No final do século XXI, a humanidade finalmente decifrou os mistérios da viagem no tempo. O avanço veio de uma descoberta casual: o tempo, ao contrário de uma linha contínua, era um emaranhado de realidades potenciais, como os ramos de uma árvore. Com a invenção da Porta Chronos, uma máquina do tamanho de um eletrodoméstico comum, qualquer pessoa podia criar novos ramos de realidade alternativa e viajar tanto para o passado quanto para o futuro, criando novas realidades paralelas independentes da original, de uma maneira que só o usuário daquela Porta Cronos específica poderia acessar. Em outras palavras, criou-se a possibilidade de ter realidades paralelas privadas das pessoas.
Essas novas realidades não afetavam o "eixo principal" de onde o viajante partia, funcionando como uma espécie de simulacro independente. As viagens temporais logo se popularizaram, tornando-se tão acessíveis quanto um telefone celular. Compradas em lojas de eletrodomésticos ou encomendadas online, as Portas Chronos vinham com aplicativos intuitivos que permitiam ao usuário programar destinos temporais e ajustar parâmetros de interação.
As implicações foram imensas. Pessoas comuns podiam visitar eventos históricos, reescrever pequenos momentos de suas vidas ou até mesmo configurar realidades inteiras à sua vontade. Um empresário poderia experimentar uma versão de sua empresa sem falências, um estudante poderia testar diferentes carreiras antes de escolher uma definitiva, e casais brigados podiam explorar futuros alternativos para decidir se valia a pena permanecer juntos.
No entanto, a tecnologia tinha suas sombras. Algumas pessoas se perderam em realidades alternativas, incapazes de resistir à tentação de permanecer em mundos onde tudo era perfeito. Outros usaram as viagens para propósitos mais obscuros: manipular relações, revisitar traumas ou buscar prazeres proibidos. Governos e corporações tentaram regular a tecnologia, mas a resistência foi intensa; afinal, quem poderia dizer o que cada pessoa tinha o direito de explorar em seus próprios ramos pessoais de realidade?
Luca sentou-se no chão do quarto, encarando a Porta Chronos que acabara de instalar. A máquina, compacta como uma geladeira pequena e com um visor holográfico brilhante, parecia inofensiva. Sua interface simples sugeria que qualquer pessoa poderia usá-la sem grandes complicações. Era a última tendência tecnológica, e Luca, como muitos, não resistira à tentação de explorar.
Depois de semanas pensando no que faria, ele havia tomado uma decisão. Não queria visitar grandes eventos históricos ou testar cenários grandiosos do futuro. O que ele realmente queria era algo mais pessoal: conhecer sua mãe, Camila, quando ela era jovem. Ele crescera ouvindo histórias sobre o espírito rebelde dela, um contraste gritante com a mulher séria e reservada que ela era agora.
Ele digitou o destino. Camila teria 20 anos. Quando o visor confirmou as configurações, Luca respirou fundo e ativou a máquina.
O mundo ao seu redor girou e se distorceu, até que ele sentiu o ar fresco do passado. Era noite, e ele estava em frente a um bar movimentado. A música alta e a luz neon davam ao lugar um ar vibrante. Ele ajustou sua jaqueta, tentando parecer menos deslocado em suas roupas futuristas.
Dentro do bar, encontrou-a quase imediatamente. Camila dançava no meio da pista, os cabelos presos em um coque desfeito e uma camiseta rasgada exibindo o logotipo de uma banda que ele não reconhecia. Ela estava radiante, rindo e conversando com os amigos ao seu redor. Luca sentiu um misto de admiração e desconforto ao vê-la tão cheia de vida.
Mas o que ele não esperava era ser notado por ela.
— Tá me encarando por quê? — Camila perguntou, aproximando-se com um sorriso desafiador.
Luca gaguejou.
— Desculpa, é que.... você me parece familiar.
— Essa é nova — respondeu Camila, rindo. — Então, quem você acha que eu sou?
— Alguém interessante — disse ele, tentando se recuperar.
Camila inclinou a cabeça, avaliando-o.
— Hm. Vou deixar essa passar. Mas sério, nunca te vi por aqui. Tá perdido?
— Algo assim. Acabei de chegar na cidade.
— Ah, turista, então? Quer que eu te mostre como as coisas funcionam por aqui, gato?
Luca hesitou, mas Camila não esperou resposta. Agarrou sua mão e o puxou para o meio da pista.
— Vamos lá, não vai ficar só me olhando, né?
Ele tentou dançar, meio desajeitado, mas Camila parecia se divertir com isso. Depois de algumas músicas, ela o puxou para o bar.
