Uma Historia de Amor --- Parte 4 - Recepção aos calouros 02 - O primeiro boquete de Tati

Um conto erótico de Manfi
Categoria: Heterossexual
Contém 4346 palavras
Data: 28/01/2025 18:26:51
Última revisão: 28/01/2025 21:05:02

Uma Historia de Amor --- Parte 4 - Recepção aos calouros 02

O primeiro boquete de TatiDuda)

Saímos da sala onde tivemos a aula inaugural e seguimos em fila, na posição "elefantinho", até a rua em frente à sede da Atlética do nosso curso, a alguns quarteirões do portão principal da faculdade. Para quem não conhece, a brincadeira do elefantinho é quando os calouros formam uma fila, inclinando o corpo para frente, segurando as orelhas do colega da frente com as mãos e simulando o movimento de uma tromba de elefante com o braço livre. Sob o comando dos veteranos, o grupo tem que andar, pular e até cumprir pequenos desafios, o que rende muitas risadas – e algumas situações inusitadas.

Fomos divididos em grupos de dez, intercalando meninas e meninos, com base na proximidade de onde estávamos sentados na aula inaugural. Eu acabei ficando no segundo lugar da minha fila, atrás da Tati e à frente da Dani. A fila se quebrava toda hora porque alguém soltava a orelha do colega da frente, o que causava uma bagunça generalizada. Além disso, o movimento da tromba, que exigia que a mão fosse do rosto às coxas, gerava inevitáveis esbarrões – às vezes bem embaraçosos.

No meu caso, a Dani não conseguia fazer o movimento direito e, sem querer, o punho dela começou a roçar em mim de forma que me deixou o pau completamente duro. Eu tentava ignorar, mas a situação ficou ainda mais complicada com a visão da Tati à minha frente, com aquela bundinha empinada e durinha que me tirava do sério. Enquanto tentava manter o foco em andar sem quebrar a fila, percebi que era impossível controlar minha própria reação física. Não era o melhor momento para aquilo acontecer, mas era inevitável.

Quando finalmente chegamos ao destino, vi que estávamos numa rua longa e reta, com um enorme muro grafitado com o mascote do nosso curso e pintado nas cores da faculdade. Assim que todos os grupos chegaram, os veteranos organizaram os calouros em fileiras, cada grupo separado por uma boa distância. Entregaram sacos plásticos para que guardássemos nossos celulares, carteiras e outros objetos. As meninas puderam usar suas bolsas, que foram reunidas em um saco maior e etiquetado para não causar confusão. Disseram que só devolveriam tudo no final.

Depois de organizarem os pertences, separaram os meninos das meninas, cada grupo com dois veteranos responsáveis – um garoto e uma garota.

Foi aí que começou o “ritual”. Primeiro, nossas camisetas viraram obras de arte. No meu caso, cortaram a barra até deixar a barriga de fora, subindo quase até o peito. Também cortaram as mangas e o colarinho, transformando minha camiseta num cropped improvisado. Já o Hugo, que tinha um abdômen definido, teve a camiseta praticamente rasgada toda. O Claudio, que acabou virando meu melhor amigo depois disso, ganhou uma camiseta cheia de buracos, quase um queijo suíço. Os outros dois colegas do grupo eram mais reservados, e eu nem reparei no que fizeram com eles.

A parte mais problemática veio em seguida: o corte das bermudas. Elas foram transformadas em saias improvisadas, especialmente ajustadas para realçar as pernas. Um dos garotos cometeu o erro de usar calça de moletom, que acabou virando uma saia longa, o que rendeu muitas piadas.

Mas a parte realmente problemática veio a seguir: com o “ritual das cuecas”.

O primeiro a quase "morrer" nessa brincadeira fui eu. Como meu pai insistia que eu usasse cuecas boxer, era praticamente impossível arrancarem ela de mim. Porém, isso não me livrou completamente. Eu ainda estava um pouco “animado” por causa da brincadeira do elefantinho e, claro, pela veterana que me fez o cropped, Juliana, uma morena do quarto ano que me deixou bobo. Quando ela tocou na minha barriga para ajustar a camiseta, elogiando meu "look", a situação dentro da minha cueca piorou. Era difícil disfarçar, e eu só torcia para que ninguém percebesse.

