida. Sua mãe fiou assistindo o que se passava, mas do ponto de vista de seu “eu” daquela época. Ela estava tomando um café em um lugar que soava nostálgico para ela.

Luca encontrou-se nessa nova realidade, onde Camila tinha 31 anos. Ele a avistou em um café, sentada sozinha, os olhos perdidos em algum ponto do horizonte. Ele sentiu um sentimento muito forte, porque aquela versão dela era justamente quem cuidou dele enquanto pequeno, fazendo sentir uma nostalgia proibida de sentir.

Havia algo na expressão dela que transparecia tristeza e cansaço. Luca respirou fundo e se aproximou com cuidado, determinado a estabelecer um vínculo sem assustá-la.

— Com licença, posso pegar essa cadeira?

— Claro, moço.

— Desculpa me intrometer, moça, mas você aparenta alguém que carrega muito mais do que deveria — disse ele, ao parar diante de sua mesa. Seu tom era gentil, quase melancólico. — Espero que não se importe que eu tenha notado.

Camila levantou os olhos, surpresa. A voz dele era reconfortante, mas ela não sabia como reagir. Ainda assim, havia algo em sua presença que a fez querer ouvir mais.

— Acho que não sou muito boa em esconder meus sentimentos.

Luca inclinou-se ligeiramente para frente, seu tom cheio de empatia.

— Todos passamos por momentos assim, não é? Mas eu acredito que você merece algo muito melhor do que qualquer dificuldade que esteja enfrentando agora.

Ela ergueu uma sobrancelha, intrigada.

— Você fala como se me conhecesse.

Luca balançou a cabeça e sorriu levemente.

— Ainda não. Mas acho que você merecia ouvir isso. E, às vezes, a vida não parece fazer sentido, eu entendo. Mas eu sinto uma coisa tão boa quando olho para você.

Camila piscou, sentindo as palavras ecoarem em algum lugar profundo. Havia uma familiaridade inexplicável naquela voz e no modo como ele parecia compreendê-la.

— E o que exatamente você vê em mim?

Luca sorriu novamente, mas dessa vez havia uma suavidade em sua expressão que a fez esquecer, por um momento, dos problemas que pesavam sobre ela.

— Vejo uma mulher que está lidando com mais do que deveria, mas que extremamente é forte.

— O que você sabe sobre o que eu estou passando? — perguntou, desafiadora, mas com uma ponta de curiosidade.

Luca deu de ombros, fingindo um mistério que ele sabia ser necessário.

— Apenas o suficiente para querer dizer coisas boas para uma mulher tão linda. E que, talvez, às vezes, você precise de alguém para te lembrar que é especial. Por que só de olhar para você eu sinto vontade de te conhecer mais.

Camila se sentiu tocada, pois estava muito vulnerável naquele momento. A forma como ele falava fazia parecer que ele realmente entendia o que ela estava vivendo, mas sem cruzar a linha do desconforto. Era quase impossível não se sentir atraída por sua confiança e serenidade.

— Você fala como alguém que já me conhece — disse ela, olhando-o mais atentamente.

Luca riu, tentando aliviar a tensão.

— Se me permite, posso te oferecer um café? Acho que você poderia usar uma conversa que te distraia um pouco.

Camila hesitou, mas a curiosidade e algo mais a fizeram concordar. Enquanto ele pedia o café, ela o observava, sentindo-se inexplicavelmente confortável em sua presença. Havia algo nele que parecia certo, como se o destino tivesse planejado aquele encontro.

No presente, Camila observava tudo pela perspectiva do observador passivo, seus olhos fixos na projeção. Ela podia sentir a intensidade daquela conversa e, mais do que isso, sentia-se conectada com aquela versão mais jovem de si mesma. Era como revisitar uma ferida aberta.

Quando Luca voltou com o café, sentou-se diante dela e sorriu novamente.

— Sabe, essa foi a pior cantada que eu já ouvi... mas eu amei.

Os dois riram, o gelo quebrado. Camila sentiu-se curiosamente confortável ao lado dele, como se ele fosse um velho amigo que ela ainda não tinha conhecido.

— Pra ser honesta, estou tão solitária que podia me jogar nos seus braços agora mesmo. E, pra completar, você é lindo.

Luca sorriu, um calor inexplicável invadindo seu peito. Ele sabia que aquele encontro não era apenas casual, mas uma conexão que ele nunca esqueceria.

— É engraçado, mas... parece tão natural conversar com você.

