Os dias e semanas iam passando e eu era usada por aqueles garotos de todas as formas sexuais que eles descobriam que podiam me usar e já tinha me acostumado a engolir suas porras e ter meu bumbum cheio delas.
Em algum momento, Frank levou um saco de lixo grande onde começaram a deixar escondidos na mata as roupas de meninas que roubavam de suas irmãs e me faziam usar. Não passavam de 5 ou 6 conjuntinhos completos de saia e blusa ou vestidinhos que deixavam lá, mas as calcinhas e sutiãs sempre levavam para lavar escondidos por que eles sempre me comiam com elas as sujando muito de sua porra.
Frank foi ensinado por seu irmão de uma posição que ele adorou que era sentado no chão com as costas na arvore e eu sentada em seu colo com seu pinto grande atolado em meu bumbum. Ele gostava, pois, podia mamar em meus peitinhos enquanto comia meu rabinho e ele adorava meus seios pois eram ele que me deixavam mais feminina, inclusive mais que muitas garotas com pouco peito ainda.
Para mim, a cada vez que era usada o menino em mim parecia deixar aquele corpo até que aqueles garotos estivessem satisfeitos. Em algum momento nesse caminho comecei a preferir que eles me obrigassem a usar todas as vezes roupas de meninas, pois em minha mente eu dissociava o menino da menina.
Vinte três horas por dia eu era o menino que desejava ser, mesmo que meu corpo não colaborasse e também havia a insegurança se alguma menina me aceitaria como menino. Na hora que eu estava de menina, era a menina que eles queriam que eu fosse e a culpa de ser daquele jeito não era minha, mas deles.
Frank era cruel e tinha muitos problemas de disciplina, não só na escola. Não ajudava nada ficar sabendo que vira e mexe ele espancava um garoto, as vezes tão forte como ele, mas ele era um garoto de briga de rua e não se conhecia ninguém ainda que pudesse o vencer.
As vezes ele ficava suspenso, mas ninguém o expulsava porque não havia outra escola na cidade e mesmo quando estava suspenso me esperava no portão da chácara após a aula todos os dias que não chovia.
Conhecendo sua violência tinha o sentimento terrível de ficar feliz por ele nunca ter me agredido, principalmente depois que me dei conta que não tinha como escapar daquele abuso e não mais resisti em ser a namoradinha que ele queria que eu fosse.
Quase 2 meses depois da primeira vez o encontrei sozinho no portão e fomos sozinhos para a mata. Chegando a nosso local de encontro e sexo, ele me explicou.
– Como prometi para aqueles dois, arrumamos dois garotos e os transformamos nas namoradinhas deles. Agora você é só minha.
Sinceramente fiquei triste e não feliz por ser só dele. Certamente seria menos abusada, mas a presença daqueles dois também submissos a ele de outra forma me dava segurança e a partir daquele momento estaria sozinha com ele.
– Eles me pediram se podemos trocar de namoradas as vezes, mas não aceitei. Você é mais menina que todas as meninas, mas aqueles são só garotos frágeis com roupinhas de meninas. Comi os dois, mas não teve nenhuma graça, então cada um com sua namorada. O que disse foi que as vezes, eles podem vir comigo e te comemos juntos de novo como você gosta, falou me entregando a roupa que queria que eu vestisse e era uma nova que tinha trazido.
– Nunca disse que gosto dos 3 juntos, falei corajosa.
– Você nunca reclamou, falou surpreso.
– Nunca tive a chance de reclamar Frank.
– Então tá. De agora em diante você pertence só a mim.
Foi assim mesmo que ele falou e me lembro como se fosse hoje. Que eu pertencia a ele como uma propriedade e me amaldiçoei até a morte por ter reclamado, pois a partir daquele momento nem de vez em quando poderia me sentir mais segura com a presença dos outros garotos.
Até chegar ao final do ano e as férias fui a namoradinha submissa de Frank que ele usava como queria. E o pior é que seu fogo não acabava e meu rabinho e minha boca já estavam acostumados com aquele pau grosso e grande para um garoto de nossa idade.
Enfim as férias chegaram e ele disse que queria me ver durante elas, mas disse que não tinha como porque meus pais me enviariam para passar as férias na casa de minha tia a uns 30 quilômetros de distância. Era uma meia verdade.
Eu ia mesmo todas as férias para a casa de minha tia onde tinha a liberdade que não tinha em casa podendo dormir e acordar na hora que quisesse, assistir o que quisesse na TV e comer guloseimas que minha mãe não comprava e minha tia era muito generosa nesse sentido.
Tinha duas primas, uma um ano mais velha e outra 3 anos e me dava bem com elas e fazíamos muitas coisas juntos, mas era com Gilmar, um amigo que tinha lá que mais me divertia fazendo programas de meninos como andar de bicicleta, jogar futebol, nadar no riacho e caçar passarinhos (Me perdoem porque eram outros tempos e hoje nunca faria isso).
Só que não era obrigado a ir, mas para me livrar de Frank disse que eram meus pais quem decidiam e lá me fui quando as aulas acabaram me sentindo livre da opressão de Frank pela primeira vez em meses.
Fui o menino que queria ser e até me afastei um pouco das primas porque queria fazer programas essencialmente masculinos ou pelo menos os que eram masculinos em minha cabeça.
Não sei se eram pelos exercícios das brincadeiras ou por não me sentir intimidado, estava feliz e dormia como uma pedra. O único momento de más lembranças era quando ia tomar banho e via dentro do box as calcinhas e sutiãs molhadas de minha primas me lembrando que não escaparia de voltar para aquela vida.
Foram quase 3 meses de alivio e em nenhum momento voltei para casa, mesmo minha mãe dizendo que eu já estava abusando da bondade de minha tia que além de tia era minha madrinha e gostava muito que ficasse em sua casa. Gilmar foi um grande amigo como sempre e em nada lembrava ou outro “amigo” Frank.