As veteranas convenceram os meninos a não arrancarem minha cueca, mas o cuecão era obrigatório. Eles puxaram a parte de trás da cueca até deixar uma boa área dos glúteos à mostra, onde escreveram “MEDICINA” com tinta. Hugo também escapou de ter a cueca arrancada, mas ficou só de cueca depois que rasgaram sua saia improvisada. Já Claudio não teve a mesma sorte. Ele usava uma cueca nova, de uma marca cara, e os veteranos não pouparam sua peça. Rasgaram tudo. Ele acabou chorando de dor e ganhou o apelido de “Cuecão”. No entanto, com o tempo, o apelido evoluiu para “Claudio Cueca”.

Ficamos conversando com os veteranos, principalmente as veteranas, mas, acima de tudo, entre nós mesmos. Foi aí que eu entendi o que o Vinícius quis dizer sobre o trote ajudar no entrosamento do grupo. Ficamos batendo papo por alguns minutos até que os veteranos trouxeram latas de tinta, canetinhas e baldes cheios de uma substância gosmenta e extremamente fedida.

— Calouros! Primeiro, vamos fazer o corte de cabelo tradicional da nossa faculdade. Depois, pintaremos o cabelo de vocês com as cores da faculdade. Vocês devem manter o corte e a tinta exatamente como vamos deixar até o final do mês. Ah, e para a Calomed, vocês terão que ir com esse mesmo visual!

Na hora, Hugo, Claudio e eu nos entreolhamos. Hugo parecia estar achando tudo aquilo muito divertido. Eu, sinceramente, não me importava tanto. Já o Claudio forçou um sorriso amarelo, claramente desconfortável, mas tentando não demonstrar.

Enquanto cortavam nossos cabelos, os veteranos aproveitaram para escrever no nosso rosto e no nosso corpo usando as canetinhas. Por último, nos mandaram pegar aquela gosma branca e fétida que estava dentro dos baldes e passar no corpo inteiro como se fosse sabão. Hugo, que era claramente mais desinibido que o normal, resolveu espalhar o negócio até no rosto, arrancando gargalhadas dos veteranos. Claudio e eu fomos mais cautelosos, mas não conseguimos escapar da outra “tradição”. No final, descobrimos que era obrigatório passar a substância no rosto e esfregar bem na cabeça, para combinar com o corte de cabelo tradicional. Nem eu nem Claudio queríamos arriscar desobedecer aquela ordem.

Quando finalmente terminamos, nos deram mais água e catuaba e pediram para nos enfileirar novamente para novas sessões de fotos. A Atlética tinha alunos responsáveis pela captação das imagens do trote, e tiramos várias fotos: juntos, nós três, individualmente com os veteranos que pediram, e algumas solo. Foi nesse momento que descobrimos que, por algum motivo, não precisaríamos fazer o tradicional “pedágio”. Em vez disso, nos orientaram a nos hidratar (dessa vez sem shots de catuaba) e esperar pelas meninas do nosso grupo.

As meninas chegaram de mãos dadas, enfileiradas como se estivessem entrando em um desfile. Todas estavam incríveis, chamando atenção com suas sainhas improvisadas – obra dos veteranos, que haviam transformado suas bermudas e calças em peças mínimas.

A parte de cima também seguia um padrão. Elas usavam camisas cortadas, bem parecidas com a minha, mas com uma diferença notável: ninguém estava usando sutiã. E para deixar a situação ainda mais interessante, parecia que tinham saído direto de um concurso de "garotas molhadas", daqueles que a gente só vê em programas antigos de TV. As cores das camisas variavam, e isso deixava mais ou menos visível o que tinha por baixo do tecido – uma espécie de loteria visual que só aumentava o clima descontraído da cena.

Elas estavam claramente animadas. Chegaram sorrindo, algumas mais falantes, outras mais tímidas, mas todas entrando na brincadeira. Ninguém parecia se incomodar com as roupas ou com os desenhos e frases pintadas nos rostos e corpos. Pelo contrário, estavam tão no espírito do trote que logo vieram tirar fotos conosco.