— Talvez seja porque, de algum jeito, sinto que sempre te conheci.

Ela riu, inclinando-se para ele.

— Você é bom nisso. Então, o que exatamente você faz? Por que tem essa habilidade tão peculiar de ler pessoas? É um garanhão querendo a próxima menina indefesa?

Luca hesitou por um instante, mas optou por desviar a conversa.

— Digamos que eu aprendi a observar mais e julgar menos.

Camila franziu a testa, como se quisesse investigar mais, mas algo no olhar dele a fez recuar. Em vez disso, ela mudou o tom para algo mais leve.

— Certo, misterioso. Já que você está aqui, que tal me fazer companhia até terminar meu café?

— É o mínimo que eu poderia fazer, considerando que acabei de invadir seu espaço.

Os dois riram novamente, mas a tensão emocional entre eles era palpável. Conforme a conversa fluía, Camila sentia algo inesperado crescer dentro dela. O mistério de Luca era irresistível, mas havia também uma ternura em suas palavras, como se ele estivesse ali apenas para protegê-la de qualquer tristeza.

— Você é estranho, sabia? — disse Camila, encostando-se na cadeira com um sorriso provocador.

— Estranho bom ou estranho assustador? — perguntou Luca, fingindo preocupação.

— Estranho bom. Muito bom. E lindo. Muito lindo.

O sorriso dela se desfez por um momento, enquanto ela olhava pela janela. O mundo lá fora parecia distante, irrelevante. Camila voltou os olhos para Luca e disse, quase num sussurro:

— Parece até fácil esquecer dos problemas. Obrigado pelas palavras.

Luca sentiu o coração apertar. Queria contar a verdade, mas sabia que isso quebraria algo precioso naquele momento. Então, em vez disso, ele segurou a mão dela sobre a mesa.

— Posso te perguntar uma coisa? — disse ela, rompendo o silêncio.

— Claro, qualquer coisa.

— Então, o que você quer comigo? Você quer ficar comigo, é isso? Olhou para mim, e é isso?

Ele olhou para ela, sentindo o peso da pergunta. Não podia revelar tudo, mas também não queria mentir.

— Quero ser a razão de um sorriso seu, mesmo que seja só por hoje.

Camila ficou em silêncio, processando as palavras. Algo dentro dela, algo que ela não conseguia explicar, a fazia confiar em Luca de uma maneira que parecia irracional, mas completamente certa.

Camila suspirou, ajustando a alça da bolsa e olhando para Luca com um sorriso ligeiramente melancólico.

— Sabe, se fosse outra época da minha vida, eu teria te agarrado aqui mesmo. Mas... — Ela olhou para o relógio no pulso, e seu rosto suavizou com um misto de pressa e ternura. — Eu tenho que buscar meu filho no colégio.

Luca tentou esconder a surpresa. Era um detalhe que ele não esperava ouvir naquele momento. No entanto, manteve a compostura, sorrindo de volta para ela.

— Ele tem sorte de ter você como mãe.

Camila riu, uma risada breve e genuína que pareceu iluminar o ambiente.

— Vamos ver se ele concorda com isso depois de comer os legumes do jantar. Aliás, você até se parece com ele.

Enquanto ele sente um arrepio em ela tocar nesse assunto, ela puxou um cartão da bolsa, rabiscou algo no verso e o deslizou pela mesa em direção a Luca.

— Aqui está meu número. Eu não faço isso com frequência, mas... não quero que essa seja a última vez que nos vemos. Principalmente alguém tão bonito e gentil como você.

Luca pegou o cartão, seus dedos roçando os dela por um breve momento. Ele olhou para o número, mas seus olhos voltaram rapidamente para Camila.

— Eu vou ligar.

— Melhor ligar mesmo. Não aceito outro encontro casual do destino como desculpa. — Desculpa, eu não perguntei seu nome.

— Luca.

— Meu Deus, que coincidência, o nome do meu filho.

Ela piscou para ele, levantando-se e ajeitando o casaco. Antes de ir, deu uma última olhada para Luca, como se quisesse guardar a imagem dele na memória.

— Até logo, bonito misterioso.

— Até logo, Camila. — o nome dela estava anotado no telefone.

Ele a observou sair pela porta, deixando para trás o aroma de café e um espaço que parecia subitamente mais vazio. Luca olhou para o cartão em suas mãos, os números escritos à mão dançando em sua mente junto com as possibilidades daquele momento. Camila saiu impactada, como se estivesse deslumbrada com o surpreendente encontro.

