Havia alguns meses que não nos víamos. Não por alguma razão particular, mas apenas como reflexo da vida corrida que ambos levávamos. Monique e eu, após várias e intensas aventuras, seguíamos por caminhos diferentes nos últimos tempos. Ela havia começado um novo namoro, e sem que tivesse me dito diretamente, resolvera colocar nossas aventuras de lado, e se concentrar no novo relacionamento. Era justo, pensei.
Eu segui minha rotina de solteiro convicto, as vezes enrolado de maneira um pouco mais séria com uma garota aqui, outra ali, mas nada que superasse minha vontade de seguir curtindo a vida. Em uma dessas oportunidades, uma viagem a uma famosa capital do Nordeste com a turma de amigos, nos reencontramos. Ela estava tão vibrante, bonita e gostosa, como sempre, e me cumprimentou com alegria.
- “E aí, sumida... Você ainda segue me punindo, é?”, perguntei, brincando, sem nem mesmo esperar uma resposta, apenas puxando conversa.
- “Ah, Má... as coisas andaram corridas.”, ela começou, em tom casual. – “Eu estava namorando, você sabe... Acabei me envolvendo com a família e amigos dele, e nem vi o tempo passar.”, falou. Fiz uma anotação mental sobre o tempo verbal: ‘Estava...’
- “Sei como é...”, respondi, sem demonstrar nem surpresa, nem muito interesse pela informação. – “Mesmo assim, senti sua falta... Podia ter ligado.”, decretei, dando uma piscada inocente para ela, e saindo para conversar com outras pessoas, na fila do aeroporto.
- “Você também podia ter ligado...”, ela respondeu, para as minhas costas, ao que respondi abrindo os braços, em um gesto vago, deixando a coisa fluir. Eu precisava de mais informações sobre o real estado ‘civil’ dela... me aproximei das meninas comprometidas do grupo, que eram sempre uma boa fonte de informações. As solteiras sempre escondiam o jogo, por interesse ou inveja, eu bem sabia.
A viagem começou, chegamos ao Nordeste recebidos por um calor infernal, e assim que o pessoal se ajeitou nos quartos do hotel, a galera rapidamente se encontrou na piscina do hotel. Havia várias garotas por quem eu nutria um enorme desejo de que algo ‘a mais’ acontecesse, e vê-las a bordo dos seus biquinis minúsculos era um colírio para os meus olhos cansados pela mesmice de São Paulo. Foi quando ela chegou à piscina.
A bordo de um minúsculo biquini preto com adereços muito bonitos, dourados, ela imediatamente raptou minha atenção. Olhei primeiro para os seus seios, que me pareciam ter crescido desde a época das nossas aventuras. O biquini minúsculo e decotado valorizava aqueles montes, empinados e apontados para a frente, e me vi sugando aqueles mamilos, me provocando um arrepio gostoso. Na sequência, claro, suas pernas...
Aquelas coxas lisinhas, roliças, tentadoras, sempre me punham maluco. O desejo de ir até lá, abraçar aquele corpo moreno, sentir seus seios contra o meu peito e alisar aquelas coxas quase me fez realmente atravessar a área da piscina e ir até a minha amiga de aventuras. Felizmente, óbvio, não fui. Não fui, e assim vi o Mike, um amigo da turma, chegar perto dela. Muito perto, eu diria. Os dois ficaram conversando um pouco, o Mike a ajudando com a toalha, bolsa e demais apetrechos que ela levara, em uma proximidade e intimidade que não puderam não chamar a minha atenção.
Meu olhar, devidamente escondido pelos óculos escuros, seguiram cada movimento dele em atenção a ela, além de registrar como ela parecia totalmente a vontade com os gestos dele. A vontade, inclusive, quando nos minutos seguintes ela ficou de costas para ele, enquanto ele passava protetor nos ombros dela. Ela levantou os cabelos compridos, e ele atrás dela deslizou as mãos lambrecadas pelas costas abaixo dela, besuntando-a.
Como que para me provocar, ela moveu o corpo um pouco, ficando meio de costas para onde eu estava, me dando uma visão linda da sua bundinha preenchendo o biquini preto minúsculo. As mãos dele se aproximaram da curva que as nádegas dela faziam, levando minha imaginação para as minhas memórias, daquela mesma bundinha nua, na minha frente. Meu pau deu sinal de vida, imediatamente, enquanto eu me remoía de ciúmes vendo a cena à minha frente, e imaginando agora ela se curvando sobre a espreguiçadeira, ficando de quatro, e o Mike atrás dela...
Desviei o pensamento, rápido, tentando entender aquela situação. Havia poucas horas eu descobrira que ela terminara o namoro... Agora ela já estava enrolada com outro cara? E com o Mike, além de tudo? Mike era um cara bem mais velho do que a nossa média, no grupo de amigos. Havia ficado afastado durante um tempo grande, e agora se reaproximara da turma, justamente para já atacar a Monique, uma das mais gatas dentre as várias meninas do grupo. Imediatamente, ainda que sem razão, fiquei com bronca do coroa. Pensei no velhote desfrutando daquele corpo quente, delicioso, e em poucos segundos minha raiva virou ódio. Ciúmes é foda.