Foi um verdadeiro festival de poses: fotos com a turma inteira, em grupos menores, duplas, fotos com os veteranos. No meio de tudo isso, eu estava me divertindo tanto – e, confesso, impressionado com tanta beleza junta – que não consegui esconder uma certa… empolgação. Resultado? Fui “premiado” como finalista no concurso de "calouro pausudo", representando o nosso grupo. O clima de brincadeira era tão leve que nem tive tempo de me sentir constrangido.

O trote seguiu animado. Depois de várias conversas, acabamos nos enturmando com três garotas: Dani, Tati e Analice. Analice era uma morena simpática, um pouco mais cheinha, mas com um carisma contagiante. Era daquele tipo de pessoa que sempre se destaca pela energia e o jeito acolhedor, capaz de cativar qualquer grupo.

Entre risadas e fotos, ficamos conversando por um bom tempo, até que veio a próxima etapa do trote. Um dos veteranos anunciou que era hora de irmos para o “chuveirão”. Ninguém do nosso grupo fazia ideia do que isso significava, mas seguimos sem questionar, ainda de mãos dadas, intercalados, da mesma forma que havíamos chegado. A curiosidade só aumentava conforme nos aproximávamos do tal “chuveirão”Dani)

Gente, esse trote foi uma verdadeira loucura! Mas, para ser sincera, nada muito diferente do que eu já esperava. A Fernanda e as outras veteranas com quem eu saía já tinham me dado uma boa ideia do que iria rolar.

Confesso que fiquei curiosa para ver como a Tati ia reagir. Logo na primeira parte do trote, quando transformaram nossas bermudas e calças em sainhas mínimas, percebi que minha prima estava um pouco desconfortável.

Cheguei perto da Sandra, a veterana responsável pelo nosso grupo, e sugeri:

– Acho que seria bom as meninas começarem a beber água, para relaxar um pouco.

Dei uma piscadinha, e ela logo entendeu a ideia. A brincadeira era a seguinte: a cada meia hora, todas nós tínhamos que tomar meia garrafa de água "para manter a hidratação". Só que, junto com isso, tínhamos que virar um shot de catuaba.

Não demorou para que nossa “hidratação” começasse a fazer efeito. Depois de pintarem as pontas do nosso cabelo com as cores da faculdade – nos avisando que não poderíamos pintar ou descolorir até o terceiro mês de aula – as veteranas começaram outra missão: cortar as alças dos nossos sutiãs. Foi tranquilo para quase todas, com exceção de uma caloura que reclamou bastante. A bronca que ela levou foi pesada, me deu até dó, mas a Sandra não era do tipo que levava desaforo.

Com os sutiãs arrancados, vieram as brincadeiras, que eles chamavam de “gincanas”. Na primeira, tínhamos que enfiar o rosto em um balde cheio de farinha, água e ovo para encontrar uma moeda com a boca. Quem não achasse tomava um shot de catuaba. O jogo seguiu assim até que só restasse uma de nós. Fui para a final contra outra garota, mas, quando percebi que ia ganhar, desisti. Afinal, eu gosto mesmo é de catuaba.

A segunda gincana foi a corrida com as pernas dentro de sacos de lixo. Mesma regra: só a vencedora escapava do shot. Dessa vez, uma garota que eu não conhecia ganhou, e o resto do grupo bebeu.

Por fim, tivemos a clássica brincadeira do ovo com a colher. Tínhamos que passar o ovo de uma pessoa para a outra com a colher na boca. Eu e a Tati perdemos bem rápido, e, no final, a mesma garota que ganhou a corrida levou essa prova também – mas, para a surpresa de todos, ela fez questão de beber o shot como prêmio.

Já estávamos no clima para a próxima etapa. Agora era a vez dos meninos (veteranos) cortarem nossas camisas, transformando-as em croppeds. Alguns até se empolgaram e cortaram mais do que deviam, mas, no fim, todo mundo levou na brincadeira. Depois disso, começamos a famosa brincadeira da “caloura molhada”. Eles nos molhavam com baldes de água e escolhiam a garota que, na opinião deles, tinha se saído melhor na prova. A vencedora de cada grupo iria concorrer depois no trote geral, durante a confraternização.

