Fui na favela beber e voltei pra casa com a garganta cheia de leite

Um conto erótico de André Martins
Categoria: Gay
Contém 5025 palavras
Data: 31/01/2025 23:29:59
Última revisão: 01/02/2025 01:16:41

Até hoje lembro da vez que fui no baile do Amarelinho com minha amiga, nós enchemos a cara até tarde na madrugada e, na hora de voltar pra casa, encontramos com o Nandinho fumando balão e entornando copão de whisky na porta da quadra da comunidade.

- Ô, garota! – ele chamou.

Meu cuzinho piscou quando vi o molecão gostoso e bem encorpado no traje da Adidas. Ele tava de bermudão na altura dos joelhos, camiseta, boné pra trás, Oakley doze molas nos pés, relógio no pulso e cordãozinho do Flamengo pendurado no peito. O cavanhaque preto e fininho ao redor do queixo dava a maior cara de safadão, os lábios grossos chamaram minha atenção e tive que me controlar pra não reparar demais na boca do Nando, sobretudo quando ele passou a língua nos beiços e os umedeceu com whisky.

- Coé, Juliana. Já vai meter o pé, tu? – ele quis saber.

- Tamo indo embora, Nando. Tu que brotou tarde, demorou pra caralho.

- Pô, logo agora que o baile ficou maneiro? Papo reto, loira? – como bom cafajeste, ele deslizou a mão na mecha do cabelo da minha amiga, alisou o pescoço dela e tentou usar o charme pessoal pra fazê-la mudar de ideia.

E que maluco charmoso do caralho, viu? Aparência de 20 e poucos anos, sorrisão bonito, sobrancelhas grossas e cabelo curto, meio enroladinho, disfarçado nas laterais e descolorido em branco, o famoso nevou que os moleques do Acari lançam no verão. O charme do sacana acabou que deu certo. Juliana parou pra falar com Nandinho, a gente se cumprimentou brevemente e a primeira coisa que ele fez quando me viu foi apontar pra estampa da minha blusa.

- Caralho, irmão, essa é a Lina?

- Você também joga Dota? Mentira! E eu me sentindo nerdola demais por vestir blusa de jogo no baile funk. Hahahah! – dei um pulo de animação.

- Claro que jogo, porra! Desde a época da LAN house na barbearia. Os moleques faziam corujão lá, lembra?

- Não, eu sou morador novo. Prazer, Bruno. – me apresentei.

- Nando. – apertou minha mão e bateu o ombro no meu.

Ele e Juliana ficaram de papinho, eu não quis empatar a pegação de ninguém e avisei que estava indo pra casa. Minha colega ficou receosa de me deixar descer o morro sozinho, mas eu já conhecia o caminho e vi que não tinha problema. Na hora que me despedi e virei pra ir embora, sem querer escutei as putarias que os dois estavam falando no ouvido do outro.

- É hoje que tu vai dar aquela mamada gostosa? Tá ligada que eu não saio do baile enquanto não desenrolo um boquetão. Heheheh!

- Você adora ser mamado, né? – Juliana fez cara de safada.

- Uma mamada é uma mamada, Ju. Heheheh! Meu apelido é “Mama Eu”. Vai dizer que tu não gosta de chupar minha pica? Picão preto, da cabeça rosinha. Sei que tu se amarra, gulosa.

- Pior que teu pau é uma delícia. Hahaha! – ela admitiu.

Foram esses detalhes íntimos que fizeram o sem vergonha do Nandinho grudar na minha mente. Mas, como eu disse antes, minha paixonite pelo Lucas me deixou cego pros outros caras do bairro, por isso demorei a me aproximar.

- Dá licença. Boa tarde, sabe me dizer onde tem desinfetante por aqui? – cheguei no balcão e falei com educação.

O funcionário virou de frente, me encarou meio bolado, mas logo abriu o sorriso bonito quando me reconheceu. Sua risada de galã desbravou um raio de sol temporário no meu céu nublado, escuro e chuvoso.

