Hambúrguer e Leite na boca. Virei Mesmo Uma Boqueteira?

Da série Contos de Mylena
Um conto erótico de MylenaSandell
Categoria: Heterossexual
Contém 4277 palavras
Data: 05/01/2025 23:21:26

Olá, pessoal, me chamo Mylena! Resolvi compartilhar com vocês algumas das coisas mais gostosas e marcantes que já vivi ao longo da minha vida. Atualmente, em 2025, tenho 32 anos (sim, sou de 4 de setembro de 1992, pra quem gosta de astrologia, sou virginiana rs).

Todos os relatos que escrevo aqui são baseados em fatos reais, mas, por motivos óbvios, sempre altero os nomes das pessoas envolvidas. Afinal, o mundo é pequeno, né?

Hoje vivo de criar conteúdo adulto e, confesso, adoro explorar essa minha faceta. Em breve, vou lançar um livro autoral onde conto como usei esse meu lado mais ousado para transformar isso no meu trabalho e, de quebra, na minha liberdade.

Agora, sem mais enrolação... Vamos ao relato! 😊

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Ah, gente, deixa eu contar: essa noite foi daquelas que marcam, sabe? Eu me permiti ser uma versão minha que, vou confessar, raramente aparece. Foi quase um "quem é você, Mylena?". Mas olha, não sou doida, viu? O contexto tinha tudo a ver, e foi ele que me empurrou pra essa aventura.

Tudo começou com uma ida ao famoso Rock in Rio Café, uma boate antiga lá no Rio de Janeiro. Isso foi em 2011, e eu tinha 19 anos. Fui com a Fabíola, minha amiga da faculdade, aquela mesma do conto anterior. Sim, a causadora da confusão que fez meu namoro terminar. Mas, entre nós, meu ex mereceu, né? Foi um otário de primeira linha. Mas deixa isso pra lá, o foco é a noite!

Chegamos lá umas 22h. Só nós duas, livres e leves, prontas pra curtir. Aquele rolê clássico de amigas que dizem: "Hoje é nosso dia, ninguém nos segura!". E olha que ainda tinha um bônus: mulheres não pagavam até a meia-noite e ainda ganhavam uma caipirinha de brinde. Claro que a gente ia aproveitar, né? Imagina eu e Fabíola, caipirinha na mão e aquela vibe de boate anosIsso tinha tudo pra dar em história boa, né?

Ficamos lá de boa, bebendo e conversando, só curtindo o momento. Fabíola, como sempre, já estava no modo "sou amiga de todo mundo". Essa mulher tem um dom, sabe? Não importa onde esteja, ela puxa papo com qualquer pessoa e, de repente, já tem um grupo inteiro ao redor. Mas vou te falar, apesar da loucura dela, Fabíola é uma ótima pessoa.

Logo estávamos num grupo com quatro caras que nunca tínhamos visto antes. Gente boa, sabe? Conversa leve, todo mundo respeitando nosso espaço, nada de forçar a barra. A vibe estava boa. Ah, e detalhe: a gente ia dormir na casa da mãe da Fabíola, lá no Recreio dos Bandeirantes. O plano era pegar um táxi pra lá depois da noitada, então estávamos tranquilas, sem preocupação de voltar pra casa.

Estávamos numa área aberta da boate, aproveitando a brisa da noite, rindo e jogando conversa fora. Os caras tinham aquele jeito descolado, animados na medida certa, sem exagerar. E nós duas, claro, entrando na onda, porque a noite prometia. Foi aquele típico momento que você percebe: "É, vai sair história boa daqui." E, olha, saiu mesmo!

O pessoal todo resolveu voltar pro salão, mas eu fiquei ali fora. Peguei um cigarro, curtindo o ar mais fresco e aquela pausa boa depois de tanta conversa. Só que, de repente, percebi que o Bruno também não tinha ido embora. Ele ficou comigo. Claro que meu radar já ligou na hora, né? Porque, entre os quatro caras, ele era justamente o que eu tinha achado mais interessante. Coincidência? Acho que não.

