Dino apareceu, depois de trocentos anos de ausência. Rola média, babona e deliciosa, me comeu algumas vezes, em tempos passados. Fodia gostoso, embora se mantivesse no mais restrito e sólido armário. Pouco me importava, ele me comia gostoso. E sua pica, sem exageros, me permitia rebolar, cavalgar, fazer misérias, sem incômodo ou sofrimento.
Mas depois Dino sumiu, na poeira dos tempos. Eu soube, no acaso de navegações, que iria casar. Gostosa pra caralho, a noiva. Até lhe homenageei algumas punhetas. Entretanto, feito as águas do riacho que correm para o rio e daí ao mar, a vida correu e esqueci Dino, sua rola média, minhas cavalgadas sobre ela e a gostosa da noiva.
Dino apareceu, depois de trocentos anos de ausência: “Oi, tudo bem?” Eu, educadamente: “Tudo bem”. Resposta clichê: “Maravilha!” E silêncio. O turno era meu, reconheço, mas eu não estava mais tão interessado assim, e parece que nem ele, pois não insistiu.
Só que, uma semana depois, novo contato: “Tudo bem?” “Tudo bem.” “Maravilha!” Resolvi usar meu turno: “Sumido...” Ele: “É... casei.” Eu: “Que bom!” Tempo... Ele: “Saudade!” Eu (pensando comigo: oi?!), e sendo safado: “Com essa buceta maravilhosa? Saudade de quê?” Ele: carinha de riso ruborizado, e novo silêncio.
Quase um mês: “Oi, tudo bem?!” Estava ficando chato, isso. Eu já preparava um coice, quando ele, sem esperar a resposta, mandou: “Topa uma fantasia?!” “Oi?!” (aí não foi mais apenas pensando comigo). Ele passou uns cinco minutos com a informação de status “digitando”; até que: “Estamos casados há uns três anos, ela sempre soube de você e da minha bissexualidade, e esgotamos nossas variedades sexuais. Caímos na rotina. A ideia foi dela, ficarmos os três. O que você acha?” Pelo tempo que passou digitando, para o tamanho da mensagem, imaginei quantas vezes ele apagou, editou, refez o texto. Mas eu não estava a fim de questionar isso, quando poderia aproveitar a oportunidade de ouro que surgia. “Só dizer quando, meu querido!” Fileira de coraçõezinhos – esse Dino era um fresco mesmo!
Dois dias depois, sem o tradicional prefixo, a mensagem foi direta: “Podemos nos encontrar no shopping sábado que vem, à tarde?” Era quinta-feira, eu estava a quilômetros de distância, mas, como se estivesse ali, vizinho a eles: “Claro que sim. Duas horas, praça de aliemntação!”
Reformulei toda a minha agenda, mas estava pontualmente no dia, hora e local, esperando-os, deliciando-me com um chopp estupidamente gelado, coração batucando. Brotaram, de mãos dadas, no início do corredor – ele me sorriu, ao me localizar, e dirigiu-se a minha mesa. Fixei o olhar na beldade que era sua esposa. Loira, sorriso esfuziante, seios rígidos sob a blusa, minissaia a expor rígidas, grossas e apetitosas coxas – foi tudo que consegui registrar no átimo de tempo em que caminharam até mim.
Abraço apertado no corpo do meu fodedor, o bastante para senti-lo de pau levemente duro; apresentação da esposa Luana, os três tradicionais beijinhos, em que eu não me afastava do seu rosto, para quase roçar nossos lábios, depois um abraço demorado e sorridente. Sentaram, ele pediu um chopp também, ela preferiu um drinque colorido e de nome impronunciável. Enquanto esperávamos, os papos iniciais de quebra gelo, que demoraram até que o chopp dele e a bebida dela chegavam quase ao final.
Aí falaram (os dois) sobre a rotina do casamento, ela fez questão de enfatizar que sabia do nosso caso, e, com a velha história de “apimentar a relação”, haviam decidido me procurar, para um encontro a três. Apesar de minha pica dar pinotes sob minha calça, procurei ser o mais tranquilo possível, buscando um meio termo entre a euforia e a indiferença. A conversa rolou legal e rápida, tanto que nem pediram mais bebida. Em minutos, dirigíamo-nos ao motel em que Dino me comia.