Ela finalmente olhou na minha direção e eu, mantendo minha melhor cara de jogador de poker, fiz que ignorava a situação. Porém, descendo o olhar pela sua barriguinha chapada e olhando para o seu ventre, uma bola de gelo se materializou no meu estômago. A imaginação retirava aquele minúsculo pedaço de tecido negro da frente, e eu podia adivinhar sua xoxota lisinha, o sabor do seu néctar brotando na minha memória, seu perfume e sabor, tudo me levando de volta ao passado. Alguém falou comigo, ao meu lado, a voz irritada, me trazendo de volta a realidade:
- “Acorda, caralho... Tá no mundo da lua, é?”, falou a Nanda, impaciente.
- “Que foi, cacete?”, respondi, nervoso, pego no flagra e imaginando se minha testa havia passado para ela, em HD, a cena que minha à memória, da Monique sentada sobre meu rosto no sofá da casa dela, esfregando aquela bocetinha gostosa na minha boca.
- “Porra, estou te chamando faz um tempão...”, ela respondeu. – “Vamos até a praia? Depois a gente aproveita a piscina, mais à tarde.”
- “Bora lá...”, respondi, querendo mesmo um pretexto para parar de olhar para a Monique, e sabendo que, mais do que nunca, agora eu precisaria apostar minhas fichas em outras paragens, afinal de contas.
Abracei a cintura na Nanda, me aproximando do pessoal que se decidira trocar a sombra das árvores ao redor da piscina do hotel, pela escaldante areia da praia. Atravessamos a recepção e chegamos à área em frente ao hotel preenchida por espreguiçadeiras para os hóspedes utilizarem. A galera foi se espalhando e a Nanda se ofereceu para passar protetor nas minhas costas:
- “Topa um troca-troca, Marcos?”, falou, brincando. – “Primeiro eu, depois você...”
- “Seja gentil comigo...”, respondi, entrando na brincadeira e me deitando de bruços na espreguiçadeira.
- “Ah, relaxe... Eu sou ótima com um creminho nas mãos.”, ela seguiu, fazendo os rapazes que estavam por perto gritarem, pedindo o mesmo tratamento.
Senti o creme cair sobre minhas costas quentes, e logo as mãozinhas delicadas dela se encarregavam de espalhá-lo, fazendo uma quase massagem nos meus ombros, me atiçando. A Nanda era uma garota por quem eu tinha um grande interesse, mas ela sempre estava enrolada com algum dos rapazes, e eu sempre respeitara isso nunca tendo tentado nada. Ao contrário da Monique, o pensamento me veio na mesma hora. Afastei essa ideia, e me concentrei nas mãos da Nanda percorrendo minhas costas, e na sequência, minhas pernas. Ela acabou de espalhar protetor sobre mim, e eu peguei o tubo da mão dela:
- “Minha vez, gata...”, falei, fazendo um gesto para ela se deitar na espreguiçadeira. – “Vamos lá... bundinha para cima!”, disparei, jogando creme na minha mão, de maneira dramática.
- “Seja gentil comigo...”, ela me repetiu, piscando.
- “Relaxe...”, falei, começando a espalhar o protetor pelos seus ombros, quentes. – “Se doer, eu paro...”, disparei, cínico, ganhando um tapa dela.
Na verdade, brincadeiras à parte, olhar a bundinha dela sob o meu corpo, mal coberta por um biquini estampado muito cavado, me animou bastante. Afinal, pensei com meus botões, o fato de nunca ter dado certo não significava que nunca daria certo. Assim, espalhei o protetor sobre seus ombros e, me ajoelhando ao lado da espreguiçadeira dela, comecei a deslizar minhas mãos pelas suas costas, caprichando na pressão e, claro, fazendo mais do que apenas espalhar o creme sobre a pele dela.
- “Hmmmm... Isso está bom!”, ela elogiou, dando mole, que eu registrei.
- “Pode ficar ainda melhor...”, falei, descendo a mão pelas suas costas, lentamente em direção à curva das suas nádegas, provocativo, até checar a milímetros de alisar a polpa da sua bunda. Na última hora, deslizei as mãos para o lado do seu corpo, por cima da tirinha lateral do seu biquini, com os dedos chegando à frente do seu corpo e, sacanamente, puxando-a gentilmente para cima, como se eu fosse fazer ela empinar a bunda.
- “Hey... Ahahah.. É só um protetor solar, lembra?”, ela falou, divertida com a sacanagem explícita.
- “Bem... Isso só porque você quer assim...”, respondi, mostrando o tubo do protetor solar para ela. – “Quer que eu passe nas suas pernas também, minha dama?”, perguntei, olhando novamente para a sua bunda e para as coxas roliças, sonhador.
- “Melhor não...”, ela respondeu, alegre, tirando o tubo da minha mão. – “Se continuar com isso, vou precisar de um banho de gelo, aqui.”, falou, arrancando risos das meninas do lado.
A Nanda era uma baixinha de cabelos castanhos muito lisos, abaixo dos ombros. Dona de uma pele clara, seios muito empinados e uma cinturinha que parecia poder ser abraçada com uma mão só. Ela tinha o estilo mignon, diferente das demais garotas da turma, que faziam na média mais o estilo ‘mulheronas’, mas ainda assim seu corpo chamava muito a atenção. Toda certinha, curvas muito bem cuidadas e proporcionais, ela tinha uma bundinha empinada que fazia sucesso entre os comentários dos rapazes. E ela sabia disso, claro.
