Liz e o lobisomem da floresta
CONTO HÉTERO
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Este conto é uma releitura do outro e não uma continuação
Esta é a quarta tentativa de publicar este conto aqui na Casa. Nas outras vezes a Casa dos Contos não deixou, alegando já estar publicado, MAS ESTE CONTO NÃO É O MESMO, NÂO. Da última vez que desisti da Casa fiquei mais de ano sem publicar contos aqui.
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Era muito gostoso e relaxante sentir meus dedinhos deslizando pelos lábios da minha xoxota, dedilhando minha entradinha virgem e molhada e acariciando meu brotinho saliente. Eu me masturbava às escondidas no porão da casa onde vivia, pois o autoprazer era pecado e punido com exílio.
O mel da minha xoxota escorria pelas minhas coxas magras e pálidas, enquanto um mordia os lábios para conter os gritos de prazer.
— Liz — gritou alguém, tão alto e irritado que a casa estremeceu, como se um terremoto ocorresse. — Sua rapariga depravada...
Ainda com a calcinha e a calça arriadas e com dois dedinhos peraltas dentro da minha entradinha, olhei para a porta do porão, onde um homenzarrão se erguia em trajes pretos e austeridade de autoridade local. Recuei, amedrontada, subindo minha roupa e pedindo por misericórdia.
— Reverendo, misericórdia. Reverendo, misericórdia — dizia eu, implorando, mas o homenzarrão me agarrou pelo pescoço e saiu me arrastando com brutalidade para fora do porão e da casa. — Reverendo, por favor... Misericórdia...
— Cale-se, rapariga depravada — ordenou, ainda me arrastando em direção ao meio da ruela principal do vilarejo. Ao chegarmos ao local pretendido, ele me lançou ao chão e acertou minha barriga magra com chutes dolorosos. — Meu povo, acuso esta rapariga depravada de masturbação e traição à família que a acolheu quando sua mãe morreu na fogueira. Ouçam todos: esta rapariga é uma fornicadora e, na autoridade me outorgada pela nossa Seita, eu a expulso do nosso vilarejo para sempre e a destino ao exílio na floresta.
— Por favor, reverendo — implorei às lágrimas. — Eu não fiz mal a ninguém. Por favor, não me expulse...
— Sua rapariga depravada — berrou o reverendo, voltando a me chutar. — Que dois homens destemidos levem a rapariga depravada para a floresta e a deixem lá, despida e sem armas e mantimentos. Que os lobos maus santifiquem sua carne!
Sem julgamento, sem advogado, sem direito à defesa, sem interseções, fui carregada para fora do vilarejo por dois homens mal-encarados, sob o sol quente da tarde. Sem piedade, meus carrascos me levaram para o meu exílio, onde eu morreria antes da noite chegar, provavelmente estraçalhada por um lobo.
— Sua redenção a aguarda por aqui, rapariga depravada — disse um dos carrascos quando chegamos sob as árvores colossais da floresta. — Vou levá-la além mais um pouco, Teomir — explicou, agora se dirigindo ao outro carrasco. — Espere-me aqui e fique de olhos bem apertos.
Seguimos por mais algum tempo até que eu, exausta e amedrontada, caí de joelhos na terra fria. Era escuro ao meu redor, mesmo ainda sendo de dia, e as feras da selva espiavam, famintas e sanguinárias. O carrasco me agarrou com brutalidade, arrancou minhas vestes todas, rasgando-as em pedacinhos, e, sorrindo, bateu no meu rosto três vezes.
— Você é frágil e pequena, rapariga depravada — disse, ainda sorrindo —, e não vai durar nem uma noite aqui na floresta.
Não respondi, mas eu sabia era a verdade.
— Eu posso ajudá-la, mas há um preço.
— Qual? — perguntei com um fiapo de esperança.
— Aqui, onde nos encontramos agora, jamais seremos flagrados pelo reverendo, então abra suas pernas e me permita mostrar o tamanho da minha solidariedade a você.
Estremeci e recuei, rastejando.
— Não quero — disse eu, com muito medo. — Vá embora.
— Perdoe-me se deixei transparecer ser uma escolha — pediu e arrancou seu pau duro e gordo para fora das vestes. — Não é uma escolha, depravada. É o que vai acontecer.
O carrasco se jogou sobre mim, faminto, e eu rolei pelo chão para me esquivar. Levantei-me o mais rápido que pude e disparei em correr entre as árvores, sem orientação, só querendo me afastar do homem que queria se aproveitar da minha fragilidade. Ele me perseguiu por um tempo, mas se cansou e, amaldiçoado-me, disse que eu morreria antes da meia-noite.
Nua, com medo e sem armas, eu olhei ao redor. As árvores eram colossais e assustadoras e sons vinham de todas as direções, provocados pelos ventos selvagens e por feras sanguinárias. Chorando, fui caminhando sem destino e especulando o que ceifaria minha vida logo, logo.
Já era noite quando, chorando e tremendo, ouvi um rosnado, igual a de um cão feroz, e fui atingida por uma bola preta de pelos, músculos e dentes. Dentes caninos e sedentos mordiam minha pele e me arrancavam nacos de carne, devorando-me, insaciavelmente. Eu já gritava e sangrava havia vinte ou trinta segundos, quando ouvi a fera chiar de dor e desabar sobre mim, ficando imóvel.
Era tão escuro aqui que eu não conseguia ver nem sequer silhuetas, por isso não vi quem nocauteou o lobo, removeu seu corpo de cima de mim e me pegou nos braços. Somente senti braços fortes me envolvendo e me levantando muito alto. Depois comecei a ser carregada pela floresta ao som das corujas e sapos.