Luca não perdeu tempo. Assim que Camila saiu, ele olhou para o relógio e decidiu que não queria esperar dias para vê-la novamente. Com a Porta Chronos, ajustou as configurações para acelerar os eventos ao seu redor. Ele observou as horas transformarem-se em segundos e a luz do dia rapidamente dar lugar ao brilho das primeiras estrelas no céu.

Ao retornar ao fluxo normal do tempo, ele tirou o telefone do bolso e ligou para o número que Camila havia deixado.

— Alô? — A voz dela soou do outro lado da linha, calorosa e curiosa.

— Oi, Camila. É o Luca. Espero que você se lembre de mim.

Ela riu.

— Você acha que eu esqueceria um homem assim?

Ele sorriu, aliviado pela recepção positiva.

— Pensei em te convidar para jantar amanhã. Tenho um restaurante em mente que acho que você vai gostar.

Camila hesitou por um momento, mas Luca podia ouvir o sorriso em sua voz quando ela respondeu:

— Tudo bem. Amanhã à noite está perfeito.

Depois de combinar os detalhes, Luca desligou e imediatamente começou a planejar o encontro. Alugou um carro elegante para impressioná-la e revisitou a Porta Chronos para avançar o tempo novamente, ansioso para que o momento chegasse.

Quando o dia seguinte finalmente se desenrolou, Luca estacionou o carro em frente ao restaurante, um lugar intimista e aconchegante com luzes suaves que pareciam sair de contos de fadas. Ele esperava por Camila, tentando acalmar a ansiedade que crescia em seu peito.

Finalmente, ela chegou. Vestindo um vestido preto elegante e com um sorriso radiante, Camila parecia mais confiante e deslumbrante do que na primeira vez que se encontraram.

— Espero não ter te feito esperar muito.

— Magina. Valeu cada segundo. Você está linda.

Os dois entraram, prontos para o próximo capítulo de algo que, para Luca, ao mesmo tempo não era novo, mas era inevitável.

Durante o jantar, Luca e Camila conversaram como se fossem velhos amigos. A conexão entre eles parecia crescer a cada troca de palavras, risadas e olhares. Camila se abriu sobre as dificuldades que estava enfrentando, mas também falou de suas esperanças e sonhos, enquanto Luca ouvia com atenção, cuidadosamente omitindo partes de sua própria história que seriam difíceis de explicar.

O tempo passou rápido demais, e quando o restaurante começou a esvaziar, Camila inclinou-se ligeiramente sobre a mesa, olhando Luca nos olhos.

— É raro encontrar alguém com quem eu me sinta tão à vontade assim tão rápido.

Luca sorriu, sentindo o mesmo.

— É porque eu estou exatamente onde eu sempre quis estar. Com alguém como você.

Camila corou, algo que a deixou ainda mais bela sob a luz suave do ambiente. Ela hesitou por um momento antes de dizer:

— Meu filho está com o pai hoje. Então... quer ir até minha casa?

Luca sentiu seu coração disparar. Ele manteve a compostura, mas por dentro estava em êxtase.

— Adoraria.

Os dois saíram juntos do restaurante e entraram no carro alugado de Luca. Ele dirigiu calmamente, embora a ansiedade e a excitação fossem quase palpáveis no ar. Durante o trajeto, Camila indicava o caminho, enquanto ambos riam de pequenas histórias que ela compartilhava sobre o bairro onde morava.

Quando chegaram, Camila abriu a porta e o convidou para entrar. Ele entrou e uma onda de nostalgia o envolveu. Ele reconhecia cada canto, cada detalhe, como se estivesse revisitando uma memória esquecida, mas profundamente enraizada. Camila não tinha como imaginar, mas aquela não era apenas uma casa qualquer para ele; era o lugar onde ele havia crescido, cheio de lembranças de sua infância.

Ao passar pelo corredor, ele viu o quarto que antes era o seu. A porta estava entreaberta, revelando um ambiente que parecia diferente, mas ainda assim carregado do passado. Luca se aproximou devagar, como se estivesse redescobrindo partes de si mesmo.

— Pode se sentar — disse ela, indicando o sofá. — Vou pegar algo para a gente beber.

Luca observava o ambiente enquanto esperava. Ele viu o sofá em um lugar que antes era ocupado por uma velha poltrona onde sua mãe lia histórias para ele. A cozinha, que agora tinha móveis mais modernos, ainda parecia o mesmo espaço onde ele corria pedindo lanches antes do jantar.