Ela era tão gostosa, que raramente estava solteira. Sempre havia um gavião junto, e eu mal me lembrava de tê-la visto alguma vez que não estivesse namorando, ou ficando com alguém. Desta vez ela estava disponível, e a experiência mostrava que não deveria ser por muito tempo, ainda mais se mostrando assim, com aquele biquininho. Eu havia ido para a viagem, óbvio, com a cabeça na Monique, e sonhando com alguma aventura. Havia me animado ao saber que ela estava sozinha, mas agora o coroa do Mike estava ocupando meu lugar. Se era assim que o feriadão ia correr, então, por mim tudo bem...
- “Vamos entrar no mar?”, chamei a Nanda, após uns minutos fritando no sol.
- “Mas eu acabei de passar protetor...”, ela reclamou. – “Se não deixar a pele absorver, vai sair tudo.”
- “Eu sei!”, respondi, levantando a sobrancelha.
Ganhei um tapa meio de lado, enquanto ela voltava a deitar, a cabeça escondida por um chapéu branco, me fazendo entrar no mar sozinho. De dentro da água, olhando para a praia e ‘tomando conta’ para ver se alguém chegava perto do meu, agora promovido a condição de, ‘alvo’, vi ela andando em direção ao mar. Eu nem havia visto ela chegar na areia, tão entretido estava com a Nanda, por isso me surpreendi.
O corpo esguio, seus seios de tamanho grande, muito firmes, brigando com o biquini apertado, suas coxas deliciosas, e aquele ventre muito mal coberto por um triângulo muito pequeno, me provocaram um arrepio gostoso. A Monique era uma delícia, e lembrar-me daquele corpo nu sobre o meu fizeram meu pau me lembrar que ele estava ali.
- “Oiê...”, ela falou. – “Que água gostosa...”, disse.
- “Acabou de ficar muito mais gostosa, agora...”, respondi, os olhos travados no vale entre os seus seios.
- “Ahahah... Besta.”, ela respondeu, mergulhando na sequência, bem ao meu lado, e ao empinar o bumbum para fora da água, me dando certeza do que eu dissera.
Aquele minúsculo biquini preto deixava seu cofrinho aparecendo, e me ocorreu que “cofrinho” era uma denominação perfeita, já que guardava uma joia raríssima. Sorri com minha própria piada infame, esperando ela emergir.
- “Adorei seu biquini, aliás...”, falei, enquanto ela alisava o longo cabelo, molhado.
- “É mesmo? Lá vem...”, ela respondeu, precavida.
- “Poxa... Não posso nem elogiar, mais...”, retruquei, ofendido. – “Você era mais legal quando namorava meu amigo, ao invés dos seus novos companheiros.”
- “Em primeiro lugar, é porque eu te conheço muito bem, e sempre vem alguma besteira...”, ela começou, didática. – “Em segundo lugar, acho melhor não lembrarmos muito do meu namoro com seu amigo, mocinho.”, seguiu, me repreendendo, e com razão. – “E, finalmente, não estou namorando, então não fale nada do Mike, ok?”, concluiu.
- “Enfim uma boa notícia!!!”, comemorei, alegre. – “O mundo ainda tem salvação, então... Que tal irmos até o meu quarto???”, falei, cínico.
- “Affffff... Kkkkk, está vendo só? Não dá para falar sério com você... Você simplesmente não presta. Eu não acredito nisso.”, falou, virando-se e começando a sair, em direção a praia.
- “Poxa... Não presto...”, falei, com um muxoxo, fingindo uma tristeza exagerada.
- “Não mesmo...”, ela respondeu, olhando por cima dos ombros, seguindo em direção à praia enquanto eu olhava sua bunda, agora acima da linha da água.
- “Ow... responde uma coisa...”, falei para ela, que girou o corpo na água, olhando para mim. – “Aquilo tudo, foi ruim?”
Ela virou o corpo de novo para a praia, ignorando minha pergunta. Sai do mar um pouco depois, indo encontrar a Nanda e o resto do pessoal. Mais tarde fomos para a piscina do hotel, e eu grudei na Nanda, principalmente para que os outros solteiros da turma vissem que eu estava interessado ali, me dando chance de tentar algo antes que uma fila de candidatos se jogasse sobre ela (e ela se engraçasse com alguém). Afinal, se não rolaria de um lado, paciência... Tinha que rolar de outro.
Nesse pensamento, após várias cervejas à beira da água, muitas histórias e risadas depois, consegui ficar sozinho com a Nanda, em um canto da piscina, protegido dos outros pela pequena cascata que havia ali. Tentei beijá-la, mas ela resistiu. Resistiu, mas ficou abraçada comigo sob a água, o quê mostrava para mim que apenas não era a hora certa, afinal de contas, o quê era uma pena, porque minha mão deslizando pela cintura dela já estava me deixando excitado. A galera combinou de sair para jantar às 20:00hs, e logo todos subiram para os quartos para tomarem banho, e se arrumarem.
Sai do quarto exatamente ao mesmo tempo que a Monique saia do dela, vizinho de porta com o meu. Notei que ela estava sozinha. Fomos conversando até o elevador, onde estavam várias pessoas, já, inclusive o Mike. Me chamou a atenção que eles estivessem, afinal, em quartos separados. O elevador chegou, entramos, o casal de mãos dadas. O elevador estava meio cheio, e eu me ajeitei no fundo dele, deixando espaço para o restante das pessoas. Mas ele parou no andar de baixo, e outra parte da turma entrou, fazendo aquilo parecer uma lata de sardinhas.
