Amor em Alta Intensidade - Capítulo 17

Um conto erótico de Teça
Categoria: Lésbicas
Contém 1307 palavras
Data: 04/01/2025 13:47:11

Um mensageiro sombrio, convocado pelos sinos do perigo. Ele irrompe pelas veias, apressado e determinado, comandando o corpo como um general em meio a uma guerra invisível. Sob sua influência, o coração acelera, o ar parece mais urgente, e os músculos enrijecem, prontos para lutar ou fugir. Em momentos de crise, ele é o salvador, o instinto primitivo que nos mantém vivos.

Em meu trabalho recebi a mensagem de Nicolly sobre a decisão judicial, infelizmente eu não pude consolá-la naquele momento, mas entendi como ela estava se sentindo. Com um bebe de poucos meses e ter que dividir o mês com os avós paternos sem ao menos a criança já estar se alimentando de alimentos sólidos é algo impensado. Obviamente o advogado já estava entrando com um recurso devido todas as circunstâncias.

No horário do almoço não consegui ir até Nicolly, pois tive uma aula teste com um provável novo aluno, acabei apenas parando na sala dos professores da academia para comer e iniciando as aulas logo em seguida. Ao sair da academia naquela noite, eu não conseguia tirar Nicolly da cabeça. A imagem dela, tão abatida e aflita, fazia meu coração pesar. Ela sempre foi uma pessoa forte, mas naquele momento, parecia que a decisão judicial tinha tirado dela qualquer resquício de esperança. Eu sabia que precisava fazer algo, mesmo que fosse apenas oferecer algum apoio.

Ao entrar no carro, decidi ligar para ela. Peguei o telefone e liguei. O som da voz dela, trémula e cansada, fez meu coração se apertar ainda mais.

Maya: Oi, amor. Você está bem? — perguntei, tentando esconder minha própria preocupação.

Nicolly: Estou tentando — respondeu ela, com um tom que não conseguia disfarçar a fragilidade. — Mas não é fácil.

Maya: Quer que eu passe aí? Podemos conversar. Eu não quero que você enfrente isso sozinha.

Ela hesitou por um momento antes de concordar.

Nicolly: Sim, eu adoraria. Preciso de você aqui.

Não perdi tempo. Liguei o carro e fui até ela. Quando cheguei, Nicolly estava sentada no sofá, o rosto marcado pela exaustão e os olhos vítreos de quem lutava contra as lágrimas. Ao seu lado, Nicolas dormia tranquilamente, alheio ao turbilhão que nos envolvia.

Aproximei-me e me sentei ao lado dela. Segurei sua mão, sentindo sua pele fria e trémula. A maneira como Nicolly sempre enfrentava os desafios com coragem era algo que eu admirava profundamente. Mas agora, ela parecia quebrada, e eu sentia que era meu dever estar ao lado dela.

Maya: Vamos superar isso juntas, Nicolly — sussurrei.

Ela assentiu, e uma única lágrima deslizou por sua face. Começamos a conversar. Ela desabafou sobre a decisão judicial que a obrigava a dividir o tempo de nosso bebê com os avós paternos, mesmo sabendo que ele ainda era muito pequeno e dependente dela. A ideia de ficar longe dele, ainda que por poucos dias, parecia insuportável.

Nicolly: Eu sei que eles têm direito ao convívio, mas ele é tão pequeno — disse ela, com a voz quebrada. — Como podem esperar que ele fique longe de mim agora?

Maya: Você tem razão. Isso é injusto e irracional — respondi, segurando seu rosto entre minhas mãos. — Vamos lutar contra isso. Nosso advogado está do nosso lado, e nós vamos fazer tudo o que for possível para proteger nosso filho.

Passamos a noite juntas, planejando os próximos passos e tentando encontrar alguma tranquilidade no meio do caos. A cada sorriso que eu conseguia arrancar dela, sentia que o peso em seus ombros diminuía um pouco. Nicolas, como se soubesse que precisava ser nossa luz, acordou com risadas suaves e nos deu um momento de leveza no meio da tempestade.

Nos dias seguintes, Nicolly reuniu todos os documentos necessários para o recurso. Trabalhamos juntos para organizar relatórios médicos, pareceres de pediatras e até depoimentos de especialistas que confirmaram a importância do vínculo entre ela mãe e filho nos primeiros meses. Enquanto isso, eu fazia o que podia para aliviar sua carga: cuidava da casa, preparava refeições e, acima de tudo, estava lá para ela.

Então, o dia da audiência chegou. Lembro-me de como Nicolly parecia tão frágil e, ao mesmo tempo, incrivelmente forte. A deixei no fórum pouco antes do horário, mas não poderia ficar, era final do meu horário de almoço. Fui para a academia tensa, mas consegui manter o foco nas aulas e nos meus alunos. Pouco antes do meu intervalo Nicolly me manda mensagem pedindo para ligar para ela. Me apressei e peguei o celular digitando seu número, apenas dois toque e Nicolly atendeu.