Quando voltei e a aula recomeçou, Frank estava ansioso e me aprontou uma surpresa quando não fomos para a mata, mas para a casa dele. Fiquei ansioso perguntando porque estávamos na casa dele até que explicou.
– Meus pais trabalham o dia inteiro, meu irmão está fazendo colégio técnico e fica o dia inteiro em outra cidade e na série que minha irmã chegou as aulas são à tarde, então teremos a casa só para nós todos os dias. O bom é que você vai poder usar qualquer roupa de minha irmã e devolver. Vou querer você a tarde toda de menininha para mim.
Estava mais assustada do que jamais estive. Na mata não era confortável, mas nunca ninguém ia lá além de nós, mas em sua casa alguém poderia voltar antes e nos pegar. Eu vestida de menina e Frank com seu pinto enterrado em meu bumbum.
– Não posso ficar a tarde inteira. Tenho que fazer as lições e tomar banho antes que minha mãe chegue. E aqui em sua casa, alguém pode voltar antes e nos pegar.
Não teve jeito e Frank cedeu um pouco, mas não mudou de ideia.
– Moro aqui com eles e sei que ninguém nunca vem e se não podemos ficar a tarde inteira, você vai ficar metade dela aqui. Quero comer minha namoradinha em minha cama e que ela vista calcinhas e vestidinhos diferentes. Vamos lá para o quarto de minha irmã escolher.
Primeiro ele me levou até seu quarto para que deixasse minhas coisas de escola e depois fomos para o quarto de sua irmã e o estranho é que mesmo tão saudoso e desejoso, não me tocou como menino. Ele também já fazia a separação do Carlinhos e da Carlinha conforme a roupa que eu usava.
Assim que escolheu entre as roupas de sua irmã uma calcinha, um sutiã, uma sainha curta e um top, me levou para seu quarto e em deixou lá dentro me trocando sozinha até que estava pronta e abri a porta para ele, sabendo que todo o abuso iria recomeçar.
Quando me viu, seu queixo caiu.
– Uau Carlinha, você ficou ainda mais feminina nesses dois meses. Você está muito gostosinha. Só espero que não tenha me traído ou vou ficar puto, falou sério parecendo enciumado.
Frank tinha razão porque eu mesmo senti que desgraçadamente meu corpo ia tomando mais formas que me faziam parecer menos menino. A ginecomastia não parava de aumentar meus seios que tinham um tamanho já grandinho se comparado as meninas da mesma idade e meu bumbum tinha crescido um pouco para os lados e para trás ficando mais redondo dando a sensação que minha cintura era mais fina.
– Eu só sou a Carlinha para você Frank. Fora seus 2 amigos ninguém mais sabe sobre isso.
– Que bom. Saiba que você é só minha. Fui eu quem te descobriu e te transformou em menina e só eu tenho direito a você. Se algum garoto te tocar, mato ele, falou parecendo transtornado.
Já temia por minha segurança se não o agradasse e agora já temia pela segurança de meus amigos que ainda me tratavam como amigo.
Frank me agarrou e me deu um beijo agressivo que tive que corresponder. Depois disso me levou para sua cama e na posição papai e mamãe pela primeira vez, só afastou minha calcinha e me penetrou sem dó me machucando pois fazia meses que meu rabinho não era abusado.
Naquela posição seu rosto ficava em frente ao meu e isso o fez me beijar e se não tinha mais um pau em minha boca enquanto dava o rabinho, tinha aquela língua áspera a invadindo. Frank não durou nada e logo gozou enchendo meu rabinho com uma quantidade de esperma que jamais tinha sentido.
Fogoso seu pau nem diminuiu e saindo de mim, me colocou de 4 e me comeu até gozar novamente. Confesso que era muito mais confortável que na mata, mas o medo de ser pega daquela forma não valia o conforto.
Por fim, ele me desnudou tirando só a saia e o top me deixando de calcinha e sutiã e se sentou me sua cama me chamando para seu colo. Eu torcia para ele se satisfazer logo, mas ele realmente sentiu falta de sua namoradinha.
Frank me mandou colocar seu pau em meu rabinho e o pegando afastei a calcinha de novo e comecei a me afundar em seu pau já tão conhecido, mas ele também parecia ter crescido um pouco naquelas férias.
Sentada em seu colo, puxou a parte de cima do sutiã de coraçõezinhos para os lados e caiu de boca em meu seio todo faminto. Do jeito que me chupava, sabia que ele ia os deixar marcados de chupadas novamente como já tinha feito em algumas vezes. Eu tinha muito medo pois minha mãe poderia me ver sem camisa e não saberia como explicar.
– Ahhhiiii Frank, assim dói.
Ele apenas diminuiu um pouco a intensidade, mas continuou me sugando quase arrancando meu biquinho até que senti seu esperma quente mais uma vez no fundo de meu bumbum.
Eu continuava a não sentir nenhum prazer naquilo, sempre parecendo que meus sentimentos e sensações estavam anestesiadas por ser um abuso e não um sexo voluntário.
Durante aquele ano Frank ficou muito mais possessivo me afastando de todos meus amigos homens da escola, aqueles que sempre foram amigos do menino que eu tentava ser.
A sua ousadia ia ficando incontrolável me segurando até mais tarde em sua casa me fazendo passar apurado com minha mãe chegando tarde tendo que inventar desculpas. E por 2 vezes sua irmã chegou mais cedo quase nos pegando, mas eu já estava vestido de menino indo embora e a desculpa era que estudávamos juntos.
Nas férias de julho ele me obrigou a não ir para minha tia e sob ameaças de revelar a todo mundo o que acontecia entre nós cedi e voltamos a fazer sexo na mata pois seus irmãos ficavam em casa durante o dia.
