E se… eu fosse o Chapeuzinho Vermelho?

Um conto erótico de Tiago Campos
Categoria: Homossexual
Contém 4092 palavras
Data: 29/01/2025 20:17:11

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Meu nome é Tiago Campos, um nome talvez singelo, mas que carrega consigo uma história distanciada do idílio que este vilarejo alpino poderia sugerir. Fui criado neste recanto acolhedor, entre montanhas majestosas e um rio de águas translúcidas; contudo, a beleza do cenário contrasta com as cores menos vibrantes do meu passado. Ainda bebê, com a tenra idade de dois anos, fui depositado nos braços firmes da minha avó, Adelaide — uma fortaleza de mulher com um coração que transbordava bondade —, após meus pais decidirem trilhar caminhos distantes dos meus.

Desde a infância fui propenso a pequenos desastres; objetos escorregavam das minhas mãos, tropeçava onde quer que fosse, e a gula… ah, a gula sendo minha fiel companheira! A paixão pela mesa farta logo se manifestou em curvas mais generosas no meu corpo. E, como se não bastasse, as lágrimas brotavam com facilidade dos meus olhos; a sensibilidade aflorando ao longo dos anos. Na adolescência, quando o mundo ao meu redor mostrou-se que nem sempre era gentil, o “gordinho emotivo” tornou-se, inevitavelmente, alvo de brincadeiras. No entanto, a sombra da tristeza nunca me consumiu, pois o calor do lar da minha avozinha foi meu porto seguro, um farol em meio às ondas da confusão.

Vovó Adelaide… uma figura ímpar, a pessoa mais extraordinária que a vida me presenteou! Sua alma é resiliente como as pedras, forjada em incontáveis desafios, porém jamais perdeu a doçura no sorriso ou a gentileza no tato. Meu amor por ela é infinito, um laço que transcende palavras, pois em seus cuidados encontrei o mais puro e genuíno afeto.

Algo que sempre me cativou foi a predileção da minha avó pela cor vermelha. Creio que herdei essa chama vibrante, pois também nutro um apreço especial por essa tonalidade!

Assim, pelas mãos habilidosas dela, a maioria das minhas roupas ganhava vida em tons carmim. Logo, pelas redondezas, fiquei conhecido como “Chapeuzinho Vermelho”, um apelido que ora me divertia, ora me causava um leve rubor de irritação.

Para sustentar nosso lar, em tempos difíceis, vovó dedicava-se à arte de criar bolinhos confeitados e outras guloseimas, seguindo receitas de família, passadas de geração em geração como tesouros culinários. E eu, munido de uma cesta de vime, percorria os arredores, levando essas delícias para adoçar o dia das pessoas.

Recordo-me de um domingo em particular, quando minha avozinha, absorta diante do noticiário da televisão, demonstrou preocupação. Uma reportagem sobre um indivíduo de 32 anos, com histórico de delitos e causando alvoroço na região, deixou-a apreensiva. Com um olhar suplicante, pediu que eu permanecesse em casa. Entretanto, rebati, com a convicção dos meus 24 anos, que a infância ficara para trás e que saberia me defender, caso necessário.

“Vó, fique tranquila, sei me cuidar!”, afirmei, tentando impregnar minhas palavras de confiança.

E assim parti, levando a cesta repleta de doces, saltitando pela trilha que serpenteava a floresta. O sol matinal, filtrando-se pelas copas das árvores, desenhava um mosaico luminoso e sombreado no caminho. Deleitava-me com aquela caminhada, inebriado pelo aroma da terra úmida e das flores silvestres que ornavam a mata.

Detive-me por instantes para admirar as roseiras selvagens que desabrochavam à beira da trilha, aspirando profundamente o perfume adocicado e hipnotizante das suas pétalas. Observei esquilos ágeis dançando freneticamente pelos troncos, suas caudas felpudas a balançar enquanto buscavam seu sustento. Um sorriso pueril brotou em meus lábios diante daquela cena trivial, mas repleta de encanto.