Talvez eu estivesse morta e os braços que me carregavam eram de um anjo ou de um demônio, incumbido de me levar para onde eu passaria a eternidade.
Porém, se não havia dor após a morte, então eu não estava morta, porque meus braços doíam demais e sangravam. Sangravam muito. Aos poucos, fui perdendo a consciência, oscilando entre acordada e desmaiada, entre viva e morta...
Quando tornei a abrir os olhos, primeiro me senti outra pessoa, uma sem medos e dores, e depois me senti voltar ao que sempre fui e olhei ao meu redor, surpresa. Estava de dia e eu me encontrava agora em uma espécie de casa de troncos, galhos e folhas, com um único cômodo, onde havia desde fogão a lenha, lareira e mesa de jantar à cama para dormir. E eu estava deitada nessa cama, com minha nudez resguardada por um cobertor grosso.
Coloquei-me de pé, confusa. Olhei para meus braços e os encontrei cheios de ataduras. Então me dei conta de que as mordidas da fera não doíam mais. Olhei ao redor, procurando meu anfitrião, mas, a não ser que ele fosse invisível, eu estava sozinha. Caminhei até o que parecia ser a porta e puxei o trinco, abrindo uma fresta, por onde olhei e constatei ainda estar na floresta.
Vi uma silhueta grande se aproximando, fechei a porta rapidamente e voltei para a cama, onde me deitei sob o cobertor e fingi dormir. O medo voltou ao meu coração e eu até tremia um pouco agora. Ouvi a porta abrir e alguém entrar, sem dizer nada. Sons de algo sendo escalpelado chegou a mim e eu comecei a chorar, incapaz de conter o medo e o desespero.
De repente e bruscamente, o cobertor foi arrancado de cima de mim e minha forma nua, pequena e amedrontada foi revelada aos olhos lupinos e vermelhos de uma criatura intimidadora. Em silêncio sepulcral, a gente se entreolhou e eu engoli o seco, perguntando-me se havia sido ele quem me salvou e curou.
A criatura tinha pele cor de bronze traços de lobo fundidos a traços de humano, embora as características humanas prevalecessem. Suas pernas eram puro músculos e pelos cor de ébano e terminavam em pés grandes e peludos. Seus braços eram musculosos, com bíceps grandes, quase sem pelos e terminavam em mãos grandes e calejadas. Sua barriga era dividida em gomos de músculo e seu peitoral era largo e peludo. Seu rosto era humanoide, à exceção dos olhos e dentes. Sua cabeleira também era cor de ébano e ele possuía grandes orelhas e cauda de lobo
— Quem é você, senhor? — perguntei, sem ter certeza se a criatura tinha consciência.
— Meu nome é Ben-mir e eu a trouxe para cá após salvá-la de um lobo mau.
A voz dele era grossa, como um rosnado, mas sua expressão facial era pacífica, o que me deixou um pouco crente de que ele não ia arrancar a pele e a carne dos meus ossos.
— Gratidão por ter me salvado e imploro que não me machuque.
— Se não buscar o mal para mim, não o buscarei para você, pequena humana. — Ele se sentou no rabo do fogão e me olhou, com atenção, correndo seus olhos vermelhos por minha nudez. Então me jogou o cobertor e disse que eu podia me cobrir, se quisesse. — Conte-me o que você fazia aqui na floresta ontem à noite.
— Eu vivia em um vilarejo nas redondezas da floresta, mas fui expulsa de lá e exilada aqui — contei, enxugando minhas lágrimas com o cobertor. — Era para eu já ter morrido como redenção ao meu pecado maior, porém, como você me salvou...
— Qual a sua idade?
— Acabo de completar a maioridade perante à Seita — respondi, incapaz de lhe negar qualquer informação ou verdade —, o que, nos números comuns, são dezenove anos, senhor. Tenho dezenove anos.
— E qual o crime tão grave cometido por você que a fez ser exilado aqui tão jovem?
— Eu... Eu estava me… — Minha voz falhou, incapaz de confessar o que eu gostava de fazer. — O senhor segue a Seita?
— É óbvio que não — respondeu com firmeza e cuspiu no chão. — Crença à ignorância não combina comigo.
— Posso lhe contar então meu pecador maior. Eu me masturbo para gerar prazer. Gosto de me masturbar.
— O que significa isso? — perguntou, franzindo as sobrancelhas grossas.
— Masturbar significa causar prazer a si mesmo com toques na sua região íntima.
— Atípico — comentou, pensativo. — Nunca vi isso na natureza.
— Por isso fui banida de onde morava e exilada aqui para morrer nas garras e dentes de lobos.
— Mas essa ação de masturbar machuca alguém?
— Não, nunca. Apenas serve para se alcançar o prazer máximo individualmente.
— Atípico, sim, na minha visão, mas totalmente indigno de punição então, afinal cada um é o que é e fica o que é e faz o que deseja desde que isso não machuque outras pessoas — disse Ben-mir, demonstrando grande sabedoria para um ser animalesco, e se levantou. Ele era muito alto e parrudo e, à exceção de uma tanga que cobria sua intimidade, estava nu também. — Eu sou uma consequência atípica, mas a natureza não me pune por isso. Fico o que sou e você deve ficar o que é e fazer o que gosta.
— E o que você é, senhor salvador e anfitrião meu?
— Sou um lobisomem, autêntico, como poucos.