Estava cada vez mais submissa a Frank e fiquei desesperada e em pânico quando cheguei em sua casa após a aula como sempre e após me dar uma das roupinhas mais provocantes de sua irmã, também meu deu uma tiara para os cabelos que tinha me obrigado a deixar crescer e até me fez passar um batom rosa.
Estranhei porque não me lembrava de nada especial que ele havia programado para aquele dia, mas quando fomos para seu quarto ele me fez olhar no espelho inteiro de seu guarda-roupa e não me reconhecia parecendo mesmo uma menina para total desgosto.
O pior estava por vir quando ele me mostrou uma câmera polaroid que emprestou de um conhecido de seu pai e me explicou que as fotos naquelas câmeras já eram reveladas na hora e ninguém as veriam além de nós.
– Tem 12 fotos para tirar e custaram caro, mas vão valer a pena. Vou tirar de você vestida, depois só de calcinha e sutiã e algumas enquanto te como.
Quase sai correndo de sua casa vestida de menina, pois se Frank tivesse aquelas fotos que falou estaria definitivamente ferrado. Comecei a berrar que não faria as fotos e foi a primeira vez que Frank usou a força me segurando pelos braços.
– Você acha que muda alguma coisa? Você já me pertence e todos na escola estão desconfiados mesmo que eu não tenha contado. Se abrir a boca e pedir que aqueles dois confirmem, sua vida acabou mesmo sem as fotos.
Ele tinha razão, toda a razão. Não haveria um estudante que não acreditaria nele, sabendo que Frank subjugava qualquer um que ele quisesse. Só não sabia que toda a escola já desconfiava e como tinha me afastado de todos os mais próximos é claro que ninguém me contaria com medo de Frank. Tentei pelo menos diminuir o problema.
– Então pelo menos tire as fotos como você quer, mas sem aparecer meu rosto Frank.
– Não. Vai ser aparecendo o rosto pois quero para mim essa fotos. Sei que você tem medo e sou mau-caráter, mas te prometo nunca deixar mais ninguém ver essas fotos, falou bem irritado por minha contrariedade.
– Mas pode acontecer algum acidente de você esconder e descobrirem.
– Tenho um lugar onde guardo minhas coisas, que se morrer ninguém jamais vai achar. Se você não confia em mim, pode tirar essa roupa e ir embora e nunca mais no falamos. Você está livre, falou calmo tentando mostrar o controle emocional que não tinha.
Do que adiantou se sabia que era uma ameaça velada e com foto ou sem foto eu já era totalmente submissa a ele.
– Está bem então, aceitei bicuda.
– Se ficar vai ter que aceitar tudo o que eu mandar e tirar as fotos sorrindo.
Balancei a cabeça concordando e Frank mais uma vez teve o que queria. Das 12 fotos, uma foi perdida embaçada e das outras, em duas eu estava vestida, em outras duas só de calcinha e sutiã, em uma nua de costas, uma eu tinha seu pau em minha boca, outra com sua porra vazando dela, uma delas com o pau em meu rabinho e na última ele me fez tirar a foto dele mamando em meus seios, e contrariada precisei estar sorrindo em cada uma delas no sorriso mais falso do mundo.
Conforme ia tirando as fotos me mostrava e naquelas vestimentas, ninguém me reconheceria como o Carlinhos se não fosse dito que era eu. Por mais que fosse mentalmente menino, a menina em meu corpo era cada vez mais indisfarçável.
Excitado por tirar aquelas fotos com nunca o tinha visto antes, Frank tinha gozado dentro de mim 5 vezes naquela tarde e antes que e fosse, mostrou como ele era autoconfiante no controle que tinha sobre mim.
Frank abriu duas tábuas do piso de seu quarto que ficava embaixo de uma cômoda que ele afastou e de lá tirou um pequeno cofre com um cadeado com senha que ele abriu e lá dentro colocou minha fotos juntos com outros itens seus que guardava lá. Assim que o fechou, o colocou de volta naquele buraco, colocou as tábuas de madeira do piso de volta e depois empurrou a cômoda. Realmente ninguém acharia se ele não esquecesse fora, mas ele não parecia ser alguém descuidado pois havia um falatório que Frank fazia furtos e nunca ninguém o pegou.
– Pronto, você viu que está seguro e mesmo se demolirem essa casa no futuro não vão conseguir a abrir porque a senha do cofre só eu e você sabemos. Isso é para mostrar como confio em você, pois ninguém aqui em casa sabe desse esconderijo ou do cofre.
Me senti aliviada de que aquelas fotos reveladoras que destruiriam minha vida estariam bem guardadas e também que o que ele tinha não era confiança em mim, mas confiança que com sua intimidação eu jamais teria coragem de contar a alguém o que me mostrou.
Quando chegou a semana sem aulas devido aos feriados de dia das crianças e dia das professoras, Frank me permitiu ir para a casa de minha tia e foi lá que minhas esperanças reacenderam.
Minha tia tinha ouvido falar de um ótimo colégio religioso no interior de São Paulo e com a concordância de minha prima mais nova, foi vista-lo naquela semana e como eu estava em sua casa me levou junto.
Era um colégio misto em que as séries iam até o final do segundo grau e minha tia e minha prima gostaram tanto que ela já fez a reserva da vaga. Ouvindo tudo sobre o colégio, bem rigoroso, vi nele a possibilidade de escapar do domínio de Frank e ficar longe dele. Na verdade, a única possibilidade, pois diria a ele que foi decisão de meus pais mesmo contra minha vontade e era distante sem chance de ele ir até lá e se fosse não seria permitida sua entrada.