Adiante, avistei um casal caminhando de mãos dadas; transpareciam felicidade e leveza! Aproveitei a ocasião e ofereci alguns biscoitos como cortesia. Agradeceram o gesto amigável e adquiriram pães de canela, cocadas e um pote de mel para dulcificar seu passeio. Acreditava que seria um dia tranquilo e produtivo, até que, inesperadamente, uma voz grave e ameaçadora ecoou pela mata, rompendo a serenidade da manhã. Johnny, o delinquente temido que assombrara os noticiários e a mente da minha avó, surgiu por detrás de um imponente carvalho, feito um lobo prestes a dar o bote. Seu semblante era severo, o olhar gélido e intimidante, prenúncio de tempos sombrios.

“Entregue a cesta, gorducho, ou encare as consequências!”, trovejou ele; a voz densa, permeada de perigo tangível, vibrou no espaço.

Um risinho trêmulo brotou dos meus lábios, uma reação hesitante entre a descrença e o terror.

“Consequências… tipo o quê, exatamente?”, questionei, esforçando-me para disfarçar o receio visceral que principiava a dominar meu íntimo, como raízes obscuras.

Johnny não vacilou, sua resposta foi ríspida e selvagem.

“Vou foder o seu cuzinho com o meu pau enorme!”, disparou, despudorado; as palavras expeliam desejo e brutalidade.

O sangue nas minhas veias transformou-se em líquido glacial!

Num gesto súbito, o predador abriu o zíper do macacão azul, revelando um membro colossal que me petrificou. A cesta escorregou dos meus dedos inertes, caindo no solo com um baque surdo. Meus olhos, presos naquela visão crua e inesperada, recusavam-se a desviar! Ele se aproximou, o toque dominador prendendo minha mão, conduzindo-a, implacável, até a sua virilidade latejante.

“Bata uma punheta pra mim, Chapeuzinho!”, ordenou o vilão, um sorriso sádico contorcendo seus lábios.

Vacilei por um instante, a mente em turbilhão, porém, a pressão insistente do seu contato obrigou-me à submissão. Iniciei a masturbação devagar, sentindo a textura quente e vigorosa na minha palma esquerda.

“É realmente… grande”, murmurei, a voz quase sumindo, ainda perplexo com a proporção descomunal.

“Ele é todo seu!”, replicou, num tom carregado de sensualidade predatória.

Num relâmpago de ousadia, cuspi sobre sua ereção, a saliva espalhando-se como um verniz brilhante por toda a extensão túrgida.

“Gostando de ter esse pedaço de carne na sua mãozinha?”, zombou, mordaz, um lampejo de tesão cintilando em seus olhos azuis, agora maravilhosos pela luxúria.

Tremia, mas não era apenas de temor; uma onda de desejo incandescente percorria cada fibra do meu ser, acendendo um fogo proibido.

“S-sim…”, consenti, a voz embargada pela torrente de sentimentos conflitantes.

Reduzi o compasso da bronha, saboreando a sensação do falo avolumando-se ainda mais na minha mão, a cútis esticando-se ao limite. Johnny gemia baixo, um som gutural e instintivo que me eriçava os pelos da nuca.

“Que pirocão!”, exclamei, as palavras escapando em um suspiro involuntário de pasmo e anseio.

Balançando sua masculinidade para cima e para baixo, sentia o peso e a solidez da esplendorosa genitália. Um sorriso malicioso floresceu no meu semblante, denunciando a excitação que se debatia para conter.

“Agora use a boca”, sussurrou, a voz ébria de lascívia.

Ajoelhei-me prontamente, a submissão agora tingida de volúpia, e lambi as laterais da sua haste; o gosto salino da sua pele invadia minhas papilas. Envolvi a glande com os lábios, chupando com voracidade, explorando cada centímetro daquele mastro. Tentei abarcar todo o comprimento na minha garganta, entretanto, a dimensão era avassaladora, permitindo somente a metade.

“Não consigo engolir tudo”, lastimei, ofegante, após tentativas vãs.

Continuei a estimulá-lo com as mãos enquanto minha boca cingia-o com fervor crescente, criando uma sinfonia de atração e rendição.

“Putinho Vermelho…”, insultou, entre arquejos breves e roucos.