— Eu me tornarei uma também? — perguntei, alarmada, pensando nas mordidas que levei do lobo.
— Apenas se a mãe, quando grávida, beber água da pegada de um lobo alfa. Fora isso, nada causa licantropia. É uma condição de quando se está no útero da mãe poder virar um lobisomem.
— Menos mal... Não que eu acho a sua condição vil, apenas gosto de como eu sou — apressei-me em dizer para evitar desagradar meu salvador e anfitrião. Eu me levantei, usando o cobertor como túnica, e estiquei a mão para o lobisomem. — Eu me chamo Liz. Gratidão por ter me ajudado ontem e hoje, senhor!
— A natureza me ajuda e eu ajudo o que ela cria — disse e apertou minha mão com tanta força que chiei de dor. — Como você foi banida de sua antiga casa, acho que terá que se migrar para outra, mais distante, porém a Seita está por todas as cidades e vilarejos que existem ao redor da floresta.
— Eu não tenho para onde ir — reconheci, triste — e não tenho força e astúcia para migrar para terras distantes.
— Pode ficar um tempo aqui, até descobrir um lugar ou até poder ficar por conta própria na floresta.
— Gratidão, senhor Ben-mir!
O lobisomem voltou a escalpelar o javali que havia caçado, mostrando toda sua perícia na arte. Depois cortou um grande pedaço da carne e o colocou em um recipiente sobre o fogo e outro pedaço reservou em uma tigela. Por fim, limpou tudo ao seu modo e se voltou para mim.
— Vou me banhar no lago. Pode me acompanhar, se se julgar necessitada de um banho.
— Necessito muito.
Segui Ben-mir para fora da casa e por entre as árvores colossais. Enquanto andávamos em silêncio, ele à frente e eu atrás, encolhida na túnica improvisada, observei suas costas largas, musculosas e peludas. Também contemplei a firmeza de seus passos e os ares de grandiosidade e temerosidade que ele emanava de si.
Era um ser vivo que ninguém diria ser gentil ou sábio e, ao mesmo tempo, um ser vivo que ninguém ousaria enfrentar.
Ao chegarmos ao lago, situado em uma clareira bem iluminada, o lobisomem despiu sua tanga, permitindo que eu visse suas nádegas peludas por um momento, e mergulhou, como um peixe. Mesmo tendo consciência de que ele já havia me visto despida, fiquei tímida de mostrar minha intimidade durante o banho. Aproximei-me das águas cristalinas e observei minha aparência no reflexo.
Eu era uma rapariga jovem e sem atributos marcantes, como força para ser guerreira ou beleza para ser madame. Eu era baixa e magra igual a um ganho seco, tinha pele alva e escorreita, olhos e cabelos escuros como carvão e pouquíssimos pelos no corpo afora.
— Talvez seja melhor você entrar na água, Liz — disse Ben-mir ao imergir até a virilha. — Não se preocupe, pois estas águas são livres de predadores, contudo cuide para não molhar as ataduras. Seus ferimentos são profundos e água de lago não fará bem a eles.
Despi minha túnica e caminhei para dentro do lago, emergindo meu corpo até o peitoral. Mantive os braços fora da água para não molhar as ataduras e, quando me dei conta de que não conseguiria me levar, vi o lobisomem se aproximando de mim, com um espécie de esponja nas mãos. Prendi a respiração de vergonha e receio.
— Tive que usar éter para cuidar dos seus ferimentos e ele está mais raro a cada dia, por isso não se pode desperdiçá-lo molhando as ataduras — explicou e, como se fosse a coisa mais comum do mundo, começou a deslizar a esponja pelo meus seios pequenos e nus e barriga magra. — Você ficará com as ataduras por alguns dias, Liz, mas vai se recuperar por completo, então valerá a pena os cuidados.
Eu não consegui falar, pois meus sentimentos estavam tumultuados com a surpresa e excitação que a esponja manejada por Ben-mir me causava e com meus olhos curiosos que capitavam um vislumbre da silhueta da genitália do meu salvador, anfitrião e cuidador.
— As costas, Liz.
Tremendo, eu me virei e o lobisomem parrudo limpou minhas costas com a esponja e, ao chegar às minhas nádegas, eu me afastei, confusa com minhas emoções. Deixei o lago, alegando já estar bem limpa e vesti minha túnica de volta, bem rápido, desprezando o fato de estar toda molhado.
Ben-mir continuou seu banho, sem se abalar, esfregou-se, mergulhou para lavar a cabeleira cor de ébano e relaxou também sob as águas cristalinas. Eu, por outro lado, não relaxei, apenas procurei um meio de cessar minha excitação e conter os pensamentos lascivos.
— Um banho: uma nova criatura — disse o lobisomem, saindo do lago.
Não pude resistir e olhei para a intimidade de Ben-mir, ficando de boca aberta e sentindo tanto excitação quanto assombro, pois seu falo era grosso, igual a um cajado de ancião, e descia flácido até o meio de suas coxas peludas. Seus colhões eram pesados e avantajados e sumiam num emaranhado de pelos cor de ébano. Desviei o olhar, mas logo voltei a olhar, observando-o ir até a sombra de uma árvore.
— Poderemos voltar já, já — disse a mim, pegando no seu membro e mirando para urinar. — Só eu me aliviar aqui e poderemos regressar.
Observei seu jato de urina deixar seu falo, fumegando e escorrendo pelo tronco da árvore. Perguntei-me se ele tinha uma parceira para receber seu membro avantajado e se existia mulher com sua condição.
