Enquanto processava tudo, um misto de alívio e preocupação tomava conta de mim. Carolina havia se tornado uma peça inesperada e poderosa para se ter ao lado. A questão era: até onde essa aliança poderia me levar?
De qualquer forma, o expediente estava chegando ao fim e eu estava ansioso para saber o que Rodrigo, meu investigador, tinha descoberto. O que ele tinha para me mostrar?
Saí do encontro com Carolina sentindo o peso das revelações ainda pairando sobre mim, mas o dia estava longe de acabar. Rodrigo, o investigador que contratei, havia ligado, dizendo que precisava me contar algo urgente. Ele parecia cauteloso, quase tenso, e isso já era suficiente para me deixar alerta.
No trajeto até o escritório dele eu estava com muita ansiedade. Aquele lugar, discreto e sem qualquer glamour, era o tipo de ambiente que refletia a seriedade do trabalho de seu proprietário. Ao chegar, fui recebido pela secretária de Rodrigo, que, sem cerimônias, me levou diretamente para a sala dele.
Assim que entrei, ele levantou o olhar de uma pilha de documentos, e seu semblante era grave.
— Rodrigo, o que você descobriu? — Perguntei, fechando a porta atrás de mim e me sentando na cadeira à sua frente.
Ele pegou uma pasta no canto da mesa, colocou-a sobre o tampo de madeira e a abriu.
— Miguel, antes de tudo, preciso que entenda que isso é apenas parte do que descobri. Ainda estou investigando, mas achei que deveria alertá-lo antes que você tomasse qualquer decisão precipitada.
— Diga logo, Rodrigo. O que está acontecendo?
Ele puxou alguns documentos da pasta e me entregou. Quando olhei para os papéis, percebi que eram demonstrativos financeiros. Mas algo estava errado. Muito errado.
— Isso aqui ... — Comecei, confuso. — Esses números não fazem sentido.
— Exatamente. Esses são os relatórios reais da farmácia de manipulação. A Mina tem maquiado os números para parecer que a empresa está saudável, mas, na realidade, as dívidas estão se acumulando. Ela está se endividando para manter a aparência de sucesso.
Eu senti o estômago revirar.
— Como ela conseguiu esconder isso? — Perguntei, apertando os documentos nas mãos.
Rodrigo inclinou-se para frente, cruzando as mãos sobre a mesa.
— Ela tem controle total sobre a administração, não é? É fácil para ela manipular os registros contábeis. Ela faz pagamentos mínimos para os credores e utiliza o dinheiro que entra para outras finalidades.
— Outras finalidades? — Minha voz saiu mais alta do que eu pretendia.
Rodrigo me olhou diretamente, hesitando por um segundo antes de responder.
— Ela está sustentando Leandro e Viviane.
Foi como levar um soco no estômago. Minha cabeça girou, e por um momento achei que tinha entendido errado.
— Como é que é? — Perguntei, exaltado, embora tivesse ouvido perfeitamente o que ela disse.
— Ela transfere dinheiro da farmácia para cobrir despesas do casal. Coisas como aluguéis, contas de cartão de crédito, até mesmo passeios luxuosos.
Eu fiquei em silêncio, tentando digerir aquilo.
— Você tem certeza disso?
— Não só certeza como tenho provas. Mas isso não é tudo. Você está tentando vender sua parte na farmácia, certo?
— Sim! Como você sabe disso? Não lembro de ter lhe contado. — Perguntei, ainda atordoado.
— Sou bom no que faço … simples assim. Estou investigando a farmácia, é lógico que eu descobriria.
Após um sorriso de orgulho, ele voltou ao tom grave.
— Então, você precisa interromper esse processo imediatamente. Se você vender agora, sem saber o verdadeiro estado financeiro da empresa, e isso vier à tona depois, você pode ser acusado de omitir informações ou até de fraude.
A ideia me deixou paralisado. Rodrigo estava certo. Mina poderia me arrastar para o fundo do poço com ela, e eu nem sabia a extensão do problema.
— O que eu faço agora, Rodrigo? — Perguntei, a voz mais baixa.
— Primeiro, você precisa consultar seu advogado. Mostre a ele tudo isso e tome as medidas legais necessárias. Segundo, não confronte a Mina, ainda. Quanto menos ela souber sobre o que você descobriu, melhor.
Eu assenti lentamente, as mãos ainda segurando os documentos.