Se conseguisse, ele poderia arrumar uma garota de verdade e se apaixonar por ela me esquecendo, então desde que voltei para casa depois daquela semana em minha tia comecei a implorar a meus pais que me mandassem junto com minha prima, contando das maravilhas que tinha visto lá.
Meus pais trabalhavam muito e torcia todos os dias que não descobrissem que eu tinha me tornado a namoradinha submissa de uma garoto da escola que fazia comigo o que queria, mas por outro lado ficava decepcionado que não reparassem que algo estava acontecendo comigo.
Se minhas notas continuavam boas, não tinha mais amigos e eles viam que meu corpo não se desenvolvia como o de outros meninos e mesmo assim, nunca sentaram para uma conversa. Sei hoje que eles eram muito mal informados em uma pequena cidade no interior quando a internet ainda não era para todos, mas faltou sensibilidade a eles.
De cara rejeitaram a ideia dizendo que eu era filho único e que não ficariam longe de mim me colocando em um internato, mas também o que não me contavam era que custava caro me manter lá com estudo, moradia e alimentação.
Não poderia contar a razão e de tanto insistir minha tia tomou partido e não só ela com meu avô dizendo que bancaria metade do valor. Com essa pressão foi difícil resistirem e o argumento de que poderiam me visitar todos os finais de semana por fim os convenceu um mês antes do final das aulas e então fui matriculado junto com minha prima.
Eu estava eufórico acreditando que conseguiria me livrar do abuso de Frank e é claro que não contei a ele, além do que fui super obediente naquele último mês o deixando feliz, até que o último dia de aula chegou e mesmo com receio de ser agredida, contei a ele quando já tinha tido seus gozos dentro de mim.
Fui com calma contando e conforme ele ia ficando sabendo dos detalhes o ódio aparecia em seus olhos me fazendo pensar que seria a primeira vez que Frank me agrediria. Ele me cortou.
– Você não vai.
– Não sou eu quem decide Frank. Meus pais e meus avós querem que eu vá e até dividiram os custos altos. E são eles que mandam, falei como se estivesse contrariada de ter que ir.
– Vou lá falar com seus pais, ameaçou.
Meu coração quase saiu pela boca, mas não iria perder a oportunidade de escapar daquele estado de intimidação continuo que vivia. Me acalmando, coloquei o que pensei.
– E falar o que? Que sou sua namorada e que fazemos coisas há mais de um ano? Nesse caso, ao invés de me mandarem para o colégio interno vão me mandar para outro país. Tenho uma tia que vive na Itália.
Era uma informação verdadeira, mas não éramos tão próximos assim. Frank ficou pensativo pois não tinha o que fazer e se contasse a verdade poderiam ser ainda piores as consequências. Para mim e também para ele que teria que dar muitas explicações.
Ele insistiu que pelo menos eu não fosse para a casa de minha tia naquelas férias até ir para o colégio, mas nem isso conseguiu pois o fiz acreditar que minha tia me queria lá. Por fim, em um desespero que nunca o tinha visto, me implorou que não o esquecesse e que ele sempre estaria lá me esperando.
Falei que tudo bem, mas o que mais queria em minha vida era o esquecer, mesmo sabendo que seria impossível como foi, porque estou aqui muitos e muitos anos depois me lembrando dele e o nome mais citado em meu relato provavelmente será o dele.
Quando cheguei em casa chorei e chorei muito escondido de meus pais, mas era pelo alivio gigantesco de estar me livrando daquela situação que eu vivia.
Frank não foi o único que abusou de mim, como contarei nesse relato, mas foi sem dúvida quem determinou o que seria de meu futuro. Suas intimidações que me faziam tremer de pavor, seu domínio sobre mim e a menina e menino submissos em que me transformou escancarou as portas para os abusadores futuros que entraram em minha vida como se sentissem no ar minhas fragilidades e meus traumas ocasionados por Frank.
Anos depois eu ainda tinha medo de sair de minha casa e me encontrar com ele. Mais do que medo ficava aterrorizado com essa possibilidade. Fiz de tudo para ficar o menor tempo possível em minha cidade com receio que ele descobrisse e viesse até mim. E só de falar dele ainda tremo na base, apesar de toda a terapia e de saber que nem aquelas fotos que tirou poderiam me atingir agora.
Fui para a casa de minha tia naquelas férias de fim de ano todo feliz por me livrar de Frank e por saber que de lá já iria direto para o colégio interno e pretendia ficar muitos anos lá sem dar chance de me encontrar com ele.
Se pudesse, ficaria até me formar e prestar o vestibular.
Na casa de minha tia, o único que tinha ficado sem me ver durante aquele ano foi o Gilmar, pois bem quando fiquei lá nos feriados de outubro ele tinha viajado com seus pais e não nos encontramos.
Quando me viu pela primeira vez me olhou surpreso ficando sem palavras. E acho que tinha razão de estar surpreso pois mudei muito naquele ano. Segundo Frank, seu irmão havia contado que engolir muito esperma deixava as mulheres muito mais femininas e era seu argumento para dizer porque eu estava com as formas cada vez mais de mulher.
Minha roupa era apenas uma calça jeans e uma camiseta, mas aqueles seios eram impossíveis de se esconder e muito menos meu bumbum que enchia a calça a deixando esticada mesmo quando ainda não existia o strech.
– Você mudou, falou Gilmar gaguejando sem conseguir deixar de olhar para mim de uma forma admirada.
Fiquei constrangido porque não queria que o único amigo que me havia restado se incomodasse com meu corpo nada masculino. E não era só meu corpo, pois Frank tinha me obrigado a deixar o cabelo crescer e ainda não tinha dado tempo de cortar. Para não responder usei a tática de dizer o mesmo.
– Você também mudou. Cresceu e está mais forte. Acho que nas disputas de braço de ferro que fazíamos, não tenho mais chance nenhuma.
– Não precisamos fazer essas disputas se você não quiser.