Só que, no nosso caso, os veteranos decidiram escolher a Samara, uma garota bem acima do peso. Achei maldade no começo, mas, para a nossa surpresa, ela levou numa boa, até bebendo dois shots por conta própria para comemorar.

Era divertido perceber como todo mundo já estava mais “alegrinho” e receptivo. Eu sabia que a próxima etapa seria o tal “chuveirão”. Seguimos até o local onde os meninos do nosso grupo estavam e rimos bastante ao ver como eles também tinham sido transformados pelos veteranos.

Dois chamaram mais atenção. Um deles era o Hugo, que estava só de cueca, com o corpo todo coberto pela mistura de farinha, água e ovo, parecendo uma maquiagem de palhaço. O outro era o “menino do xadrez”, que também estava só de cueca – uma boxer, para ser exata – e usando uma camisa cortada parecida com a nossa. Mas o que realmente chamava atenção nele era outra coisa. Eu já tinha percebido no caminho de “elefantinho”. Mesmo depois de tudo, o pau daquele garoto continuava bem visível, e ele não parecia nem um pouco preocupado com isso. Ele era enorme, talvez maior que o de Tony.

No fim, ajudamos as veteranas a eleger o “calouro pausudo”. Dessa vez, nosso grupo queria escolher alguém que realmente representasse bem a gente. Não foi brincadeira, foi estratégia. Kkkk

Seguimos até o local conhecido como "chuveirão", que na verdade era um grande vestiário próximo ao campo de futebol e à pista de atletismo. Nosso grupo era o penúltimo a entrar, então tivemos que esperar um pouco do lado de fora.

Assim que entramos, Vinícius explicou com um tom quase formal:

– Vocês terão a oportunidade de tomar banho para tirar essas gosmas dos corpos. Depois disso, vamos pintar os rostos de vocês de um jeito mais sério, e entregar o abadá da turma. Na frente, vai estar escrito “Calouros Medicina 2004” com a imagem do nosso mascote – que, por sinal, terá o mesmo corte de cabelo ou pintura que a gente fez em vocês. Na parte de trás, vai estar o nome da faculdade.

O grupo todo ficou se olhando, meio confuso com aquela explicação cheia de detalhes. Foi quando a Sandra, a veterana responsável por nós, resolveu ser mais direta:

– Gente, é simples: vocês podem deixar a vergonha de lado e tomar banho agora ou continuar sujos até o final da confraternização. Só que, no caso do abadá, a brincadeira é que ele tem inscrições na frente e atrás. Isso significa que, em toda foto que vocês tirarem, terão que mostrar os dois lados.

Ela deu uma risada e completou:

– Nós queremos ver nossos calouros sempre mostrando o corpinho todinho. Aliás, eu sou apaixonada pela parte de trás de vocês – disse isso olhando para os meninos, que riram sem graça.

Claramente, eles tinham recebido bem menos catuaba do que nós, o que só aumentava o desconforto de estar naquela situação. Eu, por outro lado, já estava relaxada com toda a brincadeira e fui a primeira entre as meninas a me voluntariar para o banho. Já entre os meninos, o maluco do Hugo se candidatou sem pestanejar.

Sem nenhum pudor, tirei o pouco de roupa que ainda me restava e entrei no chuveiro das meninas. Hugo foi rápido também, arrancando a cueca no mesmo instante, e as risadas de Tony e Sandra – que estavam supervisionando nosso grupo – foram imediatas. Nesse momento, ele ganhou o apelido de “Huguinho”, mas parecia não se importar.

Só nos deram cinco minutos de banho, e coitado do Hugo: ele sofreu para tirar toda a mistura que estava no rosto e no cabelo. No peito, nem conseguiu limpar direito. Sandra não perdeu a chance:

– Calouro burro! Você não vai ganhar abadá, vai ficar só com o shortinho de treino!

Foi então que descobrimos o tal shortinho: eram os mesmos usados pelas garotas da equipe de atletismo. Curtíssimos. E, claro, ficaram ainda menores nos meninos.