— Você tem cara de quem não sai muito de casa. Acertei?
— Talvez — ele respondeu, rindo.
— Mas agora tá aqui, comigo. Tá gostando?
— Sim. Mais do que esperava.
Camila riu e tomou um gole da bebida.
— Tá se saindo bem, gato.
A conversa fluiu melhor do que Luca esperava. Camila era espirituosa, e ele ficou encantado ao descobrir nuances da personalidade dela que nunca imaginara. No entanto, algo começou a incomodá-lo. Havia uma intensidade no jeito como ela o olhava, como se o estudasse com curiosidade e algo mais.
Luca ficou tenso. Aquilo não fazia parte do plano. Ele queria observar, não ser envolvido. Mas quanto mais tempo passava, mais evidente se tornava que Camila estava interessada nele de uma forma que ele não conseguia ignorar.
Depois de algum tempo, eles saíram do bar. A rua estava mais silenciosa, iluminada por postes de luz amarela. Camila parecia animada, mas havia algo diferente no jeito como ela o olhava.
— Você é estranho. Diferente, quero dizer — comentou, cruzando os braços.
— Diferente como?
— Não sei. Mas, de alguma forma, você parece... parece comigo.
Luca desviou o olhar, tentando ignorar o nó que se formava em seu estômago.
— Talvez a gente tenha se cruzado em outra vida — brincou ele.
— Talvez. Mas eu tô interessada na vida dessa aqui.
Ela deu um passo à frente, mais perto dele. Luca sentiu o coração disparar.
— Camila, eu...
— Shhh. Não precisa dizer nada.
Ela ergueu a mão e tocou o rosto dele. Os olhos dela estavam cheios de intensidade, um misto de curiosidade e desejo.
— Eu sei que isso parece loucura, mas desde que você entrou no bar, eu senti algo diferente. Como se a gente já se conhecesse...
Luca tentou resistir, mas as palavras dele não saíam. Camila aproximou-se mais, e ele sentiu o calor dela.
— Você sente isso também, não sente? — sussurrou ela.
Ele fechou os olhos, dividido entre o impulso de se afastar e o desejo de deixar aquilo acontecer.
— Eu não devia estar aqui — murmurou.
— Mas está. E eu também.
Ela o beijou antes que ele pudesse responder, e Luca sentiu o peso de todas as escolhas que havia feito até aquele momento.
Eles passaram a noite juntos, como se o tempo tivesse suspendido suas regras. Luca sabia que deveria partir, mas algo nele hesitava. Camila era irresistível, e por mais que ele soubesse que aquele mundo não era o seu, ele não conseguia se afastar.
— Você não vai embora assim, vai? — ela perguntou, com um tom provocador.
Luca hesitou, sua mente dividida entre o impulso de partir e a atração que ainda sentia por ela. Ele nunca pensou que aquilo poderia acontecer, mas ali estava ele, preso numa realidade paralela, onde tudo era possível e tudo estava fora de controle.
— Eu... não sei. Acho que preciso ir.
— Não. Você não vai embora ainda. Tenho um apartamento aqui perto, você vem comigo — disse, sorrindo de forma enigmática.
Ela foi até a porta do bar e virou-se para ele, seus olhos fixos, convidativos.
— Venha. Quero te mostrar mais do que esse lugar tem a oferecer.
Luca a observou por um momento, sua mente correndo para pensar nas consequências. Ele sabia que nada daquilo fazia sentido, mas a sensação de estar tão próximo a Camila, de poder sentir a liberdade e a intensidade daquela versão dela, era algo que ele não queria perder.
Ele sabia que o passado nunca seria o mesmo depois daquela noite, e talvez ele não fosse mais capaz de voltar a ser quem era. Mas naquele instante, tudo que ele queria era ficar mais um pouco, viver aquela experiência até onde pudesse ir.
— Ok. Vamos lá — disse, indo atrás dela.
Eles caminharam por algumas ruas silenciosas, e a energia que parecia exalar dela estava inebriante. O prédio dela, quando chegaram, era moderna, com uma fachada simples, mas com um interior repleto de objetos que refletiam o espírito livre de sua juventude.
Ela o conduziu pela casa, mostrando os cômodos como se estivesse compartilhando algo muito pessoal. Luca a seguia, seus passos cautelosos, mas atraídos pela força do momento.
— Pode relaxar — disse Camila, jogando um sorriso provocador por cima do ombro. — Você pode ficar à vontade aqui.