Claro que estávamos crescendo e as brincadeiras mais infantis pouco a pouco íamos deixando de lado. Mas jogar bola, andar de bicicleta, caçar e até nadar no riacho eram condizentes com nossa idade. Como eu nunca tirava a camiseta para nadar, não havia porque não continuar fazendo.
Após aquele constrangimento inicial, voltamos ao normal e começamos a nos divertir como sempre aconteceu nos anos anteriores. A única mudança foi que Gilmar falava de garotas com entusiasmo o que nunca tinha acontecido antes. E ficava me perguntando se eu também tinha interesse em algumas de minha escola e se elas eram gostosinhas.
Eu disfarçava falando de Carmen Silvia, mas nem tinha mais interesse por ela depois de uma ano e meio sendo obrigado a ser a menina de Frank e se era verdade que toda escola desconfiava de mim, não teria nenhuma chance com as garotas de minha cidade.
Os dias foram transcorrendo sem nada estranho me fazendo ir esquecendo devagar de todo o abuso que sofri de Frank. A única coisa que me fazia recordar daqueles momentos ainda eram as calcinhas de minhas primas molhadas dentro do box quando tomava banho. Sentia repulsa, mas não tinha como pedir a elas para que não fizessem aquilo e o outro banheiro tinha um chuveiro muito ruim. O que consegui foi tomar banho antes delas algumas vezes, mas nem sempre conseguia me trazendo a memória os horrores que passei.
Quando chegou um dia muito quente de verão, decidimos ir nadar no riacho onde fazíamos represa e brincávamos com a lama. Muitas dessas vezes minha prima mais nova ia junto e naquele dia ela quis ir conosco e era sempre bem vida.
Como eu levava pouca roupa para a casa de minha tia e ficava 2 meses lá, as vezes emprestava roupas velhas de minhas primas, nada feminino. Eram camisetas básicas e uns shorts de helanca unissex, tipo Adidas. E foi como me vesti para ir nadar, mas como minha prima sempre foi magrinha e eu tinha aquele bumbum grande, a bermuda ficou agarrada em meu corpo, mas a camiseta preta grande cobria parte dela.
Hoje, olhando para trás para muitos dos eventos, tenho noção do porque alguns aconteceram, mas não tinha noção disso na época. Naquele dia todo molhado com a camiseta colada em meu corpo moldando meus seios e com aquela bermuda justa, sei hoje que se para mim era uma vestimenta ingênua, para os outros podia ser sensualizado. E foi o que descobri alguns dias depois, mas naquele dia não me dei conta de nada e nós 3 brincamos alegres como todas as outras vezes sem nenhum incidente.
Durante os anos eu e Gilmar fomos descobrindo vários esconderijos na propriedade de minha tia e nas vizinhas e um deles, o mais secreto de todos era em uma construção de um galpão industrial abandonada e inacabada. Lá havia uma tubulação de ar condicionado de concreto tipo um túnel sob o piso e tinha uns 4 metros de largura e 1,20 no máximo de altura, pois tínhamos que caminhar curvados. Era nosso esconderijo quando brincávamos com mais crianças de esconde-esconde sem que nos encontrassem, mas mesmo sem brincar continuamos ir lá todos os anos pois era uma grande aventura.
Naquele dia Gilmar me convidou para ir até lá ver como estava e aceitei como sempre tinha aceitado. Na mão ele tinha uma sacolinha de papel e quando perguntei o que era, disse que era um lanche para comermos lá mais tarde. Era outra coisa que já tínhamos feito lá como um piquenique secreto e lá fomos até desaparecer sob o piso de concreto daquela construção abandonada. Fora nós, só tínhamos levado minha prima lá, mas naquele dia ela não estava.
Caminhamos uns 20 metros em linha reta naquela tubulação e depois viramos uma curva que havia e lá ninguém poderia nos ver lá da entrada. O revestimento era de concreto rustico, mas haviam alguns madeirites caídos pelo chão onde sentávamos mais confortavelmente e foi o que fizemos lado a lado.
Apesar de nossa amizade desinteressada Gilmar era um garoto bem rustico, filho de um homem que trabalhava na indústria e sua mãe que trabalhava de empregada para minha tia. Além dele havia um irmão bem mais velho e duas irmãs, gêmeas idênticas que não me lembro os nomes.
No início conversamos nos lembrando de todas nossas aventuras naquele lugar rindo de como ninguém conseguia nos encontrar quando nos escondíamos lá, mas quando o assunto acabou Gilmar me olhou de um jeito diferente e pegando a sacolinha deu em minha mão.
– Olha o que eu trouxe para você Carlinhos.
Abri a sacola e quando olhei lá dentro parecia ser algo de tecido e quando puxei para fora, senti um arrepio na espinha e meu estomago embrulhando na hora. Era uma sainha e lá dentro ainda havia mais.
– Eu peguei de minha irmãs e quero que você vista para mim.
Chocado ainda fui burro de tirar o resto que era uma blusinha, uma calcinha e um sutiã bem desgastados.
Todo terror que passei com Frank e que tinha me livrado há apenas 2 semanas veio imediatamente em minha mente e comecei a tremer de medo, mas ainda tentei parar aquilo, afinal Gilmar era meu amigo mais antigo e nunca me desrespeitou.
– Porque eu vestiria isso Gilmar? Sou menino.
– Eu te vi lá no rio Carlinhos com a roupa toda colada. Seu corpo é de menina. Você tem seios e bunda maiores que minhas irmãs e sua prima e elas são mais velhas.
– Eu sempre fui assim antes e você nunca se incomodou.
– Eu não ligava para meninas antes, mas agora eu ligo e me interesso por elas. E você é mais bonita do que todas elas.
– Eu não vou vestir essas roupas. Sou menino, falei irritado.