Quando terminei meu banho, Tony chamou o “menino do xadrez” para ir pelos meninos. Do lado das meninas, me adiantei e puxei a mão da minha prima, Tati. Antes que ela protestasse, pisquei para a Sandra, que deu a ordem para ela ir tomar banho.

Percebi que, apesar de estar “alegrinha” com a catuaba, Tati ainda estava desconfortável. Então, me aproximei e sussurrei no ouvido dela:

– Para com isso, Tati. Vai lá dividir o sabão com ele. O menino passou o caminho inteiro olhando para a sua bunda. E, convenhamos, você também não parava de olhar pra ele…

Nem terminei a frase. Ela soltou uma risadinha tímida, tirou o que restava de roupa e foi em direção ao chuveiro, encarando o garoto com um sorriso cheio de malícia.

Quando ela chegou, ele já estava sem roupa, e era impossível ignorar a reação dele ao vê-la: aquilo estava… quase completamente duro. Tati não pareceu se importar. Pelo contrário, suas ações me surpreenderam. Em um dado momento, ela deixou o sabão cair de propósito. Abaixou-se de costas para ele, em um movimento lento e sensual, só para pegarDuda)

A visão da Tati pegando o sabão com tanta atitude quase me fez perder o controle. Eu sabia que o modo como eu reagisse naquele momento iria definir minha “fama” na faculdade. Resolvi me segurar. Nada de demonstrar insegurança ou agir como um idiota tarado. Apenas continuei me lavando, mas não desviei o olhar.

Peguei o sabão e esfreguei todo o corpo, tentando tirar o máximo daquela mistura grudada em mim. Enquanto fazia isso, não pude evitar admirar Tati, que parecia cada vez mais à vontade. Quando ela finalmente se virou para mim, mantive meu olhar firme, com um sorriso malicioso, e fiz um gesto discreto para ela notar minha ereção. Ela percebeu, claro, e respondeu com um olhar intenso, mordendo os lábios como quem tenta esconder um sorriso.

Ficamos nos encarando por todo o restante do banho, um momento de pura tensão. Mas, quando chegou a hora de vestir o shortinho que nos deram, percebi que isso seria impossível para mim com meu pau duro daquele jeito. Sandra, sempre atenta, logo interveio:

– Vocês dois, Tati e Duda, vão para o box mais ao fundo. Vocês têm até o próximo banho para resolver isso.

O tom da Sandra era sério, mas o olhar dela tinha um toque de diversão. Tati nem hesitou. Segurou minha mão e me puxou para o box. Fechamos a porta, e então ela tomou a iniciativa.

Ela me prendeu contra a parede e me beijou de forma intensa, deixando claro que não estava ali para brincar. Foi um momento inesperado. Logo após ela pegou meu pau e começou o movimento de vai em vem.

- Puta que pariu. Que negócio grande. Mal consigo fechar a mão.

Ela sussurrou em meu ouvido me olhando de uma forma safada.

- Acho que melhor você fazer com a boca, temos menos de cinco minutos. - arrisquei sem me preocupar com a resposta.

Ela permaneceu parada me encarando, apenas mantendo o que fazia com as mãos.

- Essa é minha primeira vez. Que dizer....será meu primeiro boquete. E esse negócio é enorme. Deixa eu fazer do meu jeito, ta? Por favor.

Nesta hora eu teria que tomar a decisão de ser o cara otário que ficou segurando a mão da amiga durante sua primeira vez com outra pessoa, ou seria o cara que trata as garotas do jeito que um comedor tem que tratar.

- Ajoelha e coloca ele na boca. – falei segurando seu cabelo e dando um beijo mais intenso.

- Se você fizer direitinho eu não irei fazer nada.

Ela logo se ajoelhou e pegou meu pau novamente com as duas mãos. Parecia maravilhada com o que estava em suas mãos. Cheirou e esfregou ele em seu rostinho e após me olhar com um jeitinho de menina sapeca, começou a lamber toda sua extensão, parecendo que estava lambendo um picolé. Logo após olhou novamente meu rosto com sorrisinho safado e começou a colocar apenas a pontinha na boca. Ela colocou a mão no primeiro terço de meu pau, parecendo ser o limite que iria com a boca. Começou então a lamber a glande, após arregaçar a pele (fimose) fazendo movimentos circulares por toda a parte descoberta da cabeça.