Quando ela voltou com duas taças de vinho, sentou-se ao lado dele, próxima o suficiente para que suas pernas quase se tocassem.

— Espero que você goste — disse ela, entregando uma taça.

— Tudo que você escolhe parece perfeito — respondeu Luca, sorrindo enquanto brindavam.

A conversa continuou, mais íntima agora, com Camila contando histórias sobre sua vida enquanto Luca a ouvia com fascínio. Aos poucos, a distância entre eles foi diminuindo, até que ela pousou uma mão delicada sobre a dele.

— Obrigada por esta noite. Fazia muito tempo que eu não me sentia assim... viva.

— Camila... — começou Luca, mas ela o interrompeu, inclinando-se lentamente para ele.

O beijo aconteceu com naturalidade, como se ambos soubessem que aquele era o momento certo. Foi terno e cheio de desejo, como se todas as palavras que não haviam sido ditas fossem expressas naquele toque.

Camila o puxou gentilmente, guiando-o para mais perto. Entre risos tímidos e olhares cheios de significado, ambos sabiam que aquela noite estava apenas começando.

Camila se levantou, estendeu a mão para Luca e o guiou pelo corredor.. Eles chegaram ao quarto dela, e ela abriu a porta, revelando um espaço decorado com simplicidade, mas que exalava aconchego. A luz suave de um abajur iluminava o ambiente, e o perfume de lavanda preenchia o ar.

Luca olhou ao redor, notando os detalhes: os livros empilhados na mesa de cabeceira, uma colcha de tons quentes sobre a cama, e uma foto emoldurada de Camila com o filho sobre a cômoda. Ele sentiu uma pontada no peito ao perceber o quanto aquele espaço refletia quem ele era. Ele ia transar com a versão de sua mãe que o criou quando era pequeno. Era intensamente nostálgico.

Camila sorriu, deixando a taça de vinho na cômoda. Ela parou diante dele, o olhar intenso, e passou os braços ao redor de seu pescoço.

— Acho que nunca me senti tão confortável com alguém tão rápido assim — confessou ela, a voz baixa e cheia de emoção.

Luca não respondeu com palavras; ele inclinou-se para beijá-la, um gesto cheio de cuidado e desejo. O beijo foi lento no início, explorando cada sensação, mas logo se intensificou, refletindo a conexão que ambos sentiam.

Camila o puxou em direção à cama, os dois se movendo como se fossem guiados por uma força maior. Quando caíram sobre a colcha macia, o mundo ao redor pareceu desaparecer, deixando apenas eles dois, envolvidos em uma bolha de intimidade e sexo apaixonado.

Luca a despiu e foi em direção á vagina dela para salivar seu clitóris. Ele sentia uma emoção muito forte em fazer aquilo, porque tinha uma nostalgia proibida, aquela versão da Camila é a mesma que levava ele para dormir quando era pequeno e dava um beijo em sua testa.

Ele já conhecia a vagina de sua mãe, e sabia muito bem como agradá-la, deixando-a cada vez mais imersa no sexo. Ele percorria os lábios genitais com sua língua do jeito que ele conhecia. Podiam ser versões diferentes da mesm a mulher, mas continuava sendo a mesma pessoa.

Ela sente vontade de pegar no pênis dele e pede para que ele tire a roupa. Quando viu seu órgão genital sentiu uma vontade enorme de colocar em sua boca. Ela pega nele, sente sua carne pulsante e o abocanha.

Camila então faz sexo oral em seu filho, sem ter a menor ideia disso, e fica completamente entusiasmada com o formato daquele membro, já que fazia um tempo que não sentia o êxtase de fazer aquilo.

Estava tudo perfeito para ela. Para ela, era a chance de se sentir desejada e valorizada de uma forma que há muito não sentia. Ter um rapaz muito atraente devorando o órgão sexual do jeito ideal que ela gostava.

Para Luca, estar ali com Camila era como realizar um sonho que ele nem sabia que tinha. Transar com aquela figura nostálgica que cuidava dele pegou ele de surpresa, mas seu pênis parecia mais enrijecido do que nunca pela ideia. O carinho em que Camila praticava sexo oral era inigualável. No íntimo dela era forma que ela tinha de retribuir todas as coisas boas que ela ouviu dele num momento tão difícil.