Aí, sem cerimônia, ele pediu um cigarro. Eu, tranquila, ofereci. Ficamos ali, jogando conversa fora, aquela troca leve e despretensiosa. Eu já estava meio altinha, sabe? Aquele ponto gostoso em que a gente fica mais solta, mas sempre no controle. Nunca fui de perder a linha quando bebo, e também não exagero, porque, né... tenho minha dignidade.

No meio do papo, ele me perguntou se eu era solteira. Respondi que sim, sem rodeios. Daí retribui a pergunta, porque, né, a gente quer saber onde está pisando. Só que ele deu aquela hesitada, meio querendo mudar de assunto. Foi aí que pensei: “Putz, ele tem namorada, certeza. Que merda.”

Depois de uns segundos, ele acabou dizendo que não namorava exatamente, mas tinha um rolo. Um daqueles relacionamentos que já parecem mortos, mas ninguém teve coragem de bater o martelo. Não é ideal, né? Mas, ao mesmo tempo, não era exatamente um impedimento. Ficamos ali conversando, e, por mais que eu tentasse não dar muita corda, a curiosidade me segurava. Afinal, tinha algo nele que me prendia. O clima estava bom, e a noite, cheia de possibilidades.

E aí o papo começou a ficar mais sério, daquele tipo que até te faz esquecer a música alta lá dentro. Perguntei por que ele não tomava uma atitude logo, sabe? Tipo, resolver isso de uma vez. Falei que seria melhor pros dois, porque, né, viver nesse limbo não faz bem pra ninguém. Até brinquei, dizendo: “A não ser que você ainda goste dela de verdade, né?”

Ele deu uma risadinha meio sem graça e disse que não era bem assim. Que, na verdade, devia ser mais por costume do que por sentimento. Falou que estava ali naquela noite, sem nem saber onde ela estava, e que já nem sentia ciúmes ou qualquer coisa do tipo. Sabe quando a gente percebe que o outro já largou de mão? Foi essa a sensação.

Enfim, a conversa foi fluindo, a vibe boa, e então aconteceu. A gente se beijou. Foi natural, sabe? Um daqueles momentos em que você sente que era pra ser. E, olha, vou ser sincera: não me sinto culpada por nada. O relacionamento estranho é dele, não meu. Eu? Solteira, livre e leve. E ele ali, querendo esquecer a bagunça que a vida dele tava. Então, foi isso. Um beijo que veio no embalo de uma noite que parecia não ter limites.

Nessa noite eu tava com um look que era a minha cara: calça pantalona verde, tênis e uma blusa branca básica. Sou assim mesmo, amo um visual prático e confortável. Nada de muito brilho ou exagero, só o essencial pra me sentir bem. E, olha, tava perfeita pra dançar, bater papo e, claro, pra o que veio depois.

Depois do beijo, as coisas esquentaram. Fomos pra um cantinho mais reservado e começamos os amassos. Parecíamos dois desesperados, sério. Aquele tipo de química que só quem já teve sabe como é. Eu, confesso, não fazia sexo há seis meses, então já tava praticamente subindo pelas paredes. Só que, mesmo com toda a vontade do mundo, me controlei. Eram só amassos, nada além disso.

Eram as mãos dele, o jeito como ele me segurava, a energia do momento... Tudo contribuía. Era como se estivéssemos numa bolha, alheios ao que rolava ao redor. Mas, mesmo assim, mantive o controle. Porque, sabe, às vezes a antecipação é mais gostosa que o ato em si. E naquele instante, só de estar ali, sentindo tudo aquilo, já valia demais.

Então, no meio daqueles amassos, o Bruno solta que estava adorando me conhecer e que sentiria saudades. Aí eu, na hora, sugeri que trocássemos contato, né? Mas aí ele vem com a bomba: no dia seguinte ele ia voltar pra cidade dele. Aquilo foi um banho de água fria! Apesar de ser carioca como eu, ele morava em São Paulo.