Ela o levou até o sofá da sala, onde se sentaram. O silêncio entre eles era confortável, mas carregado de tensão. Luca olhou ao redor, tentando não focar nos detalhes que poderiam tirar sua concentração, mas sua mente continuava a voltar para ela. Para a mulher tão jovem, cheia de energia e desejos, que agora estava ali, tão próxima dele.
— Camila... — Luca começou, sem saber bem o que dizer. Ele não queria questionar, não queria interromper o fluxo do momento, mas algo dentro dele ainda se perguntava o que realmente estava acontecendo.
Ela o olhou diretamente nos olhos, sorrindo, como se lesse seus pensamentos.
— Não precisa dizer nada. A gente se entende sem palavras. — Ela se aproximou lentamente, suas mãos tocando o rosto dele. — Só deixe a noite acontecer.
Luca não teve forças para resistir. Ele sabia que deveria voltar para o futuro, para a sua realidade, mas algo dentro dele queria vivenciar mais aquele instante, entender até onde ele poderia ir com aquela versão de sua mãe, com os sentimentos que estavam transbordando naquele espaço.
O tempo parecia passar de forma estranha naquela casa. Não era como se as horas tivessem passado, mas como se a própria realidade estivesse se moldando em torno deles. O contato físico, os toques suaves e os olhares penetrantes, tudo isso o fazia sentir que ele estava ultrapassando os limites que ele nem sabia que tinha.
Camila o guiava com uma confiança que ele não conhecia em nenhuma outra mulher, como se ela fosse a única pessoa que compreendia suas necessidades mais profundas. Ela o levou para o quarto dela, e logo quis praticar sexo oral nele.
A boca de sua mãe era macia, e ela gostava de elogiar o membro dele enquanto se deleitava com aquele pedaço de carne. Nunca ninguém tinha realizado uma felação com tanta habilidade nele quanto naquele dia. Ela esfregava o rosto no pênis, deglutia seu saco escrotal e massageava as coxas dele.
E assim, eles continuaram, sem pressa, sem palavras. Cada momento vivido ali parecia se estender em mais e mais sensações, mais experiências que faziam com que ele se sentisse cada vez mais conectado com aquela versão de sua mãe. Algo parecia errado, mas algo nele queria continuar saboreando aquela conexão insana e impossível.
Luca a deitou na cama, deixou ela pelada, lambeu os seios dela e foi em direção à sua vagina. Ele ficou encantado com a delicadeza dos lábios genitais de Camila e os devorou. Enquanto realizava sexo oral nela, e ela gemia, ele se lembrou que anos mais tarde ela dará a luz a ele mesmo. Por um instante tentou esquecer isso e continuou o que estava fazendo.
O momento inevitável chegou. Sem preservativo, Luca então penetrou o ventre de sua mãe com máxima energia e disposição. Os dois jovens transaram a madrugada toda com muito suor e desejo. Ela fez uma breve pausa para sanitizar o seu ânus, e fazer sexo anal com Luca. Luca ejaculou várias vezes dentro do reto dela.
Quando a manhã finalmente chegou, eles estavam exaustos, mas satisfeitos. Luca sabia que aquilo não poderia durar, que ele teria que voltar para sua realidade em algum momento. Mas, por agora, ele estava ali, com ela, e esse era o único lugar que importava.
Luca não sabia ao certo o que estava acontecendo com ele. As memórias de Camila e os momentos intensos que viveram juntos ainda o consumiam enquanto ele retornava à sua realidade original. O quarto estava familiar, mas a sensação de desconexão era palpável. A máquina de viagem no tempo, agora não ativada, parecia uma lembrança distante, e a realidade parecia, de algum modo, menos vibrante do que a que ele havia deixado para trás.
Mas Luca não podia ignorar o que havia vivido. A sensação de estar tão próximo de Camila, de explorar aquela versão tão jovem de sua mãe, fazia com que ele se sentisse dividido entre os dois mundos. Não conseguia mais ver sua realidade da mesma forma, e o impulso de reviver aqueles momentos o impelia a manter aquela experiência viva.
Com uma expressão decidida, ele se sentou em frente ao computador e conectou o disco rígido à máquina. As imagens e vídeos dos momentos com Camila, capturados de forma quase vívida, começaram a se transferir. Ele revia as cenas, revivia os toques e os olhares intensos, e não podia evitar o prazer de se perder naquele universo alternativo.
— Eu tenho que ter isso guardado. Preciso voltar... — murmurou para si mesmo, enquanto os dados eram transferidos.