Foi então que comecei a desconhecer meu amigo de infância. Hoje o justifico pensando que seus hormônios o transformaram no que ele demonstrou ser depois, mas naquele momento estava terrivelmente decepcionado com meu amigo e ele ainda não tinha mostrado totalmente sua nova face.
– Duvido que os garotos de sua escola já não comeram essa sua bunda gostosa de mulher Carlinhos. Seriam uns idiotas se deixasse passar.
Fiquei petrificado e devo ter ficado vermelho como um tomate o que revelou a verdade, sem que eu conseguisse negar pelo choque dele ter chego a conclusão do que realmente tinha acontecido.
– Eu sabia, falou triunfante.
Dominado pelo medo, confirmei sua suspeita querendo me justificar.
– Só aconteceu porque aqueles garotos me forçaram e se não aceitasse levaria uma surra deles todos os dias, mas você é meu melhor amigo.
– E foram para vários Carlinhos? Se você já deu sua bunda para vários meninos e sou seu melhor amigo, bem que você pode dar a bunda para mim também. Não conto para ninguém.
– Você é meu melhor amigo e não quero perder sua amizade como perdi a deles.
– Não precisamos deixar de ser amigos. Fora daqui continuaremos a ser o que sempre fomos e aqui dentro você vai ser minha namoradinha. Vou sempre trazer roupas de minhas irmãs para você ficar bem menina. Não quero te comer como garoto. Gosto de garotas.
Ouvindo aquelas palavras muito parecidas com as de Frank usou quando começou abusar de mim, não me contive e comecei a chorar apavorada e em desespero e Gilmar se tornou ainda mais parecido com Frank.
– Meninos não choram Carlinhos. Não adianta, você negar, você é uma garota que acha que é um garoto. Seu corpo é de menina. Seu choro é de menina. E agora você vai ser minha menina.
– Eu não vou colocar essas roupas e você não é mais meu amigo. Vou embora, falei tentando me levantar, mas ele me segurou pelo pulso.
Ele não usou violência física apenas segurando de leve meu pulsos.
– Se você for embora e não fizer o que quero, vou lá na casa de sua tia agora e vou contar a ela e suas primas que você já deu a bunda para vários garotos em sua escola.
Um desespero absurdo tomou conta de mim, pois além de revelar o que tinha acontecido com aqueles garotos eu perderia o refúgio da casa de minha tia que era o lugar onde mais gostava de estar no mundo. Além disso, se descobrissem aquele meu lado, minhas primas me rejeitariam e definitivamente não teria mais amigos e nem elas como amigas. Mesmo chorando desesperado, ainda tentei ser firme.
– Elas não vão acreditar em você.
– Só se forem muito tontas, com esse corpo que você tem. Aí eu invento que você quis dar para mim aqui e até pediu para trazer roupas de minhas irmãs que vou mostrar para elas.
A primeira ameaça de Frank foi a violência e depois veio a outra mais eficiente que era ameaçar contar o que eles faziam comigo para todo mundo, mas ele nunca mentiu. Agora Gilmar ameaçava mentir se a verdade que contaria não funcionasse. Se ele mostrava não querer me agredir fisicamente, fazia isso psicologicamente não sendo nada diferente de meu primeiro abusador e o que doía mais de tudo era que Frank nunca foi tão amigo meu como Gilmar.
Sabia que se minha tia e minhas primas não acreditassem de primeira, ficariam muito desconfiadas e fossem mais a fundo na história, principalmente minha tia que poderia contar a meus pais. Então novamente intimidado e aterrorizado me vi de volta ao passado recente que tanto quis deixar para trás.
– Você jura que não vai contar a ninguém? Aqueles garotos nunca contaram, falei chorando.
– Te juro, sou seu amigo, mas você vai ter que fazer tudo o que eu mandar quando for menina.
– Isso não é coisa de amigo, falei triste.
– Eu sei, mas estou fazendo isso porque gosto muito de você. Você pode não acreditar.
– Não acredito. Quem gosta não obriga como você está me obrigando.
Gilmar ficou quieto, talvez pensando no que eu disse que suas ações não correspondiam ao que ele falava. Ne entanto, seus olhos mostravam que mesmo que estivesse arrependido não voltaria atrás na chantagem, então tomei a iniciativa para aquilo terminar logo e sair o mais rápido possível daquele lugar.
– O que você quer que eu faça?
Meu choro de angustia e decepção por meu amigo estar fazendo aquilo comigo não parava e ele não demonstrou compaixão.
– Vista as roupas. Você já usou roupa de meninas?
– Já, eles me obrigavam a me vestir de menina todas as vezes.
– É que você deve ficar linda de menina. Me deixe ver.
Peguei as roupas e me afastei uns 2 metros e sem poder ficar em pé, teria que me trocar meio agachado. Quando fui tirar a camiseta, o vi olhando para mim.
– Eles ficavam de costas quando eu me vestia. Não queriam me ver me trocando, mas já como menina.
Gilmar se virou e lá fui eu para uma nova fase de abuso que imaginei estar livre quando escapei de Frank. Já tinha toda habilidade de colocar o sutiã e roupas de menina após um ano e meio me vestindo daquela forma. Quando terminei, fiquei de joelhos ereta com a cabeça quase raspando do teto daquele canal. A saia ia até metade de minhas coxas lisas e infelizmente redondas e bonitas.
– Pode virar.
Quando se virou, Gilmar ficou boquiaberto como aqueles meninos ficavam quando me viam de menina todas as vezes muitos segundos se passaram antes que ele dissesse algo.
– Você está linda Carlinhos. Mais do que as garotas da escola. Já comi uma, mas ela não chega a seus pés, revelou mostrando que eu não seria sua primeira.