Exatamente à minha frente, a Monique deu um passo a mais para trás, colando seu corpo no meu. Ao seu lado, o Mike segurava na mão dela, olhando para os números acima da porta, diminuindo, enquanto descíamos mais um andar. Nova parada, mais duas pessoas para dentro, e todo mundo brincou dizendo que o elevador parecia o metrô em horário de rush. Sem aviso, a bunda da Monique encostou no meu corpo, me deixando preocupado. O parceiro dela estava ao seu lado esquerdo, os dois de mãos dadas, e por mais que eu gostasse daquilo, encoxá-la assim era um pouco demais até mesmo para mim, cara de pau que era. Ela agia como se eu não estivesse ali.
Ela usava uma legging preta, agarradíssima, e eu senti a maciez das suas nádegas no meu pau. Olhei para baixo, como dava, e vi nossos corpos colados. Imaginei eu comendo aquela bunda de ouro, e sem pensar, estiquei a mão para a sua cintura, discretamente, puxando-a ainda mais. Ela seguiu olhando para frente, impassível. Meu pau endureceu na hora, e era impossível da maneira como estávamos encaixados, que ela não estivesse sentindo aquilo. O elevador parou de novo, desta vez no 2º andar, e o pessoal da frente explicou que não cabia mais ninguém. A nossa encoxada ganhou mais alguns momentos.
Finalmente chegamos ao térreo, com o pessoal fazendo uma algazarra ao sair do elevador. No meio da bagunça, quando finalmente a Monique conseguiu andar, e assim descolou nossos corpos, ela me deixou com uma ereção absurda ali. Olhei ela passar pela porta, olhar cravado na sua bundinha gostosa, e mil recordações passaram em um flash pela minha cabeça, como a imagem dela de quatro na sua cama, ou melhor ainda, ela debruçada sobre o encosto do sofá, uma perna de cada lado, o rabo empinado para o teto.
Assim que a Nanda saiu do elevador, a última pessoa daquela turba toda, rapidamente eu apertei o botão do meu andar novamente, gritando para o pessoal: - “Vão chamando os Uber, aí... esqueci meus documentos no quarto. Já desço!”, escapando de uma situação embaraçosa. Olhei para baixo e o meu pau estufava indecentemente a minha bermuda. Se saísse assim, com certeza alguém iria notar, e nem quando o inferno esfriasse me deixariam esquecer esse mico.
Superado esse “detalhe”, embarcamos para o jantar em um restaurante bacana, à beira da praia, muito recomendando pelo pessoal do hotel. Mais conversas, mais caipirinhas, mais risadas e, ao final do jantar, enquanto o pessoal esticava mais a conversa à mesa, sai para a área externa do restaurante, na areia da praia. As árvores iluminadas por luzes azuis davam um tom muito legal ao ambiente todo, o barulho das ondas quebrando junto à areia compondo um cenário lindo.
Peguei a Nanda pela mão, e sai com ela, caminhando entre as árvores, buscando um pouco de privacidade. Vi mais dois casais da nossa turma, fazendo o mesmo. Próximo de onde passamos, o Lucas, amigo de longa de data, beijava a Antonela, uma loirinha de corpo esguio, muito gostosa e bonita.
- “Puxa, mais alguém teve a mesma ideia que eu...”, falei, encostando as costas em uma árvore, e fazendo a Nanda ficar à minha frente, o vento da praia bagunçando seus cabelos.
- “Qual ideia?”, ela respondeu, seus grandes olhos negros grudados nos meus. – “Beijar a Antô?”, perguntou.
Devo ter feito uma cara de panaca muito grande, porque ela começou a rir do meu silêncio, antes de condescender:
- “Ahahahah... Não fica com essa cara. Estou só te zoando. Vem cá...”, disse, e puxando meu pescoço grudou sua boca na minha.
Nossas bocas se encaixaram, seus lábios finos molhando os meus, a ponta da sua língua ágil brincando com a minha, me excitando ao mesmo tempo que me aliviava. Finalmente, a menina estava me dando uma chance. Abracei seu corpo, sentindo seus seios contra o meu peito, tentando me conter e não ir com muita sede ao pote, desejando não afugentá-la. Interrompemos o beijo após alguns momentos, e ela me puxou para andarmos de volta ao restaurante.
Entrei no restaurante de mãos dadas com ela, como que ‘marcando o território’ para a concorrência, e ela não reclamou. Sentamo-nos juntos, brincamos com as pessoas mais um pouco, e finalmente voltamos ao hotel. No nosso Uber, tentei beijá-la novamente, mas ela me segurou, demonstrando não querer assumir nada na frente das pessoas que estavam conosco. Entendi que aquilo ali daria trabalho, afinal de contas.
O hotel tinha uma área ao redor da piscina bastante grande, com uma espécie de jardim na lateral, com bancos e uma fonte colorida no centro. Algumas pessoas foram para lá, e ficamos conversando até bem tarde. Em um dos bancos, a Monique estava sentada ao lado do Mike, os dois de mãos dadas. Em um dado momento ela olhou na minha direção, e nossos olhares ficaram travados por alguns segundos. Na sequência ela se levantou, puxando ele pela mão, saindo da nossa vista.
As pessoas começaram a se retirar, sobrando três casais: A Antonela e o Lucas, um outro casal recém-formado, Mari e Rodrigo, e eu e a Nanda. Sem que houvéssemos combinado, nos e o casal Antonela e Lucas saímos caminhando, deixando o casal recém-formado com os bancos só para eles. Achamos uma espécie de muro contornando um caminho entre árvores maiores, que delimitava o caminho de pedestres entre a vegetação, com a altura da nossa cintura, mais ou menos. Paramos ali, enquanto o Lucas e a Antonela seguiam um pouco, buscando a privacidade de uma sombra, alguns metros adiante.
