Nosso Primeiro Ménage Parte I

Da série Primeiro Ménage
Um conto erótico de Casal Novato
Categoria: Grupal
Contém 1190 palavras
Data: 27/01/2025 20:39:12
Assuntos: Grupal, Casada, Ménage, dotado

Beirando os 40 anos, sempre fui aquela que se agarrava ao conhecido, mas Lucas, meu companheiro há duas décadas, sabia despertar fantasias que mal ousava confessar. Quando trazia filmes para assistirmos, eram quase sempre aqueles de relações entre dois homens e uma mulher. Não sei se era pelo fato de serem os únicos que víamos, mas aquela ideia me trazia um calor estranho, uma curiosidade ardente que não conseguia explicar. As cenas me inflamavam; atores com corpos esculpidos e aqueles paus imensos, que, embora pareçam pouco práticos, são uma visão deliciosa. A ideia de estar entre dois homens, algo que via como distante e irreal, mas parecia um convite para um mundo onde os limites do prazer se expandiam, embora minha timidez mantivesse tudo isso trancado apenas na minha imaginação. Lucas sempre me provocava com perguntas, tentando arrancar esses segredos, mas no fim, ele era quem mais falava sobre seus desejos.

Numa noite, após um desses filmes, perguntou com expectativa na voz:

— Tem alguma fantasia que gostaria de realizar?

O silêncio foi minha resposta.

— Nada? — insistiu.

— Fala a sua que eu falo a minha — respondi, me desviando.

Revelou então o que já suspeitava pelos vídeos que escolhia, uma fantasia de fazer a três.

— A três como? — perguntei.

— Eu, você e quem você escolher; não seria uma fantasia pra você?

— Fantasia sim, realizar nunca; seria um risco enorme. Como imagina que isso seria possível? Não sentiria ciúmes?

— Me excita muito pensar nisso; adoro ver você sentindo prazer e imagino que uma aventura assim elevaria tudo. Sobre ciúmes, não teria se fosse só carnal e sem compromisso. Vai dizer que não tem curiosidade de experimentar um homem como no filme?

— Desse tamanho? Está louco?

— Eu fico louco é de imaginar você se desdobrando entre nós dois, sem poder esconder o quanto está gostando.

— E quem disse que vou esconder?

— Então quer dizer que já está pensando? (Fui pega de surpresa, kkk.)

— Kkkk, não né, seu idiota, é você quem está falando aí.

— Quando você disser que topa, eu topo.

— Não tenho coragem, não.

— Se eu preparasse tudo como uma surpresa, desistiria?

— Surpresa como? Com alguém conhecido?

— Pensaria em um profissional para uma noite só, em um hotel afastado... e aí, fugiria?

— Ah... aí não dá pra perder viagem, né, kkkkk. Vamos parar com essa conversa que já passou do limite.

O tempo passou, mas a ideia ficou; o que antes era impensável, agora habitava meus sonhos. Um dia, ele disse que tinha reservado um hotel para um fim de semana e que tinha uma surpresa; meu coração acelerou, um misto de medo e excitação.

— Será que está pensando no que estou pensando? Não teria essa coragem. — disse em pensamento.

Fomos jantar, a noite foi encantadora, e depois fomos para o hotel. Ele foi tomar banho, e eu fui em seguida, ainda tensa, sem perguntar sobre a surpresa, entre o medo e a empolgação de que fosse aquilo mesmo. Saindo do banho, com minha camisola, me sentei na cama; ele perguntou se estava pronta para a surpresa. Brincando, disse que sempre estava pronta, sem acreditar realmente que teria coragem. Foi então que ele vendou meus olhos e pediu para esperar; meu coração batia como um tambor.

— Trouxe um convidado hoje.

— Não pode ser. – pensei.

Então, uma nova voz:

— Oi, eu sou Ricardo, sou massagista, mas com um toque especial; ofereço massagens com benefícios e vim ajudar Lucas a te levar a uma experiência inesquecível.

Aquela voz me fez estremecer, um arrepio percorrendo minha espinha.