Levantei-me, sentindo uma queimação singular no centro do traseiro, uma expectativa febril.

“Meu cu tá em brasa, porra!”, declarei, incapaz de reprimir o êxtase que me dominava.

O homem dotado agarrou-me pelo pescoço, puxando-me para um beijo urgente e molhado; encostou-me contra o carvalho, impaciente, abaixando as minhas calças, desnudando a minha tez sem qualquer traço e delicadeza.

“Vou saborear seu cuzinho”, confidenciou, a respiração quente roçando a minha orelha.

Instintivamente, ergui uma perna, entregando-me por completo ao seu domínio. Com as mãos ávidas, Johnny separou minhas nádegas, expondo meu orifício vulnerável e sedento. A ponta da sua língua deslizou, lúbrica, sobre a entrada sensível, provocando um choque de puro deleite que irradiou por todo o meu corpo. Gemi alto, o rosto colado contra a casca áspera da árvore, enquanto ele devorava meu ânus com uma voracidade que me desmantelava. A experiência era tão intensa que sentia as minhas entranhas liquefazerem-se!

Subitamente, o “Lobo Mau” içou-me; minhas pernas seguramente assentadas nos seus ombros largos. E então, seu órgão gustativo invadiu meu interior, desvendando cada prega e recesso com uma maestria sádica e deliciosa.

“Mete a língua no meu cuzão, mete!”, supliquei, os olhos revirando-se em uma imensa euforia.

Antes de recolocar-me no chão, ele selou nossos lábios em um beijo apaixonado; minhas mãos percorreram seus braços rijos, admirando a musculatura tensa sob a pele. A excitação consumia-me enquanto despia as últimas peças de roupa; a brisa fresca da primavera em contraste com o calor vulcânico que emanava do meu organismo incandescente. Posicionei-me de costas para ele, amparando-me no tronco do carvalho secular, e esperei sua próxima ação; meu buraco faminto experimentou o ardor e a magnífica pressão quando seu caralho avantajado adentrou com força bruta, preenchendo-o profundamente.

Os quadris de Johnny moviam-se com uma determinação incansável, arrancando gemidos contínuos da minha garganta. Ele apertava minha cintura com firmeza, guiando cada estocada profunda em uma orquestra perfeita; cada ímpeto correspondendo um beijo libidinoso nas minhas costas eriçadas. O contato do seu enorme pau era uma descarga elétrica que incendiava meus nervos, convertendo cada célula do meu corpo em puro desejo.

Seus dedos buscaram meu peito gordo, pinçando os mamilos já despertos; fogos de artifício explodiam no meu coração! A velocidade da penetração era altíssima, arremessando-me ao ápice do prazer, onde a lógica dissipava-se e só a luxúria persistia. Em seguida, as pontas dos seus dedos escorregaram mais abaixo, mapeando a curva generosa da minha bunda, apertando-a com uma propriedade que me fez estremecer. Meu ânus contraiu-se em reação automática à sua presença interna; a paixão incendiava-me! Ansiando por mais, elevei a perna e Johnny, com destreza, fixou-a, encontrando o ângulo perfeito para desferir sua deliciosa raiva.

A cadência da sua posse crescia exponencialmente, cada impulso mais fundo que o anterior; tanta intimidade que me roubava o fôlego!

“Seu rabo é tão apertado, gorducho…”, balbuciou ele, entre arfadas, uma declaração que inflou meu ego.

“E, além disso, é todinho seu, Johnny!”, retruquei, extasiado.

Espontaneamente, meu bumbum ondulou em sincronia com seus movimentos, intentando alcançar atrito máximo. O delinquente agarrou meus pulsos, puxando-os para trás, imobilizando-os, intensificando o ato explícito. Meu corpo convulsionava em espasmos incontroláveis! Mordidas leves, seguidas por sucções demoradas, adornaram meu pescoço, um rastro de reivindicação flamejante antes que ele se afastasse ligeiramente, envolvendo-me em um abraço lateral apertado.

