A sensação que tomava conta era uma tempestade elétrica, como se cada nervo do corpo estivesse desperto e pulsante. O coração batia com uma intensidade quase selvagem, uma dança frenética ao ritmo do desejo. O ar parecia mais denso, carregado de uma energia que fazia cada respiração ser uma mistura de necessidade e antecipação. A pele se tornava uma extensão viva do universo, cada toque um fogo que queimava sem doer, mas incendiava a alma. Era um momento em que o tempo deixava de existir, onde o mundo exterior se desfazia e só restava aquele instante, uma eternidade compacta de prazer e conexão. O calor, a proximidade, o entrelaçar de corpos e emoções, tudo contribuía para uma sensação de plenitude que transcendeu o físico. Era como se o espírito fosse arrebatado por uma corrente invisível, um êxtase que deixava um rastro de euforia e exaustão serena.
Após me abrir com Maya fiquei mais calma e feliz, treinar sabendo que ela está ali como esteve em outros momentos me deixou mais confortável com meu corpo. Naquela noite, após Maya chegar decidimos relaxar. Sentadas no sofá, com Nicolas já dormindo em seu quarto, compartilhamos um momento de tranquilidade. Eu acariciava seus cabelos enquanto ela deitava a cabeça em meu colo, o som suave da TV preenchendo o ambiente.
Maya: Sabe, amor, estou tão feliz que aceitou treinar comigo. Ter esses momentos juntas é algo que eu realmente valorizo.
Nicolly: Eu também, neném. Parece que estamos nos reconectando. Isso me faz sentir mais segura e amada.
Troquei um olhar profundo com ela, e naquele momento, a conexão que sempre sentimos parecia ainda mais forte. Foi então que o telefone dela vibrou. Era uma mensagem de uma amiga antiga, convidando-nos para uma festa no fim de semana.
Maya: O que acha de irmos? Faz tempo que não saímos só nós duas. Pode ser bom para espairecer um pouco. E termos um momento mais casal.
Nicolly: Parece uma ótima ideia! Vai ser bom nos divertir um pouco fora da rotina.
Dormimos bem tranquilas aquela noite, me sentia bem com Maya ao meu lado. O fim de semana chegou rápido, e nós duas estávamos animadas para a festa. Deixamos Nicolas com os avós, que ficaram mais do que felizes em passar a noite com o neto, já tinha até um quarto só para ele. Escolhemos nossas roupas com cuidado, ansiosas por uma noite de diversão.
A festa estava em plena vibração quando chegamos. Música alta, pessoas dançando, risadas ecoando pelo ambiente, Maya e eu estávamos nos divertindo, dançando juntas e deixando-nos levar pelo momento. Foi quando, de repente, avistei uma mulher de longe nos encarando do outro lado da sala. Senti um calafrio percorrer minha espinha. Maya percebeu meu desconforto e olhou na mesma direção.
Maya: Vanessa? O que ela está fazendo aqui?
Nicolly: Não sei, mas estou começando a achar que isso não é coincidência.
Decidimos ignorá-la e continuar aproveitando a noite. No entanto, Vanessa não parecia disposta a deixar isso passar despercebido. Ela se aproximou lentamente, um sorriso confiante estampado no rosto.
Vanessa: Maya, que surpresa te ver aqui! E essa deve ser Nicolly. Muito prazer.
Estreitei os olhos, claramente desconfiada.
Nicolly: O prazer é todo seu, tenho certeza.
A tensão no ar era palpável. Vanessa mantinha um sorriso, mas havia algo de provocador em seu olhar.
Vanessa: Espero que estejam se divertindo. Vocês formam um casal lindo, sabia?
Maya: Obrigada, Vanessa. Agora, se nos der licença, estamos aqui para nos divertir.
Maya me pegou pela mão e me levou para o outro lado da sala. A noite continuou, mas meu pensamento não conseguia se desvencilhar da presença incômoda de Vanessa. Mais tarde, enquanto voltávamos para casa, decidi quebrar o silêncio.
Nicolly: Maya, essa mulher está nos observando. Sinto que isso não vai acabar bem.
Maya: Eu sei, amor. Mas não vamos deixar que ela nos abale.