- Ah, fala aí! Já ia mandar tomar no cu, ainda bem que é tu. Breno, né? – ele esticou a mão pra mim.

- Bruno. Você ia me xingar, Nando? Mas eu nem fiz nada.

- Pensei que fosse outro maluco. Geheheh! Desinfetante é lá no final do corredor. Mas dá o papo, irmão, tu joga bem de Lina? – lembrou da minha roupa na noite do baile funk.

- Pior que não. Só comprei por causa da blusa mesmo. Pelo jogo em si.

- Saquei. – animado, o garotão manifestou a mania de novinho foguento, meteu o dedo mindinho no canto da virilha e puxou o elástico da cueca, desafogando as bolas do meio das pernas.

Tentei não manjar, mas nem preciso dizer que foi muito difícil, ainda mais por ele estar no uniforme branco da área de frios do mercado. Mesmo mole, a pica marcou fácil e mexeu com vários dos meus instintos masculinos. Deu até vontade de pedir pra cheirar a mão que o Nando usou pra coçar a saca, porém me segurei e guardei a língua dentro da boca, é claro.

- Maneiro encontrar outro jogador de Dota aqui. Quase ninguém conhece o jogo. – puxei assunto.

- Que isso, mano, tá doido? Geral jogava Dota na época da LAN house na praça, é que tu não morava aqui ainda.

- Hmm, entendi. Bom... Pena que não tem mais LAN house na praça.

- Pô, pior que tem uma lá na Rua Principal, tá ligado?

- Não. Onde fica isso?

- Aquela ruazinha de curva que tem depois do rio. No pé da favela. É a LAN house do meu primo, eu pio lá de vez em quando.

- Ah, sim. Eita, você tem dois empregos?

- Tem que fazer o corre, paizão, senão não bebo whisky fim de semana. Heheheh! Qual vai ser, bora brotar lá qualquer dia? – Nandinho convidou.

- Olha, Nando... Eu só fui pra favela uma vez com a Juliana. Correu tudo de boa, mas não conheço nada lá. Nem sei onde é essa rua. – fui sincero.

- Tranquilo, meu parceiro. Tudo nosso. Te levo lá pra tu conhecer, tem terror nenhum. – ele bateu no meu ombro e mais uma vez esbanjou o sorrisão atraente.

Apesar da minha enorme falta de vontade de sair pra fazer alguma coisa, o ex-peguete da Juliana marcou de me levar na LAN house do primo dele e nós combinamos de aparecer lá numa noite fria e chuvosa de sexta-feira. Voltei do trabalho com pressa, tomei um bom banho quente, vesti casaco e calça de moletom pra agasalhar, e saí de casa por volta das 19h, perto do horário que o Nandinho saía do mercado. A gente se encontrou na porta do mercadinho, ele de calça jeans, blusa de manga até os pulsos, boné na cabeça, tênis, relógio no pulso e o cordãozinho de sempre pendurado no peito.

- Pô, tu brotou mesmo. – ele se admirou por eu não ter esquecido do combinado.

- Falei que eu vinha, não falei?

- Show, irmão. Sobe aí. – aí montou na motinha e esperou eu subir na garupa, só que eu nunca havia andado de moto, então bateu um medo de leve.

Hesitei por alguns segundos, até que o Nando me puxou pelo braço e me pôs sentado no banco.

- Relaxa, Bruno. Confia no pai, pode segurar em mim. – pôs minha mão em sua cintura e eu senti um frio na barriga nessa hora, porque o ventre do moleque era afiado.

Pra você ter ideia da minha apreensão, eu demorei o percurso inteiro pra ficha cair. Só acreditei quando entramos na comunidade, subimos as primeiras ruas do morro e paramos de moto na frente da LAN house. Nandinho conhecia os pivetes de radinho que ficavam no pé da favela, isso me deixou um pouco pensativo, mas o fogo no cu foi maior e acabei indo mesmo assim. O ar frio me deixou instigado, o visual pós trabalho do pretinho também mexeu comigo e confesso que pensei mil e uma putarias, o cu não parou de piscar no banco da motocicleta.