Nicolly: Conseguimos, meu amor!!!

Maya: Conseguimos?

Na ligação Nicolly me contou mais alguns detalhes e deixamos combinado que eu iria para sua casa assim que saísse da academia. Uma nova esperança tinha surgido. Nicolly ainda tinha um longo caminho pela frente, mas sabia que não estava sozinha. Juntas, enfrentamos os desafios, celebramos as vitórias e, acima de tudo, nos mantivemos firmes no compromisso de proteger o que estávamos construindo e amávamos, uma família.

Ao chegar na casa de Nicolly a abracei e comemoramos. Nicolas já dormia a tempos, então percebi um olhar com uma intensidade que eu conhecia bem de Nicolly que rapidamente me puxou para o quarto. Fechamos a porta, deixando do lado de fora o peso do dia.

Nicolly:Obrigada por estar aqui — disse ela, sua voz um sussurro enquanto suas mãos deslizavam pelos meus braços. — Eu não sei o que faria sem você.

Eu toquei seu rosto, traçando linhas invisíveis em sua pele.

Maya: Você nunca estará sozinha, Nicolly. Nunca.

As palavras foram substituídas pelo toque. O beijo que compartilhamos foi lento, mas carregado de emoção. Cada movimento parecia uma promessa silenciosa, um lembrete de que, apesar das dificuldades, nós ainda tínhamos uma à outra. As mãos de Nicolly buscaram o caminho sob minha blusa, seus dedos desenhando trilhas em minha pele que faziam meu corpo inteiro reagir. Retribuí com igual intensidade, sentindo o calor se espalhar entre nós. O beijo outrora lento passou a ser ardente e fervoroso, logo estávamos nos despindo, naquele momento todos os toques de Nicolly pareciam terem sido estudados, e acertavam o locais certos.

Nicolly desceu sua boca beijando meu corpo e a cada novo beijo eu me arrepiava, ao chegar entre minhas pernas senti que ela morder o interior de minhas pernas, ao olhar para ela vejo seus olhos penetrantes de uma forma nada angelical, ali eu entendi que ela estava insaciável, logo senti sua boca e sua língua tocando meu clitóris, gemi alto e logo procurei tampar minha boca. Aquele foi o sinal que ela precisava, ela me penetrou com a língua e começou a movimentar dentro de mim de forma circular, quando senti que iria gozar ela parou, olhei para Nicolly incrédula, mas os planos dela eram outros. Se levantou e se encaixou entre minhas pernas, fazendo nossas bucetas se tocarem, ambas gememos, e nos movimentamos de forma ritmada até o gozo. Acreditei que dormiríamos ali, mas Nicolly me surpreendeu mais uma vez, antes de se recuperar completamente já estava entre as minhas pernas novamente e com a minha boca entre as suas em um maravilhoso 69. Suguei todo o seu mel e passei a penetrá-la com dois dedos, ela gemia enquanto me chupava tendo o som abafado, em pouco tempo gozamos juntas novamente.

Os problemas que nos cercavam desapareceram, ao menos por aquele momento. Deitamos na cama, nossas respirações entrecortadas preenchendo o silêncio do quarto. Cada toque, cada suspiro era uma reafirmação do nosso amor, da nossa conexão. Estar com Nicolly assim era mais do que físico; era uma fusão de almas, uma entrega completa que nos fortalecia para enfrentar o mundo lá fora. Depois tomamos banho e voltamos para o quarto, enquanto ela descansava com a cabeça apoiada em meu peito, eu acariciava seus cabelos, sentindo-me incrivelmente grata por tê-la ao meu lado. O futuro ainda era incerto, mas juntas, sabíamos que podíamos enfrentar qualquer coisa.

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Comentários

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Feliz ano novo minha amiga 🤗

Fico muito feliz que você tenha voltado e principalmente por saber que você está bem,eu e a Juh estávamos preocupados com você 🤷🏻‍♂️

Ótimo capítulo, até que enfim foi feito justiça, separar um filho da mãe, ainda mais nessa idade é muita crueldade 🥺

Mas que bom que as coisas estam melhorando e as duas seguem uma apoiando a outra 😍

Muito bom esse capítulo.

Parabéns Teça 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

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Eu dei uma sumida pois estava organizando minha vida, tive umas surpresas boas no final do ano. Mas agora tá tudo certo e com tempo pra escrever.

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Sei como é isso 🤷🏻‍♂️

Fico muito feliz por você ter voltado a escrever e pelas boas surpresas na sua vida 🤗

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Feliz ano novo a todos. Voltei com a continuação deste conto e um novo sendo escrito e já pulicado simultaneamente.

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