Como Eu Fodi Minha Mãe No Motel - Capítulo 2: O Motel

Um conto erótico de Allan Grey
Categoria: Heterossexual
Contém 1915 palavras
Data: 26/01/2025 17:18:26

O carro parou suavemente diante do guichê. O vidro já estava meio embaçado, talvez por causa da tensão no ar ou pelo contraste entre o ar-condicionado interno e o calor que fazia lá fora. A luz fluorescente do guichê lançava um brilho incômodo sobre o painel do carro, mas o desconforto era o de menos naquele momento.

Respirei fundo, mais para me concentrar do que para acalmar os nervos.

— Boa noite — comecei, inclinando-me ligeiramente para fora da janela aberta.

A atendente, uma mulher jovem com expressão desinteressada, me olhou sem muito entusiasmo.

— Boa noite. Posso ajudar?

— A suíte Rainha está disponível? — perguntei, com a voz casual de quem faz aquilo todos os dias, embora meu coração estivesse martelando como se quisesse sair do peito.

Ela digitou algo no computador, os dedos rápidos batendo nas teclas.

— Está, sim — respondeu.

Olhei para Marta. Ela estava encostada no banco, com um meio sorriso enigmático que parecia uma mistura de diversão e tédio. O vestido azul moldava o corpo dela de um jeito quase indecente, mesmo naquela posição relaxada.

— É na Rainha que tem hidromassagem, cadeira erótica, balanço, sauna e pole dance? — perguntei, voltando a atenção para a atendente.

Ela ergueu os olhos para mim, talvez achando a pergunta estranha ou já acostumada com clientes curiosos.

— Não, senhor. Essa é a suíte Imperatriz.

Por um instante, considerei a resposta. A Rainha parecia uma boa escolha, mas, se a Imperatriz oferecia mais possibilidades... Bem, eu não era do tipo que gostava de deixar possibilidades inexploradas.

— Então eu quero a Imperatriz — declarei, decidido.

— É mais cara — informou a atendente, como se esperasse que isso me fizesse recuar.

Antes que eu pudesse responder, minha mãe interrompeu, inclinando-se ligeiramente para frente, o cabelo caindo levemente sobre o ombro.

— Pra que uma suíte com pole dance? — perguntou, a voz carregada de curiosidade e uma pontada de ironia.

Sorri, virando a cabeça para ela.

— Quero te ver dançar.

Ela arqueou uma sobrancelha, o olhar carregado de ceticismo.

— Eu nem sei dançar naquilo.

— Então vai precisar aprender — retruquei, mantendo o tom leve, mas com a intenção clara por trás das palavras.

Ela bufou, mas o sorriso que tentou esconder dizia mais do que qualquer protesto verbal.

— Ridículo... — murmurou, cruzando os braços, embora o brilho nos olhos dela traísse qualquer indignação.

Voltei-me para a atendente, que nos observava com uma expressão neutra, provavelmente acostumada com cenas como aquela.

— Confirmado. Quero a Imperatriz.

Ela não disse nada de imediato, apenas digitou mais algumas coisas no computador. Depois, levantou os olhos novamente, com um tom um pouco mais formal desta vez.

— Preciso da identidade de vocês dois.

O pedido pairou no ar por um segundo. Minha mãe me lançou um olhar rápido, mas não disse nada. Pude sentir o leve desconforto dela, mesmo sem precisar olhar diretamente. Era como se aquele simples gesto — entregar nossas identidades — tornasse tudo ainda mais real.

Estendi a mão ao bolso para pegar minha carteira, sentindo o leve tremor de excitação e ansiedade se misturarem. Por um instante, pensei em tudo o que estava por vir.

Senti minha mãe se mexer ao meu lado. Uma mudança sutil, quase imperceptível, mas o suficiente para captar a hesitação. Virei o rosto para ela, curioso.

— Tá falando sério? — Minha mãe perguntou, inclinando-se ligeiramente na direção do guichê.

A atendente arqueou uma sobrancelha, a expressão impassível.

— Sim, senhora. Regras da casa.

Minha mãe bufou, cruzando os braços.

— Tá na cara que sou de maior. Preciso mesmo?

A atendente não perdeu a compostura.

— Sim, senhora. É obrigatório.

Eu assistia à troca como quem vê um jogo de tênis, a cabeça indo de um lado para o outro. Minha parecia irritada, mas por quê? Era só uma identidade. Não que aquilo fosse um grande problema. Pelo menos eu achava que não.

— Marta... — chamei, tentando soar paciente.

Ela não me olhou. Continuava encarando a atendente, os lábios apertados, como se estivesse lutando contra alguma coisa.

— Marta, por favor. Só entrega logo.

Finalmente, ela se virou para mim, o olhar carregado de algo que eu não consegui decifrar. Relutância? Vergonha? Medo?

— Miguel, não é tão simples assim.

— Não é tão simples? É só mostrar o RG, Marta.

Ela hesitou mais alguns segundos, o que já era tempo suficiente para minha ansiedade bater no teto. Eu não sabia o motivo daquela resistência, mas, sinceramente, não me importava. Eu queria entrar na suíte. Precisávamos entrar na suíte.

— Por favor — insisti, baixando a voz.

Ela suspirou, derrotada, e finalmente pegou a carteira na bolsa. Tirou a identidade com movimentos lentos, como se o ato carregasse um peso desproporcional. Quando entregou o documento à atendente, a expressão no rosto dela dizia que já esperava o pior.

A atendente pegou as identidades sem pressa, analisando os dois documentos com o cuidado metódico de quem faz aquilo o dia todo. Quando os olhos dela pousaram na identidade da minha mãe, vi a mudança imediata em sua expressão.