— Você tem uma esposa, senhor Ben-mir? — perguntei, ainda o observando a expulsar todo o líquido fumegante.
— Não.
— E há mulheres iguais a você?
— Há fêmeas com a mesma condição, sim, mas nenhuma que viva aqui por perto. — Ele balançou seu falo para as últimas gatas cair no chão e voltou para onde havia deixado sua tanga. — Eu já estive com uma fêmea igual a mim, muito tempo atrás, mas, como não podemos reproduzir por meio do coito, como os humanos, eu a deixei. — Ele vestiu a tanga e começamos a caminhar de volta para a casa. — Nós, lobisomens fêmeas e machos, somos inférteis por natureza, então não me fazia sentido copular com ela para não obter resultado algum.
— Mas e o prazer?
— Prazer? Como assim?
— Toda a satisfação prazerosa que um coito causa.
— Nunca senti isso, Liz — disse, pensativo. — Talvez isso não exista entre os lobisomens.
— É uma justificativa, mas outra é que sua parceira e você não se gostavam e não procuravam pelo prazer quando copulavam.
— Éramos jovens à época, então você pode ter razão — ponderou. — Mas agora que ela e eu estamos longe não podemos tentar do jeito correto.
— Na verdade, há outras maneiras de se conquistar esse prazer que citei — expliquei, com vergonha. — A masturbação seria uma forma, assim como o beijo íntimo.
— Após a refeição, você me fala mais sobre essas formas?
— Hã! — exclamei, confusa e envergonhada. — Sim, ensino, sim.
Nós chegamos à casa dele, entramos e eu me sentei à mesa de madeira velha enquanto ele, muito tranquilo, pegou o pedaço de carne que deixou no fogo e me o serviu em um pratázio. Para si, pegou o outro e começou a comê-lo cru mesmo e minando sangue. Eu fui arrancando nacos no meu javali assado e comendo, famélica.
Observei o lobisomem comer e vi o quão caninos eram seus dentes e sua mordida na carne crua e imaginei que, embora meio humano e com consciência, ele poderia matar alguém a dentadas rapidamente, igual a um lobo mau legítimo.
Quando terminamos o banquete, limpamos o rosto e as mãos em uma toalha grossa e ele foi se acomodar na cama, parecendo saciado. Ele se deitou no colchão de palha, ocupando-o quase todo com seu corpanzil parrudo, e olhou para mim, com seus olhos vermelhos e lupinos cintilando.
— Liz, pode me falar agora sobre as formas que citou para o alcance do prazer?
— Sim — respondi, tremendo. — A masturbação, no caso dos homens, é quando o próprio homem estimula seu falo até o prazer máximo chegar, usando as mãos. O beijo íntimo é quando seu parceiro ou parceira usa os lábios e a língua para estimulá-lo, deixando as mãos em segundo plano.
— Eu como me estimularia? — perguntou, genuinamente ignorante aos conceitos que eu lhe ensinava.
— Pegando no seu falo com as mãos e imaginando momentos de excitação enquanto suas mãos percorrem toda a extensão do membro, afagando-o.
— Pode me mostrar? — pediu e se sentou, colocando as pernas para fora da cama e as abrindo.
Fiquei sem reação, muito nervosa, tímida e envergonhada. Eu nunca havia visto homens nus tão perto de mim. Pensei em recusar o pedido de Ben-mir, mas, como eu estava em dívida com ele por ter me salvado, curado e alimentado, concordei em lhe mostrar o que era uma masturbação.
— Vou mostrar, sim, senhor Ben-mir, como forma de retribuir uma parcela da ajuda que você me prestou ontem e hoje.
— Se não se sente bem o fazendo, Liz, não precisa fazê-lo.
Ponderei sua fala e olhei do seu rosto para seu peitoral largo e peludo e de volta para seu rosto. Entendi então a confusão de sentimentos que tive pouco antes: eu, antes inconscientemente e agora de modo consciente, achava Ben-mir muito belo e atraente, como um príncipe prometido. Mais que isso, ele me excitava de um modo ardente e meio selvagem.
— Quero lhe mostrar, sim, Ben-mir — disse eu e me ajoelhei entre as pernas do lobisomem. — Primeiro vamos despir sua tanga.
Peguei nas laterais da sua tanga e a despi de seu corpo peludo. Imediatamente, senti a fragrância da intimidade de Ben-mir: uma mistura de virilha selvagem com folhas e masculinidade de lobo. Era forte o odor, porém não de um jeito nojento e sim de uma maneira hipnotizante. Olhei então para seu falo gigante e seus colhões pesados de perto.
Minhas mãos tremiam quando peguei no membro do lobisomem, sentindo que na realidade seu estado de flacidez já possuía certa rigidez. Admirada, perguntei-me como ele ficaria ao atingir a excitação total. Comecei a mover minhas mãos pelo membro todo.
O falo do lobisomem foi crescendo e se enchendo de vida até atingir a ereção completa nas minhas mãos. Seu corpo manteve a grossura de um cajado e cresceu mais alguns centímetros em extensão, ficando do tamanho da minha canela. A glande era arroxada e latejava, minando um líquido ralo e esbranquiçado enquanto o corpo mantinha a cor de bronze da pele de Ben-mir. Os pelos cor de ébano ficavam mais próximos à base e nos colhões.
— É assim que se faz uma masturbação — expliquei, ainda movendo minhas duas mãos pelo membro pulsante. — Na verdade, a masturbação seria você mesmo fazendo em si próprio, mas a forma seria igual.