Apesar de estar super a fim de experimentar aquela loira fenomenal, eu estava com uma saudade da porra do caralho de Dino. Por isso que, enquanto Lu ia ao banheiro, agarrei-me ao meu antigo amante, sugando-lhe avidamente a boca, esfregando-me acintosamente em seu corpo, enquanto tirávamos copm ansiedade nossas roupas. Nus, derrubamo-nos na cama e avancei sobre sua pica média e babada, relembrando o gosto há tanto tempo experimentado; chupei-o intensamente, depois ele a mim, quase me fazendo gozar.
Foi quando a deusa loira apareceu, à porta do banheiro, linda e nua. Corpo perfeito (para sua idade e uso pelo marido, claro), seios rígidos, brancos e auréolas rosadas; buceta completamente depilada, mostrando o cor de rosa de seus lábios. Dino me chupava, quando ela apareceu, parando a admirar o marido boqueteando seu antigo amante; mas logo se aproximou de mim e me catou a boca, num beijo espetacular. Lábios carnudos, língua elétrica, energia plena...
Retirei minha pica da boca gulosa de Dino e derrubei sua esposa na cama, entre grunhidos e solavancos dela. Estava plenamente acesa e ansiosa. Como duas feras no cio, rugíamos obscenidades na cama, enquanto Dino (provavelmente, porque eu não o via) estava olhando e com a rola aprumada.
Em instantes, ela abria as pernas para minha boca, que encontrou a mais deliciosa buceta que já chupei nos últimos anos. Ela se contorcia de prazer às investidas da minha língua. E falava-gritava putarias – Caralho! Que repertório! Então entranhou os dedos nos meus cabelos e me puxou para cima; quando retornei a sua boca, minha rola já se enfiava, sinuosa e rígida, em sua alagada xoxota. Foi quando senti a boca de Dino lambendo meu cu por instantes, a língua penetrando-me e, em seguida, a pica que há tempos não recebia, enfiando-se folgazã dentro de mim, escorregando no escorregadio que suas chupadas produzira.
Eu sentia sua rola toda metida no meu mais profundo, enquanto me enfiava inteiro na buceta de Luana, que gemia escandalosamente. A sincronia era perfeita, como também o foram os três orgasmos. Ela gritava, completamente fora de si; ele me mordia a nuca, enquanto eu sentia sua lava ardente invadir minhas entranhas; eu explodia meu gozo na xoxota incandescente que gozava.
Três corpos arfantes desabaram sobre a cama, um sobre o outro. Nenhuma palavra, que falar não precisava. Só o suado perfume delicioso de cada um, misturado ao odor afrodisíaco do sexo que explodira em e entre nós, parecia nos excitar ainda mais, que a rola de Dino permanecia rígida dentro de mim, e a minha igualmente dura dentro da buceta que comera.
Até que tudo foi voltando gradativamente ao normal, fomos recuperando o controle sobre nossos corpos, retirando-nos um de dentro do outro, e, silenciosamente e aos poucos, deixando o leito de prazer. O casal dirigiu-se ao banheiro, barulho de ducha, e saíram enrolados em toalhas; fui ao banho e, ao sair, os dois se vestiam. Palavra nenhuma. Pedimos a conta, pagamos e nos dirigimos à saída.
Estranho pra caralho, reconheço. Eu não sabia o que pensar, fazer ou dizer. Novamente foi Luana que harmonizou o estranhamento: abraçou-me e me deu um puta beijaço, e em seguida desceu as escadas, deixando-nos a sós. Afogueado por tudo aquilo, agarrei Dino e pendurei-me em sua boca, sentindo o leve reendurecimento da sua pica. Mas descemos em seguida. Lu já estava no carro e, enquanto nos acomodávamos, entabulou um assunto qualquer, que rendeu até me deixarem no estacionamento do shopping.