Primeiro veio o arqueamento das sobrancelhas. Depois, o "ahhh" que ela soltou, quase num tom de descoberta.

Olhei para minha mãe, que imediatamente ruborizou. Seu rosto ficou vermelho em segundos, o olhar fixo no painel do carro.

— O que foi? — perguntei, olhando de minha mãe para a atendente.

A atendente, no entanto, não disse mais nada. Apenas devolveu as identidades, agora com uma expressão que não fazia questão de esconder: era nojo.

— Aqui estão. A suíte Imperatriz é a número 12.

Ela empurrou a chave pelo balcão com um gesto seco, sem sequer nos olhar.

— Obrigado? — murmurei, sem entender nada.

Peguei as identidades e a chave, voltando a encará-la, mas ela já desviava o olhar para a tela do computador, como se quisesse nos despachar o mais rápido possível.

— Miguel, só vai — Minha mãe disse, a voz baixa, quase um sussurro.

Não precisava me dizer duas vezes. Liguei o carro e arranquei em direção à entrada do motel. Enquanto dirigia até a suíte, não pude deixar de olhar para minha mãe de canto de olho. Ela estava quieta, com o rosto virado para a janela, como se quisesse evitar qualquer tipo de conversa.

— Que diabos foi aquilo?

— Nada — respondeu rápido demais, a voz seca.

— Nada? Você ficou vermelha e a mulher fez cara de quem viu o diabo. O que tá acontecendo?

— Miguel... só esquece isso.

Estacionei o carro na vaga indicada, o motor ainda vibrando em um ronco baixo que combinava perfeitamente com a tensão que tomava conta do ambiente. Apertei o botão para fechar a garagem, e o portão deslizou preguiçosamente até selar o mundo lá fora. Só nós dois agora. Bem, era pra ser isso.

Saí do carro e dei a volta, meu coração ainda batendo num ritmo acelerado — mas, desta vez, por motivos que iam além da antecipação. Ela continuava sentada no banco do passageiro, estática, como uma estátua esculpida em nervosismo.

Abri a porta para ela, estendendo a mão em um gesto cavalheiresco que parecia deslocado para a situação.

— Sua Alteza, a Imperatriz? — tentei brincar, mas minha voz saiu estranhamente baixa.

Ela não se mexeu. Nem um centímetro.

— Mãe, o que foi?

Seus olhos finalmente encontraram os meus, e havia algo neles que não era apenas desconforto. Era pânico, puro e simples.

— Ela sabe, Miguel.

Pisquei, confuso.

— Quem sabe o quê?

— A atendente. Ela sabe que somos mãe e filho.

Acho que ri, mas o som saiu forçado, uma tentativa patética de dissipar a tensão.

— Tá brincando, né? Como ela saberia disso? Eu só te chamei pelo nome.

— Não é sobre isso, Miguel. Ela viu.

— Viu o quê?

— As identidades! — ela praticamente sussurrou, mas com uma intensidade que me fez recuar um pouco. — Ela viu que temos o mesmo sobrenome. Que somos mãe e filho.

Balancei a cabeça, tentando encontrar alguma lógica naquilo.

— Mãe, você tá imaginando coisas. Ela deve ver dezenas de casais por dia. Não tá prestando atenção nesse tipo de detalhe.

Ela riu, mas não foi um riso divertido. Foi o tipo de riso que antecede um colapso nervoso.

— Você viu a cara dela, Miguel? Aquele “ahhh” que ela soltou? Foi de nojo. Não foi de surpresa, foi de nojo.

Abri a boca para responder, mas não saiu nada. Porque, bem... ela tinha razão. A atendente realmente fez uma cara estranha. Eu só não tinha pensado muito nisso na hora, preocupado demais em pegar a chave e entrar logo na suíte.

— Mãe... — comecei, mas ela balançou a cabeça, interrompendo.

— Eu sabia que isso ia acontecer. É por isso que não queria entregar a identidade.

Respirei fundo, tentando processar tudo aquilo. Parte de mim queria descartar a paranoia dela como exagero, mas outra parte — uma parte incômoda — sabia que havia algo ali.

— Tá, mas... e daí? — arrisquei, tentando parecer mais tranquilo do que me sentia. — Mesmo que ela tenha percebido, ela não vai fazer nada. É só uma atendente. Ela provavelmente já esqueceu disso.

Ela me olhou como se eu tivesse dito a coisa mais estúpida do mundo.

— Esqueceu? Miguel, ela viu algo que... que não era pra ninguém ver.

Ela virou o rosto, olhando para o painel do carro como se buscasse uma saída naquele emaranhado de botões e mostradores.

— Mãe, olha pra mim.

Ela não olhou.

— Olha pra mim.

Finalmente, ela me encarou, mas havia algo de frágil naquele olhar, algo que fez minha garganta secar.

— A gente já tá aqui. Certo? Não vamos deixar isso estragar a noite.

Ela hesitou, claramente dividida entre o pânico e a vontade de acreditar nas minhas palavras.

— Você acha mesmo que dá pra continuar como se nada tivesse acontecido?

Eu não tinha certeza, mas menti.

— Claro que dá.

Ela suspirou, mas ainda não se moveu. E ali estava eu, parado ao lado do carro, com a porta aberta, sentindo o peso de algo muito maior do que eu havia imaginado.

Minha cabeça girava com possibilidades. E, pela primeira vez naquela noite, o medo de que aquilo terminasse antes mesmo de começar se tornou real.

Continua...

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Comentários

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uai a atendente viu e daí? é só uma funcionária. e insexto não é crime, ela que se foda com os tabus dela.

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