“Pô, que vacilo, hein?” falei pra ele, meio sem acreditar. Ele só fez aquela carinha de "que pena", sabe? Tipo, "é o que tem pra hoje". E eu, claro, já pensando que essas coisas só acontecem comigo.

Mas aí ele me surpreende. Me virou de costas e me abraçou por trás, bem apertadinho. E ali ficamos, agarradinhos, sentindo o momento. Só que, cara, foi nessa hora que comecei a perder um pouco o juízo. A calça que eu tava usando era bem molinha, sabe? Então comecei a sentir o volume do pau dele, bem ali, forçando contra meu bumbum. Foi impossível não notar. Meu coração já tava acelerado, mas, depois disso, parecia que ele ia sair pela boca. A química estava a mil, e eu tentando segurar as pontas, mas, olha... tava ficando cada vez mais difícil. E o pior, ou melhor, é que encaixou certinho bem ali entre a minha pepeca e o cuzinho.rs O famoso campinho nos meninos.rs não sei como chamam essa região as meninas.

Ali, naquele abraço, eu tentava me mexer devagar, buscando um encaixe que deixasse tudo ainda mais... interessante. Era um movimento discreto, lento, quase imperceptível pra quem olhasse de fora. Só a gente sabia o que tava rolando. E, pelo jeito, ele percebeu minha movimentação, porque me segurou pela cintura com firmeza, o rosto colado em cima do meu ombro direito, criando um clima tão intenso que parecia que o tempo tinha parado.

Foi então que ele sussurrou no meu ouvido, com a voz baixa, carregada de desejo: “Se eu ficar assim por muito tempo, eu vou gozar dentro das calças.” Aquele arrepio instantâneo que corre pela espinha? Pois é, senti na hora. E sem nem pensar muito, ajustei o rosto pra olhar pra ele e falei, com um sorriso no canto da boca: “Sério?”

Ele não perdeu tempo e respondeu de um jeito direto, que me deixou ainda mais fora de órbita: “Você é absurdamente tesuda.” Meu Deus! Aquele papo, o tom da voz dele, o volume que continuava roçando na minha bunda... tudo isso tava me tirando completamente do sério. Eu tentava manter a compostura, mas por dentro, meu corpo já estava reagindo a cada palavra, a cada movimento, como se o ambiente ao nosso redor simplesmente não existisse.

Então, num impulso, coloquei minha mão direita pra trás, ali entre meu bumbum e o pau dele. Meu coração já tava batendo acelerado, mas quando senti o volume, foi como se tudo ao redor desaparecesse. Assim que minha mão o tocou, ele soltou um suspiro, daqueles que não deixam dúvidas de que a pessoa está entregue ao momento.

Eu segurei com firmeza, mas sempre de um jeito delicado. Queria sentir, explorar, entender o que estava rolando ali. E ele, como resposta, pressionou ainda mais contra o meu corpo. Eu continuava apertando devagar, quase num ritmo, e ele encostou a boca no meu ouvido, sussurrando que aquilo estava maravilhoso. E olha, eu tinha que concordar: estava mesmo. Eu estava curtindo cada segundo.

Não vou mentir, isso era totalmente novo pra mim. Nunca fui de fazer essas coisas. Como já contei no primeiro conto “Bafo de Rola?Acabei com o pé lambuzado.“, não sou dessas mulheres de muitas loucuras. Tive só três namorados e, veja só, nunca transei no primeiro encontro. Mas desde que terminei com o Douglas e rolou aquela doideira com o Rogério na sauna, comecei a descobrir um lado meu mais ousado. Ainda assim, nunca perco a classe, sabe? Essa mistura de atrevimento e charme estava se tornando algo que eu realmente gostava de explorar. E ali, naquele momento com o Bruno, eu sabia que estava abraçando esse meu lado com força. E, confesso, era uma sensação deliciosa.