- “Me ajude aqui...”, a Nanda pediu, subindo no muro, comigo me ajeitando entre as pernas dela, e ganhando outro beijo. – “Sabia que sua boca é muito gostosa?”, ela falou, retomando o beijo.
- “Sabia que eu estava com muita vontade de te beijar?”, respondi, seguindo a linha ‘enamorado’, e subindo minha mão pela sua coxa, aproveitando que a minissaia que ela usava deixava esta exposta.
Os beijos foram se sucedendo, mordiscões no pescoço, na ponta da orelha dela, e a cada momento minhas mãos iam ficando mais atrevidas, subindo pela lateral do seu corpo em direção ao seu seio. Ela se arrepiou quando apalpei seu seio, mas não reclamou, e eu segui no amasso com ela. Como ela estava sentada em frente a mim, não dava para fazer muito mais, mas em um momento mais empolgado deslizei a mão pela sua coxa, para baixo da sua minissaia, até sua bunda. Senti meus dedos tocarem sua calcinha, quando ela puxou minha mão, interrompendo o beijo.
- “Preciso te perguntar uma coisa...”, ela falou, e seguiu antes mesmo de ouvir minha concordância: - “Que porra foi aquela de você com a Monique, no elevador?”
Não sou de perder a reação muito. Facilmente, quando confrontado... normalmente eu arrumo rapidamente resposta para os questionamentos, mas definitivamente, eu não esperava aquilo. Devo ter ficado em silêncio alguns segundos, mas as várias dúvidas que surgiram na minha cabeça ao mesmo tempo fizeram aquilo parecer uma semana de intervalo, entre a pergunta dele, e a minha resposta, superinteligente?
- “Hã? O quê?”, balbuciei, de modo meio bobo. – “Do que você está falando?”
- “Não se faça de bobo, Marcos... estou falando do sarro que vocês dois tiraram dentro do elevador cheio, com o Mike do lado dela, cacete!”, retrucou, séria. – “Vocês dois são loucos?”
- “Para com isso... O elevador estava lotado, nem sei do que você está falando... Podia ser qualquer pessoa ali.”
- “Mas não era qualquer pessoa... Vocês estavam se esfregando, e mais um pouco acho que a Mô acabaria tendo um orgasmo ali”, concluiu, gélida.
- “Afffff... Nada a ver. Puta absurdo que você está falando, Nanda.”, respondi, me afastando dela, na defensiva, e entendendo que, de qualquer maneira, minhas chances de me dar bem com ela estavam indo pelo ralo. E eu não ia cair sem lutar. – “Eu nem vi quem estava na minha frente... Você está dizendo que era a Monique, podia ter sido o Mike.”
- “Hmmmm, sei...”, ela falou, vitoriosa com a minha reação meio desesperada, e me puxando para perto dela, novamente, beijando meus lábios. – “Você gosta da bunda dele, também?”, perguntou, rindo enquanto seguia me dando beijinhos na boca.
- “Não, sua doidinha...”, falei, voltando a minha mão para a bunda dela, agora de um jeito mais direto, puxando-a de cima do murinho para que ela ficasse de pé, na minha frente, e alisando-a por cima da minissaia. – “Eu gosto da sua... Que, aliás, é linda!”
- “Você não sabe, ué...”, ela me provocou, mordiscando a ponta da minha orelha. – “Nunca viu ela...”
- “Tem razão... Vamos corrigir isso.”, falei, virando ela de costas para mim, e levantando a minissaia dela. – “Mostra ela para mim, mostra...”
- “Ahahah... para, seu tarado!”, ela disse, abaixando a saia e virando de frente para mim, passando os braços ao redor do meu pescoço e beijando minha boca, enquanto falava: - “Só depois de casar!”
Seguimos nesse ritmo, agarrados, nos beijando, agora eu com liberdade para alisar seu corpo, seios, costas e, claro, sua bundinha arrebitada. Até que, alertados por um gemido mais alto, olhamos na direção onde estavam o Lucas e a Antonela. Diferentemente de nós, quem estava sentado era o Lucas, com a Antonela na frente dele. Embora estivesse escuro ali, o movimento era inequívoco... Sentado no murinho, o corpo inclinado para trás, o Lucas mantinha o seu pau para fora da bermuda, apontado para cima. A Antonela, meio inclinada sobre ele, pagava um boquete cadenciado para ele, sua cabeça subindo e descendo de modo ritmado, tendo sido responsável pelo gemido do companheiro.
- “Caralho, meu!”, a Nanda exclamou.
- “Exatamente... e uma boca, também!”, eu falei, aproveitando a minissaia dela levantada, e deslizando meus dedos pelas suas nádegas, por dentro da calcinha, atiçando meu pau.
- “Para, safado.”, ela me deu um tapa, mas, com o olhar vidrado no casal ao nosso lado, não fez menção de tirar minha mão dali.
- “Taí uma boa ideia, hein...”, sussurrei junto ao seu ouvido, excitado.
- “Chupar o Lucas???”, ela perguntou, fingindo surpresa ao olhar para mim com cara de assustada, mais uma vez tirando um sarro da minha cara. – “Você é estranho, Marcos... Primeiro beijar o Lucas, depois a bunda do Mike, agora isso... Por mim, tudo bem, tenho a mente aberta...”, seguiu, me provocando.