- Vou te mostrar melhor LAN house do Amarelinho, cuzão. Se prepara. – ele avisou antes de abrir a porta.

Entramos numa salinha escura e iluminada por LEDs no chão e no teto, a baixa temperatura do ar condicionado cobriu meus braços, eu arrepiei e a primeira reação do Nando foi rir do meu frio, em seguida ele me deu um abraço fraterno e tentou brevemente me aquecer, mas foi interrompido pelo primo mais velho, que tratou de dar esporro.

- Caralho, Fernandinho, demorou à beça! Tava aonde, seu puto? Tomar no cu!

- Foi mal, parelha. Fui buscar um amigo, tá ligado? Cara é jogador de Dota também. – o safado explicou.

- O-Opa. Boa noite. – fiz um aceno pro primo do meu colega e ele retribuiu.

- Fala, irmãozinho. Tudo em cima? Fica à vontade e não liga pra esse otário, não, ele é emocionado. Já tem cadastro aqui?

- Não, mas quero fazer. Quanto é a hora?

- Fernando vai explicar como funciona. Vai lá trocar de roupa e vem trabalhar, Nando. Preciso ir na rua. – o primão mandou.

- Já é, mano. Me dá cinco minutos.

- Dois. E vê se não demora.

Nessa noite conhecendo a LAN house da Rua Principal, eu vivenciei situações de tensão sexual que me deixaram babando de quatro pelo Nandinho.

O primeiro momento foi quando o molecote voltou pro salão de roupa trocada, vestindo bermuda de tactel estilo surfista, camiseta, chinelos e meias nos pés. Ter a visão de seus membros inferiores me deixou ouriçado, pra não falar do chulezinho de leve exalando das meias e de como ele ficava mexendo os dedos dos pés toda hora. Eu usava um dos vários computadores na fileira de máquinas, mas tive que parar tudo só pra prestar atenção no corpo do morenão.

- Agora eu quero ver se tu é bom no Dota, irmão. – ele parou atrás da minha cadeira, cruzou os braços e ficou de olho nos meus movimentos dentro do jogo.

- Eu tento, cara, mas com o mouse desconfigurado é foda. – reclamei.

- Ué, Bruno, tu não configurou? Xô dar uma olhada. – o pretinho chegou pra frente pra pegar o mouse da minha mão, cobriu o corpo no meu e sem querer roçou no meu ombro direito.

Senti o peso da piroca gorda estacionada na minha pele, subiu um calor desgraçado e meu cuzinho disparou em piscadas nervosas na cadeira da LAN house. Nando não percebeu minha ebulição e continuou com a vareta em pleno contato no meu ombro, fazendo movimentos não intencionais com a cintura e roçando a pica no meu braço. Pra completar o momento, o filho da puta apoiou a mão sobre a minha no mouse, chegou o rosto do ladinho do meu e eu senti seu hálito de perto, bem como a trave me esbarrando.

- Tu quer o mouse mais rápido ou mais devagar, Bruno?

- Mais rápido. Tá muito lento. – disfarcei e deixei meu dedo tocar de leve na ferramenta, mas ele nem se abalou com o contato.

- Já é, vou ajustar pra tu. Mas acho que esse mouse não tá 100%, mano. Melhor trocar. – foi quando ele debruçou de vez no meu braço, imprensou o pacotão na minha axila e alcançou o cabo do mouse.

A intenção do Nandinho era apenas desconectar o mouse da CPU, mas ele fez isso da forma mais gostosa possível e obrigou meu cu a latir na cadeira, só eu sei o quanto minhas pregas entraram em combustão. Seu taco parecia um pincelão rabiscando minha pele e me deixou arrepiado dos pés à cabeça, tão galudo que fiquei. Meu pau endureceu, os bicos do peito incharam e tudo isso por conta de uma simples encoxada na altura do ombro direito, nada de mais.

- Pronto, agora tu vai jogar liso. Vê se melhorou.

- MELHOROU! – me empolguei na resposta. – Nota mil, Nando. Salvou!