Larguei o falo do lobisomem, observando que ele permaneceu de pé mesmo sem a ajuda das minhas mãos, e peguei na mão direita de Ben-mir, conduzindo-a até sua ereção. Vi-lo envolver seus dedos no membro e o ajudei a começar o movimento de vaivém.
— Esta é uma masturbação autêntica — anunciei quando ele sozinho começou a se acariciar. — O que acha?
— Interessante — respondeu e aumentou o ritmo da sua manzorra.
— Está sentindo satisfação, prazer?
— Sim, é gostoso isto — constatou e soltou um gemido, alto e feroz. Então olhou nos meus olhos e perguntou: — Como é o beijo íntimo?
Engoli o seco.
— O senhor sabe o que é um beijo?
— Sim, o encontro de duas bocas. Eu beijava a fêmea com quem copulei.
— Então, o beijo íntimo é um beijo dado no falo do macho, acompanhado de lambidas — expliquei, usando termos da linguagem dele.
— Atípico — disse, pensativo. — E você já fez isso, Liz?
— Não, senhor Ben-mir.
— E como você tem conhecimento dessas formas?
— Sempre fui muito curiosa, perguntadora e observadora, então coletei esses conhecimentos com os anos.
— E você tem vontade de dar um beijo íntimo?
— Sim, senhor Ben-mir. Acredito que todos têm vontade de viver aventuras tórridas, embora o medo e o desconhecimento inibam a maioria.
— Se você quiser, pode dar um beijo íntimo em mim, mas apenas se quiser.
Senti minhas bochechas arderem de vergonha, mas estaria me enganando se fingisse que não queria. Desde o momento em até vi o membro de Ben-mir pela primeira vez, eu o desejava e me excitava com ele, com seu tamanho avantajado.
Muito tímida, porém com vontade, afastei sua mão do próprio falo e voltei a tocá-lo com as minhas. Depois fui aproximando o rosto bem devagarinho, com o coração batendo forte, e beijei a glande uma vez. Beijei outra. E outra. Então abri a boca e comecei a envolvê-la com meus lábios e língua, sentindo gosto salgado e inebriante.
Como eu não conseguia acomodar na minha boca nem um quarto do membro do lobisomem, eu me contentava com a glande latejante e em distribuir beijos até a base peluda, sentindo os pelos roçarem na minha pele. Desci uma das mãos para os colhões de Ben-mir e senti o peso deles enquanto massageava.
O lobisomem grande e parrudo que eu beijava intimamente uivava de prazer e estremecia, deliciando-se com minha boca no seu falo enorme e pulsante. E, sem prévio aviso, ele atingiu o ápice e jorrou esperma na minha garganta, fazendo-me engasgar e tossir.
— Que foi isso? — perguntou, surpreso, observando o líquido branco escorrer da minha boca e da sua glande.
— Você ejaculou — respondi com tom de obviedade. Acabei engolindo parte do esperma jorrado na minha boca e me senti saciada. — É normal ejacular ao atingir o prazer máximo. Nunca havia acontecido com você?
— Não.
— Nem quanto copulava com sua parceira?
— Nem quando — concordou, observando o líquido respingado no chão. — A fêmea e eu nos conectavamos através da bainha dela e do meu falo e, após um pouco de espera, o meu liquido saí, sem prazer, sem satisfação. Apenas saía.
— O melhor é o prazer que vem junto — expliquei, percebendo que seu falo permanecia ereto. — Você gostou?
— Muito — respondeu e sorriu. Um sorriso que mesclava beleza e ferocidade. — Foi bem prazeroso e foi graças a você, Liz, por isso lhe devo um favor. Só pedir.
— Não deve nada. Você já fez muito por mim.
— Então pare de me tratar com tanto formalismo. Chame-me pelo meu nome apenas a partir de agora.
— Compreendido, Ben-mir!
Ao anoitecer, Ben-mir se deitou na cama, bem esticado e relaxado, e me convidou a deitar ao seu lado, no cantinho da parede. Quando me acomodei, ele riu e perguntou se eu não preferia tirar a túnica e usá-la como cobertor, pois a noite seria fria. Acanhada, despi minha única veste e a estiquei sobre nossos corpos, ficando nua embaixo dela.
Logo o frio chegou, implacável, e eu comecei a tremer e bater dentes. Ouvi a voz do lobisomem perguntar se eu queria abraçá-lo para afugentar o frio e, antes que eu pensasse na proposta, senti seus braços fortes me envolverem e me apertarem contra seu corpo grande e peludo. Eu me senti livre do frio por um lado, mas, pelo outro, senti-me refém de uma atração romântica e sexual por Ben-mir que fazia meu coração saltitar e minha xoxota viver melada e excitada.
Na manhã seguinte, nós nos levantamos com o sol, comemos do javali novamente, Ben-mir trocou minhas ataduras e fomos dar uma volta pela floresta, comigo andando bem pertinho do meu anfitrião. Em uma clareia, ele se sentou em um pedregulho e me olhou, com atenção.
— Por que você não faz apenas uma tanga para cobrir sua intimidade ao invés de usar todo esse cobertor?
— Tenho vergonha.
— De eu vê-la nua?
— Sim — respondi, olhando para o chão da clareira, acanhada.
— Eu já a vi despida, Liz.
— Sim, mas eu sou feia…
— Na natureza somos todos lindos — disse e eu sempre ficava encantada com sua gentileza e sabedoria. — Você é muito linda.
— Então me ajuda a fazer uma tanga? — cedi, sorrindo.