— Obrigado, Rodrigo. Você fez o certo me avisando.
Ele deu um leve aceno de cabeça.
— Estou do seu lado, Miguel. E vou continuar investigando. Se surgir algo mais, te aviso imediatamente.
Eu me levantei, agradeci mais uma vez e saí do escritório, o coração pesado e a mente em turbilhão. Tudo parecia estar desmoronando, mas eu sabia que não podia perder o controle.
Deixei o escritório do investigador ainda mais perturbado. Cada detalhe que ele revelou parecia um golpe direto na minha sanidade. Precisava falar com Robson, meu advogado, o quanto antes. Liguei para ele assim que entrei no carro, estacionado na calçada.
— Robson, sou eu. A gente precisa conversar. É urgente.
— Tudo bem, Miguel. Estou saindo do escritório. Me encontre no café em frente.
Olhei para o relógio no painel do carro.
— Estarei lá em quinze minutos.
Quando cheguei, Robson já me esperava. Ele era sempre pontual, o que me confortava. Sentei-me à mesa com um suspiro pesado, sentindo o peso do dia todo em meus ombros.
— Miguel, o que aconteceu? — Robson perguntou, direto, enquanto fechava o notebook que estava usando.
— Rodrigo, meu detetive, encontrou algo. E é muito pior do que eu imaginava. — Passei a mão pelo rosto, tentando organizar meus pensamentos.
— Me diga, o que ele descobriu?
Comecei a relatar tudo, desde os documentos financeiros adulterados até o fato de Mina estar sustentando Leandro e Viviane com o dinheiro da farmácia. Contei sobre as transferências, as dívidas crescentes e o risco iminente de eu ser implicado se a venda da minha parte na empresa fosse concluída, sem que essas informações viessem à tona.
Robson me ouviu em silêncio, mas seu rosto ficou mais sério a cada detalhe que eu adicionava. Quando terminei, ele respirou fundo e inclinou-se para frente, cruzando os braços sobre a mesa.
— Miguel, isso é sério. Muito sério. — Ele pausou, escolhendo as palavras com cuidado. — Antes de tudo, você precisa interromper imediatamente qualquer negociação para vender sua parte. Não podemos correr o risco de você ser acusado de omitir informações ou de participar dessas fraudes.
— Já imaginei isso. E agora? Como eu limpo meu nome?
Robson passou a mão pelo queixo, pensativo.
— A primeira coisa que você precisa fazer é tomar o controle da situação. A farmácia ainda está no nome de vocês dois, correto?
— Sim, somos sócios igualitários.
— Então, você tem o direito de exigir acesso completo aos registros financeiros e operacionais da empresa. E, Miguel, você precisa notificar as autoridades competentes assim que possível.
Eu o encarei, surpreso.
— Notificar as autoridades?
— Sem dúvida. — Robson abriu sua pasta, tirando um bloco de notas e começando a rabiscar algo. — Vamos suspender as negociações até que tenhamos mais clareza sobre o estado financeiro da farmácia. Se você vender agora, sem informar aos potenciais compradores sobre os problemas, pode ser acusado de omitir informações relevantes na negociação, o que é uma violação do artigo 422 do Código Civil — o princípio da boa-fé contratual.
Robson fez uma pausa, avaliando minha reação.
— Você também pode entrar com um pedido formal para auditoria da empresa. Isso será uma forma oficial de verificar tudo e comprovar que você não tinha ciência do que estava acontecendo.
Eu me recostei na cadeira, tentando processar tudo.
— E Mina? O que eu faço em relação a ela?
— Por enquanto, nada. Não confronte a Mina, diretamente. Não até que tenhamos um plano sólido e todas as provas reunidas.
— Mas ela está destruindo tudo, Robson. Não consigo simplesmente ... ficar de braços cruzados.
— Eu sei, Miguel. Mas você precisa pensar estrategicamente. Cada movimento agora será decisivo.
Olhei para fora da janela do café, tentando encontrar algum tipo de clareza. Era difícil. Tudo parecia tão fora de controle.
— E minha filha? Ela está no meio disso tudo. Como eu a protejo?
Robson suspirou, e seu tom ficou mais suave.
— Miguel, o que você está fazendo agora é proteger sua filha. Resolver isso de forma limpa e legal será o melhor para ela. Quanto mais rápido nós agirmos, mais cedo se evitará que essa situação se agrave.