O disco rígido estava completo, cheio de registros de uma realidade que ele sabia que não deveria revisitar, mas que de alguma forma se tornaria uma parte permanente de sua memória. As emoções, os momentos, tudo aquilo estava gravado para sempre. Mas, ao mesmo tempo, Luca sabia que algo precisava ser feito. Ele não podia carregar aquilo sozinho, e talvez, de alguma forma, entender a própria experiência significasse compartilhá-la com a pessoa que, em sua realidade original, era, ao fim e ao cabo, sua mãe.
No dia seguinte, enquanto estava na cozinha, Luca decidiu que era hora de conversar. Ele havia experimentado algo que nem ele mesmo conseguia entender completamente, e a necessidade de falar sobre aquilo parecia incontrolável. Ele se aproximou de sua mãe, que estava preparando o café da manhã, e observou-a por um momento.
Ela se virou para ele com um sorriso suave, seus olhos refletindo a tranquilidade da rotina.
— O que foi, filho? Você está mais quieto hoje.
Luca hesitou, suas mãos tremendo levemente. Mas ele precisava contar a verdade, ou pelo menos parte dela.
— Eu... testei a Porta Chronos — disse, tentando não ser evasivo demais, mas ainda assim querendo manter a história o mais simples possível.
Ela levantou uma sobrancelha, claramente surpresa, mas sem demonstrar um grande choque.
— Sério? E como foi? Para onde viajou? Quero testar também.
Luca ficou em silêncio por um momento, tentando encontrar as palavras certas. Ele sabia que não poderia contar a verdade toda. A experiência com Camila estava além de qualquer explicação lógica, além do que ele poderia compartilhar.
— Eu viajei para o passado... E... eu vi algumas coisas. Algumas realidades.
Ele, ainda perdido em seus próprios pensamentos, decide mudar de assunto subitamente e a faz uma pergunta.
— Mãe, desculpa mudar o assunto, mas eu estava lendo sobre uma coisa bem diferente. Você já ouviu alguma vez falar de atração sexual genética?
Ela parou por um momento, olhando para ele com uma expressão curiosa, mas sem parecer perturbada. Era como se ela estivesse acostumada com as perguntas esquisitas que ele costumava fazer.
— Atração sexual genética? Não sei exatamente o que você quer dizer com isso... Por que?
Luca respirou fundo, tentando organizar seus pensamentos antes de falar. Ele sabia que a ideia por trás de sua pergunta era complicada, mas estava determinado a explicar o que estava em sua mente, mesmo que não soubesse exatamente como.
— Tipo, é uma teoria que indivíduos de muitas características parecidas ou compatíveis tem maior possibilidade de ter atração sexual entre si, como parentes próximos. O que eu li é que isso, não é algo normal ou natural no nosso entendimento de relações familiares. Mas o que eu descobri é que ela pode acontecer quando as pessoas não sabem ser parentes, se é que me entende.
— Como assim, “não sabem ser parentes”?
—São casos de pessoas que foram adotadas e depois, quando se reencontram com seus parentes biológicos, sem saber que são eles, acabam se envolvendo de forma inesperada. Mãe, eu estava lendo sobre algo que me fez pensar ainda mais sobre isso...
Sua mãe, que havia escutado atentamente, pareceu agora mais curiosa, mas também um pouco confusa.
— Porque está me falando isso? — ela perguntou, tentando entender melhor o que ele estava dizendo.
Luca olhou para sua mãe, sentindo uma mistura de nervosismo e alívio. A conversa tomara um rumo inesperado, e ele sabia que precisava ser honesto. Ela sempre o ouvira, mas o peso do que ele tinha a dizer agora parecia mais denso, mais difícil de se expressar.
— Mãe, tem algo que preciso te contar — disse ele, a voz tremendo um pouco. Ela olhou para ele, seus olhos curiosos, mas também um pouco preocupados. Sabia que, quando Luca começava a falar de algo de forma tão séria, havia algo importante por trás.
Ele respirou fundo, sentindo um nó na garganta. O que ele estava prestes a dizer poderia mudar a percepção dela sobre o que ele havia feito, e sobre ele mesmo.
— Eu... eu usei a porta Chronos — ele revelou, um peso caindo sobre as palavras. Sua mãe franziu a testa, sem compreender de imediato. — Eu... fui ver você quando tinha vinte anos, mãe — disse ele, as palavras saindo com uma honestidade que o surpreendeu.
Ele havia se preparado para um discurso, mas na verdade, ao dizer isso, ele se sentiu ainda mais vulnerável. O silêncio que se seguiu parecia denso, carregado de questionamentos. Sua mãe o observava, tentando compreender o que ele realmente queria dizer, mas também parecia sentir o peso da revelação.
