Capítulo 10:
A viagem de volta para casa foi mais longa do que eu esperava, e talvez isso tenha sido uma boa coisa... ou uma péssima, dependendo do ponto de vista. Sabe aquela sensação de que algo está prestes a acontecer, mas você não consegue prever exatamente o que? Pois é, era mais ou menos assim que eu estava me sentindo naquele momento. A noite já tinha caído, e o clima dentro do carro parecia acompanhar a mudança do dia.
Pedro estava ao volante, com Alessandra ao lado, ambos imersos em uma conversa tranquila, quase despretensiosa. Mas, no banco de trás, a situação era bem diferente. Alice estava sentada ao meu lado, e o espaço parecia ter diminuído de repente. Ela não demorou muito para se aproximar, quase de maneira instintiva, como se buscar conforto no meu ombro fosse algo natural.
— Está cansada? — perguntei, tentando manter a voz neutra, mas por dentro, sentia meu coração acelerar.
Ela sorriu, aquele sorriso que eu já estava começando a reconhecer, carregado de uma mistura de doçura e algo mais, algo indefinível.
— Um pouco — respondeu, enquanto se acomodava, abraçando meu braço e apoiando a cabeça no meu ombro.
Era uma coisa pequena, certo? Um gesto inocente, aparentemente casual. Mas, vamos ser sinceros, nada era tão simples quando se tratava de Alice. Ela conseguia transformar qualquer toque, qualquer olhar, em algo mais... algo carregado de intenções ocultas. Pelo menos, era assim que eu interpretava tudo o que ela fazia.
Eu me ajeitei no banco, tentando manter o foco em qualquer coisa que não fosse a proximidade dela. Mas, claro, o destino tinha outros planos. Ela se aconchegou ainda mais, e foi impossível não sentir o calor de seu corpo contra o meu. Concentre-se, Miguel. Você consegue. Mas, honestamente, a missão estava ficando cada vez mais difícil.
E então, meus olhos se desviaram para o decote da blusa dela. Por que você fez isso, Miguel? Mas era tarde demais. Eu já estava olhando. O tecido branco e macio da blusa mal escondia o que estava por baixo, e foi então que percebi... seus mamilos estavam duros, claramente visíveis através do tecido fino.
Certo... agora o que eu faço? Minha mente começou a girar. Era o frio? Era o ar-condicionado do carro que estava fazendo isso? Ou seria algo mais? Uma parte de mim queria acreditar que era apenas o clima. Mas, claro, você já me conhece, né? Não sou do tipo que consegue ignorar as entrelinhas. E naquele momento, o que estava nas entrelinhas era impossível de não perceber.
Olhei para a janela, tentando focar na paisagem que passava, mas minha mente estava presa naquela pergunta. Será que ela está excitada? Não era algo que eu pudesse perguntar em voz alta, obviamente. Mas, o que eu estava vendo, sentindo, me dizia que havia mais naquela cena do que um simples gesto de cansaço.
O toque suave da cabeça dela no meu ombro, o jeito como seu corpo se moldava ao meu braço... tudo estava me fazendo questionar o que estava realmente acontecendo. E, de repente, aquela proximidade que antes parecia confortável começou a se transformar em uma espécie de tensão. Mas não era desconfortável... era o tipo de tensão que faz sua pele arrepiar, que te deixa alerta para cada movimento, cada respiração.
Será que Pedro e Alessandra percebem? Eu olhei para frente, observando-os. Eles pareciam alheios ao que estava acontecendo no banco de trás, totalmente imersos em sua conversa. Talvez fosse melhor assim. Eu não queria que ninguém soubesse o tipo de conflito que estava se desenrolando dentro de mim naquele momento.
Voltei meu olhar para Alice. Ela estava quieta, os olhos semicerrados como se estivesse à beira de adormecer, mas havia algo na forma como ela estava posicionada que me fazia pensar o contrário. Eu podia sentir o peso do corpo dela contra o meu, o calor da sua pele através do tecido fino. E então, claro, meus olhos voltaram para o decote.
Por que você faz isso consigo mesmo, Miguel? Era como se eu estivesse preso em um ciclo vicioso, incapaz de evitar o que minha mente insistia em processar. Os mamilos rosados dela estavam ali, perfeitamente visíveis, duros contra o tecido branco, e minha mente corria a mil por hora. Frio ou excitação?
Ela se mexeu levemente, ajustando a cabeça no meu ombro, e eu senti sua respiração quente contra meu braço. Aquele movimento pequeno foi o suficiente para mandar um choque pelo meu corpo, me deixando ainda mais consciente da proximidade dela, do cheiro leve do seu perfume, da textura da sua pele contra a minha.
— Miguel... — ela murmurou, quase como se estivesse sonolenta, mas havia algo no tom de voz dela que me fez questionar. — Você está confortável?
Confortável? Não, definitivamente não. Mas eu não podia dizer isso, claro.
— Sim, estou — respondi, tentando manter a voz calma, como se o meu coração não estivesse disparado dentro do peito.
Ela sorriu de novo, aquele sorriso que carregava um misto de inocência e algo mais. Como alguém com traços tão delicados pode ser tão tentadora? Essa pergunta ecoava na minha mente, repetidas vezes. Alice, com seu rosto angelical, seus gestos suaves, conseguia despertar algo em mim que eu mal sabia como lidar.
A viagem continuou, o carro cortando o silêncio da noite, e eu lutando contra a enxurrada de pensamentos que não paravam de me invadir. Cada movimento dela parecia ter um propósito oculto, uma provocação silenciosa. E eu estava ali, preso entre a vontade de me afastar e o desejo de entender o que estava realmente acontecendo.
Será que ela sabia o efeito que estava causando em mim? Parte de mim tinha certeza que sim. Alice nunca fazia nada sem intenção, sem aquele toque sutil de malícia escondido por trás de seus gestos inocentes. E o fato de eu estar ali, incapaz de mover um músculo, só deixava tudo mais claro.
E então, quando pensei que a tensão já estava no seu limite, ela deslizou a mão pela minha, entrelaçando seus dedos nos meus, e tudo o que consegui fazer foi segurar minha respiração por um segundo. Ela não disse nada, mas o gesto falou mais alto do que qualquer palavra.
E agora, Miguel? O que você faz quando está preso entre o desejo e a dúvida?
A única coisa que eu sabia naquele momento era que nada parecia ser o que parecia. Alice era um mistério, e eu... eu estava à beira de ser engolido por ele.
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