Seus irresistíveis lábios anelaram os meus novamente em um ósculo voraz; a ardente boca desceu pelo meu colo farto, e a astuta língua conheceu meu mamilo esquerdo, sugando-o com uma ânsia que me fez delirar! As grandiosas mãos do delinquente afagavam as minhas costas em carícia sedutora. Sem deliberar, peguei seu membro latejante, abrangendo-a de maneira provocativa. Os murmúrios de Johnny fundiram-se aos meus quando sua cavidade bucal atacou meu outro mamilo, torturando-o com uma combinação extasiante de sucções e lambidas, enquanto eu o recompensava com o 5 contra 1.

Nossos beijos tornaram-se ainda mais desesperados, suas palmas pressionando minhas mamas com uma necessidade crucial. Movido por um arroubo indomável, curvei-me rapidamente, apoderando-me outra vez da sua ereção gloriosa com a salivante boquinha.

“Chupa essa piroca, sua vadia gostosa!”, exprimiu, afoito.

Levantei-me, e com um sorriso ardiloso brincando nos lábios, acelerei a estimulação manual, fitando seus olhos azuis faiscantes.

Desvencilhei a toalha de mesa xadrez que protegia a cesta, estendendo-a no chão como um altar improvisado para aquele sacrifício carnal. O homem malvado despiu o macacão em uma cinesia enérgica, e meus glóbulos oculares percorreram seu porte atlético, apreciando a arquitetura muscular sob a luz do dia. Ele se repousou sobre a toalha e, sem rodeios, eu o tomei em minha boca, lambendo avidamente cada centímetro da sua impressionante virilidade.

Com crueldade, o predador empurrou minha cabeça, forçando-me a engolir todo seu falo e engasguei; o oxigênio fugia como um cordeiro amedrontado! Em continuação, sentei-me sobre ele, de costas, sentindo sua genitália pulsar enquanto atingia a região anal. Acomodei ambas as palmas no seu peitoral, presenciando a contração daquele incrível torso ao iniciar a cavalgada. Seus dedos posaram-se sobre minhas tetas, acariciando-as com fervor; ele cingiu meus braços, oferecendo um apoio firme para a dança sensual.

Uma lamúria longa e grave emergiu de mim, uma admissão involuntária da magnitude do caralho de Johnny, preenchendo-me dolorosamente, mas deliciosamente compulsiva, selando a minha entrega completa àquele prazer transgressor!

“Continua quicando gostoso assim!”, clamou ele, sua voz repleta de tesão, e eu obedeci prontamente.

As mãos dele aninharam-se na minha cintura com furor em simultâneo à movimentação do seu quadril, o compasso tornando-se cada vez mais frenético. Sentia todo seu mastro entrando e saindo do meu cuzinho, as estocadas aproximando-me do ápice; minhas tetas saltavam livremente a cada segundo. Interrompi o balanço e dei início a uma sequência de provocantes reboladas sobre seu pedaço de carne, enlouquecendo-o!

Fui puxado abruptamente para trás, meu ânus libertando-se da sua masculinidade. A maravilhosa boca do vilão capturou meu orifício; a sua linguinha infiltrando-se na entrada com uma ferocidade que me fez arfar. Apoiei a mão esquerda no seu abdômen definido, masturbando-o paralelamente a direita; a sensação do seu órgão bucal explorando minhas profundezas misturava-se ao da minha estimulação na sua haste!

Mudei de posição, sentando-me no colo de Johnny, face a face, nossos olhares fixos um no outro. Ele passou a foder-me lentamente, com investidas fundas e deliberadas, permitindo-me saborear cada estímulo sensorial. Perdi-me nos seus lindos olhos azuis; a paixão que emanava deles aquecia meu coração!

“Aguenta todo meu pau, Chapeuzinho!”, mandou ele, com um tom imperioso.

Uma queixa escapuliu de mim em simultâneo ao esforço para acolher toda a sua extensão em meu rabinho.

“Johnny…”, suspirei, seu nome saindo como um feitiço, impregnado de veneração.

Minhas mãos alisavam seu tórax, deslizando sobre a pele cálida enquanto o ritmo acentuava-se. Retomei o gingado em sua genitália com velocidade crescente, minha ação espelhando a selvageria que brilhava em seu olhar; um sorriso perverso abriu-se no seu rosto!