- Tamo junto, maninho. Qualquer coisa, só chamar.

A terceira situação excitante foi quando o pivetão ficou sem nada pra fazer, se jogou no sofazinho do salão, de frente pra mim, e abriu as pernas. A bermuda de tactel já tava alta na cintura, subiu nas coxas conforme ele se despreguiçou e realçou o volume da pica e das bolas amontoadas entre as pernas. Deu pra ver que não foi de propósito, é que o novinho era caralhudo mesmo, então não tinha jeito de disfarçar o tamanho do porrete.

- “Puta que pariu! Como é que concentra no jogo desse jeito?!” – minha mente brigou comigo.

A visão do galalau soltinho, se despreguiçando, de pernas abertas, super maludo e contorcendo os dedos dos pés foi demais pra mim. E quando ele exibiu as solas branquinhas e em contraste com a pele escura? Cheguei a petrificar no teclado e meu personagem acabou morrendo na partida, só pra você ter ideia de como me senti bombardeado pelo malote do Nando. Quando nada disso foi suficiente, eis que o moleque simplesmente resolveu coçar o saco, não se contentou em fazer isso por cima da bermuda e colocou a mão inteira dentro do short de tactel, violando de vez meus sentidos.

- “QUE COVARDIA DO CARALHO! ISSO NÃO SE FAZ!” – xinguei mentalmente.

Na maior naturalidade, Nandinho apertou a lagartona de um lado, coçou do outro, desceu mais a mão, depois subiu e fez uma cara de quem tava adorando se patolar em plena LAN house. Tinha pouca gente usando computador, o movimento estava baixo àquela hora da noite e talvez isso tenha dado muita liberdade pro bonitão fazer o que fez, o que me garantiu quase dois minutos inteiros apreciando suas patoladas sinceras.

- “Só queria dar uma cheirada gostosa nos dedos dele. Tomar no cu...” – desabafei em pensamentos.

Outro momento de forte tensão sexual aconteceu na hora que chegaram uns moleques da favela na LAN house, todos amigos do Nando. Geral ali era colega e se conhecia, portanto não demorou e eles começaram a se zoar.

- Qual foi, “Mama Eu”, vai jogar um CSzinho com a gente não? – um deles chamou Nandinho pelo apelido.

- Já mandei tu parar de me chamar assim, irmão. Só as piranha podem chamar pelo vulgo. – o pretinho reclamou.

- Ah, vai se foder! As mina do morro já tão ligadas que tu só fica na mamada, cuzão! Hehehe!

- Quem falou? Eu como buceta pra caralho, paizão. Mas mamada é mamada, pô. É na mamada que tu descobre se a mina fode bem, se ligou? – ele se defendeu.

- Sei... – o amigo duvidou.

Teve um outro, mais abusado, que foi além e explanou Nando.

- Qual foi, menor, e aquele papo lá do Carnaval passado? Verdade que tu deixou o viado mamar? UEHEHUE!

Aí sim eles caíram na gargalhada. Pensei que Nandinho fosse se intimidar com a pergunta, mas ele não deixou barato e respondeu na lata.

- Deixei mesmo! BAHAHAHA! Tava bêbado e de saco pesadão, porra! O cara era viadão, parecia uma moça. Nem liguei, enchi a cara dele de leite!

- Ah, coé! Ó a vacilação, comédia! HAHAHA! – todo mundo riu, até eu.

- Ué, tu não perguntou? Agora aguenta, teheheh! Viado mamou pra caralho, chupou até cansar. Engoliu piroca no talo, levou bolada no queixo e tomou o mingau todinho, deixou minhas bolas vazias. Fodi a boca dele e o filho da puta deu dentro, mamou mais que as piranha do Amarelo.

- Se liga, irmão! Chega, caralho! Hhuhuhuh! Por isso dizem que tu bate punheta na LAN house, né? Fica lembrando do viado, seu cuzão.

- Tá maluco? Bato porra nenhuma, isso é fofoca. – Nando debochou.

- Bate, sim! Punheteiro! BAHAHA! – geral gargalhou junto.