— Você... o que?
Ela balançou a cabeça lentamente, o choque estampado no rosto. A expressão dela não era de raiva, mas de confusão e tristeza. Ele percebeu que ela não sabia o que pensar ou sentir, o que era um reflexo do caos emocional dentro de si.
— Por que você faria isso, Luca? — Ela perguntou, sua voz baixa, quase uma súplica para entender.
— Eu só queria te ver... não sei. É difícil explicar. Eu só queria... entender quem você era antes de tudo isso. Sempre diziam que você era bem diferente.
A mãe dele suspirou, um suspiro pesado que parecia carregar toda a tensão que ela sentia. Ela parecia perdida, como se as palavras de Luca a tivessem levado a um lugar que ela não sabia como lidar.
— Você acha que eu não percebi o que você está tentando dizer, Luca? — Ela perguntou, o tom de sua voz agora mais sério. — O que aconteceu entre mim e você?
Luca respirou fundo, seu olhar distante enquanto tentava encontrar as palavras certas. Quando ele falou, sua voz soou mais baixa, quase como um sussurro:
— Mãe, eu... eu estudei sobre atração genética, porque você de vinte anos de idade... parecia sentir algo por mim quase de imediato quando me viu. Eu não sei explicar direito, e eu fiquei tentando entender isso. Eu não esperava. Você ficou flertando sem parar comigo. E agora, lendo sobre isso, acho que entendi o porquê.
A mãe de Luca olhou para ele, o semblante suavizando, mas com uma expressão de perplexidade.
— Luca... — a mãe interrompeu o silêncio, o olhar fixo no dele, mas com hesitação. — O que você fez com... comigo?
— Eu... — começou, a voz trêmula. — Eu deixei as coisas acontecerem. Não quis forçar nada, mas... você se interessou por mim. E... e eu não parei. Foi irresistível para mim.
Os olhos dela se arregalaram, mas era difícil dizer se era por surpresa, raiva ou algo mais profundo. Ela ficou em silêncio por alguns segundos que pareceram uma eternidade. Finalmente, cruzou os braços, tentando esconder a mistura de emoções que transbordavam em seu rosto.
— Você está me dizendo que... que ficou comigo? Comigo daquele tempo? — A voz dela era um misto de incredulidade e um tom que ele não conseguia decifrar totalmente.
Luca assentiu, os olhos fixos nos dela.
— Foi... foi algo que eu nunca planejei. Mas aconteceu. Eu sabia que era errado, mãe, mas, naquele momento, parecia... natural. Ela, você... não sabia quem eu realmente era. Eu fui para seu apartamento e transei com você a madrugada inteira.
Ela colocou a mão na testa, o peso da confissão claramente difícil de absorver. Luca observou, incerto se deveria continuar ou simplesmente esperar.
Ela ficou em silêncio por um momento, o olhar distante, como se estivesse tentando processar cada palavra. Ela suspirou profundamente, apoiando as mãos na mesa. O silêncio que se seguiu foi mais pesado do que qualquer coisa que ele já tivesse sentido. Quando ela finalmente falou, sua voz era firme, mas carregada de emoção.
— Luca, você entende o que isso significa, não é?
Ele assentiu, sem conseguir dizer mais nada. As palavras dela o atingiram como um golpe, mas ele sabia que precisava enfrentar aquilo. Ele não podia voltar atrás, mas também sabia que precisava lidar com o que havia feito, com as consequências de suas escolhas.
A mãe de Luca o observou por um longo momento, o rosto dividido entre a confusão e uma tentativa de manter a calma. Ela respirou fundo antes de perguntar:
— Luca... por que você não guardou isso para você? Por que me contou?
A pergunta era direta, mas havia uma vulnerabilidade em sua voz que ele não conseguia ignorar. Ele passou a mão pelo cabelo, tentando organizar os pensamentos, antes de responder.
— Eu precisava que você soubesse. Parecia errado manter isso em segredo.
— Errado? — repetiu, com um tom de incredulidade. — E você acha que é mais fácil agora?
— Porque você é a pessoa mais importante da minha vida. E eu senti que, se escondesse isso, estaria te afastando de mim. Mais do que já me sinto afastado depois do que aconteceu.
Ela ficou em silêncio, processando suas palavras. Havia um misto de compreensão e dor em seu rosto, como se estivesse tentando equilibrar o peso da revelação com o amor que sentia pelo filho. Finalmente, ela levantou os olhos, fixando-os nos dele com uma curiosidade.
