Fala meus amores! Só pra orientar os novos leitores. Esse conto faz parte de uma série de contos em sequência cronológica que narra minha vida de casal com o Jonas após entrarmos no mundo liberal. Para entender a história é preciso rever o contos anteriores. Beijinhos 😘 😘 💋 💋!!!
Quando a gente começou a organizar essa viagem pra Camboriú, eu já sabia que ia ser uma correria. Arrumar mala, decidir o que levar, organizar as reservas… sempre dá uma dor de cabeça. Mas, sinceramente, a ideia de passar a virada do ano com Jonas, Luiza e Pedro compensava qualquer stress. Só de pensar no clima de festa, risadas e quem sabe umas boas surpresas, eu já ficava animada.
Eu e Luiza nos dividimos bem: enquanto ela ficava responsável por convencer Pedro a deixar as coisas fluírem, eu garanti que as reservas do pousada estavam feitas. Quer dizer, pelo menos era o que eu achava. A gente escolheu uma pousada mais afastado da praia por causa do custo, mas ainda assim perto o suficiente pra dar um pulo no mar ou até aproveitar umas casas noturnas próximas, caso o humor pedisse.
Quando finalmente chegamos em Camboriú, depois de horas na estrada, eu só queria entrar no quarto, largar a mala e tomar um banho pra tirar o cansaço da viagem. Mas claro, porque nada é tão simples, fomos direto pra recepção descobrir que o quarto do Pedro e da Luiza tinha sido passado pra outro casal por "erro no sistema". Erro no sistema, sério? Quem programou isso, um estagiário?
O gerente, visivelmente sem graça, tentou contornar a situação. Ele disse que a pousada estava lotada, mas podia providenciar outra cama pro nosso quarto, pra que os quatro ficássemos juntos. Eu e Luiza nos entreolhamos, e ela deu aquele sorriso dela, tipo "você viu, né?". Pedro ficou meio sério, mas não reclamou, e Jonas só deu de ombros, dizendo que a gente resolvia.
A verdade? Eu achei foi engraçado. Já tava imaginando como seria essa convivência apertada por uns dias. Afinal, se a gente sobreviveu àquelas trocas e combinações ousadas no passado, o que é dividir um quarto, não é?
Pouco tempo depois, os funcionários apareceram com a tal cama extra. Não era nada luxuoso, mas deu pra ajeitar tudo de um jeito que ninguém precisasse dormir no chão. Pedro fez questão de montar a cama com a ajuda do Jonas, enquanto eu e Luiza fomos organizar as malas e começar a pensar no que fazer primeiro.
No fundo, eu sabia que essa convivência ia render boas histórias. Mas também me deu aquele friozinho na barriga. Se tem uma coisa que aprendi com a Luiza é que, quando o destino coloca a gente numa situação dessas, ele tá é testando os nossos limites. E, bem, a virada de ano ainda nem tinha começado…
Depois da viagem longa e da confusão com os quartos, a gente finalmente conseguiu relaxar. A pousada era bem ajeitada, mesmo com a distância da praia. Já tínhamos combinado de fazer o checkout no dia 2, então a ideia era aproveitar ao máximo esses 4 dias.
À noite, fomos direto pra orla de Camboriú, que tava linda. As luzes, o som do mar, o movimento de gente caminhando… dava aquele clima de "é início de ano, e tudo pode acontecer". Eu e Luiza estávamos animadíssimas, já que a cidade fervia de energia. Enquanto caminhávamos, paramos em uns quiosques pra ver o artesanato local, e Luiza, como sempre, era o centro das atenções. Com aquele cabelo solto, sorriso fácil, e a risada contagiante, não tinha como não notar.
Foi aí que dois rapazes acharam de dar em cima de mim e da Luiza. Eles chegaram meio descontraídos, falando umas besteiras pra tentar impressionar, mas claramente não perceberam que estávamos acompanhadas. Jonas e Pedro, que até então estavam quietos, se aproximaram devagar, só pra marcar presença. Jonas, com aquele jeito calmo, mas firme, disse:
— A gente tá com as esposas aqui, beleza?