Todas essas informações caíram como um bombardeio na minha mente. Jogar Dota na LAN virou missão impossível nessa noite de sexta-feira, porque se antes eu já prestava atenção no malote do Nandinho, dali em diante não parei mais de manjar o meninão. Pra ser sincero, não deu pra saber se tudo que ele disse era verdade ou zoação, mas ver que o sem vergonha não tinha medo de brincar com putaria me deixou quente, cheio de fogo no cu. O auge foi quando o relógio bateu meia-noite, o restante dos moleques saiu pro baile, nos deixou a sós e eu fiquei sozinho com o Nando, só eu, ele e aquele clima forte de tensão sexual.

- Cê não vai pro baile hoje, cara? – puxei papo.

- Vou nada. Tô liso, tenho grana nem pra comprar o baseado. Tá foda, Bruno.

Sem nada pra fazer e doido pra ir pro baile funk, o garotão sentou sozinho no computador principal e ficou lá em silêncio, sem fazer barulho. Desconfiei do excesso de calmaria, tentei manjá-lo, mas, de onde eu estava, só deu pra enxergar Nando do peitoral pra cima, pois ele ficou atrás do balcão, na entrada da LAN. O pilantra não se ligou muito em mim e deu total atenção à tela do computador, o que me deixou extremamente curioso e me fez querer descobrir o que ele tanto aprontava no PC.

- “Qual foi, menor, e aquele papo lá do Carnaval passado? Verdade que tu deixou o viado mamar? UEHEHUE!” – as vozes dos moleques surgiram que nem ecos na minha mente.

Como ele tava compenetrado, focado e de olhos vidrados na tela, eu aproveitei pra observá-lo e me assustei com as gotas de suor escorrendo em sua testa, pois o ar condicionado mantinha o ambiente gelado, mas mesmo assim Nandinho suava, talvez de nervoso. Ou será que era tesão? O pivete mordeu o beiço, fez cara de aflição, em seguida moveu o ombro e eu notei que ele tava mexendo o braço por baixo do balcão.

- “Por isso dizem que tu bate punheta na LAN house, né? Fica lembrando do viado, seu cuzão! Punheteiro! BAHAHA!” – mais uma vez fui atravessado pelas zoações que os rapazes do Amarelinho fizeram minutos atrás.

Não teve vergonha ou timidez certa, não houve primo mais velho ou câmera de segurança que o impedisse de tocar umazinha. O puto teve que sentar o dedo em plena LAN house, sozinho no escuro, sendo iluminado pelo brilho do sexo explícito da tela do computador e se deixando levar pelos gemidos baixinhos da atriz pornô rebolando na pica. Quanto mais Nandinho mexia o ombro e movimentava o braço, mais meu cuzinho latiu no short, mordeu a cueca e eu quase me contorci na cadeira giratória, de tanto tesão que senti por ele.

- “Preciso reagir, não dá pra ficar aqui olhando.” – pensei comigo.

Levantei, fui até o balcão, porém demorei demais até tomar uma atitude. Quando cheguei lá, o ex-ficante da Juliana disfarçou, secou as mãos na bermuda de tactel, mas eu notei o velcro aberto e a lapa de caralho amontoada nas pernas dele. A piroca parecia uma tora gorda, com a cabeça estufada no tecido e a curvatura das bolas marcando protuberância pra quem quisesse ver. Como se esses detalhes não bastassem pra delatar sua punheta, senti um cheiro avassalador de cloro no ambiente, minha boca encheu de saliva, mas não consegui identificar de onde vinha aquela nuvem de testosterona.

- Deu minha hora, amigo. Vou indo nessa. – falei.

- Já é, mano. Vai pegar esse “lebai”?

- Vou não. Não tô em clima de baile. – mandei a real. – Nunca fui sem a Juliana.

- E daí, meu parceiro? Tudo tem a primeira vez. Bora comigo semana que vem. Certeza que tu vai se amarrar. – ele apertou meu ombro com a mesma mão lambuzada da punheta.

- Tá, vou pensar. Te aviso, caso mude de ideia.