A intensidade do momento deixava-me alucinado, cada partícula do membro do malfeitor imersa em minha retaguarda, o calor irradiando de nós dois como um incêndio descontrolado. Enquanto eu quicava no seu colo, absorvendo cada estocada vigorosa, ele repentinamente apertou minhas nádegas com força, um tapa ruidoso reverberando no curto espaço entre nossos corpos. Emiti um grito contido, expressando promiscuidade e um toque de surpresa.

Sem quebrar o contato visual, avancei, unindo nossos lábios em um beijo voraz. Meus dedos cravaram-se no seu peito rijo, comprimindo os músculos simultaneamente ao impulsionar-me para cima e para baixo sobre sua piroca dura como rocha. A mão grande de Johnny alcançou minha nuca, prendendo meus cabelos, puxando meu rosto para perto do dele, seu mirar atento ao meu. E então, em um movimento brusco, ele me inclinou para o lado, ainda empalado na sua ereção, causando uma explosão vulcânica ao foder-me com uma velocidade animalesca!

Um coro de lamentos voluptuosos ressoava durante a nova posição que me atingia brutalmente. As investidas do gostosão eram como um raio, eletrizando cada terminação nervosa do meu ser. Ele não me dava trégua, atacando com uma veemência bestial que me acarretava contorções, portanto, aderi-me a ele com todas as minhas forças! Sua palma dominava minha bunda enquanto a outra ainda estava fincada na minha nuca, garantindo que eu não escapasse da sua fúria sexual. Em meio aos meus gemidos incessantes, eu conseguia ouvir sua respiração pesada, os batimentos acelerados do seu coração ecoando o meu próprio.

Durante aquele frenesi, sua mão finalmente soltou meu pescoço e, instintivamente, retornei a montar no seu colo, buscando desesperadamente o ritmo que havíamos estabelecido antes. Meus quadris moviam-se em círculos, tentando absorver cada milímetro do seu mastro. Nesse instante, seus dedos encontraram meus peitos, apertando e amassando a carne sensível, adicionando outra camada de prazer àquela experiência já explosiva. Com ambas as mãos firmadas no seu incrível peitoral, eu movia meu quadril para frente e para trás com uma urgência desesperada, chegando ainda mais perto do ápice.

Após poucos segundos, senti o espasmo delicioso invadir-me, e minha estrutura física contraiu-se em espasmos de puro êxtase! Meu gozo jorrou quente e abundante no seu abdômen, a liberação intensa deixando-me sem ar e completamente entregue! Johnny soltou uma risada rouca, o som preenchendo o ambiente enquanto ele observava minha expressão de satisfação, o líquido claro escorrendo por sua epiderme.

Sem conceder um intervalo para eu recuperar o fôlego, o dotadão levantou-me no seu colo, conectados intimamente, e carregou-me para perto da árvore. Ele continuou a penetrar-me com a mesma robustez antes, a sensação do seu monstruoso caralho dentro de mim, mesmo após meu orgasmo, era avassaladora! Em um peculiar momento de mansidão, ele parou de mover-se por um breve período e eu pude sentir seu falo pulsando no meu arregaçado buraco; um lembrete da sua presença dominante.

O Lobo Mau inclinou a cabeça e nossas línguas entrelaçaram-se em uma dança sensual. Logo ele retornou ao ato sexual com furor, fazendo-me arquear as costas e gemer alto. Meu corpo tremia de prazer e exaustão, a combinação perfeita de sensações poderosas!

“Que cuzinho delicioso, sua cadeia!”, ele afirmou, no meu ouvido direito.

Minha necessidade por ele parecia insaciável!

“Mais, Johnny, por favor, mais!”, consegui articular, entre suspiros ofegantes, e ele prontamente atendeu ao meu pedido, prosseguindo com aquela intensidade voraz.

