Ano Novo na Serra: Desejo e Luxúria
O chalé na serra era digno de um filme. Construído em madeira nobre, com amplas janelas de vidro que ofereciam uma vista deslumbrante para o vale iluminado pela lua, ele exalava luxo e sofisticação. A piscina de borda infinita, iluminada por luzes azuis, parecia se fundir ao céu estrelado. Espalhadas pelo deque, baldes de prata transbordavam de garrafas de champagne Moët & Chandon, enquanto uma música suave tocava ao fundo, criando a trilha perfeita para uma noite inesquecível.
Os três casais – Fe e Dani, Dé e Cíntia, e Lipe e Ju – brindavam com taças de cristal em mãos, as risadas embaladas pelo brilho do champagne. As crianças já dormiam no andar superior, deixando os adultos à vontade para aproveitar o momento.
— Essa é a noite perfeita — comentou Dani, inclinando-se para servir mais champagne, enquanto Fe deslizava uma mão pela cintura dela com um sorriso travesso.
— E vai ficar ainda melhor — disse Ju, levantando-se de forma provocativa e caminhando até a borda da piscina. Sem pensar duas vezes, ela tirou os sapatos e mergulhou de roupa e tudo, arrancando aplausos e risadas.
— Ela não existe! — comentou Dé, rindo, mas sem conseguir desviar o olhar.
— Está esperando o quê? — Ju o provocou, estendendo a mão molhada na direção dele.
Em poucos minutos, todos estavam na piscina, as roupas caras agora coladas aos corpos molhados. A atmosfera mudou gradualmente; o calor do desejo, combinado com o álcool e a intimidade, pairava no ar como uma promessa silenciosa.
Dé, sempre discreto, sentiu o olhar de Ju em sua direção. Ela nadou até ele, os cabelos molhados escorrendo pelas costas, e o encarou com um sorriso sedutor.
— Sempre tão sério… — ela murmurou, inclinando-se para ele. — Mas eu acho que você está pronto para quebrar algumas regras.
Antes que ele pudesse responder, Ju passou os braços ao redor de seu pescoço, e seus lábios se encontraram em um beijo intenso, quase desesperado. Dé não resistiu. Ele a puxou para si, as mãos explorando suas costas e descendo até seus quadris. A cada toque, Ju soltava pequenos suspiros que faziam o corpo dele queimar.
Enquanto isso, lipe, observando a cena, se voltou para Cíntia. Ela estava recostada na borda da piscina, o vestido fino transparente colado ao corpo, revelando suas curvas. Ele nadou até ela, deslizando as mãos molhadas por seus braços.
— Parece que você está precisando de companhia — ele disse com um sorriso travesso.
Cíntia não respondeu com palavras. Em vez disso, passou os braços ao redor dele e puxou-o para um beijo ardente. lipe, surpreso pela intensidade, segurou-a com firmeza e a pressionou contra a borda da piscina. Os gemidos de Cíntia ecoavam pela noite, altos, sem restrições, fazendo com que todos parassem para olhar por um momento.
— Você é deliciosa… — murmurou lipe, deslizando os lábios pelo pescoço dela enquanto ela se arqueava em resposta, totalmente entregue.
A cena era um espetáculo de desejo. Fe, assistindo com um sorriso, puxou Dani para mais perto, beijando-a com a mesma intensidade. Logo, todos estavam envolvidos, trocando carícias, explorando os corpos uns dos outros com uma liberdade que jamais haviam imaginado.
A música suave, as bolhas do champagne e o brilho da piscina criaram o cenário perfeito para aquela noite inesquecível. Quando o sol finalmente começou a nascer, os casais estavam espalhados pelo deque, nus e satisfeitos, com taças vazias ao lado e corpos entrelaçados.
— Isso, meus amigos, é luxo — brincou Fe, arrancando risadas de todos enquanto abria mais uma garrafa de champagne.
E assim, o chalé se tornou mais do que um refúgio de Ano Novo – tornou-se o cenário de uma noite de paixão e cumplicidade que ficaria gravada para sempre nas memórias de todos.