- “Que bom que você tem a mente aberta, assim posso te convidar para sairmos desse jardim e irmos para o meu quarto...”, falei, empurrando minha mão mais para baixo na sua bunda, dentro da sua calcinha, e assim tocando a sua boceta, sentindo-a molhada.
- “Você é muito gostoso, Marcos... Mas é muito apressadinho, também...”, ela retrucou, puxando minha mão para fora da sua calcinha, mas ao mesmo tempo voltando a me beijar e, deslizando a mão entre os nossos corpos, segurando e dando uma apertada gostosa no meu pau duro. – “Hmmmmm... já entendi porque a Monique estava revirando os olhinhos, no elevador.”
- “Para com isso, menina...”, falei, apalpando seu seio, e sentindo sua maciez.
Ficamos mais uns minutos nesse amasso gostoso, ela liberando uns caminhos mais ousados meus, e depois segurando meu ímpeto. Voltei à carga:
- “Vai... você disse que eu não tinha visto à sua bundinha, então não podia dizer que ela é linda...”, falei, aproveitando que ela era bem menor do que eu, e olhando-a por cima do seu ombro, para baixo, enquanto puxava sua saia para cima novamente, agora reparando na sua calcinha branca rendada. – “Deixa eu ver ela, deixa... Desde a hora do protetor, na espreguiçadeira, isso não me sai da cabeça.”
- “É, eu reparei, seu assanhado.”, ela falou, sem brigar comigo, o quê me levou a apalpar sua bundinha inteira, enquanto falávamos. – “Achei que você fosse me comer ali mesmo, na frente de todo mundo.”
- “Hmmmm... delícia...”, falei, deslizando novamente a mão para dentro da sua calcinha, tendo uma visão de cima do seu reguinho. – “Agora eu posso fazer isso no quarto, em um colchão delicioso, lençóis macios... Vamos, tesão?”, falei, animado com o andamento das coisas.
- “Ahahah... Nããããããoooo, taradinho.”, ela falou, afastando minhas mãos, e se ajeitando. – “Comporte-se. Vem, vamos dormir... cada um no seu quarto, bem entendido.”, disse, jogando um balde de gelo no meu tesão.
Assim que ela acabou de se ajeitar, olhou de modo significativo para o casal do lado, que seguia no boquete, a cabeça da loirinha agora subindo e descendo rapidamente sobre o pau do Lucas.
- “Vocês adoram isso, não é?”, ela perguntou, voltando a alisar meu pau.
- “Um boquete da Antonela?”, perguntei, mostrando para ela que eu aprendia rápido como jogar com ela. – “Não sei, nunca ganhei um... Ainda, né...”, para ganhar um tapa forte, e um beliscão, chamando a atenção do casal ao nosso lado.
- “Besta...”, ela falou, me lembrando que era a segunda vez no dia que uma menina me chamava assim. – “Você entendeu...”, falou, olhando curiosa para mim, me fazendo pensar se eu iria ganhar o mesmo tratamento.
- “Os outros, eu não sei... Eu amo receber sexo oral...”, falei, - “Só gosto menos do que outra coisa...”, falei, abraçando o corpo dela e mordendo seu pescoço, enquanto sussurrava isso junto ao seu ouvido.
- “O quê?”, ela falou, os pelinhos do seu braço já arrepiados.
- “FAZER sexo oral em uma gata sexy...”, sussurrei, passando a língua levemente na sua orelha, ao mesmo tempo que levava a mão para a sua boceta, por baixo da saia e por cima da calcinha, provocando-a com a pressão dos meus dedos.
Não sei se foi pela situação, pelo meu carinho, ou pela imaginação da cena, mas a Nanda estremeceu forte, seu corpo atravessado por um arrepio que a fez soltar um: - “Ufffsssssss... Gostoooosoooo...”, enquanto punha a sua mão novamente sobre meu pau, apertando-o.
- “Hmmmmm... Aperta ele, assim... Gostosinha...”, falei, tomando a iniciativa de vez, e abrindo o botão e o zíper da minha bermuda.
Ela entendeu o movimento na hora, e esticou a mão para dentro da minha cueca. O contato da sua mão quente no meu pau provou em mim o mesmo arrepio que ela acabara de sentir. Puxando meu pau para fora da cueca, ela ficou alisando ele para cima e para baixo, enquanto nos beijávamos. Na sequência ela olhou para baixo, como que querendo conferir o quê estava segurando, e ajeitou a mão para abraçar meu pau inteiro, começando uma punheta, enquanto voltava a me beijar e dizia:
- “Uau, Marcos... Caralho... Eu não imaginava...”, e não acabou a frase, porque se ajoelhou na minha frente e, para meu deleite, abriu a boquinha e abraçou com os lábios a cabeça rosada do meu pau. – “Hmmmm... boooooommmmm... Hmmm.. Guulpp, gulp...”, o som da sua chupada me excitando.
Ao nosso lado, vi o Lucas abraçado com a Antonela, ela mexendo no pau dele, os dois apreciando a cena. Como se tivesse sido avisada disso, a Nanda interrompeu a chupada, puxando minha bermuda para cima, abruptamente.
- “Vem! Chega... Para com isso, seu sedutor barato. Vamos embora antes que eu perca a linha aqui...”, falou, me puxando pela mão, enquanto eu lutava com a bermuda, tentando guardar meu pau que, aflito, se pudesse reclamaria daquela interrupção cruel.
- “Vamos para o meu quarto...”, falei, sabendo que ela estava dividindo quarto com uma morena também gostosa, a Mari.