Os caras ficaram meio desconcertados, pediram desculpas e foram embora rapidinho. Nada de confusão, mas deu pra sentir que Jonas e Pedro ficaram atentos o resto da noite. Eu até brinquei:
— Relaxem, rapazes. A gente tá com vocês, ninguém aqui vai fugir.
Depois disso, fomos parar num barzinho à beira-mar pra beber e pedir uns aperitivos. As mesas eram simples, mas o clima era perfeito: música ao vivo, brisa fresca, e uma vista incrível. Eu e Luiza acabamos exagerando um pouco na bebida. Uns drinks coloridos daqui, umas caipirinhas dali, e pronto: já estávamos dando risada de tudo. Os dois maridos pegaram leve, claro, mais preocupados em nos manter em pé do que em beber.
Quando voltamos pro hotel, foi que a noite ficou interessante. No quarto, enquanto todo mundo se ajeitava, Luiza soltou do nada:
— Gente, somos tão íntimos... Não faz sentido essas camas separadas. Vamos juntar logo isso aqui.
Eu, que já tava na vibe descontraída da noite, concordei na hora. Sem nem esperar os homens opinarem, eu e Luiza começamos a empurrar as camas. Jonas e Pedro só ficaram olhando, meio que sem saber o que dizer. Eles só riram e deixaram a gente fazer o trabalho pesado. Quando terminamos, ficou parecendo uma cama gigante no meio do quarto.
Antes de deitar, os hambúrgueres que Jonas tinha pedido no delivery chegaram. Todo mundo comeu ali mesmo, sentado na cama improvisada, comendo e ainda rindo das coisas que aconteceram no dia. Eu e Luiza estávamos só de camisa e calcinha, do jeito que costumamos dormir em casa, sem cerimônia nenhuma.
Depois que terminamos, cada uma se ajeitou com seu marido. Eu deitei do lado do Jonas, e Luiza ficou com o Pedro. As camas juntas deixaram os dois homens meio próximos, mas ninguém reclamou. Acho que o cansaço do dia, combinado com as risadas e a bebida, deixou todo mundo num clima leve e descontraído. E assim foi a nossa primeira noite juntos no mesmo quarto.
A noite passou tranquila, embora o cansaço tivesse vencido todo mundo. Teve um momento em que a Luiza tentou puxar conversa, mas eu já tava tão cansada que apaguei rápido. Pela manhã, perto das 10h, acordei com a claridade do sol entrando pela janela do quarto. Olhei em volta e percebi que tava todo mundo meio largado. A Luiza ainda dormia toda desenrolada, só de calcinha, e sem camisa, com o lençol jogado pra um canto. Pedro tava do outro lado, deitado de barriga pra cima, com um short folgado, parecendo que tinha caído no sono do jeito que tava. Já o Jonas, eu ouvi o barulho do chuveiro vindo do banheiro.
Como só tinha um banheiro, tentei fazer o mínimo de barulho possível pra não acordar ninguém. Queria evitar aquela fila matinal clássica que sempre acontece em viagens. Levantei devagar e fui direto pro banheiro onde Jonas tava. Entrei sem nem bater, e ele já tava lá, todo ensaboado. Dei aquele sorrisinho de "bom dia" e me enfiei no banho com ele. Trocamos umas palavras, rimos um pouco, e terminamos rápido porque sabíamos que o pessoal ia acordar logo.
Quando saímos do banheiro, o quarto já tava começando a se mexer. Jonas se sentou numa cadeira, secando o cabelo com a toalha, enquanto eu fui pegar minha roupa. A Luiza já tinha acordado e tava sentada na cama, só de calcinha, com as mãos cobrindo os seios. Tava com aquela cara de quem ainda tava no mundo dos sonhos. Foi quando o Pedro começou a abrir os olhos, se espreguiçando todo preguiçoso.
Sem cerimônia, a Luiza levantou e disse:
— Agora é a minha vez!