Agilmente, o homem dotado caminhou até a toalha, evitando retirar seu pedaço de carne do meu traseiro e, delicadamente, deitou-me delicadamente sobre ela. Ele repousou ao lado, segurando firmemente minha cintura, demonstrando possessividade. O toque das suas garras na minha cútis enviava ondas de calafrios! Automaticamente, meus dedos beliscaram meus próprios enquanto a virilidade de Johnny entrava e saía de mim com uma velocidade exponencial. Suas mãos subiram até minha cabeça, puxando meus cabelos enquanto ele mordia a minha orelha esquerda.

O controle absoluto exercido pelo animal feroz sobre mim gerava uma excitação inexplicável!

“Tô quase lá, piranha!”, ele avisou, exausto.

Mais algumas estocadas profundas e rápidas, e presenciei o corpo dele tensionar-se contra o meu. Um gemido gutural escapou da sua garganta, e eu soube que ele havia chegado ao limite. Rapidamente, ele se levantou, sua haste dura como um diamante, e eu o acompanhei com o olhar, ansioso pelo que aconteceria a seguir. Quieto, ajoelhei-me diante dele, tomando seu membro nas minhas mãos. Ele gemeu em aprovação enquanto meus lábios envolviam sua masculinidade; a sensação era inédita e incrivelmente prazerosa! Logo, senti as primeiras pulsações, e jatos quentes e espessos da sua porra inundaram minha boca, o gosto salgado e levemente adocicado me fazendo delirar. Engoli cada gota, desfrutando a experiência inigualável; a prova física da minha submissão.

Abri a boca, mostrando a ele que não havia desperdiçado nada, um sorriso travesso brincando em meus lábios. Continuei a chupar sua piroca com fervor, minha língua escorregando por todo seu comprimento, apreciando cada segundo daquele ato de adoração!

O calor ainda pairava no ar quando senti os dedos de Johnny agarrarem minha nuca, puxando-me para um beijo que queimava como a brasa. Um beijo que misturava o êxtase do instante com uma possessividade, quase selvagem. Ao nos separarmos, seus olhos escrutinaram minha cesta de vime, curiosos e famintos.

“O que mais de gostoso você esconde aí dentro, gorducho?”, indagou ele, a voz rouca, insinuante.

Sem hesitar, apontei para o bolo de cenoura, fofo e dourado, a especial da minha avó! Num movimento rápido, o vilão arrebatou o bolo; seus olhos faiscaram com uma intensidade que me intimidava e excitava na mesma medida.

“Te vejo por aí, Putinho Vermelho, ou melhor dizendo, te fodo por aí!”, exclamou ele, com um tom carregado de promessas implícitas.

Aquelas palavras ecoavam nos meus ouvidos, como trovão distante. O homem malvado sumiu na densa mata, engolido pelas sombras das árvores, deixando-me sozinho com o gosto agridoce daquele encontro repentino e a cesta inexplicavelmente mais leve!

Meu corpo vibrava em ressonância com a experiência recém-vivida; era quase inacreditável que eu, Tiago, um simples vendedor de doces, acabara de me entregar a Johnny daquela forma tão intensa e voraz!

A pressa agora era minha única companheira, a urgência em recompor-me e desaparecer dali antes que alguém me encontrasse era avassaladora. Vesti minhas roupas num relance, sentindo o rubor subir ao rosto ao recordar cada toque, cada gemido abafado. Com a cesta novamente nas mãos, retomei o caminho para a cidade na expectativa de vender todos os doces e assim dissipar a névoa de confusão e lascívia que Johnny havia semeado no meu íntimo…

Ao cruzar a porta de casa, o abraço caloroso da vovó envolveu-me, um porto seguro em meio à tempestade interna.

“Você está bem, querido?”, ela questionou, com aquele olhar terno e vigilante que sempre me confortava.

“Estou ótimo, vovó!”, respondi, forçando um sorriso que, esperava eu, soasse convincente.

Ela, alheia ao turbilhão que se agitava em meu âmago, aconselhou-me a permanecer em casa nos próximos dias, pois as notícias sobre Johnny circulavam por toda a região e a polícia procurava-o incessantemente.