O lobisomem sorriu e me pediu para lhe dar a túnica. Com perícia, ele rasgou um pedaço do tecido grosso, amarrou de um lado, do outro, e pronto. Estava feita. Vesti a tanga, escondendo minha intimidade, e me sentei no pedregulho também.
— Você cresceu onde, Ben-mir?
— Onde moro agora. Quando eu nasci, metade homem e metade lobo, minha mãe fugiu do vilarejo para cá e construiu a casa onde vivo até hoje. Vivemos juntos, com ela me ensinando de tudo um pouco. Quando ficou bem velhinha, ela faleceu.
— Quantas primaveras você tem?
— Muitas — respondeu, olhando para o céu. — Cento e doze para ser exato. Lobisomens vivem séculos, então ainda sou jovem.
— E seu pai?
— Nunca o conheci. Ele morreu em batalha, meses antes do meu nascimento.
— Sinto muito!
— Não sinta! Morrer é parte da natureza. Tudo que é vivo morre. Ou pode morrer. Mas e você, cadê seus pais, Liz?
— Minha mãe foi queimada como bruxa aos meus três anos e meu pai morreu enforcado por tentativa de roubo à Seita quando eu tinha seis. Depois disso, passei a servir a família do reverendo do meu vilarejo, análoga a uma escrava, sem outros familiares e sem amigos.
— Agora você não serve a ninguém, apenas à sua própria vontade e sobrevivência.
Ben-mir se pôs de pé, austero e mais belo que o habitual, iluminado pelo sol da manhã, e deu dois passo em direção às árvores, então rosnou e, alarmado, vi uma flecha fincada nas suas costelas. Olhei para trás e soltei um grito de espanto e terror ao reconhecer meus carrascos de ontem com arcos de madeira nas mãos.
— Mate a besta, Teomir, que eu cuido do rapariga depravada.
Eles investiram, brandindo as armas. O mesmo que tentou se aproveitar da minha fraqueza se lançou sobre mim, desta vez me prendendo contra o chão. O outro atacou Ben-mir com flechadas e desembainhou um gládio mortal.
O meu agressor tentou despir minha tanga enquanto eu me debatia e gritava, atacando-o como podia. Ele conseguiu revelar minha intimidade e se posicionar entre as minhas pernas. Ele começou a afrouxar o próprio cinto para pôr seu pau para fora, mas antes eu consegui chutá-lo nos colhões e me arrastar para longe.
— Seita! — exclamou o carrasco que atacava Ben-mir. — Ahhhhh!
Eu me virei a tempo de ver o tal de Teomir ter a cabeça decepada a mordidas por Ben-mir. Com o primeiro carrasco morto brutalmente, o lobisomem seguiu para o meu agressor, agarrou-o pelos ombros e, com uma força monstruosa, rasgou-o no meio, como se ele fosse um pergaminho velho.
— Você está bem, Liz?
Eu não consegui responder, pois estava em choque, em completo assombro. Tremendo, coloquei-me de pé, vesti minha tanga de volta, olhei para os corpos despedaçados, caminhei até o pedregulho e me sentei novamente.
— Eles nos atacaram e eu revidei — disse o lobisomem, rosnando. — Quem não vem em paz, não merece paz. — Ele arrancou a flecha cravada em suas costelas e chiou de dor. — Preciso me banhar. Você vem?
Calada, acompanhei Ben-mir até o lago, onde ele despiu sua tanga e mergulhou para se livrar do sangue de seus inimigos. Eu me sentei na margem e me acalmei, considerando que meu anfitrião havia feito o necessário para se salvar e para me salvar. E não havia nada de assombroso nisso. Pelo contrário, havia sido muito heroico.
— Ben-mir — chamei e ele olhou para mim. — Gratidão por ter me salvado de novo!
Ele sorriu e veio para a margem onde eu estava. Sem se importar com sua nudez, ele se sentou ao meu lado e me olhou, com os olhos cintilando. Muito tranquilo e lentamente, ele foi aproximando sua boca da minha e terminou por me beijar. Sua língua grande e molhada penetrou a minha boca, caçando a minha e se entrelaçando nela.
Em uma explosão de excitação e contentamento, eu me sentei sobre as coxas nuas dele, montando no seu colo, e correspondi o beijo com delicadeza enquanto ele me beijava com voracidade. Empurrei-o para o chão, fazendo-o se deitar na margem, e beijei seu peitoral largo, forte e peludo, sentindo cócegas por causa dos seus pelos.
Fui descendo por seu corpo, aos beijos e afagos, dei atenção especial a sua barriga dividida em gomos de músculo e masculinidade e cheguei a sua intimidade nua. Sorri e ataquei seu falo grande e grosso que já estava ereto e pulsante.
Beijei e lambi da glande à base e da base à glande, com demasiada gula, saboreando o salgado e inebriante gosto. Massageie seus colhões graúdos e peludos e senti uma ardência lasciva na minha xoxota melada. Quanto mais eu me deliciava com o falo do lobisomem, mais a ardência aumentava.
Eu sentia que meu corpo já pedia uma nova experiência.
Ao atingir o ápice, Ben-mir encheu minha boca com seu líquido e uivou de prazer. Eu engoli tudo desta vez, sem desperdiçar uma gota sequer e olhei para o meu parceiro, perguntando-me se ele me via como eu o via.
— Ben-mir, você me acha bonita?
— Na natureza…
— Não quero saber isso. Quero saber se você, Ben-mir, me acha bonita. Quero sua opinião pessoal.