E saiu andando pro banheiro, tranquilona, com os seios à mostra, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Eu e Jonas trocamos um olhar cúmplice e rimos baixo. Enquanto isso, Pedro começou a ajeitar a cama, e o Jonas foi ajudar. Era engraçado ver os dois trabalhando juntos, ainda meio sonolentos.
Pouco tempo depois, Luiza saiu do banheiro, enrolada numa toalha, e avisou pro Pedro:
— Vai logo se ajeitar, que eu tô com fome.
Pedro pegou uma troca de roupa e foi pro banheiro enquanto eu e Luiza começávamos a nos arrumar. Jonas já tava pronto, como sempre, eficiente e rápido. Quando todo mundo tava finalmente arrumado, saímos pra explorar a praia de Camboriú de dia.
A praia tava maravilhosa. Sol rachando, aquele ventinho gostoso, e um mar que parecia pintado. A Luiza tava usando um biquíni curtinho que valorizava demais o corpão dela, especialmente o bumbum empinado. Não tinha como não notar como ela chamava atenção, inclusive a do Jonas, que tava claramente derretido, mesmo tentando disfarçar.
Enquanto o Jonas foi dar um mergulho, decidi ir buscar uma caipirinha. Quando voltei, vi uma garota jovem, toda arrumadinha, dando uma atençãozinha pro Pedro que, pra variar, tava lá esbanjando simpatia. Nem pensei duas vezes: sentei do lado dele e joguei logo um “amor” na conversa, fingindo ser a mulher dele. A menina deu um sorrisinho sem graça, pediu desculpas e saiu de fininho. Pedro ficou me olhando e só soltou:
— Você é demais.
Mais tarde, o Jonas voltou do mergulho trazendo a Luiza junto. Sentamos todos na mesa, e eu contei a história da garota que tava dando mole pro Pedro. Todo mundo caiu na risada, e o Jonas não perdeu a chance de provocar:
— Luiza, cuidado pra não perder o Pedro, hein.
A Luiza deu risada e retrucou:
— Ué, a Luana tá aqui pra cuidar dele pra mim.
Foi risada geral. Por volta das quatro da tarde, a gente resolveu voltar pro pousadapra dar uma descansada. Cada um na sua cama, claro. Depois de um cochilo, umas seis da tarde, eu lembrei que tinha visto uma padaria perto do pousadae falei que ia descer pra comprar algo pra gente comer. O Pedro se ofereceu pra ir junto. O Jonas ficou largado na cama, enquanto a Luiza tinha ido lavar o cabelo e, pelo jeito, ia demorar um tempão.
Na padaria, compramos bolo, suco e alguns salgados. No caminho de volta pro hotel, o Pedro, do nada, pegou na minha mão como se eu fosse a mulher dele. Não falei nada e deixei. Quando já távamos quase chegando, ele segurou na minha cintura e me levou pra um cantinho mais reservado. Aí ele me beijou. Eu hesitei no começo, mas acabei correspondendo. Foi intenso, sabe? Ele falou que tava morrendo de vontade de fazer isso há tempos. E eu, sinceramente, admiti que, por incrível que pareça, também senti vontade. Mas aí puxei o freio e disse:
— A gente não devia fazer isso sem o consentimento deles.
Ele deu uma risadinha e respondeu:
— Você acha que a Luiza e o Jonas tão lá no quarto de boa? Eu não duvidaria que tão se beijando agora.
Aquilo me deu um arrepio, e, sem nem pensar, o beijei de novo. Só que logo depois falei que já tava na hora de voltar. Chegamos no quarto, e o Jonas tava no banheiro, enquanto a Luiza tava lá, secando o cabelo. Assim que entramos, ela já foi logo perguntando:
— Como vocês demoraram!
Eu dei um sorrisinho e respondi:
— Ah, nem foi tanto, uns 20 ou 30 minutos. E o Jonas?
— Ele acabou de acordar e foi direto pro banho — ela respondeu.
A gente fez um lanche rápido com o que tinha comprado, se arrumou e desceu pra orla de Camboriú pra ver os fogos da virada.
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