Descobertas Proibidas: Memórias de um Jovem Inocente

Um conto erótico de PicaGorda
Categoria: Gay
Contém 1077 palavras
Data: 29/01/2025 15:29:23

Olá, meu nome é Fernando, e hoje quero compartilhar com vocês uma história que marcou profundamente minha adolescência. Na época, eu era um garoto magricela de 15 anos, com braços e pernas finos como palitos, mas carregava um segredo que nem eu mesmo entendia completamente: meu corpo ainda em desenvolvimento já dava sinais de uma masculinidade precoce, especialmente em regiões que me deixavam constrangido e confuso.

Cresci em uma pequena cidade do interior, filho de pais extremamente religiosos e conservadores. Nossa vida girava em torno da igreja local, um lugar que deveria ser de paz e orientação, mas que se tornou o cenário de minha iniciação em um mundo de sensações e desejos que eu mal compreendia.

O Pastor João era uma figura imponente em nossa comunidade. Alto, com seus quase 1,90m, tinha ombros largos que preenchiam perfeitamente o terno que sempre usava nos cultos. Seus cabelos grisalhos e a barba bem aparada lhe davam um ar de sabedoria e autoridade que intimidava e fascinava a todos, especialmente a mim.

Tudo começou em uma tarde quente de verão. Eu havia ficado após o culto para ajudar na organização da igreja, como fazia frequentemente. O Pastor João me chamou até seu escritório, dizendo que precisava conversar sobre meu "desenvolvimento espiritual". Lembro-me de entrar naquela sala, sentindo o ar pesado do ambiente climatizado contrastar com o calor sufocante lá fora.

"Fernando, meu jovem", ele começou, sua voz grave reverberando nas paredes, "você está crescendo, se tornando um homem. É hora de aprendermos sobre os... desafios que isso traz."

Confuso, apenas assenti, sentindo minhas mãos suarem. O Pastor se levantou, caminhando até a porta e a trancando. O clique da fechadura ecoou em meus ouvidos como um prenúncio do que estava por vir.

"Deus nos fez homens, Fernando", ele continuou, se aproximando de mim. "E com isso, vêm certas... responsabilidades e tentações."

Antes que eu pudesse processar o que estava acontecendo, o Pastor João começou a desabotoar a calça. Meus olhos se arregalaram, uma mistura de choque e curiosidade me paralisando na cadeira.

"Não tenha medo, meu filho", ele murmurou, baixando o zíper. "Isso é natural. É assim que Deus nos fez."

E então, pela primeira vez na minha vida, vi o membro de outro homem. Era grande, muito maior do que o meu, com veias proeminentes e uma cor que contrastava com o resto de sua pele clara. O cheiro que emanava dele era algo que eu nunca havia sentido antes - forte, almiscarado, uma mistura de suor e algo mais, algo que eu não sabia nomear, mas que fazia meu corpo reagir de maneiras que eu não compreendia.

"Vem, Fernando", o Pastor chamou, sua voz agora mais rouca. "Sinta o cheiro de um homem de verdade."

Trêmulo, me aproximei. O aroma ficou mais forte, inebriante. Era como se algo primitivo dentro de mim despertasse, algo que ia além do medo e da confusão que eu sentia.

"Isso, meu filho", ele sussurrou, guiando minha cabeça para mais perto. "Respire fundo. Sinta o poder de Deus em sua criação."

Fechei os olhos, inspirando profundamente. O cheiro era intenso, mas ao mesmo tempo, incrivelmente atraente. Senti meu próprio corpo reagir, uma ereção involuntária se formando em minha calça.

"Viu só?", o Pastor sorriu, notando minha reação. "É assim que sabemos que somos homens de verdade."

Nos encontros seguintes, o Pastor João foi me "ensinando" mais. Ele nunca me penetrou, mas costumava me deitar de bruços no sofá de couro de seu escritório, esfregando seu membro entre minhas nádegas ainda infantis. O som de sua respiração pesada, misturado ao cheiro de seu suor e ao ranger do couro, ficaram gravados em minha memória.

"Isso é o nosso segredo, Fernando", ele sempre dizia. "Um segredo entre você, eu e Deus."

Com o tempo, ele começou a me ensinar a usar minha boca. Lembro-me da primeira vez que senti o gosto salgado de sua pele, o peso de seu membro em minha língua. Era assustador e excitante ao mesmo tempo.

"Você tem um dom, meu filho", ele gemia, suas mãos grandes guiando minha cabeça. "Deus te abençoou com essa boca."

Houve uma vez, particularmente memorável, em que o Pastor João me mostrou algo que eu nem imaginava ser possível. Ele me deitou de costas no sofá, ergueu minhas pernas e as dobrou sobre meu peito.

"Olha só, Fernando", ele disse, um brilho estranho em seus olhos. "Você é flexível o suficiente para sentir o gosto do seu próprio corpo."

E então, para meu espanto e fascínio, ele guiou minha cabeça para frente, fazendo a ponta do meu próprio membro tocar meus lábios. A sensação era estranha, quase surreal.

"Viu só?", ele sorriu. "Deus nos deu essa habilidade por um motivo. Use-a bem."

Esses encontros continuaram por quase dois anos, sempre às escondidas, sempre envolvidos em uma aura de segredo e "ensinamentos espirituais". O cheiro do Pastor João, aquele aroma forte de masculinidade e poder, se tornou algo que eu ansiava, algo que me fazia sentir especial e escolhido.

Quando completei 17 anos, minha família se mudou para outra cidade. Lembro-me de chorar escondido, não pela igreja ou pelos amigos que deixava para trás, mas pelo medo de nunca mais sentir aquele cheiro, de nunca mais experimentar aquelas sensações que haviam se tornado tão importantes para mim.

Anos se passaram. Eu cresci, me descobri, entendi que o que havia acontecido era errado, uma forma de abuso. Mas ainda assim, não podia negar o impacto que aquelas experiências tiveram em minha vida e em minha sexualidade.

Há alguns meses, soube que o Pastor João havia falecido. A notícia me atingiu de uma forma que eu não esperava. Senti uma mistura de alívio, raiva e, surpreendentemente, uma pontada de tristeza. Não pelo homem que ele era, mas pela perda definitiva daquele cheiro, daquelas sensações que, por bem ou por mal, haviam moldado quem eu era.

Hoje, aos 38 anos, olho para trás e vejo como aquele garoto magricela e inocente se transformou. Meu corpo mudou, cresci, ganhei peso, mas algumas coisas permaneceram: o tamanho avantajado de certas partes do meu corpo e, principalmente, minha fascinação pelo cheiro masculino, pelo aroma de suor e testosterona que me leva de volta àquelas tardes no escritório do pastor.

Esta é uma parte da minha história que carrego comigo, uma lembrança agridoce de descobertas, confusão e desejo. É um capítulo que me ensinou muito sobre mim mesmo, sobre desejo e sobre os complexos caminhos que nos levam a ser quem somos.

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