Algo me incomodou que foi ele me chamar de Carlinhos vestido de menina. No tempos de abuso de Frank a dissociação a que ele me submeteu separando o menino da menina me ajudou a enfrentar aqueles abusos preservando o meu eu masculino. Então precisava que Gilmar fizesse o mesmo e não me chamasse de Carlinhos quando estivesse de menina, que por suas ameaças aconteceriam muitas vezes.
– Quando eu estava assim, eles me chamavam de Carlinha e eu prefiro assim, porque o Carlinhos por vontade própria nunca faria nada com outro menino.
Gilmar sorriu e me chamou para voltar até sobre o madeirit que ele estava. Quando cheguei e me ajoelhei ereta a seu lado ele também fez o mesmo de frente para mim.
– O que eles fizeram com você? Não minta.
– Acho que tudo.
– Como te falei já comi uma menina e fizemos tudo também. Li muita revistinha de sacanagem e sei muitas coisas.
Aquele era um Gilmar irreconhecível e que tinha mudado espantosamente no último ano. Não era mais uma garoto e sim um projeto de homem abusador. Também forte e bem maior do que eu por ser rustico. Como Frank já tinha abusado de mim de todas formas, não me intimidou ele falar que faria muitas coisas comigo. Eu só não conhecia seu pinto ainda.
– Não chore Carlinha. Não vou te machucar e te juro que não contarei a ninguém. Você pode ser minha namorada?
– Você disse que tenho que te obedecer. Não posso recusar.
– Então agora você é minha namorada. E o que primeiro os namorados fazem é se beijarem, falou vindo até meus lábios e me beijando.
Primeiro meus lábios e depois enfiou a língua em minha boca e de forma surpreendente, aquele garoto rustico beijava de uma forma muito menos agressiva do que os beijos animalescos de Frank.
Não que isso tenha me feito gostar porque estava com ódio de Gilmar por me obrigar a fazer aquilo com uma chantagem rompendo anos de amizade. Sabia que quando saísse de lá, nunca mais seriamos amigos como antes e me afastaria dele, mesmo que ele me obrigasse a voltar todos os dias para aquele buraco. Porém, seu beijo muito menos bruto me fez sentir menos invadida.
Comparando Frank lá no início e Gilmar, esse demonstrava ter mais experiência e jeito com mulheres e com certeza seus momentos com uma garota o tornaram um melhor amante juvenil.
Mesmo quando suas mãos começaram a correr meu corpo e pegaram em minha bunda, foram toques mais suaves como se ele fosse carinhoso e não estivesse me obrigando aquilo. Logo uma de suas mãos espalmou meu seio também.
– Carlinha. Seu peitinho é muito grande. Bem maior do que menina com quem estive.
Se dando conta disso, ele se abaixou um pouco, levantou a blusinha a tirando pela cabeça e seus olhos foram para meus seios com sutiã.
– Não acredito Carlinha. Já vi minhas irmãs com esse sutiã e elas são chapadas e ficariam com muita, muita inveja de você. Na verdade, a maioria das meninas de minha escola ficariam.
Gilmar levou as mãos até eles e os espalmou e os apalpou por cima do sutiã.
– São demais de deliciosos e tão quentes. A partir desse momento você é definitivamente menina para mim Carlinha, mesmo que tenha um pintinho e não uma bucetinha. Naquele dia no rio com a camiseta molhada colando fiquei com muita vontade de lamber esse peitinho e agora vou realizar meu desejo, falou tirando a mão e as usando para puxar o sutiã para cima quase até meu pescoço liberando meus seios de menina.
Seus olhos ficaram ainda mais vidrados.
– Seus biquinhos e sua aréolas são tão pequenos. Delicados como de uma menina novinha, falou se inclinando e colocando um deles na boca.
Como no beijo e nos amassos ele também tinha menos fúria do que Frank, mas para mim nada mudava, pois, intimidada e sofrendo abuso minha mente já estava no modo de amortecer qualquer sentimento. Um termo que aprendi muito mais tarde sobre as mulheres que não sentem nenhum prazer servia perfeitamente para mim enquanto estava sendo abusada. – Frigida –.
Parecia a primeira vez que Gilmar mamava em um peitinho de tanto tempo que ficou lá se divertindo com os meus. Com certeza os daquela menina que ele comeu eram bem menores mesmo.
Quando acabou se colocou ereto de joelhos novamente e me beijou de novo até ficar sem folego.
– Você pode não acreditar, mas se decidisse viver como Carlinha iria querer namorar e casar com você. Gosto demais de você Carlinha.
Não sei se aquilo foi uma declaração de amor, mas não me importei pois por estar me obrigando a fazer aquilo, jamais o perdoaria. Além disso não queria namorar um garoto. Ainda que tudo parecesse conspirar contra, tinha ainda a esperança de arrumar uma linda namorada e me casar com ela.
Sem que o respondesse ele foi adiante.
– Quero comer seu bumbum e que você chupe meu pau, então é bom você me chupar antes pois meu pau está limpo.
Abusadores iguais, mas estilos diferentes. Ao menos Gilmar não me faria chupar seu pau depois de ter colocado em meu rabinho.
– Agora fique de 4 para seu namorado e chupe meu pau. Você engole porra?
– Se você mandar, falei sem mostrar nenhum sentimento de repulsa ou aceitação pois era como me sentia.
– Quero saber se você engoliu daqueles garotos. Você tem nojo? Você gosta?
– Fui obrigada a engolir. Não tenho nojo, mas também não gosto.
Vendo que eu não tinha nenhuma animação, Gilmar me esperou o obedecer e ficar de 4 na frente dele sem se mover ou abrir sua calça.
– Quero que você abra minha calça e me mostre se aprendeu a chupar bem um pau. Aquela menina era bem ruinzinha e nem quis engolir.