Eu assenti lentamente. Ele estava certo, mas isso não tornava nada mais fácil.
— Certo, Robson. Vamos começar a notificação e a auditoria. Vou fazer o que for necessário.
— Vou preparar os documentos. — Robson pegou o notebook e começou a digitar. — E Miguel, mantenha o foco. É uma situação difícil, mas você tem direito à verdade e à justiça.
— Eu sei. Só não imaginava que teria que enfrentar algo assim.
Ele me lançou um olhar compreensivo.
— Pouca gente imagina. Mas você vai sair disso.
Levantei-me da mesa depois de nos despedirmos, sentindo o peso do que estava por vir. As decisões estavam tomadas, mas a batalha estava apenas começando.
Dirigi pela cidade meio sem rumo, o som do motor quase imperceptível sob o ruído constante dos meus pensamentos. As luzes dos postes passavam rápido, mas o caminho parecia eterno. Eu mal prestava atenção no caminho. Era como se a memória muscular do trajeto, tantas vezes percorrido, fosse suficiente para me levar para casa.
"Como eu fui tão cego?", pensei, apertando com força o volante. "Estava tudo ali, na minha frente, durante anos. Os sinais, as mudanças no comportamento da Mina ... Eu ignorei tudo".
Minha mente voltou para os momentos bons de minha relação com Mina. Lembrei-me de como ela era doce no início, de como parecíamos ter construído, juntos, algo sólido. Eu pensava na nossa filha, na família que acreditava ter. E tudo parecia uma farsa. Cada lembrança boa vinha acompanhada de uma pontada de dor.
"E a minha filha?", eu me perguntei, enquanto o semáforo à minha frente ficava vermelho. Parei o carro, olhando para o nada. "Ela está no meio disso. Será que ela sente algo? Será que percebe as mentiras da mãe? Ou será que Mina já está colocando ideias erradas sobre mim, na cabeça dela?".
Aquele último pensamento apertou meu peito. Era um peso quase insuportável. Eu me culpava, não apenas por não ter visto as traições, mas também por ter permitido que a situação chegasse tão longe.
O semáforo ficou verde, e eu acelerei, mas a melancolia continuava ali, pesada. Tentei afastar aqueles pensamentos, mas eles vinham como uma avalanche.
"Eu nunca quis isso. Nunca quis que minha filha crescesse no meio de tanta mentira. E agora? Agora estou tentando limpar a sujeira que eu nem percebi que estava se acumulando".
Ao chegar em casa, estacionei o carro e fiquei parado por alguns minutos, com as mãos no volante. Respirei fundo, tentando me recompor. "Preciso manter a cabeça no lugar. Preciso ser forte, pelo menos por ela”.
Entrei no meu apartamento silencioso e senti a solidão de forma mais intensa. Tirei os sapatos e a gravata, caminhando direto para o banheiro. A água quente do chuveiro escorreu pelo corpo, mas não levou consigo o peso que eu sentia. Fechei os olhos, encostando a testa na parede fria do boxe.
"Mina, Leandro, Viviane ... Todos eles ... Será que em algum momento foi real? Será que pelo menos no início eu fui importante para ela? Ou eu sempre fui só um recurso, uma ponte para ela conseguir o que queria?".
A água começou a esfriar, e eu saí, secando-me rapidamente. Vesti uma camiseta simples e uma calça de moletom, na tentativa de me sentir mais confortável. Fui para a cozinha e comecei a preparar algo para comer. Nada elaborado, apenas um sanduíche e um copo de suco, mas minha mente continuava presa no passado.
Abri a geladeira, tirando os ingredientes, quando o som de uma notificação em meu celular me fez parar. Peguei o aparelho, surpreso em ver o nome de Carolina na tela. Ela havia enviado algumas fotos.
Abri a primeira. Era Mina e Viviane em um luxuoso SPA. As duas estavam de roupões brancos, com taças de champanhe nas mãos e sorrisos despreocupados. Senti meu estômago revirar. A segunda foto mostrava Mina em uma deslumbrante suíte de hotel. No fundo da imagem, era possível ver Leandro e Viviane. O quarto parecia tirado de uma revista de turismo de luxo.
“Então é isso que ela está fazendo com o dinheiro da farmácia ...", pensei, incrédulo.