Começou a fazer o movimento de entrada e saída de meu pau em sua boquinha, de uma forma bem afoita no começo o deixando todo babado. Neste momento achei melhor agir no sentido de a instruir. Puxei um pouco seu cabelo e após ela virar seu rosto para me olhar, falei.

- Pensa que ele é uma casquinha do mac. Se você não sugar direito ele vai derreter todo. Faça devagar, indo da pontinha até seus lábios tocarem e sua mão, sempre sugando, utilizando também a língua, para não acumular baba.

Ela não me respondeu, mas logo pareceu querer voltar ao “trabalho”. Ela foi aos poucos pegando o jeito e o barulho que ela fazia era maior do que o do chuveiro. Deu para perceber que os dois veteranos mandaram trocar os calouros que deveriam tomar banho, porém, não nos interromperam.

Após minutos com Tati chupando de um jeito tão gostoso, eu já estava no meu limite. Iria gozar a qualquer momento

- Eu vou gozar, pode ser em sua boquinha?

Tati tirou o pau da minha boca, deu beijinho na cabeça e pediu.

- Por favor...Me de leitinho no boquinha.

Logo após continuou já aumentando a intensidade e a velocidade. Não demorou muito, gozei como nunca na boca de uma garota. Ela continuou sugando até deixar ele limpinho.

Eu a puxei para cima e nos beijamos de uma forma intensa. Ficamos nos beijando por alguns minutos, quando ela nos separou, olhou meu rosto e deu um sorriso, limpando todo meu rosto da minha própria porra misturada com sua saliva.

Depois de alguns minutos em silêncio, a tensão começou a diminuir. Ficamos conversando e rindo, tentando relaxar, até que ouvimos Sandra chamando do lado de fora:

– Cinco minutos acabaram, calouros! Vamos logo com isso ai no box!

Nos entreolhamos e rimos, como cúmplices de uma pequena travessura. Tati ajeitou rapidamente a toalha, deu uma última olhada para mim e sorriu antes de sairmos juntos do box.

Enquanto eu tentava vestir aquele shortinho minúsculo, percebi que seria praticamente impossível passar despercebido o resto do dia. A peça era claramente menor do que deveria ser e mal conseguia cobrir o necessário. Mas, sinceramente? Isso não me incomodava mais. Naquele momento, eu sentia a maior felicidade da minha.

Seguimos de volta para onde estavam nossas roupas e nos juntamos ao restante do grupo, prontos para encarar o restante da confraternizaçãoDani)

Quando comecei a ouvir o barulho vindo do box do banheiro da minha prima, procurei me aproximar discretamente de Sandra e, apenas com os movimentos dos lábios, pedi que ela deixasse eles continuarem.

Tony estava por perto e percebeu o que eu havia sinalizado. Ele se aproximou e, com a autoridade que sempre transmitia naturalmente, falou:

— Eu, você e Sandra... no banheiro do "Hipopótamos" (nome do bar onde acontecem os eventos da atlética do nosso curso).

Sinceramente, aquilo me desanimou um pouco. Eu esperava um momento a sós com Tony. Encontrá-lo no banheiro era o que eu mais desejava, até sonhei com isso. Mas não tinha jeito, por minha prima, eu faria de tudo. Kkk

— Tudo bem. Mas no caso, não será apenas boquete, certo? — perguntei.

Eles trocaram olhares e riram. Então me mandaram voltar para onde meus colegas já estavam, vestidos.

Poucos minutos depois, o som típico de “chupação” se apagou. Vi minha prima, linda e maravilhosa, saindo enrolada na toalha, com o "rapaz do xadrez" logo atrás. O sorriso no rosto dele não deixava dúvidas do que tinha acontecido.

Foi muito engraçado ver o Duda colocando aquele shortinho. Era evidente que, em algum momento, aquele negócio que tinha entre as pernas escorregaria para fora na frente de todos. Porém, aquilo não parecia o incomodar.

