Para aproveitar os dias ensolarados de verão, Rafaela e seus pais desceram a serra em direção ao litoral. Após alguns dias de clima instável, o tempo bom se firmou e enfim, começou a temporada de biquínis.
Rafaela era uma molecona. Uma adolescente alta, com 18 anos recém completados, um rosto alongado e bonito e cabelos coloridos em tons de rosa e azul. O corpo era bonito, mas sem muitas formas e atrativos, com seios pequenos e uma bundinha charmosa.
As manhãs na praia eram um alívio para um ano que havia se mostrado tão cansativo. O sol e o mar fizeram maravilhas para seu humor. As noites, no entanto, eram um pesadelo. O ventilador de teto ajudava mas não resolvia o calor da noite.
Além do calor, Rafaela ainda tinha o problema do sexo. Ela não tinha uma vida sexual hiperativa nem era uma piranha, mas tinha lá suas transas ocasionais. Também se masturbava com alguma frequência, menos nessa viagem. O apartamento era pequeno e obrigava Rafaela e seus pais a dormirem no mesmo ambiente. A privacidade era quase zero.
Com uma semana em um “celibato forçado”, a irritação começou a aparecer. Não havia muitas brechas onde podia ficar sozinha por um pouco mais de tempo. Só precisava de alguns minutos. E por acaso, a oportunidade estava na sua frente o tempo todo.
Ela, porém, precisava ser cuidadosa. Enquanto Rafaela tinha um colchão estirado no chão, seus pais tinham um sofá-cama, e não tinham visão da filha na hora de dormir. A brecha perfeita.
Em uma noite particularmente tempestuosa, com chuva e ventos fortes, Rafaela se despiu cuidadosamente da calcinha de algodão com estampa de bichinhos e da blusinha que usava para dormir. Já confortável, Rafaela buscou o clitóris com uma das mãos enquanto a outra brincava com seus peitinhos.
Qualquer barulho diferente poderia chamar a atenção. Por isso, Rafaela precisava controlar não só seus gemidos, mas também seus movimentos.
Os suspiros e a respiração pesada eram bem contidos. Uma pena, pois a sensação do momento era ótima. Ela mordia os lábios de leve para extravasar a excitação que saía da sua bucetinha e se espalhava pelo corpo.
A sensação do vento frio e o calor do seu corpo, junto com o prazer no meio de suas pernas eram exatamente o que ela precisava. Aos poucos, todas as suas irritações, frustrações e cansaços iam sumindo enquanto o gozo se aproximava, e um gemidinho discreto escapou durante o orgasmo forte que teve.
Olhou assustada para cima, sem ver nenhuma reação dos pais. Depois sorriu e se esticou, nua, em sua cama improvisada.
Aproveitou o vento frio batendo contra sua nudez, até se levantar e ir ao banheiro com suas roupas na mão. Se vestiu, tomou água e dormiu.
De manhã, acordou a tempo de ver a mãe se preparando para ir à padaria. Rafaela se arrumou rápido e foi junto, com um sorriso que não podia segurar. Sua mãe perguntou qual era a razão da alegria da filha, que simplesmente respondeu com “consegui dormir bem!”
Dormir bem, Rafaela conseguiu. Mas por qual razão, ela nunca iria dizer.