Meu nome é Cláudio Marcelo. Tenho trinta e uns anos e estou no melhor da minha forma física. Sou bonito, faço academia, tenho o corpo definido. Voz grave, sensual, as mulheres ficam loucas por mim. Os homens também. Já peguei alguns, mas prefiro xoxotas. Uso roupas que realçam minhas formas físicas: camisetas coladas, tipo regata; calças ou bermudas justas, marcando meu pau, que, não sendo monstruoso, também não é pequeno. Minha bunda é redondinha, sem qualquer defeito – e rígida. Enfim, se eu pudesse eu me comia.
Num final de tarde, uma roda de amigos curtíamos o momento, num quiosque na praia, a duas quadras do meu apartamento. Falávamos sobre amenidades aleatórias quando o assunto deu espaço para eu dizer que não usava roupa alguma dentro de casa. Alvoroço na mesa. Virei o centro das atenções. Todos queriam saber como era, como não era, se eu morava sozinho (sim, moro), se eu recebia as visitas pelado ou vestido. Expliquei que dependia da visita; eu preferia ficar nu, mas a visita é que definia – se estivesse à vontade, eu também ficava à vontade.
“Ah, eu vou visitar você para conferir isso in loco!” Sorri, em resposta. E acrescentei que quando quisesse ir, eu estaria à disposição. Mônica era uma morena de bronze, gostosa que só a porra, corpo monumental, seios redondos, durinhos e naturais, uma bunda fenomenal. E tinha um sorriso lindo, uma boca de lábios carnudos e vermelhos, que dava vontade de ficar beijando o tempo todo. Decerto era o desejo de onze a cada dez machos. Cereja do bolo: era super cabeça, não conversava abobrinha nem ia na onda de ninguém.
O assunto foi se esgarçando, e em pouco falava-se de um monte de outras coisas, e todos riam de histórias bobas. Estávamos de boa, na beira do mar, olhando as bundas desfilando no calçadão, as rolas decalcadas em sungas apertadas, tomando nossos drinques e cervejas, como manda o figurino de todo bom vivant numa happy hour.
Horas depois, já noite feita, estava eu em casa, banho tomado, corpo fresco e nu. Preparava-me para ver um episódio da série que estava acompanhando, quando tocou o interfone. Atendi e reconheci a voz melodiosa de Mônica: “Vim cumprir a promessa da visita!” Tudo bem. Um jeito agradável de complementar a conversa de há pouco, lá embaixo. Disse para subir, e a esperei na porta entreaberta, pelado.
À chegada do elevador e o consequente abrir-se de portas, a deusa morena jambo brotou em todo seu esplendor. As luzes do corredor iam se acendendo a sua passagem, como se desfilasse numa passarela. Aproximou-se, meio surpresa de me encontrar completamente sem roupa, mas correspondeu ao meu cumprimento, dois beijinhos no rosto.
“Então você fica mesmo sem roupa em casa?” – perguntou enquanto entrava rebolando em seu vestido soltinho, seios nitidamente livres geléias. “Sim; como eu disse, a visita é que define como ficarei: ou você tira a sua roupa ou visto a minha – só não dá para ficarmos diferentes.” Senti que ela me comia, eu podia sentir a carícia de seu olhar sobre meu corpo, que reagia, claro.
“Ah, não vou perder a chance de apreciar seu corpo assim, ao natural...” Comentou enquanto levantava os braços e com ele o vestido saía pela cabeça. A microcalcinha apareceu primeiro, cobrindo minimamente a depilada buceta; depois os seios perfeitos apareceram, ao passar roçante da roupa, que foi depositada sobre o espaldar de uma cadeira. Num gesto rápido, e estava completamente nua, a nudez confirmando a perfeição do corpo.
Notei-lhe a leve ansiedade, demonstrada pela rigidez dos mamilos; descendo um pouco mais o discreto olhar, flagrei gotas de excitação brilhando à entrada da xoxota. Minha rola manifestou-se, expondo-se e endurecendo em sua direção. Passei à cozinha e preparei um rápido drinque, que bebericávamos enquanto conversávamos. Primeiro, sobre a nudez, claro. Mônica disse que também gostava de tomar sol no corpo inteiro, mas somente na piscina de sua casa, e sozinha; eu aproveitava o assunto para conferir o resultado do bronzeamento natural, passeando, agora sem disfarce, em toda a extensão de seu corpo.
Estávamos sentados no sofá, um em cada ponta, quando ela recolheu as pernas e, se virando para mim, as cruzou, expondo acintosamente o vermelho de sua xoxota em lava. Acompanhei sua posição, também cruzando as pernas, meu pau se sobressaindo e pulsando para o alto. O papo rolou sobre os mais diversos assuntos, que Mônica tinha opinião formada sobre tudo, e às vezes até chocava com alguns posicionamentos pouco ortodoxos.
Repetimos o drinque duas vezes, rimos de alguns assuntos risíveis, punhamo-nos a sério diante de temas mais complexos, discutíamos sobre matérias polêmicas. Era um prazer imenso ter aquela mulher maravilhosa, linda e nua em minha sala, trocando figurinhas sobre tudo e todos, com uma lucidez invejável.
O tempo acabou cobrando a despedida, levantamo-nos praticamente ao mesmo tempo, e ela abriu os braços, num aconchego pleno. Senti toda a maciez de sua pele, o perfume delicioso e as reações físicas que apenas o olhar presenciara; ela, decerto, também constatou minha rigidez estreitando-se contra seu corpo e meu peito definido contra seus seios rígidos. Cheiros mútuos no pescoço, consequentes arrepios, e nos soltamos; ela subiu rapidamente a calcinha, o vestido desceu suavemente sobre o corpo e os pés delicados se acomodaram no confortável sapatênis.
Levei-a até a porta do elevador (“Louco! E se alguém aparece e te pega sem roupa?!”). Apenas sorri. As portas no canto, e ela sumiu-se no espelhado quadrado, soltando um beijo no ar. Voltei para finalmente assistir ao episódio da minha série.