Confesso que o fato do Bruno não ser alguém do nosso círculo e ainda voltar pra São Paulo no dia seguinte me deixava mais tranquila em mostrar esse meu lado mais ousado. Tipo, era aquele momento sem amarras, sem medo de julgamentos. Só que aí, quando a coisa estava ficando realmente boa, os amigos dele chegaram. E pronto, quebraram total o nosso clima. Que raiva!

Fabíola? Sumida, claro. Ela tinha ido pra algum canto com um dos amigos do Bruno, mas, honestamente, nem lembro o nome do cara. Então ficamos todos ali, jogando conversa fora, e eu, do nada, soltei: "Tô morrendo de fome." Era verdade. Já passava das 2h da manhã, e o cansaço já começava a bater.

Bruno, todo atencioso, me perguntou se eu queria comer algo. Respondi que sim, e ele logo perguntou se eu preferia pedir algo ali na boate ou sair pra comer fora. Foi aí que lembrei do McDonald’s do lado de fora do Barra Shopping, que ficava aberto até tarde por causa da boate. Falei disso pro Bruno, e ele adorou a ideia.

Um dos amigos dele estava com o carro estacionado no shopping, então o Bruno pegou a chave e disse que iríamos até lá. Os amigos falaram que não iam demorar e que logo nos encontravam. Só que aí eu vi o Bruno cochichar alguma coisa com o amigo, algo do tipo “demora mais um pouco”. Dá pra acreditar? Ele queria ficar sozinho comigo no carro. Ri por dentro, porque, convenhamos, eu também queria.

Antes de sair, encontrei a Fabíola pra avisar o que eu ia fazer. Gente, a cena dela... o batom todo borrado, um ar de quem já tava nos amassos faz tempo. Ela só deu aquele sorriso cúmplice e voltou pro dela. E foi assim que Bruno e eu saímos da boate, prontos pra esticar a noite de um jeito ainda mais interessante.

Assim que saímos da boate, fomos direto pro McDonald’s. Por sorte, ainda não estava cheio. O pessoal geralmente começava a sair da boate só depois das 3h da manhã, então pegamos nosso lanche sem fila e seguimos caminhando até o carro, que estava estacionado na área aberta do shopping. A caminhada foi tranquila, uns 10 minutos, e a essa altura eu já estava com aquela fome que só batata frita resolve.

Sentamos no carro, ele no banco do motorista e eu no do carona. Abrimos os lanches e começamos a comer ali mesmo, como dois esfomeados. Só que, como sempre, eu comecei a me lambuzar toda. Sério, eu nunca consigo comer essas coisas sem fazer uma bagunça. Molho no canto da boca, na ponta do nariz, e os dedos brilhando de gordura... Eu tava um caos completo.

Aí fui procurar guardanapo dentro do saco de papel. E nada. Perguntei pro Bruno se ele tinha, e adivinha? Também não tinha. “PQP, o cara não colocou guardanapo!” soltei, rindo. Ele também começou a rir, achando graça da situação.

Olhei pra ele e, rindo, apontei pra mim mesma: “Olha isso! Como vou limpar isso?” Eu estava toda suja e só piorava enquanto tentava resolver com a mão engordurada. A gente caiu na gargalhada, porque era tão ridículo que só nos restava rir. Esses momentos simples e bagunçados acabam sendo os melhores, né?

Então ele olhou pra mim, com aquele ar meio debochado, e soltou: “Porra, Mylena, essa tua cara me deixou com tesão.” Na hora, fiz uma careta, sem acreditar: “Sério? Como que isso pode te deixar com tesão?”

Ele começou a rir e segurou meu rosto com as duas mãos, me olhando bem de perto. Aí mandou: “Olha isso, parece saindo diretamente de um belo pornô.” Foi aí que a ficha caiu e entendi o que ele tava querendo dizer. A mistura do molho espalhado pelo meu rosto e a situação toda... Bem, acho que ele estava enxergando algo que eu ainda não tinha percebido.