- Já é. Mas vê se anima, Bruno. Tamo junto.

Nandinho me levou no portão, parou do meu lado e, de pé, deu pra ver o volumão da piroca atravessada no short, deformando a silhueta da cintura do novinho. Ele me cumprimentou e deu tchau com a mão meio grudenta, temperou meus dedos com seus feromônios e me deixou galudo pra fazer putaria, mas não aconteceu. Fui pra casa me sentindo idiota de não ter tentado nada, ainda mais depois de saber que o danado já tinha deixado viado mamar antes. Vacilei. Terminei a noite batendo punheta na solidão do meu quarto, mas não foi suficiente pra aliviar o tesão latente que eu sentia pelo pretinho gostoso do mercado.

Além dessas situações excitantes que me pegaram desprevenido na LAN house do primo do Nando, minha ida até lá também significou algo muito importante: subi a favela do Amarelinho sem precisar da Juliana. Comecei a perder o medo de entrar na comunidade sozinho, fui descobrindo onde era cada rua e as visitas na LAN acabaram se tornando semanais, foi assim que ganhei liberdade e confiança pra dar as caras no baile funk de sexta-feira, apesar da minha constante falta de empolgação. A apatia só mudava quando eu esbarrava com o gostoso do Nandinho e ele me cumprimentava com um abraço apertado.

- Aê, cuzão! Finalmente tu brotou, hein! Nem avisou pro teu parceiro aqui.

- Vim de surpresa. Quando vi, já tava aqui.

- Saquei. E aí, bora tomar uma? – ele me puxou pela cintura e fomos em direção a um dos bares da quadra, cruzando no meio do povo.

Tinha acabado de chover pesado no Irajá e em Acari, então tava um cheiro forte de chuva e também de maconha dentro da quadra. O DJ tocava um funk acelerado e estourado pras minas dançarem, havia um paredão de som tomando a parede principal e várias outras caixas espalhadas no meio da multidão. Nando pegou dois copos de whisky com energético, me deu um e eu recusei.

- Não gosto disso, prefiro cerveja. – falei.

- Ah, tu não vai fazer desfeita. Bebe essa porra, fiel. Experimenta.

- Sério mesmo?

- Só bebe, cuzão. Toma logo, tá pesado. – ele reclamou.

Não sei porque pensei no Lucas, só sei que isso me motivou a virar metade do copo sem nem sentir o cheiro da bebida, depois fiz cara feia, dei língua e Nando riu. Ele bateu no meu ombro pra me zoar.

- Não falei? Gostosão.

- Bagulho ruim, tá doido! Gahahaha... – comecei a rir à toa, foi muito rápido.

Bebemos até altas horas, ele mexeu com várias minas que passaram por nós, mas só duas delas deram condição. O garotão saiu duas ou três vezes pra pegar mais bebida, aproveitou pra dar uns amassos no meio da multidão, mas sempre retornando pra onde eu estava e trazendo mais copos de whisky com energético. Já eram quase 3h da manhã quando senti que a bebida bateu legal, me senti pesado, meio tonto, e achei melhor meter o pé pra casa, caso contrário era capaz de eu dar trabalho pro Nandinho. Me despedi dele, preparei pra vazar, mas o moleque me acompanhou e saímos juntos da quadra.

- Na moral, mano? Vou dar o papo reto pra tu: era só uma mamada agora. Pena que não avistei Juliana por aí. – ele desabafou.

- A Ju tá namorando. – contei.

- CAÔ?! SEM NEUROSE!?

- Sério. Pode ver que ela sumiu. Só quer saber do boy, nem eu existo.

- Porra, vacilona do caralho! Tá de sacanagem que eu perdi a loirinha? Que merda, Bruno! Quem é que vai fortalecer depois do baile agora? Puta merda!

- Fortalecer? – não entendi de primeira.

- Tua amiga sempre dava aquela mamada esperta pra me aliviar, tá ligado?

- Ah, entendi. Por isso que seu apelido é “Mama Eu”? – foi mais forte que eu.