— Não, não podemos, — disse, mas minha voz era fraca, traída pela curiosidade ardente, uma chama que não queria se apagar.

Quando tirei a venda, lá estava Ricardo, como uma estátua viva, cada músculo delineado pela luz suave do quarto, seu perfume me envolvendo em um desejo palpável. Lucas parecia entender meu dilema interno.

— Não precisa fazer nada se não quiser, mas estou pronto se você estiver, e aí?

— Ah, não vamos perder essa viagem, né (com uma voz baixa e um sorriso tímido).

Ricardo então ofereceu:

— Para se sentir mais à vontade, posso fazer uma massagem?

Fiquei em silêncio, me deixando levar. Lucas me despiu, mas mantive minha lingerie como um último resquício de pudor antes de me entregar ao desconhecido. Deitada de bruços, senti o colchão macio sob minha pele. A massagem de Ricardo foi me libertando, seus toques explorando cada curva do meu corpo, despertando sensações que nunca havia experimentado com tanta intensidade. Senti-me como uma oferenda, o corpo quente de desejo reprimido. Quando me virei, Ricardo estava sem camisa, e então ele guiou minhas mãos sobre sua pele, em uma sensação de caminhar pelo proibido.

Lucas então tirou sua roupa e pude ver seu pau pulsando de tesão. Entregue à situação, peguei o pau de Lucas com vontade, deslizando-o suavemente, enquanto Ricardo se despia lentamente, revelando seu corpo escultural. Quando mostrou seu pau, era, vamos dizer, exuberante, desafiando minhas expectativas. Lucas realmente queria me desafiar a novos patamares de prazer. Diante daquele monumento, meio sem reação, olhei para Lucas, que me deu permissão:

— Pode pegar!

Hesitante, comecei a explorar ambos, sentindo o poder que tinha sobre eles naquele momento.

Dividida entre o tesão de Lucas e a enormidade de Ricardo, questionava se conseguiria, se deveria, mas agora era minha vez de administrar isso. Chupava Lucas com desejo, quase agradecendo por aquele momento, sentindo seu pulso na minha boca como nunca antes, enquanto segurava Ricardo com a mesma intensidade, sentindo sua textura, seu calor. Quando mudei para Ricardo, foi um desafio excitante; mal cabia na boca, cada movimento uma luta prazerosa. Ver os dois excitados por mim foi o mais marcante. Tão molhada, precisava ser pega de jeito. Levei-os para a cama, deitei Ricardo, me posicionei de quatro e continuei a chupar, explorando cada centímetro, enquanto Lucas me pegava com uma força nova, cada estocada me levando mais longe, até que gozou com uma intensidade que senti seu jato dentro de mim, um sinal de sua rendição ao prazer. Ele deitou-se, exausto, mas não queria parar. Coloquei a camisinha no pau de Ricardo e fui sentando lentamente; uma experiência única, uma sensação de preenchimento inimaginável, levando-me a novos picos de prazer. Movimentos lentos, testando meus limites, enquanto Lucas observava, seu desejo renovado. Ele ficou de pé na cama, seu pau próximo ao meu rosto, e ali estava eu, administrando aqueles dois deliciosos. Chupava Lucas enquanto cavalgava Ricardo, o prazer me fazendo delirar quando coloquei todo aquele pau dentro, sentindo Lucas pulsar na minha boca, gritando ao gozar intensamente. Lucas, vendo isso, gozou também sobre meu corpo, marcando-me com seu prazer.

Ricardo ainda estava no jogo, me colocando de bruços, seu corpo colado ao meu, entrando suavemente e aumentando a intensidade, cada movimento me revelando novas dimensões de prazer. Senti orgasmos em sequência, e meu corpo não parava de tremer. Ricardo tirou para fora e gozou, um jato intenso que me fez sentir a mais desejada, uma sensação de poder e vulnerabilidade simultânea. Deitei entre os dois, com um misto de realização e culpa, mas aquele prazer inédito sobrepujava tudo naquele momento. Saíram do quarto, deixando-me para me recuperar para o próximo capítulo, que conto no próximo conto.

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