Aventuras na Universidade - Capítulo 30 - Exames, Gêmeas e Confissões!

Um conto erótico de Cigana CD
Categoria: Crossdresser
Contém 2919 palavras
Data: 29/01/2025 07:59:33

Aventuras na Universidade - Capítulo 30 - Exames, Gêmeas e Confissões!

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(Esta série é uma continuação de Sendo Livre, muitos fatos aqui relatados tem relação com ela, recomendo ler, mas pode ser lida separadamente)

Não tínhamos chego em casa, minha mãe recebeu uma ligação de uma prima de papai, pela gritaria, era alguém que não concordava com a educação que ela havia dado ao seu filho, dava para ouvir de longe, mamãe ainda colocou no viva voz, pois era prima de meu pai, ele devia ouvir exatamente o que a família dele pensava e após toda a merda falada ela disse.

– Já acabou, posso te dizer só uma coisa!

E a pessoa continuava falando ai mamãe desligou e eu estava chorando, me magoou muito o que a minha tia disse, pois tratamos eles como meus tios, o telefone tocou de volta, ai minha mãe interrompeu falando.

– O que os outros pensam, é problema deles. O que você pensa é problema seu, faz um favor pro Universo, vai pro inferno e nunca mais se dirija a alguém da minha família ou eu destruo a sua, sua puta rampeira. Tá esquecendo de seu telhado de vidro lazarenta.

A mãe nem bem terminou a frase a pessoa desligou, meu pai olhou e falou,

– Por favor, não faça isso, pessoas assim devem ser esquecidas.

– Não se preocupe, eu vou esquecer ela, mas antes vou destruir, olha como nossa filha ficou, acha justo isso ficar assim?

– Tá, mas você sabe que é irreversível o que você irá falar, né?

– Fodam-se, se for pra chorar que chore a família dela! Já fomos omissos por muito tempo.

– Não esqueça que é também a minha família, né?

– Sua família está neste carro, ou estou errada?

– Tá certa, vamos encerrar isso por hoje, apenas vamos mudar de assunto.

O resto da “viagem” parecia uma eternidade dado o silêncio sepulcral no carro. Chegando papai assim que entrou com o carro na garagem abriu a porta e foi direto pra um quartinho que tem apegado com a garagem onde ele montou um escritório, um puxadinho, que em outras vezes até serviu para uma empregada dormir quando tinha que cuidar de mim para algum evento deles, para quando mamãe usa o de dentro de casa ele usa aquele ali, mamãe abriu minha porta, me deu um beijo e pediu para eu subir, mas ela não foi falar com papai, ela foi exatamente para o outro escritório, eu tomei um banho, passei os cremes para tirar a maquiagem, e fui dormir, nem vi celular nem nada, até vi que tinham umas mensagens mas não dei bola.

De manhã, acordei, mamãe havia saído, papai também, pelo que percebi, não saíram juntos, acho que nem dormiram juntos, pois tinha um travesseiro e coberta dobrados na sala, mas ele não tinha dormido ali, acho que dormiu no sofá cama do puxadinho.

Tomei meu café, ai fui abrir o whats, tinham as mensagens dos grupos normais mas tinha um grupo novo, Primas, fui olhar e tinha eu, Vanessa e as gêmeas, ali as meninas trocavam coisas, depois que fui entender que ali que Vanessa havia falado do tamanho do meu pau, pois só se falava desse tipo de coisa, fiquei chocada, mas aliviada que agora fazia parte e podia saber o que rolava no submundo feminino das primas.

Tobias tinha enviado um áudio, pedindo desculpas pelo acontecido, que foi efeito de eu ter provocado ele e não dado conta, que as gêmeas eram safadas e volte e meia aquilo acontecia, eu até achava que Vicente participava pois elas sempre falavam que eram as salva vidas dos primos em se tratando de aliviar o tesão.

Realmente o mundo feminino é tão sórdido em falar bobagens do que o masculino, e falam como se fosse natural, fotos então elas mostraram uma de quando meu primo gozava em um peito, e pela tatuagem vi que eram de uma delas, cada uma tinha uma tatuagem igual em um lado do peito, eu nunca lembrava qual era, pois a tatuagem era visível somente com um minúsculo sutiã nos seios, mas rolava sempre um comentário que ficava linda a tatuagem não importa se no seio direito ou esquerdo, era um beija flor só a cabeça com a linguinha indo em direção ao bico.