Quando eu vi, já tinha falado. Talvez por efeito da bebida, não sei dizer. As palavras saíram automaticamente da minha boca, o pilantra me encarou e segurou o riso.

- Qual foi, tu quer me gastar?

- Ué, mas não é o seu apelido? Seu vulgo? – brinquei.

Ele percebeu que era zoação, tirou o baseado de trás da orelha e acendeu ali mesmo, enquanto a gente saía da quadra e caminhava no meio da ruela. Andei pra direita, Nando foi pra esquerda, me puxou e eu fui junto com ele. O safado ofereceu o beck, eu novamente lembrei do galego Lucas e não sei o que me deu na cabeça que acabei dando uma tragada no baseado. Até ele ficou admirado por eu ter aceitado fumar.

- Vai com calma, maninho. Sem fome.

- Só vou darIsso, respira fundo. Agora prende a fumaça antes de soltar. Isso...

O efeito foi mais do que imediato. Comecei a achar graça de tudo, me senti leve e deu pra distinguir a movimentação das correntes de ar ao meu redor. De repente dei atenção demais à minha voz e passei a me escutar do jeito que todos escutavam. A onda da maconha tem um pouco disso, você apaga algumas percepções da mente e percebe coisas que não percebia antes, mas que sempre estiveram no campo de visão. A verdinha dopa, anestesia os sentidos e alguns deles cochilam enquanto outros vêm à tona.

- De boa, Bruno? – o Nando riu da minha cara de chapado.

- Suavão. Heheheh... – eu também ri fácil, tudo ficou molezinha demais.

- Tô vendo. Beheheh! Agora relaxa e goza, moleque. Pelo menos tu, porque eu... Tua amiga vacilona me deixou na mão. Vou pra casa de saco cheio, papo reto. Mó vacilação. – ele reclamou no meu ouvido.

- Vai pra casa de saco cheio porque quer, cara.

- Porque eu quero porra nenhuma, não tem uma mina pra representar na mamada. Hoje vai ser papo de duas, três punhetas pra acalmar o garoto. Ó como eu tô. – apertou o volume da caceta, mostrou a meia bomba e eu lambi meus lábios na frente dele.

A gente já tinha saído da quadra onde ocorria o baile funk e tava perto do pé da comunidade quando eu manjei Nandinho e apreciei a curvatura excêntrica que a pica dele formou no short. O melhor de tudo é que ele encheu a mão pra segurar a mandioca e não se ligou nas olhadas insistentes que eu dei. Nós andamos sozinhos até à rua da entrada da favela, ele parou num beco pra mijar, sacou o revólver e... O que posso dizer? Gastei parte da onda da maconha observando a grossura do calibre do pretinho, não deu pra controlar.

- Me diz uma coisa, Nando. Com todo respeito. Só serve mina?

- Como assim?

- Pra mamar e te deixar leve. Só pode ser uma novinha?

- Não tô entendendo teu papo, Bruno. Qual foi do bagulho? – ele arqueou a sobrancelha e fez cara de dúvida.

Admirei o formato suculento e veiúdo da vara, notei a cabeça destacada sob o prepúcio e hipnotizei na pele delgada do couro borrachudo. O caralho do ex-peguete da Juliana não era tão grande na extensão, mas pareceu exageradamente largo e gordo, e olha que ainda tava mole. Daquelas pirocas que com certeza fazem um puta estrago quando estão no ápice da ereção, nem precisei esperar ficar dura pra saber.

- E se eu te mamar e engolir o leite, vai ajudar a aliviar? – a erva me deixou soltinho que nem arroz.

- Iiih, coé, mano? Ó as ideia, doidão. Tá me estranhando, parceiro?

- Não tô estranhando, só não quero deixar você na mão. Posso?

Dei um passo à frente, parei do lado dele, manjei a caceta na cara de pau e só nesse momento o bonitão entendeu o recado. Ele tava terminando de mijar, eu passei a mão no porrete sem a menor pressa e Nando tremeu nos meus dedos, ele não aguentou ficar molenga no contato pele a pele. Eis que o pau de 13cm cresceu além da média, ganhou uma quantidade de massa fora do normal, pesou na palma da minha mão e virou um taco de 18, quase 19cm de latência.