Quando ela deixou o pênis dele brilhando de tanta saliva, Luca sentiu vontade de penetrá-la. Ele estava inquieto por fazer isso e, sem preservativo, direcionou seu pênis para entrada do orifício sexual dela. Quando ele sentiu o calor uterino dela em seu pênis, ele começou a pensar de como seria ótimo se ele tivesse crescido com uma rotina sexual ativa com ela. E pensou no tempo em que perderam não transando, já que tinham tantas compatibilidades na cama. De todo modo, ele estava tentando recuperar esse tempo.

Se tinha algo em comum nas versões de Camila era seu talento em manejar um pênis dentro de suas cavidades. Ela tinha vocação inegável para o sexo. Eles começaram a transar por volta das 22h30, Luca só ejaculou dentro dela era 01h14, dormiram juntos, e ficaram o sábado inteiro transando em diferentes cômodos da casa dela.

Cada espaço trazia uma memória para Luca – o sofá onde ele costumava assistir desenhos animados, o corredor que parecia muito maior quando ele era pequeno, a cozinha onde ele ajudava Camila a preparar biscoitos em tardes preguiçosas. Agora, esses lugares ganhavam um novo significado, uma experiência edipiana surreal em que ele era um adulto que fornicava com essa versão nostálgica da própria mãe.

Para Luca, estar ali, em um espaço tão carregado de memórias, ao lado de sua mãe, era quase surreal. Ele sentia como se todas as peças de sua vida estivessem se alinhando de uma forma única, intensa e arrebatadora.

O quarto, que já havia sido cenário de tantos momentos marcantes, tornou-se mais uma vez o centro de um novo capítulo inesquecível. Ela fez sexo anal com ele, urrou alto para quem quisesse ouvir, enquanto sentia as fincadas do pênis de Luca, acompanhada do sentimento agradável de bagos dele batendo em suas nádegas.

No final do dia, deitados no tapete da sala, apenas ouvindo o som distante da vizinhança, Luca percebeu o quanto o presente podia ser tão valioso quanto qualquer outra linha do tempo que ele pudesse visitar.

O dia inteiro foi uma celebração da conexão sexual deles, misturando o passado e o presente de maneiras que apenas ele poderia compreender. Quando a noite caiu, ambos estavam exaustos de tanto sexo, mas cheios de uma felicidade que parecia transcender o tempo enorme que passaram juntos. Eles dormiram novamente de tanto cansaço.

Na manhã do domingo, Luca acordou antes de Camila naquela manhã, aproveitando a luz suave que entrava pela janela para observar os detalhes do quarto onde passara tantas noites em sua infância. Era surreal estar ali novamente, e agora com ela, em um contexto completamente diferente. Ele sentia que as paredes guardavam ecos do passado, mas que agora também estavam impregnadas das memórias incestuosas recentes que criaram juntos.

Camila despertou com um sorriso, esticando-se preguiçosamente na cama. O dia que se seguiu foi um misto de paixão e redescoberta. Eles passaram o dia anterior inteiro explorando a casa, de cômodo em cômodo, deixando a nostalgia envolver Luca a cada passo.

A sala onde brincava com seus brinquedos favoritos agora foi o cenário de sexo depravado e risadas compartilhadas. A cozinha, onde tantas refeições em família foram feitas, tornou-se o lugar para conversas pornográficas enquanto tomavam café, além de sexo no chão gelado. Até mesmo o jardim, com o balanço que ele costumava usar, foi parte do encontro incestuoso entre eles.

Pelo começo da manhã, eles se despediram na porta da casa. Camila, com os olhos brilhando de uma sinceridade vulnerável, segurou as mãos de Luca e confessou:

— Eu preciso te dizer... esse dia foi tão importante pra mim. Acho que você nem imagina. Eu estava passando por um momento horrível, sabe? Um divórcio complicado, muitos problemas, parecia que tudo estava desmoronando. Mas você apareceu... e foi como um alívio, algo que eu realmente precisava. Foi... foi maravilhoso.

Luca apertou as mãos dela suavemente, sentindo a profundidade das palavras de Camila. Ela continuou, o rosto tingido de uma mistura de emoção e incredulidade:

— E sabe o que é mais louco? Parece coincidência demais. Você tem o mesmo nome do meu filho... e, de algum jeito, até me lembra ele. Não sei... talvez seja algo espiritual, alguma conexão que não consigo explicar. Mas, seja o que for, sou muito grata por isso.

Ele sabia a verdade, mas aquele momento não era sobre confissões. Era sobre Camila, sobre o alívio que ele pôde trazer para ela e a paz que sentia em estar ali. Ele a abraçou com carinho, sentindo que as palavras eram desnecessárias. Às vezes, tudo que era preciso era estar presente. Ela se despediu com um sexo oral perto da porta dela, o beijou na boca e finalmente se despediu.