Chegamos em casa pouco após a meia noite.
Maya: Você se divertiu hoje? - perguntou, sua voz baixa e cheia de ternura
Nicolly: Sim, foi bom. Mas acho que essa parte da noite pode ser ainda melhor.
O silêncio entre nós não era desconfortável, mas carregado de uma eletricidade sutil, senti o toque de Maya em meu rosto ao adentrarmos a casa, o polegar acariciando minha bochecha.
Maya: Eu queria te dizer uma coisa… - ela começou, hesitando por um momento.
Nicolly: Pode dizer.
Maya: Eu acho que… nunca me senti assim com ninguém antes, e nunca estive tão feliz como estou agora
Nicolly: Nem eu - sussurrei antes beijar os lábios de Maya em um beijo suave e lento, cheio de sentimento.
Nosso beijo começou delicado, mas eu estava com saudade de Maya e com desejo de ter ela para mim. Fomos em direção ao quarto, a luz da lua que penetrava ali deixou a silhueta de Maya perfeita, não quis acender as luzes, o ambiente estava desenhando uma noite de amor perfeita. Puxei Maya para perto de mim e contra a parede voltando a beijá-la, nossos corpos estavam unidos, aos poucos fui despindo-a e saboreando cada curva de seu corpo. Maya estava respondendo aos meus toques e passou a manifestar seus primeiros arrepios de prazer, deixei-a completamente nua e passei a beijar sua boca e acariciar seus seios, ela deixou escapar um gemido abafado quando toquei aquelas aréolas rosadas e entumecidas, desci minha boca para seus seios e ouvi novamente um gemido abafado, mordisquei seus mamilos e passei a língua ao redor deles, percebi sua respiração irregular e envolvi um seio com entre meus lábios e outro entre meus dedos, revezando quando necessário.
Maya inundava nosso quarto com gemidos altos e deliciosos, levo-a para cama e ali passo a beijar seu corpo novamente traçando um caminho até suas pernas, ao me encontrar entre eles mordisco a parte interna de sua coxa que já tinha todo o seu mel escorrendo e escuto seus gemidos. Ela se agarrava aos lençóis, mas rapidamente suas mãos estavam na minha cabeça indicando o que ela queria.
Nicolly: Amor, me diz o que você quer.
Maya: Amor, não faça isso comigo. - disse entre gemidos - Me chupa, quero sentir sua boca em mim.
Ela mal terminou a frase e eu já estava com a boca em sua buceta saboreando-a, ela geme e seu corpo estremece. Observar seu corpo a luz do luar era maravilhoso, o jeito como seu corpo respondia a cada movimento da minha língua em seu interior me deixava cada vez mais excitada e com mais vontade de seu mel. Seus quadris se moveram contra minha boca e eu a seguro dando a ela todo o prazer que eu desejo que ela sinta, seus gemidos ficavam cada vez mais altos. Minha língua passa a circular pelo seu clitóris e então a penetro com dois dedos, sinto seu corpo estremecer e seu mel em meus dedos, passo a sugá-lo até não ter mais nenhuma gota.
Maya: Nossa neném, desse jeito você me mata, e ainda bem que o Nicolas não está aqui.
Nicolly: Calma, eu só estou começando.
Voltei a chupá-la e a penetrá-la, não demorou muito para que Maya começasse a gemer mais uma vez, acelerava delicadamente o movimento e passei a ouvir não apenas os gemidos mas também o barulho gostoso e prazeroso de seu mel escorrendo entre meus dedos, o lençol já estava úmido e a respiração de Maya acelerada. A cintura de Maya se afastou da cama e logo ela gozou novamente dessa vez esguichando e molhando totalmente nosso lençol, mais uma vez coletei todo o seu mel com a minha boca, e deitei ao seu lado.
Ficamos lado a lado até Maya recobrar os sentidos, e em pouco tempo eu me levantei e me despi. Maya se levantou e me colocou de frente para a parede.
Maya: Afasta as pernas é a minha vez de ouvir seus gemidos.
Com aquilo eu já sabia o que estava por vir, senti minha buceta tremer e o mel escorrer.