— Eu acho você muito linda, Liz — respondeu, ofegante.
— O que você sente como me olha?
— Sinto muito calor e sinto também vontade de colocá-la para me beijar intimamente toda hora.
— Por que você beijou minha boca agora há pouco?
— Senti vontade e fiz e foi diferente de quando eu beijava a minha parceira lobisomem. Com você foi estimulante, embriagante e me deixou querendo mais.
Meu coração estava quase saltitando para fora do peito.
— O que você sente por mim?
— Que eu quero a sua companhia todos os dias e todas as noites nos meus braços e no meu falo.
— Gosta de mim mesmo eu sendo uma humana? — perguntei, ansiosa.
— Como eu lhe disse, sou um ser atípico e gosto de você do jeito que você é: humana, pequena, muito linda, frágil…
Chorando de alegria, eu me deitei sobre Ben-mir e beijei sua boca dezenas de vezes, apreciando os toques de sua língua grande na minha. Fiquei me deliciando em seus braços fortes por horas e depois fomos para casa.
Só agora Ben-mir se ocupou em cuidar do ferimento nas suas costelas com éter e ataduras. Eu fui sua curandeira e lhe recomendei três beijos íntimos por dia e uma centena de beijos normais.
Dez dias se passaram comigo cuidando da casa, caçando javalis e coelhos com Ben-mir, banhando-me com ele no lago, dormindo em seus braços e beijando sua boca e membro. A cada dia, a ardência na minha xoxota aumentava, implorando por um contato inédito, rígido e superior a me masturbar, contudo eu não tinha coragem de chegar a esse ponto, porque nunca havia feito isso e temia não resistir ao tamanho avantajado do meu lobisomem.
Em uma tarde quente, Ben-mir chegou com uma cesta de frutas e nós comemos à mesa, conversando sobre os nossos pacatos dias. Depois fomos para a cama, ele tirou sua tanga e se sentou e eu me preparei para ajoelhar e começar meu deleite, porém ele me perguntou o motivo da minha relutância em ficar despida por inteiro na presença dele, mesmo agora que tínhamos um relacionamento.
— É que eu tenho desejos muito íntimos e eles se afloram quando estou nua.
— Muito íntimos, como assim, Liz?
— Ben-mir — disse eu e me sentei do seu lado na cama. — Eu tenho vontade de copular com você, mas tenho medo de você não gostar e mais medo ainda de doer, afinal seu falo é muito grande e eu sou virgem.
— Quanto ao medo de eu não gostar, esqueça-o, Liz, pois faço qualquer coisa por você com gosto. Quanto a doer ou não, só fazendo para descobrir.
— Podemos tentar amanhã cedo, antes da primeira refeição? — perguntei, muito animada, porém um pouco temerosa também. — Eu acordo sempre com muito desejo.
— Tentamos amanhã então, e agora trate de tirar sua tanga que quero vê-la como veio à vida.
Eu me levantei e abaixei minha tanga, exibindo minha intimidade sem pelos.. Meu lobisomem olhou minha intimidade com um sorriso e esticou sua mão grande e calejada para tocar nos meus lábios delicados e no meu brotinho saliente. Quando um dedo peralta deslizou para dentro da minha entradinha, eu soltei um grito lascivo e comecei a gemer.
Ben-mir foi me masturbando com seus dedos grandes e calejados e eu gemia e estremecia de prazer. De repente, ele escorregou para o chão e seus lábios encontraram minha xoxota, saboreando-a em um beijo íntimo e feroz. Ele penetrava sua língua na minha entradinha, fazendo-me ficar com as penas bombas, e acariciava meu brotinho.
Pela primeira e mais perfeita vez, ele sentiu minhas nádegas com uma das mãos, apalpando e conhecendo suas formas cheias e arredondadas.
De repente, senti a ardência explodir como um vulcão entrando em erupção e muito mel escorreu da minha xoxota para a boca do meu lobisomem. Guloso igual a mim, ele bebeu o líquido do meu prazer máximo e sorriu, mostrando os dentes caninos e um sorriso de alegria. Então se pôs de pé, projetando sua forma altíssima sobre mim, e me abraçou apertado. Eu acariciei meu rosto no seu peitoral largo e peludo e peguei no seu membro para iniciar a preparação do meu beijo íntimo.
Quase não dormi durante à noite, preocupada com o que meu lobisomem e eu faríamos na manhã seguinte. Uma parte minha queria mais que tudo sentir seu falo em mim, enchendo-me com pulsações e emoções lascivas. Outra parte temia a dor descomunal que a tentativa poderia causar, especialmente por ser com um macho humanoide do porte avantajado de Ben-mir.
Ao nascer do sol, Ben-mir acordou, espreguiçando-se e bocejando, comigo nos seus braços fortes. Ele me beijou e perguntou se eu estava preparada para o grande momento e eu concordei balançando a cabeça. Nós nos colocamos de pé e, antes de qualquer passo lascivo, fomos urinar entre as árvores, aliviar a bexiga da noite. Enquanto nos aliviávamos, eu olhei para seu falo gostoso e destrutivo e engoli o seco, temerosíssima.
Voltamos à casa, despimos nossas tangas e começamos a nos beijar com vontade. Eu senti seus músculos durante o beijo enquanto ele apalpou minhas nádegas com força. Então eu o empurrei para a cama, fazendo-o sentar e me ajoelhei entre suas pernas para beijar seu falo. Ele alisou meu cabelo e afagou meu rosto enquanto eu o beijava e lambia da glande à base peluda.