“Não se preocupe, logo ele estará atrás das grades…”, murmurei, tentando tranquilizá-la, enquanto meu coração ansiava secretamente por reencontrar aquele delinquente que havia incendiado minha alma com um simples olhar.

Na solidão do meu quarto, deitado na maciez do colchão, as memórias daquele encontro inesperado invadiam meus pensamentos como ondas revoltas. Cada detalhe, cada sensação, retornava com uma intensidade perturbadora, quase dolorosa. O toque de Johnny, o perfume amadeirado que exalava de sua pele, as palavras rudes e excitantes que sussurrou em meu ouvido… tudo permanecia vívido, gravado a ferro e fogo na minha mente.

Ao amanhecer, desafiando o prudente conselho da minha avozinha, peguei a cesta e saí afoito para a floresta, não apenas para ofertar as delícias açucaradas, mas também na esperança de esbarrar outra vez com o predador em alguma moita! A semana arrastou-se lenta e tediosa, como um rio que não encontra o mar, e ele não apareceu. Os jornais locais cessaram de mencionar o tal “indivíduo perigoso”, para alívio visível da minha avó, que respirou fundo com o aparente término da “ameaça”; contudo, aquele silêncio ensurdecedor era insuportável para mim! Uma profunda melancolia começou a se instalar no meu peito, uma sombra densa que obscurecia minha alegria, a terrível certeza de que talvez nunca mais o veria, que nosso breve e impetuoso encontro seria apenas um relâmpago fugaz em meio à noite escura.

Os dias esvaíram-se em semanas, e a rotina de vender as guloseimas transformou-se em um ciclo repetitivo e insípido, marcado pela constante e lancinante ausência de Johnny. A cada rosto desconhecido que se aproximava para comprar um pedaço de bolo ou uma cocada, meu coração palpitava por um instante, alimentando uma fé vã, somente para se afundar na decepção em seguida. Tentava concentrar-me nas vendas, nos sorrisos gentis dos clientes, no aroma adocicado dos quitutes recém-saídos do forno, entretanto, era impossível afastar a imagem do animal feroz da minha mente, como uma sombra persistente que me seguia por todos os cantos!

Por vezes, questionava-me se tudo não havia sido apenas um sonho vívido, uma quimera criada pela solidão e pelo desejo reprimido. Todavia, a lembrança do calor intenso da sua pele contra a minha, do sabor inebriante dos seus beijos, era demasiadamente real e pungente para ser ignorada ou descartada como uma mera fantasia passageira. Eu sabia, no íntimo do meu ser, que precisava vê-lo novamente, nem que fosse apenas por um minuto, mesmo que isso implicasse em desafiar os avisos preocupados da minha avozinha e os perigos iminentes que ele indubitavelmente representava. A ânsia de reencontrá-lo era mais forte e avassaladora do que qualquer medo ou senso de prudência que tentasse me conter!

Numa sexta-feira encoberta por densas nuvens cinzentas, decidi adentrar a floresta sombria, precisamente o local onde nosso encontro fulgurante aconteceu. Meu pensamento estava fixo em vender o máximo de doces possível, numa inútil tentativa de distrair-me da saudade persistente e dilacerante de Johnny, que me corroía por dentro. Caminhava pela trilha tortuosa, absorto nos meus cálculos de vendas e preços, quando, de súbito, ouvi uma voz grave e familiar chamar meu apelido, ecoando entre as árvores seculares!

Meu corpo inteiro estremeceu da cabeça aos pés, como se um choque elétrico tivesse atravessado-me. Uma onda de euforia inebriante invadiu-me, um misto de júbilo e apreensão que me deixou sem fôlego. Virei-me bruscamente, o coração pulsando descompassadamente no peito, e lá estava ele, o Lobo Mau, surgindo como uma aparição fantasmagórica de trás de um majestoso carvalho centenário. E não era somente ele que reaparecia, qual miragem em meio ao deserto; com um gesto teatral e provocador, Johnny revelou a extensão explícita do seu desejo ardente, exibindo seu membro viril que saltava para fora das calças, um convite silencioso e inconfundível para revivermos, naquele momento e lugar, a nossa foda anterior, sem pudor ou hesitação.

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