Luca sentiu o peso da despedida quando cruzou a Porta Chronos pela última vez, retornando ao presente. Ele estava ansioso e confuso, mas a nostalgia da experiência ainda aquecia seu coração.

Assim que o ambiente ao seu redor se estabilizou, ele percebeu que estava de volta à sala de casa. Antes que pudesse sequer processar tudo o que havia vivido, sentiu braços ao redor de seu pescoço e lábios tocando seu rosto de forma frenética.

— Foi lindo, Luca! — exclamou Camila, sua mãe da linha do tempo original, com lágrimas nos olhos e um sorriso radiante. Ela o encheu de beijos, como se a emoção da experiência fosse algo que ela também tivesse vivido. — Eu assisti tudo, cada momento. Era como se eu estivesse lá com você. Eu só dormi quando vocês dormiram. Que sexo gostoso que vocês fizeram, você tem que voltar mais vezes.

Luca sorriu, ainda recuperando o fôlego e assimilando a intensidade daquele retorno. A felicidade de sua mãe era contagiante, mas ele também sentia o peso do que havia vivido na linha temporal alternativa.

— Foi incrível. Inexplicável... — respondeu ele, segurando-a pelos ombros e olhando em seus olhos. — Você realmente viu tudo?

Camila riu levemente, enxugando uma lágrima que escorria pelo rosto.

— Vi cada segundo, Luca. E, apesar de tudo, eu não poderia estar mais orgulhosa de você. De como você lidou com tudo, de como foi sincero e... Foi especial, não foi?

Ele assentiu, emocionado, mas também tomado por uma mistura de sentimentos que não conseguia nomear. Havia amor, nostalgia, e uma sensação estranha de completude.

Camila o abraçou novamente, como se quisesse protegê-lo de tudo, até mesmo dos próprios pensamentos. Eles ficaram assim por alguns minutos, deixando o silêncio dizer o que as palavras não conseguiam expressar.

— Agora, tira essa roupa mãe. — respondeu ele. — Eu olho para você já sinto vontade de te comer.

Eles então fazem o que fazem habitualmente que é conversar descontraidamente. enquanto Camila fazia sexo oral entre os intervalos que falava.

— Você sabe... — começou ele, hesitando por um momento. — A gente perdeu muito tempo, mãe. Se eu soubesse que poderia ser assim entre nós, teríamos começado há muito tempo.

Camila ficou em silêncio por alguns segundos, absorvendo as palavras dele, enquanto tinha o membro dele dentro da boca. Seus olhos brilhavam, e um sorriso tímido surgiu em seus lábios.

— Talvez você tenha razão — respondeu ela, com a voz suave. — Mas o importante é que estamos aqui agora. Não podemos mudar o passado, Luca, mas podemos aproveitar o presente. E, sinceramente... eu não quero perder mais nenhum segundo. Eu gosto tanto de estar com você, mamando no seu pau lindo, filho.

Eles transaram novamente, desta vez com ainda mais intensidade, como se quisessem recuperar o tempo perdido em um único gesto. Para ambos, aquele momento era mais do que uma reconexão: era um recomeço.

Enquanto o dia avançava, eles conversaram sobre tudo durante o sexo: o que haviam vivido, compartilhando sentimentos e memórias que antes pareciam inalcançáveis. O vínculo entre eles, que já era profundo, agora parecia inquebrável. E, acima de tudo, ambos estavam determinados a aproveitar cada momento, sem arrependimentos, imersos nas intermináveis melodias úmidas do friccionar incestuoso de suas genitais.

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Comentários

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As linhas temporais funcionam como se fosse uma novela so que cada personagem quem define o futuro são os telespectadores. A Luca + Camila Madura B Lucas + Mãe jovem C Luca + irmã LuKa ( Já que nessa realidade Camila teve uma filha ) que muito parecida com sua mãe . Etc... Parabéns pela continuação 👏🏽👏🏽

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Sensacional 👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽. Agora quero ver a mãe dele aproveitar da máquina e ver um versão do Luca que foi criado pelo Pai já que foi ela que se divórciou e largou eles , então o Luca dessa realidade não tem muitas lembranças da mãe. Uma observação; As linhas temporais não são iguais cada uma tem sua singularidade ou seja em outra Linhas não tem uma versão da Camila ,ou uma do Lucas ..

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