Nesse momento, ele abaixou o espelhinho do quebra-sol, apontou pro espelho e disse: “Olha aí você mesma.” Obedeci, olhei no reflexo e caí na gargalhada: “Nossa, realmente, parece que levei uma leitada farta no rosto.” Foi o jeito que falei, meio ridículo, que fez a gente rir ainda mais. Ficamos ali, os dois rindo de chorar, numa mistura de vergonha e diversão.

Ele soltou, sem nem disfarçar: “Porra, fiquei de pau duro vendo isso, ainda mais com o seu comentário.”

Eu, claro, olhei pra conferir, porque curiosidade é meu sobrenome, né? E, olha, realmente tinha um bom volume ali na calça dele. Não resisti e, pra provocar, peguei o canudo do refrigerante e comecei a simular como se estivesse lambendo, enquanto dizia: “Olha aqui, Bruno.”

Ele ficou só balançando a cabeça, tentando segurar o riso, mas falou: “Para, garota má, isso aqui dói, sabia?”

Parei ainda rindo e perguntei, sem entender direito: “Dói? Como assim?”

Ele respirou fundo, meio sem graça, e respondeu: “Pô, ficar nesse estado que eu tô dói no saco.”

Foi aí que soltei, zoando: “Ahhh, tadinho. E como faz pra parar de doer?” Eu não tava me aguentando, porque, sério, ele tava tão desconcertado que era impossível não brincar com a situação. A tensão entre a gente já tava no limite, mas ao mesmo tempo, aquele clima descontraído tornava tudo mais leve e divertido.

Então eu olhei pra ele, meio brincando, mas curiosa: “Mas aqui, sério... como faz pra parar de doer?”

Ele foi direto, sem rodeios: “Ah, agora só para de doer quando eu gozar.” A gente caiu na risada, porque, né, ele não tava escondendo nada.

Aí soltei, ainda no tom de zoeira, mas com aquele fundinho de verdade que não dá pra negar: “Então resolve aí, uai. Você nunca mais vai me ver mesmo, toca sua punheta aí, eu fecho os olhos.” Era pra provocar, claro, mas parte de mim estava realmente pensando naquilo.

Ele respondeu com uma lógica que me pegou desprevenida: “Olha, eu até faria isso mesmo, mas se não temos guardanapo pra limpar o molho no seu rosto, imagina quando eu explodir aqui dentro do carro.”

Eu parei pra pensar e falei: “Hum, verdade. Não tinha considerado isso.” A gente riu mais uma vez, mas dava pra sentir o clima ficando cada vez mais quente.

Então ele disse, resignado: “Pois é, pelo visto vou ficar nessa agonia até chegar na casa do Thiago.” Falou com aquela cara de coitado, mas eu sabia que ele não tava brincando.

Fiquei quieta por alguns segundos. Sabe aquele momento em que o silêncio fala mais do que qualquer palavra? Pois é, foi exatamente isso. Me subiu um calor, um desejo que eu já não conseguia mais ignorar. Eu queria resolver aquela situação, queria aliviar a agonia dele — e, honestamente, aproveitar o momento pra mim também. Mas a questão era: como fazer isso sem quebrar minha regra de nunca perder a classe? A ideia já tava ali, girando na minha cabeça, mas eu só precisava encontrar um jeito. E, olha, eu sabia que ia encontrar.

Minha cabeça estava em um loop constante, repetindo como um mantra: Mylena, você quer, mas está com vergonha... basta começar e pronto. Eu ficava ali, travada, enquanto na minha mente eu já imaginava tudo acontecendo. A tensão no carro era quase palpável, e eu sabia que se não tomasse uma atitude, ia ficar remoendo isso depois.

Então, do nada, sem nem pensar muito, eu fui lá e levei minhas mãos até a calça dele. Foi automático, como se meu corpo estivesse no controle. Só que aí me toquei que minhas mãos ainda estavam lambuzadas, cheias de gordura do lanche. Olhei pra ele e disse, com aquele tom decidido: “Abre a calça, Bruno.”