Deslizei o dedo para abrir a terceira mensagem: um vídeo. Apertei o play, e a imagem tremida indicava que fora gravado às escondidas. Leandro e Viviane estavam sentados em uma sala de estar, conversando. Aumentei o volume, tentando captar cada palavra.
— A Mina é tão previsível — dizia Leandro, rindo enquanto tomava um gole de vinho. — Ela acredita em tudo o que a gente fala.
Viviane sorriu, cruzando as pernas com elegância.
— Claro que acredita. Nós somos o casal de amigos coitadinhos, que não obteve sucesso na vida. Ela adora bancar a salvadora.
Leandro riu novamente, mas desta vez com um tom de desprezo.
— Enquanto isso, a gente continua aproveitando. Ela nem percebe que está sendo feita de trouxa e ainda enganando o tonto do Miguel.
Viviane balançou a cabeça.
— Não importa. Quando, e se, as coisas ficarem complicadas, a gente simplesmente desaparece. Ela que lide com as consequências.
O vídeo terminou. Eu fiquei olhando para a tela, o coração batendo forte. Larguei o celular no balcão, as mãos tremendo de raiva.
"Eles estão destruindo tudo e ela não percebe. Ou pior ... talvez não se importe".
Me sentei na cadeira, encarando o nada. A raiva borbulhava dentro de mim, mas havia algo mais profundo: um cansaço emocional, uma tristeza que parecia querer me esmagar.
"Isso precisa acabar. Não por mim, mas pela minha filha. Não vou deixar que ela cresça em meio a essa sujeira".
Com os olhos fixos no celular, eu sabia que não havia mais tempo para hesitações. Carolina estava sendo uma aliada improvável, mas essencial. Ela, mesmo sem querer, havia acertado o timing perfeito. E agora, eu precisava decidir meus próximos passos.
Mandei uma mensagem de resposta:
“Obrigado, Carolina. Você tem sido uma grata surpresa no meio de tanta coisa ruim. Precisamos marcar aquele jantar.”
Ela me respondeu com um emoji de coração tímido, mas não disse mais nada.
Eu me sentia derrotado, exausto, com raiva. Só existia um remédio para a minha frustração: sexo. Eu precisava ligar para a Lorraine, aquela putinha deliciosa. Só uma boa trepada para aliviar a tensão e clarear a mente.
Busquei o número dela na agenda do celular e fiz a chamada:
— Lorraine? Sou eu, Miguel. Lembra de mim?
Ouvi uma respiração do outro lado da linha, levemente ofegante, como se ela já soubesse o que eu queria.
— Já faz tempo, né? Quer me ver? — A voz dela era suave, mas carregada de sensualidade.
— Sim, quero muito. — Fui direto.
Ela fez charme.
— Não costumo atender durante a noite em dias úteis, já que estou na faculdade … — Mas cedeu. — Se bem que, as duas últimas aulas são chatas. Vem me pegar. Te mando o endereço por mensagem.
Em pouco menos de meia hora, eu estacionei em frente ao portão principal da faculdade e Lorraine entrou no carro. Nós nos cumprimentamos com um beijo lascivo, cheio de desejo. Sem perder tempo, dirigi de volta para meu apartamento.
Mal entramos em casa e eu já fui arrancando suas roupas, revelando um lindo conjunto de lingerie preta rendada. Ela sorria graciosamente.
— Nossa, Miguel … isso tudo é saudade? — Ela segurou com firmeza na rola dura.
— Preciso extravasar, Lorraine. E você sabe fazer isso como ninguém.
Ela deu um passo para trás, seus dedos deslizando pelo meu peito.
— E o que você quer exatamente? Algo mais … selvagem? — A palavra saiu como um sussurro, e eu senti um calafrio percorrer minha espinha.
— Sim. Selvagem. Sem limites. — Concordei.
— Então vem aqui. — Lorraine sorriu, os olhos brilhando de excitação.
Ela me puxou pelo colarinho da camisa, nossos corpos colidindo com uma intensidade que quase me fez perder o equilíbrio. Sua boca encontrou a minha em um beijo voraz, os dentes dela mordiscando meu lábio inferior. Eu a agarrei pela cintura, levantando-a do chão enquanto ela envolvia as pernas ao meu redor.
— Já tá tão duro assim, Miguel? — ela sussurrou no meu ouvido.