- Caralho, Bruno... Que porra que tu tá fazendo, irmão?

- Minha intenção é fortalecer, Nando. Você não tá cheio de leite?

- Tô mesmo, pô, mas-

- Cê não acha injusto terminar a noite na punheta?

Ele fez silêncio e não respondeu, apenas esboçou a cara de insatisfação diante da ideia da masturbação.

- Vou te salvar hoje à noite, deixa comigo. Sei pagar um boquete nota cem, pique profissional. Garanto que cê vai gostar, vai gozar rapidinho na minha boca.

Terminei de falar e a bengala engrossou novamente na minha mão, atingindo megalomaníacos 20cm de comprimento. O prepúcio recém mijado recuou sozinho, a glande rosinha saiu por conta própria, fez peso pra baixo, mas o ângulo torto da ereção obrigou a madeira a apontar pro teto, quase batendo contra o umbigo do Nando. Minha língua encheu de saliva nesse momento, porque a trave era escura, pretinha igual a ele, mas a cabeça era bem rosa, formando um combo bicolor que me seduziu.

- Aí, tá vendo? Você tá galudão. Posso resolver em cinco minutos.

- Sei não, mano. Essa parada vai dar fofoca, tá ligado? Sou viado não.

- Fica entre nós, ninguém precisa saber. – aproveitei a deixa, abaixei no chão imundo do beco, abri o bocão e mergulhei de goela na ponta da pica.

Meu nariz desceu em cheio na pentelhada do Nandinho, ele automaticamente se deixou levar e desfrutou com classe de uma garganta profunda e quentinha no fim da noite chuvosa no Amarelinho. Primeiro, o molecão se fez de tímido e só observou minha engasgada, mas não demorou muito e logo se soltou, afinal de contas estava doido pra ganhar uma mamada depois do baile.

- AAARSSS! Pior que tu faz um bagulho na cabeça que me deixa torto!

- Como? Assim? – espanei a língua na ponta do travessão e ele deu um espasmo físico repentino, chegou a ficar na ponta dos pés.

- FFFFF! Caralho, Bruno! Tomar no cu! Onde tu aprendeu a mamar?!

Outro detalhe que ganhou minha atenção é que, apesar de destacada, a cabeça era menor que o corpo da pica, ou seja, o cacetão tinha formato de torpedo: começava não tão grosso, porém ia ficando monstruosamente largo quanto mais próximo do talo. Cá entre nós, todo boqueteiro dedicado sabe como é pura luxúria sugar um picão gordo desse porte. A sensação da glande escorregando nas amídalas foi apetitosa, especialmente com o gostinho salino da mijada que ele largou no muro do beco.

- Mama só na cabecinha, isso! UUURFFF! Aí sim tu fortalece, irmão! Para não, pode chupar à vontade. Hehehehe! Mmmm! – ele fez bico, franziu a testa e deu todos os sinais de quem tava se deleitando com o sexo oral clandestino.

- Cê gosta quando eu chupo a cabeça ou prefere que engula tudo?

- Não sei, mas tem um jeito de descobrir.

Entendi o recado, abracei sua cintura e fui com tudo na pilastra. Abri bem o bocão, deixei a pica ferroar no fundo da minha goela, meus olhos rapidamente encheram de lágrimas por conta do nervoso, porém nem assim eu desisti de engolir o pretinho inteiro. Durante as engasgadas, ainda fiz questão de olhar pra cima e testemunhar as caras e bocas de um novinho que estava descobrindo o verdadeiro significado de boquete, às custas da minha garganta.

- GRRRR! CARALHO, MOLEQUE! FFFFF! Dá vontade de foder tua boca, sem neurose! Pegar aqui assim, ó. – Nandinho agarrou meu topete, ganchou os dedos no meu cabelo e ganhou o escoro perfeito pra comandar o vai e vem da minha cabeça contra seu ventre.

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