Ele me encarou, surpreso, com os olhos arregalados, mas já começou a desabotoar. “Sério?” perguntou, quase sem acreditar, enquanto abria o zíper e o botão da calça jeans. Assim que ele terminou, ficou só de cueca, uma branca bem ajustada, que destacava ainda mais o volume ali.

Eu, com a mão ali perto, ainda lambuzada, falei, rindo um pouco: “Bota o pau pra fora. Não quero te melecar todo de gordura.” Foi tão natural que a gente começou a rir junto, quebrando qualquer nervosismo que pudesse existir. A leveza daquele momento fez tudo parecer ainda mais certo, e eu sabia que o que estava prestes a acontecer ia ser inesquecível.

Assim que ele colocou o pau pra fora, eu segurei. Era como se toda a dúvida e o nervosismo tivessem sumido, dando lugar à vontade de aproveitar aquele momento antes que o pessoal chegasse. Ele soltou um suspiro profundo e fechou os olhos, recostando a cabeça no banco. A reação dele me deixou ainda mais confiante.

“Fica de olho pra ver se não chega ninguém”, falei, quebrando o silêncio e mantendo o foco. Ele assentiu e ficou atento ao lado de onde o pessoal viria. O carro estava bem afastado, no meio do estacionamento, então as chances de sermos surpreendidos eram mínimas. Mas, ainda assim, eu queria ter certeza.

E, olha, uma das coisas mais inesperadas e gostosas foi a sensação das minhas mãos ainda lambuzadas de gordura deslizando no pau dele. Era uma sensação diferente, meio inesperada, mas tão boa que até ele comentou, com um sorriso no rosto: “Nossa, gostei disso, é diferente.”

Eu ri um pouco, mas continuei. Espalhava devagar, explorando cada parte, e quando comecei a focar na cabeça, percebi que ele ficou completamente fora de si. O corpo dele reagia de um jeito que era impossível não notar, e isso só fazia o momento ainda mais intenso. Era diferente, inusitado, mas, acima de tudo, era algo que nós dois estávamos curtindo demais.

Então, comecei a fazer movimentos mais ritmados, subindo e descendo, mantendo a firmeza, mas com a delicadeza que a situação pedia. Estava rolando uma punheta realmente gostosa e bonita. O pau dele..desculpe os termos, era uma bela de uma piroca, sabe? Rosa, cabeçuda. Ele começou a ficar ofegante, o corpo reagindo cada vez mais ao que estava acontecendo. Mas, do nada, vi ele se mexendo, tentando pegar o saco do lanche.

“Pra que isso?” perguntei, sem entender.

Ele respondeu, já todo preocupado: “Vamos sujar tudo aqui. Vou tentar gozar dentro do saco, pelo menos.”

Não segurei a risada e, com a outra mão, tirei o saco de papel dali, falando tranquila: “Relaxa, eu tenho um plano. Não vai sujar nada.” Dei um sorriso de canto, cheio de intenção, e completei: “Não vai sujar nada do carro.”

Antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa, me inclinei de uma vez e coloquei minha boca no pau dele. A reação foi instantânea. Ele soltou um gemido mais alto, completamente pego de surpresa, e murmurou, quase sem ar: “Nossa, não tô acreditando... puta que pariu.”

Era impossível não sentir o impacto que aquilo teve nele. A mistura de surpresa e prazer no rosto dele me deixou ainda mais confiante. Ali, naquele momento, o mundo parecia ter parado, e tudo que importava era o que estava acontecendo entre a gente. Aquela situação, eu ali abaixada no carro com um cara que havia conhecido naquela noite, com a piroca dele na boca, aquilo foi safado mas muito gostoso.