Havia umas 30 mensagens de uma tia, reconheci ser da que falou merda no carro, quando abri, não deu outra, despejou um monte de merda, eu li, na sequência mandei uma figurinha bem ofensiva, do tipo (o que te falta é rola) e tratei de bloquear o contato. Entrei nas outras redes e já fiz uma limpa nesta e nas que me trataram com indiferença ou ofensivamente na festa.

Outra tia me elogiou e postou uma foto nossa abraçadas dizendo que tinha ganho uma sobrinha linda, e mandei um emoticon de coraçãozinho e agradeci o carinho e respeito dela na festa.

Dali a pouco uma notificação, era mamãe, dizendo que em 30 minutos um Uber ia me buscar, para ir na médica, ele me encontraria lá, tinha uns compromissos a fazer e depois ia pro médico, mas não precisaria lhe esperar que eu era adulta suficiente para ser atendida.

Coloquei uma calça, um saltinho 6, que empinava minha bundinha, uma camiseta com sutiã, mantive os seios que coloquei na festa, fiz um lápis no olho, rímel, um perfume, batom e sai.

Mamãe não estava, aguardei, mas fui chamado, entrei, sem mamãe, a médica sorriu e perguntou dela.

– Oie, sua mãe não vem?

– Combinamos de nos encontrar aqui, mas acho que não chegara, acabei de mandar mensagem que estou entrando, mas olha a mensagem anterior.

Mostrei sobre ser adulta, ela riu e pediu para me sentar.

– Bom, por um lado é melhor esta conversa juntas, recebi no final do dia os seus exames, pude avaliar a noite e achei melhor conversarmos logo.

– Ai não me assuste, algum problema.

– Não, imagine, apenas a decisão do rumo, vou explicar, seus exames estão perfeitos, quanto todos os indicativos de colesterol, vitaminas, etc, um resultado a se esperar de um atleta que se cuida, mas as taxas hormonais masculinas suas estão uns 20% abaixo do normal, e as femininas quase o dez vezes menor, explicando, se era pra você ter uma contagem Y de hormônios masculinos digamos 8, vc tá com uma nota próxima do 6.5, já o seu hormônio feminino digamos o X, até pra brincar com os cromossomos que deveria ser um número entre 2 e 3, você tem uma taxa de 25, mas o que é mais interessante que fui pesquisar em uns artigos, se sua taxa cair para 6.4, é o suficiente para que os 25 lhe induziram a ter características femininas, como seios, cabelo, bunda.

– Quer dizer que eu, sem muito esforço, desencadearia uma estrutura física feminina?

– Exatamente, um inibidor, em quantidades mínimas, já lhe daria esse gatilho, embora sua bunda e pele já tenham uma tendência feminina, no mais, masculino. Falando nisso e esses seios cresceram rápidos hein.

– Ai Dra, é que tivemos uma festa familiar ontem, Valentine seria apresentada, e para dar um ar mais feminino do que um travequinho, usamos novamente esses seios que foram sem dúvida o gatilho ano passado, pra tudo isso que ocorreu.

– Parece uma história interessante, é importante eu saber, mas vamos deixar para uma outra consulta, agora o importante é o que irá decidir, falo isso, olhando que você é maior de idade, você que deve tomar a iniciativa. Como disse, com um bom tempo quero saber dessa historia hein, fiquei curiosa.

– Então, contarei sim é bem divertida e arriscada, mas pra resumir em dezembro precisei usar um vestido para ir num casamento, pois as medidas foram tiradas trocadas entre eu e minha prima, acabou que ela foi de menino com a roupa que os padrinhos iriam usar e eu fui de vestido também com as roupas que as madrinhas iriam usar, afinal éramos padrinhos do casamento, ai desencadeou outros acontecimentos, eu já me achava gay, tinha isso enrustido e em janeiro aflorou tudo quando voltei pra Curitiba aonde faço Universidade com minha prima (a mesma que fomos padrinho) e que foi até pouco tempo minha namorada, amante, confidente e é isso.

– Desculpe, não queria lhe constranger, sinto pela sua prima, deve ter sido um choque.

– Minha prima, ela é bissexual, viveu meu dois mundos com prazer, nos separamos por que estou namorando um menino que conheci na festa e por uma mentira temos que manter um relacionamento para sua mãe não surtar, se souber que eu sou homem e que tudo foi uma farsa, resumindo é mais ou menos isso, confuso né.

– Diferente, mas aprendi na minha profissão, tratando de adolescentes e jovens, que me procuraram que é tudo mais ou menos assim, nada comum, não se preocupe.

– Certo e quais as possibilidades?

– Qual seu desejo, ser Valentine ou ser …

– Vicente, meu nome é Vicente.

– Difícil acreditar mesmo, bom qual caminho.