— Luca... — começou, hesitando por um momento. — Pelo menos foi... bom?
A pergunta pairou no ar, surpreendendo-o. Ele a encarou, tentando entender se aquilo era uma provocação, uma tentativa de aliviar o clima ou uma necessidade genuína de saber. Seu coração acelerou, mas ele respirou fundo antes de responder.
— Eu... — Ele desviou o olhar por um momento, lutando com as palavras. — Foi incrível.
Ela abaixou a cabeça, como se estivesse tentando processar aquela resposta, e soltou uma risada curta, mas sem humor.
— Não sei se fico aliviada ou mais desconcertada com isso — disse, em um tom que misturava ironia e introspecção.
Luca tentou quebrar o silêncio que se seguiu, mas ela ergueu a mão, pedindo que ele esperasse.
— É estranho, sabe? — continuou ela, falando mais para si mesma do que para ele. — Pensar que uma versão de mim transou com você. E tão dessa forma que você colocou.
Ele assentiu, sentindo o peso de suas palavras.
— Eu também nunca imaginei. Mas, naquele momento, era como se eu estivesse conhecendo outra pessoa. Alguém que era você, mas não exatamente... você.
Ela balançou a cabeça, pensativa, e então o encarou novamente.
— É difícil não pensar nisso como algo que vai me assombrar por muito tempo. Mas... acho que também é difícil não me perguntar como teria sido, se as coisas fossem diferentes.
Luca não sabia o que responder. O espaço entre eles parecia carregado de tudo que não podia ser dito, mas também de uma compreensão silenciosa que eles não haviam compartilhado antes.
— Eu só quero que você saiba — ela disse, finalmente quebrando o silêncio — que não importa o que tenha acontecido lá... aqui, agora, você é meu filho. E isso nunca vai mudar.
Ele assentiu, sentindo o peso daquela declaração.
— Eu sei, mãe. — Sua voz era firme, mas carregada de emoção. — E isso é o que mais importa para mim.
O silêncio voltou a envolvê-los, mas desta vez havia algo de mais leve nele. Uma trégua, ainda que temporária, enquanto ambos tentavam encontrar um caminho através do emaranhado de sentimentos que os envolvia.
Ela o olhou por um longo momento, como se estivesse tentando entender algo que ainda não fazia sentido para ela mesma. Então, inesperadamente, perguntou:
— E você...? — começou hesitante. — Você... queria isso no presente também?
Luca sentiu o coração acelerar. Ele sabia que aquela pergunta poderia surgir, mas ainda assim foi pego despreparado. Ele sustentou o olhar dela, tentando processar o turbilhão de emoções que a simples pergunta desencadeava.
— Mãe... — Ele começou devagar, como quem pisa em terreno instável. — Eu não sei.
Ela arqueou as sobrancelhas, surpresa pela honestidade dele, mas não disse nada, esperando que ele continuasse.
— O que aconteceu lá foi... diferente. Foi intenso. Foi... quase como um sonho, entende? Mas aqui...
Ela ficou em silêncio por mais alguns segundos, os olhos dela analisando cada expressão no rosto dele.
— Você não sabe... ou tem medo de admitir o que sente?
A pergunta o pegou de surpresa, e Luca desviou o olhar, incerto de como responder.
— Talvez seja medo, sim — ele admitiu, sua voz mais baixa. — Medo de bagunçar o que temos, medo de te machucar.
Ela suspirou, parecendo absorver a resposta com cuidado.
— Isso é tudo o que eu precisava ouvir. Fala sério, Luca. Você tá me contando isso por que quer me comer, filho. É óbvio.
Luca se engasgou por um instante. A afirmação dela o atingiu com força, e ele soube que não poderia esconder o que estava se formando em sua mente. Ele tentou evitar o olhar dela, mas não conseguiu. Luca passou as mãos pelo cabelo, tentando organizar os pensamentos. A confusão dentro dele era evidente, e ele sabia que estava prestes a revelar algo ainda mais profundo.
— Eu... — Ele respirou fundo. — Quando te vi naquela outra realidade, algo despertou em mim. Não sei se foi a proximidade, ou a forma como você me olhou, ou o que quer que tenha sido... Mas agora, mesmo sendo aqui, no presente, sinto que há algo mais entre nós. Algo que... eu não posso negar.
A mãe dele não disse nada por um tempo. Ela o encarou, os olhos fixos, mas agora havia um leve tremor em seu olhar. Ela parecia perdida, quase assustada com a confissão que acabara de ouvir.