- “VOCÊ vai para o seu quarto, Marcos... Eu, Nanda, vou para o MEU quarto... E ambos vamos tomar um banho gelado.”, ela decretou, me puxando em direção ao saguão do hotel, muitos metros além.
Fui brigando com ela, claro, a cada metro percorrido, sem parar de alisar seu corpo e beijar seu pescoço, enquanto ela mandava eu me comportar ( - “Você já ganhou coisa demais, para uma primeira noite, mocinho... Não tem do que reclamar!”, decretou). Chegamos ao elevador, cerca de cinco minutos depois da estada no murinho. Entramos, e antes que eu a agarrasse de novo, ela me empurrou de costas para o fundo do elevador, e me mandou ficar quieto.
- “Fica quietinho aí... Não fala nada, não faz nada...”, falou, virando de costas para mim e vindo para trás, até encostar a bunda no meu pau. – “Quieto!”, disse, quando fui falar algo.
Meu pau, que ainda não tinha abaixado totalmente, voltou imediatamente a crescer, em contato com as nádegas dela.
- “Hmmmm... Então foi assim que a Monique ficou...”, falou, peralta, se divertindo com a imitação do ocorrido mais cedo. – “Entendi...”, disse, apalpando meu pau. – “Tchau, gatão. Boa noite!”, disse, quando o elevador parou no andar dela, e abriu a porta.
- “Você está brincando, né?”, reclamei, sincero. – “Você vai me deixar assim?”, abri os braços, mostrando minha bermuda estufada. Ela ria, divertida, com a molecagem que fazia.
- “Pra cama, mocinho... Sozinho, viu!”, falou, assoprando um beijo para mim, atônito, no elevador. – “E lembre-se: Banho gelado! Eu vou tomar o meu...”, falou, antes da porta se fechar.
Desembarquei no meu andar, bem puto da vida com a arte da morena, que me atiçara e me deixara, literalmente, com o pau na mão. Entrei no quarto escuro, chutei meu tênis, tirei a camisa, e fui sair para pequena varanda que havia no quarto, quando os vi. Na varanda vizinha, a Monique estava abraçada com o Mike, os dois se beijando. Ela vestia uma camisa branca comprida, que cobria sua cintura, e estava sem a legging preta do jantar. Fiquei espiando, das sombras do meu quarto, o movimento dos dois.
A mão do Mike subiu pela coxa da Monique, levantando a camisa e mostrando a calcinha e a nádega dela. Ela o beijava, de costas para mim, e me parecia que ela alisava o pau dele, pela posição do seu braço, mas não dava para eu ver com certeza. Enquanto isso, ele usou a outra mão e puxou a camisa dela para cima, deixando-a nua da cintura para cima, vestida apenas com a calcinha preta, enterrada nas suas nádegas. A mão dele voltou a alisá-la, até se intrometer por dentro da calcinha, alisando aquela bundinha que tanta paixão me despertava.
A sensação que eu sentia era um misto de um tesão absurdo, misturado com ciúmes ferozes, ainda que fossem absolutamente indevidos... Eles seguirão se abraçando, os corpos se movendo um pouco lateralmente, me permitindo ver o contorno dos seios dela, nus, sendo alisados pela mão do amante mais velho. Ele foi para dentro do quarto, puxando-a pela mão, para meu desespero. Me aproximei mais da porta da varanda, tentando ouvir algo, sem sucesso.
Meu pau estufava a minha bermuda, e eu a abri e deixei cair no chão, junto com minha cueca. Olhei para baixo, e meu pau pulsava, apontado diretamente para cima. Passaram-se longos minutos, comigo imaginando os corpos dos dois amantes, juntos. Será que ela estaria chupando ele agora, como me chupara tantas vezes? Ele já devia ter tirado a calcinha dela, a essa altura... Estaria chupando aquela boceta gostosa, depiladinha, como eu conhecera? Apurei os ouvidos, mas nada... Talvez tivessem apenas deitado-se, namorando, sem transar... Ele era mais velho... Os pensamentos iam e vinham, quando meu telefone bipou.
- “E ai? Tomou uma ducha fria, já? Sossegou, leão?”, veio a mensagem da Nanda.
- “Eu não acredito que você me deixou aqui, sozinho, e foi embora...”, respondi.
- “Isso foi porque você estava muito assanhadinho... Se tivesse se comportado, poderíamos estar lá embaixo ainda, conversando, como pessoas normais...”, ela respondeu.
Fiquei pensando que eu devia tirar a Monique da cabeça, de uma vez. A Nanda era uma gata, estava tudo indo bem com ela, era só questão de investir e não fazer nenhuma burrada. Mas, na mesma hora, olhei para a grade vazada da sacada vizinha, e vi novamente a imagem da Monique de costas, aquela bunda deliciosa sendo apalpada por aquele velho caquético asqueroso...
- “Que merda, cara...”, pensei comigo mesmo. – “Foco! Foco, caralho...”, me forcei a pensar.
- “Sabe que você me deixou acesinha, lá embaixo?”, veio a mensagem.
- “Acesinha???”, perguntei... – “Você me deixou subindo pelas árvores, lá... Sacanagem!”, reclamei.
- “Ok, me desculpe... Não faço mais...”, ela respondeu.
Aquele joguinho juvenil que ela adorava estava me botando a mil por hora. Ela sabia como mexer com a minha cabeça, claro, e eu estava ficando caidinho pelo seu jeitinho moleca.