– Essas taxas naturalmente podem modificar, tipo, do nada aumentar a taxa masculina ou mesmo diminuir?

– São hormônios, vivem em níveis oscilantes, pode ser que em um dado momento tenham caído, mas ainda não era o momento de características femininas se pronunciarem e vice versa, note que embora você depile, como é perceptível, não tem um grande números de atributos de masculinidade, veja que Pênis, não está neste contexto ele é de carácter físico não químico, deve ter puxado seu pai!

– Sim, mamãe comentou isso em um momento de descuido.

– Ele te atrapalha?

– Não, de forma alguma gosto dele, mas vamos mudar o assunto para as possibilidades?

– Desculpe, impossível não pensar, bom, resumindo em determinados momentos de sua puberdade, um ou outro assumiu a dominância, mas não em definitivo nem em um grau mais comprometedor, então você está no exato momento de decidir a quem dar atenção.

– Você falou de tempo, 3 a 4 anos para ajustar o dominante masculino, é isso?

– Pelos 65 pontos, acho que muito mais, pois o uso de hormônios artificiais masculinos requer doses cuidadosas, diria de 4 a 5 anos.

– E então menos de 1 ano para o feminino?

– Olha não é matemática pura, mas algo entre 8 a 10 meses, lembra que te falei que seu próprio corpo produz e pode aumentar essa produção, o que aceleraria o processo de transição feminina, vale o mesmo pra masculina, se o corpo produzir hormônios masculinos em maior escala, com inibidores para o feminino pode ser menos de 4 anos, mas é um acompanhamento minucioso de sangue e outros indicativos. Está entendendo até aqui, tem alguma dúvida?

– Eu ouvi dizer que o Pênis diminui nestes casos, como seria isso no meu caso.

– O fator diminuir é mais mito do que verdade, relativo a cada paciente, acho difícil o teu diminuir para um tamanho normal, ele já é digamos, suficiente.

– Suficiente? Não entendi.

– Ele, aí é experiência, não imagino diminuir, mas ao final, quando estabilizarem os hormônios a uma taxa de manutenção ele irá voltar ao que é, ou mesmo nunca diminuir para alegria de alguns.

– E os seios?

– Genética de sua mãe!!!

– Ela disse ter tido seios lindos na juventude!

– Sim, eles são parecidos com os da minha mãe, então por associação você teria seios como os meus. E os seios de sua mãe ainda são lindos e firmes.

Ela disse isso esticando um pouco o peito e enchendo cada uma das mãos com seus seios, ao fazer isso seus bicos esticaram e ela sussurrou um gemido.

– Quanto tempo?

E eu já imaginando quão lindo eu ficaria pois eu achava já essa médica linda, simpática e bem divertida.

– Como te falei entre 8 a 10 meses!

– Não quanto tempo para lhe responder?

– Seria legal hoje, mas te entendo ser um passo a mais, mas visto como está vestida hoje, como estava ontem, sinceramente, você meio que já sabe o que quer, talvez tenha medo mais do universo do que da mudança.

– Sim.

– Temos acompanhamento psicológico, independente de qual caminho tomar, pois hormônios e temperamento, devem seguir juntos, um profissional em cada área é fundamental.

– Terei perda de ereção neste processo?

– Boa pergunta, todos precisam perguntar isso, mas poucos têm coragem, olha, como sua taxa tá no limite, não irá perder em nada, mas curiosamente, já pensou em uma mudança de retirada dele?

– Nunca pensei, mas ele grande assim é um problema?

– Terá apenas um vagina maior, um lábio maior, você tem o que chamamos de matéria prima para todo um desenho perfeito das genitais femininas, sem enxertos ou nada que possa causar problemas.

– Olhando como mulher, você quer me dizer que teria uma vagina que suportaria sem esforço um pênis do mesmo tamanho que o meu?

– Praticamente sim, seria uma privilegiada de aguentar uma delícia dessas sem pensar.

Ela falou isso e ficou vermelha, o silêncio foi constrangedor, mas eu que estava excitado com tudo e curiosa com a libido feminina perguntei.

– Você já teve essa sensação?

– Olha profissionalmente falando, apenas posso te dizer que cada mulher tem seu limite, sem que haja um desconforto, agora como mulher te digo que um destes ai me arrombaria mas não desistiria se tivesse ali à minha frente, mas é um comentário bobo, e tenha a clareza que não é de você que falo, um namorado meu era assim, foi maravilhoso, outros tinham a metade e foi tão maravilhoso quanto o avantajado, a mente é que domina, o corpo obedece. As vezes nenhum.