— E o que você quer fazer com isso? — Ela perguntou, a voz firme, como se estivesse equilibrando-se entre a dúvida e a aceitação de algo que nem ela mesma entendia ainda. — Me comer, filho?
Ele não respondeu. Ela disse que ia para o quarto dele e não queria que ele entrasse lá.
Camila se aproximou da Porta Chronos com curiosidade e apreensão, e trancou a porta. Ela já sabia que o dispositivo possuía uma capacidade única, de reviver momentos do passado sem que houvesse qualquer intervenção direta. Mas quando ela viu as imagens salvas, uma sensação desconfortável a tomou por completo.
Ao visualizar as cenas, a primeira coisa que a atingiu foi a força da emoção capturada. As imagens não mostravam apenas o que havia acontecido, mas como Luca havia se sentido. Ela podia ver as expressões dele, o olhar dele, quase como se pudesse sentir o que ele sentiu naquele momento. A intensidade do que ele vivenciou fazia seu coração apertar. Ela se viu sem saber como reagir àquilo.
A sensação de estar fora de controle, de não poder mudar nada, tomou conta dela. A Porta Chronos não permitia que ela interferisse na narrativa, apenas a deixava como espectadora passiva. O sentimento de impotência era desconcertante. Ela queria entender o porquê que ele esperava revisitar momento, a ponto de gravar.
Ela se viu ali, mais jovem, talvez mais vulnerável do que jamais gostaria de se lembrar. Era difícil para ela processar tudo isso. Como mãe, e como mulher, a linha entre o que ela achava correto e o que realmente acontecera estava borrada.
Na simulação, sua versão mais jovem estava sentada ao lado de Luca no sofá. A conversa entre eles fluía com uma naturalidade quase desconcertante, mas havia uma energia subjacente, uma tensão que agora parecia inconfundível. Camila mais jovem sorria de um jeito que parecia diferente. Não era o sorriso habitual, era algo mais íntimo.
Ela assistiu enquanto a versão mais jovem se inclinava um pouco mais para perto de Luca. Ele parecia nervoso, mas não se afastava. As palavras entre eles foram ficando mais espaçadas, os olhares mais intensos.
E então aconteceu. O beijo.
Quando deram o primeiro beijo, foi como um susto para. Ela pensou em sair, mas desistiu. Acabou ficando ali. A máquina gravou toda experiência sensorial, inclusive o hálito da boca de seu filho invadia uas vias aéreas.
Camila sentiu um arrepio percorrer seu corpo ao observar aquele momento. Era estranho e intenso, como se estivesse revivendo uma emoção que nunca experimentara plenamente antes. Ela viu a hesitação inicial de Luca e a maneira como sua versão mais jovem tomou a iniciativa, uma confiança que agora parecia tão fora do lugar, mas tão natural naquela época.
Eles se beijaram com uma intensidade que parecia ir além de qualquer lógica
Depois disso, ela acelerou s gravação. Cortou para o apartamento dela. A familiaridade era avassaladora. Cada detalhe estava ali, perfeito, como se nunca tivesse mudado: o cheiro levemente adocicado do incenso que costumava acender, a luz do sol que entrava pelo vidro da janela com uma suavidade dourada, o som distante de uma rádio tocando músicas que ela nem lembrava que amava. Tudo a envolvia como um abraço de nostalgia.
No entanto, aquilo ainda era uma gravação da experiência de Luca. E o momento em que seu “eu do passado” começou a realizar sexo oral nele. Foi quando ela retirou os eletrodos da testa e saiu da simulação. Ela saiu do quarto e foi desparecer.
Lá fora, o vento frio da manhã atingiu seu rosto como um soco de realidade. Camila caminhou sem rumo pelas ruas, tentando organizar os pensamentos. Tudo aquilo parecia surreal, uma trama que ela nunca imaginara viver. Reviver aquele momento do passado — tão íntimo, tão inesperado — abalara algo profundo dentro dela.
E além do mais, ela tinha visto o pênis do filho dela. Ela não podia ignorar que o tamanho era bem grande, o que deixava ela assustada.
Caminhou até um pequeno parque próximo, onde o som das árvores balançando ao vento e os risos distantes de crianças ajudavam a acalmar seus nervos. Sentou-se em um banco de madeira, apertando o casaco contra o corpo, enquanto a mente corria em círculos.
— Como isso foi acontecer? — sussurrou para si mesma.
Depois de algum tempo, Camila se levantou, determinada a voltar. A lembrança do que havia assistido antes de interromper a projeção era vívida demais, e a sensação de não ter visto o desfecho estava a atormentá-la.