- “Ahhhhh...”, eu ouvi, no meio da noite. Apurei mais o ouvido... Silêncio... Lembrei de responder para a Nanda.
- “Não judie de mim assim, gatinha... Você é má, comigo...”, escrevi, adulando o ego dela.
- “Não sou, não... Já disse que você ganhou muito mais do que qualquer namorado meu ganhou, em um primeiro encontro.”, ela falou, acendendo uma luz amarela na minha cabeça: - “NAMORO!!!”, ela havia escrito.
- “Ahhhhnnnn... Shhhhhhhhhh...”, eu ouvi, agora claramente.
Levantei da cama e voltei para a porta da sacada. Agora, o som era absolutamente inconfundível : - “Pá... pá... pá... pá-pá... pá-pá...” O casal estava trepando, a dois metros da minha sacada, para meu desespero. Imaginei a Monique deitada de costas, pernas afastadas, aquele velho deitado entre elas comendo a sua boceta. – “Nhéc-Nhéc-Nhéc-Nhéc” se somou ao ‘Pá-pá’... corpos batendo, cama rangendo, a trepada ganhava ritmo.
Os gemidos da Monique foram ganhando altura, e agora me parecia que metade do andar seria capaz de ouvir ela trepando: - “Ahhhh... Ahhhhh... Hmmmmm... Ahhhhhh... Ah-Ah-Ah-Ah.... uffffsssss...”. O som parou de repente. Pensei comigo: - “Bem... pelo menos, acabou logo”. Porém, poucos instantes depois ouvi gente se mexendo, pisando no chão, e então um: - “Assim... Fica assim...”.
- “Uffssssss... Ahhhhhnnn... vai...”, e então, recomeçou, mais rápido: Pá-pá-pá-pá-pá-pá-pá, cada vez mais rápido.
Eu quase podia VER a cena... Na minha mente ciumenta, ele devia ter ajeitado ela de quatro, na cama... Devia agora estar de pé, no chão, atrás dela, puxando o corpo gostoso da dentista contra o seu pau, produzindo aquele som irritante de uma trepada intensa. Irritante, óbvio, para mim, me remoendo a uma parede de distância. Ela, por sua vez, parecia estar passando muito bem:
- “Hmmmm... Ahhhh, Ahhhh, Ahhhh... aiiii... Ahhhh... Uffssssssssssss... Hmmmmmmmmmmmm... Ahhhhhhhhhhhhhh, caralhoooo...”
Os pá-pá-pá-pá foram ficando mais curtos, mais rápidos, e enfim ouvi um “Ahhhhhhhhhhhhhh...” de uma voz mais grave, denunciando que o velhote havia chegado lá, enfim. Torci para que fosse também um sinal de infarto dele, mas a visão deles no café da manhã iria jogar por terra o meu desejo.
Eu estava frustrado, excitado, agitado. Olhei para a cama, e sobre ela meu telefone acendeu novamente, mostrando a chegada de uma mensagem... Eu havia esquecido completamente da Nanda, tão entretido que havia ficado com a trepada dos meus vizinhos de parede.
- “Heiiiiii... Você dormiu, e me deixou aqui???”, era a mensagem dela, depois de várias outras, não respondidas por mim. – “Cacete... Justo agora...”
- “Agora, o quê, gatinha?”, perguntei, preocupado. – “Eu estava aqui, olhando para o teto e lembrando de nós dois, lá embaixo...”
- “Sério, mesmo? Eu estava aqui pensando que, afinal de contas, talvez não tenha sido justo mesmo, deixar você aí, sozinho... ‘Naquele’ estado, sabe?”
- “Com o pau duro, você quer dizer?”, mandei, na lata.
- “Affff... Grosso...”, ela respondeu, com um emoji de um rostinho fazendo o clássico ‘tsc-tsc’.
- “Você acha, mesmo?”, perguntei.
- “Putz... ‘Muito’”, ele respondeu, com as aspas.
- “Eu acho que foi muito injusta, lá embaixo... Só você se divertiu...”
- “Ah, é? Você não me pareceu estar sofrendo, sabe... Do meu ponto de vista, se é que você me entende, você me parecia muito ‘animadinho’”, com novas aspas.
- “Vem pra cá... Quarto 918”, mandei.
- “Não sei... Convença-me...”, ela mandou. Meu pau estalava, de tão duro.
- “Você que está me devendo, lembra???”, provoquei, mexendo no meu pau. – “Aquela história de me mostrar sua bundinha, para eu ver se estava certo ou não em elogiar...”
- “Sacana...”, separado por uns minutos antes da próxima mensagem. – “Você também ficou me devendo...”
- “Eu???”, perguntei, curioso.
- “Aquela história, sobre ‘receber’ ou ‘fazer’, lembra-se...”, ela escreveu.
- “Não vejo a hora de pagar minha dívida, gatinha... Vem pra cá...”, chamei, excitado.
De repente, enquanto eu sonhava acordado, o som de uma batida discreta na porta quase fez meu coração parar. Não era possível, isso... Justo agora que as coisas pareciam, enfim, ficarem boas para o meu lado. Quem poderia ser, a essa hora? Levantei-me, puto, pegando o roupão no meio do caminho, o cacete duro fugindo para fora dele. Abri a porta, e me surpreendi... muito.
- “Nossa... era sério mesmo que você estava pensando em mim, gatão? Que lindinho...”, falou a Nanda, olhando meu pau duro, apontado para o teto, escapando entre as duas laterais do roupão, e me empurrando para dentro, batendo a porta atrás de si.