– Hum eu disse sentindo um desconforto na calcinha estourando com pau saindo pro lado e encontrando a calça apertada.

– Vamos pras possibilidades, nítido seu desconforto, ali tem um banheiro, alivie-se ou ajeite-o e voltamos a conversar, eu vou tomar uma água e já volto.

Falou isso e já saiu, eu fui me ajeitar no WC, não bati punheta nem nada apenas ajeitei as batatinhas pra cima, puxei o pênis pro meio e puxei a calcinha colocando tudo no seu devido lugar, sai dali voltei a sentar, a médica voltou, sorrindo.

– Vamos então, qual nosso caminho?

– Operação independe da decisão agora né?

– Independe, aqui estamos falando de transição, equilíbrio hormonal, readequação as formas que desejar, mantendo as genitais.

– Então vamos, acho que 6 meses é um tempo suficiente.

– Vai precisar de algum atestado, licença para tratamento, desculpe, mas trabalha ou estuda?

– Estou na faculdade falta menos de 2 anos pra me formar.

– Sério, pensei que era mais velha?

– Não Doutora , tudo truque e eu ri, e ao final rimos.

– Qual curso?

– Agronomia!

– Ave, já analisou isto no ponto de vista transexual para o curso, será um ícone para as futuras gerações.

– Se não for morto pela homofobia., quem sabe;

– Nem brinque, imagina trancar o curso e voltar, ou mudar de área.

– Não pensei nisso, olha se 6 meses é o suficiente, realmente trancar o curso seria uma ótima alternativa, volto mulher, novo nome, nova identidade, não havia pensado nisso.

– O que havia pensado?

– Transferir para outro curso!

– Mas e teu sonho de ser Agrônomo?

– Poderia ser Veterinária, Arquiteta. Engenheira Florestal, ou mesmo uma Agrônoma, penso em correr este risco.

– Iria fazer a transição estudando?

– Sim.

– Parabéns, mostra que tem pulso e personalidade.

– Já tinha sido dado como veado no inicio, depois que namorei minha prima, uma das mais bonitas da faculdade e o vídeo que vazou numa festa maluca, mudaram de veado pra, desculpe o termo, o “fodedor” de agronomia.

– Hipocrisia, bem vindo ao campus né, em medicina é igual, na verdade em todos os lugares é igual.

– Bom então, vamos à transição em curso, estudando, é isso!

– Posso pedir para sua mãe vir na próxima consulta, teremos alguns protocolos que preciso de mais alguém responsável acompanhando.

– Bom estudo em Curitiba, moro com minha prima, a ex namorada, é pode vir as duas na consulta, assim acho que fico bem assistido.

– Se ambas se sentirem bem e você também, perfeito. Vamos ver isso amanhã?

– Mas terei que vir aqui de quanto em quanto tempo?

– Olha, eu tenho aula de mestrado todo final de semana em Curitiba, podemos marcar de lhe atender lá no consultório do curso de medicina da PUC, tudo bem?

– Se não houver problemas, acho excelente.

– Combinado, amanhã às 17 horas aqui e aí já terei um mapeamento de medicamentos e exames de rotina a passar, já vi que seu plano de saúde cobre, então conseguimos tocar tudo isso com um baixo custo.

– O que diz baixo custo?

– Seu corpo vai crescer em alguns aspectos, bunda, perna, peitos, suas roupas vão ser trocadas, para uma androginia parcial e depois para feminina total, esse é um custo, os medicamentos é outro, mas são bem acessíveis, ai tem o acompanhamento psicológico que indico alguém lá em Curitiba, nossa Psicóloga não atende a distância.

– Já tenho acompanhamento pelo campus, ela faz teletrabalho e local, então vai dar tudo certo, minha prima vai sempre junto comigo, vou lhe passar o contato, se achar válido.

– Super, bom era isso ficou alguma dúvida, pense hoje amanhã lhe farei as mesmas perguntas, vamos redigir um contrato de tratamento e começamos.

– Ok, obrigada!

– Imagina, que seja muito feliz, farei tudo pra isso.

– Sim, eu acredito.

Sai dali, mamãe tinha passado um recado que não iria, falei que havia terminado, estava com um cópia do laudo, doutora ainda escreveu algumas coisas do que conversamos para eu repassar para meus pais, e assim fui pra casa, ciente que queria ser sim uma transexual, pois não iria tirar meu pênis, agora era a hora de encarar a vida de frente, sem rodeios ou medos.

*** Daqui a série muda de nome para Transição, ainda na Universidade, com todos os personagens e assuntos pendentes.

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