Seguimos para o bar e, lá, tudo foi perfeito. Até os calouros mais introvertidos já estavam alegres e soltos. Finalmente, tiramos várias fotos com a turma inteira. Percebi que Tati não se afastava de mim e logo fui conversar com ela.

— Tati, está tudo bem? Aquele cara fez algo que você não gostou?

— Justamente o contrário, amiga. Eu adorei, não só chupar ele, mas o beijo que rolou antes e depois. O problema é que gostei demais.

— E qual é o problema com isso?

— Eu... eu... ainda sou virgem. E ele parece ter muita experiência. Acho que não vou agradar a ele.

Nessa hora, eu quis dar risada e contar a história que aconteceu com ele há poucos dias (durante o carnaval), mas percebi que isso não ajudaria a mostrar se ele era confiável ou não. Se ele escondesse isso de minha prima, eu teria que contar a verdade.

— Você quer beijar ele mais um pouco hoje? — perguntei, de maneira mais direta do que deveria.

Achei melhor não forçar nada, deixar a pergunta na cabeça dela. Afinal, ainda havia o risco de o cara ser um babaca.

Aos poucos, percebi que ela foi se aproximando do grupinho dele e dos amigos. O Huguinho e o Cueca. Pareciam nomes de uma dupla caipira, pensei, rindo de mim mesma.

Deixei ela lá com eles e fui em busca de Tony, que provavelmente estava humilhando algum calouro. Era isso que me fazia me apaixonar por ele. Como eu gostava desse tipo de homem.

Cheguei perto dele e, com um olhar e um sorriso, deixei claro que aquela era a hora. Ele, com um olhar, indicou a porta que não levava ao banheiro, mas à sala da "diretoria" da atlética (na verdade era conhecida como “abatedouro”).

Fui até lá e a abri. Nesse momento, Sandra estava com uma garota, com uma fileira de pó branco sobre uma mesinha em frente ao sofá de três lugares, os únicos móveis da sala. Ela fez um sinal para que a garota saísse e, com o dedo indicador, me mandou ir até ela.

— O Tony entendeu seu desconforto. Você quer ele sozinha, né? Egoísta — disse, rindo.

Eu tentei falar algo, mas nada saiu. Ela riu de novo.

— Fique tranquila, vou só observar. Vou deixar vocês começarem sem a minha presença. Só preciso terminar aqui. Quer me ajudar?

Respondi negativamente com a cabeça, timidamente. Ela apontou para o sofá e me mandou relaxar. Quando estava terminando, Tony entrou na sala. Agora sim, minha "recepção dos calouros" iria começar.

Continua…

Obs: FICA PROIBIDO A COPIA, EXIBIÇÃO OU REPRODUÇÃO DESTE CONTEÚDO FORA DESTE SITE SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO AUTOR.

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Comentários

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Longo,com descrições amiúde de uma festa de calouros. Podia condensar. Tem muitos personagens e isso atrapalha. No mais,tá bom

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Obrigado meu amigo!!

Eu diminui o aconteceu com uma turma de mais de 80 alunos para seis, e um enorme de veteranos para dois, e a Juliana que serviu apenas como suporte.

Lógico que tem os colegas da república e tudo que irá rolar lá até que um relacionamento realmente se estabeleça, mas cada cena terá um número de personagens e um local específico.

E o objetivo é exatamente esse, repassar com realismo o que senti no dia do meu trote. Lógico que muita coisa fantasiosa no meio, mas as brincadeiras, ordem do que aconteceu e etc é verídica.

A última parte nem tanto. Tivermos que vestir o abadá da turma sujos mesmo...kkkk

E não houve um boquete, pelo menos que tenha presenciado...kkkkk...a parte da salinha com o posinho branco...deixo para a imaginação de cada um...kkk

Muito obrigado pelo feedback, esteja sempre a vontade para fazer QQ tipo de comentário.

Talvez se fosse apenas mais claro no que está realmente incomodando me ajudaria ainda mais. Mas...a intenção dessa história é clara...postarei daqui poucos minutos minha história para o desafio do mês...de uma olhada lá TB!!!

Muito obrigado!! Ansioso por duas histórias TB!!

Abraço

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