Quando minha xoxota já ardia como nunca antes e estava tão molhada quanto um rio, eu cessei o beijo íntimo, sorri para o meu lobisomem, e me sentei em suas coxas, montando em seu colo, e voltamos a nos beijar na boca, com insaciável vontade. Durante o beijo, eu unhei suas costas de leve e ele roçou seu falo nas minhas nádegas.
— Como fazemos agora? — perguntou, referindo-se ao grande momento.
— Eu me deito assim — expliquei, deitei-me na cama, com as costas no colchão, e abri as pernas, erguendo o quadril. — Agora você prepara seu membro na minha entradinha e me penetra com muita delicadeza. Espero que seja gostoso!
— Será, eu prometo — disse, sorrindo. — Mas antes posso beijar você intimidade um pouco? — perguntou, apontando para a minha entradinha imaculada.
— À vontade!
Ben-mir se acomodou na cama de jeito que seu rosto ficou bem próximo das minhas coxas, controlando sua insaciedade, beijou minha entradinha, fazendo-me ficar todo arrepiada. Ele beijou outra vez. E outra. E mais outra. E então começou a me lamber, igual a um cão bebendo água.
Estava sendo muito melhor que do ontem.
O toque cálido, úmido e inédito me deu mais prazer do que eu poderia imaginar e fez minha entradinha dilatar sua tensão, como se se abrisse para a chegada de alguém. Minhas pernas pararam de tremer e relaxaram, meu coração se acalmou e eu me senti mais lasseada que nunca.
— Ben-mir, estou pronta.
Meu lobisomem se colocou sobre mim, apoiando-se com um braço, acomodou seu membro na minha entradinha e começou a juntar nossos corpos, ocasionando a penetração do seu falo em mim.
Eu gritei de dor quando a glande me penetrou e recuei na cama até o falo deixar minha xoxota. Respirei fundo e olhei nos olhos vermelhos do meu parceiro. Expliquei que havia doído muito e ele, compreensivo, disse que podíamos parar, se eu quisesse.
— Não, não quero. Vamos tentar de novo.
Outra vez sua glande me penetrou, causando dor, porém agora não recuei. Mantive-me imóvel, esforçando-me para relaxar e lassear minha xoxota. Pedi para Ben-mir penetrar mais um pouco e gritei outra vez, sentindo muita dor, quando ele cumpriu meu pedido. Mas não recuei, pois sabia que tinha que resistir.
— Penetre mais um pouco, Ben-mir.
Ele forçou e eu comecei a tremer de dor, suspeitando que jamais poderia ter coito com meu lobisomem. Eu já ia pedir para Ben-mir parar de uma vez de me penetrar, mas senti uma pequena explosão de prazer no meu interior. Pequena e pouco intensa, sim, mas oriunda da penetração.
— Penetre mais.
Fui prontamente atendida e outra vez senti um fiapo de prazer. Repeti a dose e novamente outro fiapo de prazer veio, amenizando a dor um pouco. Mais uma vez fizemos o mesmo. E mais uma. E mais uma.
— Liz, acho que mais que isso vai machucá-la por dentro — disse meu lobisomem, olhando-me com atenção. — Metade do meu falo está dentro de você.
— Metade? — duvidei, surpresa e orgulhosa. — Só mais um pouco, Ben-mir.
Ele penetrou mais alguns centímetros e eu senti, após a dor e o fiapo de prazer, que meu interior estava cheio, que eu havia chegado a minha capacidade máxima. Pelo menos, para esta primeira vez.
— Agora não caberá mais, não — disse eu, ainda orgulhosa do meu desempenho. — Agora você começa a tirar, bem devagar, e, na hora que a glande estiver quase fora, você penetra de novo. Vaivém. E vai repetindo esse processo com gentileza, por favor.
Senti o falo me desocupar devagarinho e voltar a me ocupar devagarinho. O processo se repetiu uma vez, duas vezes, três vezes e continuou incessavelmente. O vaivém do membro do meu lobisomem dentro da minha xoxota (ex-virgem) suavizou a dor e potencializou o fiapo de prazer, tornando-o uma avalanche de prazer.
Sorri para Ben-mir e perguntei se ele estava gostando. Sorridente, respondeu que era a melhor sensação do mundo e, de modo cavalheiro, quis saber se eu estava apreciando o momento.
— Agora, sim — disse eu, ofegando ao ritmo do vaivém dentro de mim. — Doeu demais no início, mas passou e agora estou sentindo um prazer de proporções colossais, mais intenso que qualquer outro.
— Eu também!
Agora que o prazer reinava em mim, pude apreciar os detalhes, como envolver a cintura do meu lobisomem com minhas pernas, abraçar e unhas suas costas, beijar sua boca e pedir afagos.
— Ben-mir, eu gosto de você, de verdade e para sempre — confessei, sorrindo.
— Eu gosto de você agora e sempre, Liz, e quero passar todos os meus dias com você.
Senti uma explosão maravilhosa de realização e felicidade quando minha xoxota chegou ao máximo do prazer, vertendo mel.
Então senti os jatos de esperma do meu lobisomem me encherem por dentro, tórridos e potentes. Ben-mir uivou alto e desmontou sobre mim, exausto e saciado. Nós nos beijamos apaixonadamente e marcamos a próxima vez para depois da primeira refeição do dia.
E foi assim, comigo recebendo seu falo todos os dias na minha xoxota, que vivemos felizes e excitados para sempre.
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Ano novo e vêm novidades por aí, gurizada.
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