Aquele era o homem Gilmar que estava lá e todos os resquícios de meu amigo tinham desaparecido. Sem se dar conta me dava ordens despertando meu trauma pelas intimidações de Frank.
Abri sua calça e a abaixei um pouco com a cueca liberando seu pau que não me deu nenhum susto, pois era grande, mas parecido em tamanho com o de Frank. Mais curvado e menos escuro, mas a cabeça também estava aparente.
O coloquei em minha boca e o chupei com todo o conhecimento e pratica que adquiri em um ano e meio. Se ele imaginou que eu fazia daquela forma porque estava gostando, estava muito enganado porque o que queria era que ele terminasse logo.
– Ohh Carlinha. Oh. Oh. Isso que é chupar bem um pau. Não vou conseguir segurar. Ahhh. Estou gozando.
Para minha satisfação Gilmar não durou mais do que um minuto, se tanto. Seu esperma era volumoso e mesmo assim engoli tudo sob seu olhar incrédulo enquanto ainda gozava. Assim que acabou e eu o deixei limpo, larguei seu pau e girei o corpo ficando de costas para ele ainda ajoelhado.
– Acho que preciso de um tempinho para recuperar. Você me fez gozar forte como nunca tinha acontecido antes.
Querendo ganhar tempo, ele levantou a minissaia tendo a visão de meu bumbum com aquela calcinha enterrada nele.
– Caralho Carlinha. Isso não é bunda de homem de jeito nenhum, falou espantado.
Deixando a minissaia apoiada no alto de minha costas, agora ele tinha minha visão de 4 com uma calcinha enterrada em meu bumbum muito redondo e empinado e usando só um sutiã na parte de cima.
Ainda que eu não admitisse todos os garotos que me viram naquela posição só de calcinha me disseram o mesmo e era difícil ignorar que ficava muito feminina naquela posição e por isso odiava ainda mais o corpo que tinha.
– Acho que não vou precisar de tempo não. Já fiquei de pau duro de novo olhando essa bunda gostosa, falou levando as mãos em minha calcinha para a puxar para baixo e a tirar.
– Não, eu gritei o assustando.
– Já que estou sendo menina não quero que você veja meu pinto de menino. Só afasta a calcinha para o lado.
Meu desespero foi que se Gilmar visse o pintinho pequeno que eu tinha, também iria me humilhar e rir de mim como aqueles garotos fizeram na primeira vez que o viram.
– Ahh, entendi. Você tem razão. Era assim que os outros garotos faziam? Quantos eles eram, perguntou enquanto enfiava o dedo no fundo de minha calcinha começando a puxa-la para o lado.
– Sim, era assim. Nunca tirei minha calcinha. No começo ele eram 3, mas depois o líder deles me quis só para ele. Fiquei um ano e meio sob o domínio dele.
– Meu deus Carlinha, ele abusaram demais de você. Se eu tivesse lá teria te livrado deles.
– Para que? Para abusar de mim como você está fazendo? Pelo menos eles eram só colegas de escola e não traíram nossa amizade como você.
– Me perdoe Carlinha. É que sempre me dei bem e gosto de você e quando vi no rio como seu corpo mudou e ficou totalmente de menina não resisti e te obriguei, achando que depois você iria gostar.
– Quem vai gostar sendo forçado? Você gostaria se te pegassem a força e comessem sua bunda?
– Não, claro que não, mas não tenho uma bunda como a sua de mulher.
Senti que seu dedo tinha puxado totalmente a calcinha liberando a visão de meu rabinho.
– Nem com as mulheres seria normal comer a bunda. Você disse que comeu a bucetinha daquela menina e se não tenho bucetinha, então não deveria ser usada dessa forma.
– Me desculpe Carlinha. Agora que estou vendo seu cuzinho, não vou conseguir resistir. Espero que um dia você me perdoe.
Percebi Gilmar pegando saliva em sua boca e depois passando em seu pau. Acostumada com o pau de Frank, Gilmar não me machucaria, então não disse nada. Ele me penetrou como quis sem nenhuma palavra minha. Depois bombeou por alguns minutos até que gozou me enchendo com seu esperma.
Quando terminou, se sentou fungando atrás de mim querendo descansar um pouco.
– Posso me trocar, perguntei.
– Pode.
Sem que eu falasse nada ele se virou de costas e me troquei limpando o esperma que escorria com aquela roupa.
Quando estava pronto ele também já tinha colocado a cueca e a calça.
– Posso ir embora?
– Pode, mas quero que você volte aqui amanhã na mesma hora.
– Você vai mesmo fazer isso comigo Gilmar?
– Agora que conheci seu corpo e te experimentei não vou conseguir desistir Carlinha.
– Não sou mais a Carlinha. Me chame de Carlinhos quando estou de menino. E se eu não vier?
– Vou fazer o que falei e contar para sua tia e primas e agora não vou nem precisar mentir. Para provar vou guardar essas roupas e essa calcinha suja que você usou.
– Não se considere mais meu amigo.
Gilmar não estava preparado para uma dissolução tão incisiva de nossa amizade. Eu já tinha dito que não o perdoaria e que não seriamos mais amigos, mas antes tinha sido quando estava sob pressão e naquela hora falei calmo e ele enfim se deu conta que era real. Sua reação foi a pior possível.
– Se você não é mais meu amigo, então de agora em diante você é minha mulherzinha e vai dar para mim quando eu quiser e fazer o que eu mandar ou então todo mundo vai saber que você se veste de menina e fica dando a bunda para os garotos.
Gilmar, aquele que foi meu amigo desde pequeno e era o último amigo que me restava estava sendo tão cruel como Frank e usando o mesmo método de intimidação e dominação. Comecei a chorar não acreditando que tinha conseguido me livrar das garras de Frank e agora estava nas garras de meu ex-amigo e o pavor estava de novo instalado me minha mente.