Senti a mão dele repousar sobre a minha cabeça, um gesto quase instintivo, enquanto ele começava a mover a cintura. Era como se ele quisesse controlar o ritmo, fazendo o pau entrar cada vez mais fundo na minha boca. A intensidade do momento só crescia, e o ambiente parecia ter sido tomado por aquela energia.

Ele começou a murmurar, repetindo várias vezes: “Vou gozar, vou gozar...” E quando eu menos esperava, aconteceu. Puta que pariu, foi uma quantidade absurda. Fui pega de surpresa, mas tentei segurar o máximo que podia dentro da boca, mantendo o controle da situação.

Ele quase gritava, o som abafado dentro do carro, enquanto eu sentia o pau dele latejar sem parar, como se cada pulsar fosse mais intenso que o outro. E o leitinho dele continuava vindo, como se não fosse acabar. Era uma mistura de surpresa, adrenalina e algo que eu não conseguia nem descrever, mas que, de alguma forma, fazia aquele momento ainda mais marcante.

Minha ideia era simples: deixar ele dar a leitada na minha boca e depois cuspir fora do carro, sem complicações. Só que, gente, foi uma quantidade muito maior do que eu esperava! Quando minha boca já estava cheia, tirei do pau e recuei rápido. E aí veio o inesperado: o último jato foi direto no meio da minha testa e no nariz.

Na hora, abri a porta correndo, com a boca completamente cheia e escorrendo pelos cantos, e cuspi tudo no chão. Fiquei ali, inclinada pra fora do carro, cuspindo aquele leite todo que parecia grudento, formando aqueles filetes longos que ficavam presos nos meus lábios. Que cena! Sério, que cena! Até eu fiquei chocada comigo mesma.

Usei o antebraço pra limpar o rosto como pude voltei a me encostar no banco do carro fechando a porta. Ele ainda estava se recompondo, olhando pra mim com aquela expressão de quem acabou de viver algo surreal. “Cara, que coisa maravilhosa”, disse ele, com um sorriso satisfeito.

Ele mesmo pegou um pedaço do papel da embalagem do lanche pra limpar minha testa, e foi nesse exato momento que os amigos apareceram na frente do carro, todos animados, com lanches nas mãos. Meu coração quase parou, mas, graças a Deus, eles não viram nada. Ufa! Foi no limite, mas deu tempo. Olhei pra ele e a gente só trocou aquele sorriso cúmplice, tentando segurar a risada da cena absurda que tinha acabado de acontecer.

E foi assim que meu primeiro boquete com direito a leitada aconteceu, com um cara que conheci ali, naquela mesma noite. Tudo bem que, no contexto, deu pra perceber que ele era um cara legal e tal, mas, ainda assim, foi a minha primeira vez fazendo algo assim. E sabe o que mais? Me senti muito bem com aquilo, sem arrependimentos.

Depois de tudo, os amigos dele nos deixaram na casa da mãe da Fabíola. E lá fui eu, o caminho inteiro no carro, ainda com o sabor daquele leitinho e de piroca na boca — e, vamos ser sinceros, foi gostoso. Não falei nada pra Fabíola, porque né, cada um com suas histórias. Mas dentro da minha cabeça, só pensava: Hoje sim eu mereço o apelido de bafo de rola..

Quando descemos do carro, peguei o contato do Bruno, mesmo sabendo que não daria em nada. E, como eu imaginava, essa foi a última vez que nos vimos. Uma história única, intensa e, vou confessar, inesquecível. Algumas noites simplesmente ficam marcadas, né? E essa foi uma delas.

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Comentários

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Tu escreve de uma maneira fantástica, me lembra algumas amigas escritoras q tenho, é envolvente e da pra ver q é real.

Vc disse q trabalha com conteúdo, adoraria ver no off, e saber mais histórias com essa, vou deixar meu contato abaixo caso possa mandar um email.

bobeslovadonabobovite@gmail.com

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Boa noite, assim como acompanhei no 1° conto esse ficou excelente. Parabéns pela clareza e riqueza nos detalhes. Conto perfeito

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