Eu a joguei na cama, os olhos dela me seguindo enquanto eu tirava a roupa rapidamente.
— Quero sentir você em mim agora. — Ela já estava deitada de costas, as pernas abertas, me convidando.
Eu acariciei seus pés, massageando delicadamente.
— Vem. Me fode gostoso. Como só você sabe fazer. — Ela me provocou.
Eu não precisei de mais convites. Meu corpo cobriu o dela, meus joelhos forçando suas pernas ainda mais abertas.
— Você já tá molhada, safada … — Eu murmurei, pincelando a cabeça do pau por sua entrada.
Ela ajeitou o quadril, se preparando para me receber dentro dela, um gemido escapando de seus lábios.
— Claro que estou. Você sabe que eu sempre fico molhada pra você.
Eu a penetrei em um movimento rápido, com dois gemendo em uníssono.
— Deus, que buceta apertada … — eu gemi, começando a estocar com um ritmo implacável.
— E você é tão grande … Ahhhhh … — Ela respondeu, inflando meu ego, suas unhas cravando nas minhas costas. — Fode essa buceta, Miguel … Ahhhh …
O ritmo acelerou, nossos corpos batendo um contra o outro com uma intensidade quase animal. Eu a vi mordendo o lábio, os olhos fechados de prazer.
— Abre os olhos. — eu ordenei, e ela obedeceu imediatamente, o olhar cheio de submissão. — Quero que você me veja te fodendo, putinha gostosa.
Ela não respondeu, apenas gemeu mais alto, as mãos dela agarrando as minhas nádegas, me puxando ainda mais fundo dentro dela.
— Assim, assim … ela sussurrou, a voz trêmula de prazer. — Você tá me preenchendo inteira … tão gostoso. Ahhhh …
Eu senti a tensão se acumulando no meu corpo, a necessidade de ir mais longe, de a dominar completamente.
— Vira de quatro. — eu grunhi, e ela obedeceu sem hesitar, virando-se e arqueando as costas para mim. — Você sabe o que eu quero.
A mão dela voou para trás, agarrando meu quadril enquanto eu a penetrava novamente, desta vez ainda mais fundo.
— Sim, assim … Ahhhhh … — Ela gemeu, as palavras quase ininteligíveis. — Porra, você tá tão fundo. Ahhhhh ….
Eu a segurei pelos quadris, o meu ritmo mais brutal, implacável.
— Você gosta quando eu te fodo assim, não é? Quando eu te encho até o talo?
Ela não respondeu, apenas gemeu mais alto, o corpo dela tremendo sob o meu.
— Responde, Lorraine. — Dei um tapa forte naquela bunda redonda e carnuda.
— Sim! — Ela gritou, a voz ecoando pelo quarto. — Eu adoro quando você me fode assim. Me faz sentir como se fosse só sua.
Eu senti o orgasmo dela se aproximando, os espasmos involuntários que tomavam conta do seu corpo.
— Vai gozar, Lorraine? Vai gozar pra mim?
Ela balançou a cabeça, os gemidos incontroláveis.
— Sim … sim, eu vou … eu vou. Ahhhh …
O corpo dela se sacudiu, as pernas tremendo, enquanto ela atingia o clímax.
— Porra, Miguel, eu tô… Ahhhhh … eu tô gozando! — Ela gritou, o corpo se curvando para trás enquanto o orgasmo a consumia.
Eu não consegui segurar por muito mais tempo. O meu próprio orgasmo chegou alguns momentos depois. O meu corpo rígido enquanto eu despejava tudo dentro dela.
— Caralho, Lorraine. — eu urrei, o corpo dela ainda tremendo sob o meu. — Você é incrível.
Ela deu uma risadinha orgulhosa, os olhos cheios de uma mistura de alegria e satisfação.
— Você também, Miguel. Você sempre sabe como me fazer sentir … completa.
Eu caí ao lado dela na cama, a respiração ainda pesada.
— Então … vamos de novo? — Eu perguntei, um sorriso maroto nos lábios.
Ela virou a cabeça para olhar para mim, com aquele sorriso safado que me deixava louco.
— Você acha que aguenta? — Ela provocou.
Eu já estava me movendo em cima dela de novo, nossos lábios se encontrando em outro beijo voraz.
— Vamos descobrir … Acho melhor você me cobrar a diária, não a hora. Eu não quero que você vá embora.
Continua …
Revisão: Id@