Sentou-se diante dele, ligando-o novamente. O arquivo estava ali, intacto, esperando para ser revivido. Ela hesitou por um momento, os dedos pairando sobre os controles. Teve coragem para dar o comando e continuar a simulação de onde parou.
De repente, o pênis de Luca estava na boca dela novamente, e ela simplesmente teve coragem de continuar.
Camila estava tão absorta na simulação que se esqueceu completamente de onde estava. Sentada em frente à projeção da Porta Chronos, sua versão mais jovem reagia com uma paixão que Camila sentia como se fosse sua.
Ela sentia todas as sensações da relação sexual que Luca praticou com sua versão mais jovem. O friccionar das carnes se estimulando, o calor dos corpos juntos, tudo. Era impossível não se conectar àquele momento como se não fosse realidade.
Quando a relação sexual se tornou muito intensa, ela não conseguiu conter seus gemidos, um reflexo involuntário da carga emocional que a tomava.
O som ecoou pela sala, e Luca, ergueu a cabeça, surpreso. Ele hesitou por um momento antes de caminhar até onde Camila estava. Ao se aproximar, encontrou-a de costas, claramente absorvida pelo que estava assistindo.
— Mãe...? — ele chamou, com a voz baixa, receoso.
Ela não ouviu. Ele simplesmente sentou-se na ponta da cama e ficou assistindo-a gemer na frente dele.
Quando a simulação chegou ao fim, Camila desligou a Porta Chronos, ainda imersa no turbilhão de emoções. Ela levou um momento para respirar fundo, tentando se recompor, mas o silêncio ao redor foi rapidamente quebrado por um detalhe que chamou sua atenção.
Luca estava parado na entrada da sala, observando-a com um misto de curiosidade e algo mais que ela não conseguiu identificar de imediato. No entanto, o que a fez congelar foi perceber que ele estava sem suas vestes.
Camila piscou, atordoada, o rosto corando de imediato.
— Luca... — disse, a voz quase um sussurro, uma mistura de surpresa e constrangimento. — O que você está fazendo?
Ele deu de ombros, tentando parecer casual, mas havia uma tensão no ar que era impossível ignorar.
— Achei que, depois do que você viu, talvez quisesse continuar a conversa de outra maneira.
Camila sentiu o chão sumir sob seus pés. As palavras dele pareciam ecoar no ambiente, carregadas de uma intensidade que ela não estava preparada para enfrentar naquele momento.
— Isso... isso não é algo que podemos simplesmente... — Ela interrompeu a frase, as emoções transbordando. — Luca, você tem ideia do que está dizendo?
Ele deu um passo à frente, os olhos fixos nela, mas manteve uma distância respeitosa.
— Tenho, mãe. E você também sabe.
A sala ficou em silêncio novamente, preenchida apenas pelo som acelerado da respiração de Camila. A realidade parecia se dobrar sobre si mesma, e ela sentia como se estivesse de volta à simulação, vivendo algo tão surreal quanto real.
— Eu preciso... pensar, Luca — ela disse finalmente, recuando um passo. — Por favor, me dê espaço.
Luca assentiu lentamente, vestindo novamente sua cueca antes de sair da sala, deixando Camila sozinha com suas emoções conflitantes e um vazio no peito que ela não sabia como preencher.
Camila passou o restante da noite inquieta, a mente ainda fervilhando com as sensações e memórias revividas pela simulação. Mesmo após desligar a Porta Chronos, as imagens e emoções persistiam como ecos, impossíveis de ignorar. Luca parecia ter voltado para seu quarto, provavelmente em um sono profundo, mas ela não conseguia encontrar descanso.
O silêncio da madrugada envolvia o apartamento, e Camila caminhava descalça, os pensamentos embaralhados, como se estivesse presa em um limbo entre o passado e o presente. A lembrança de Luca na simulação, sua postura confiante, sua presença intensa, estava gravada em sua mente de uma forma que ela nunca imaginara possível.
Sem tomar plena consciência de suas ações, ela abriu a porta do quarto dele. A luz fraca que vinha do corredor iluminava o ambiente o suficiente para que ela pudesse vê-lo deitado, a respiração tranquila indicando que ele dormia profundamente. Camila hesitou por um momento, o coração disparado, mas uma necessidade inexplicável a impulsionou a dar mais um passo.
Ela se aproximou devagar, quase sem fazer barulho, e sentou-se na beira da cama. Observou o rosto dele sob a luz tênue, o contorno familiar que agora parecia carregado de uma nova perspectiva. Não sabia explicar o que sentia — uma mistura de ternura, admiração e algo mais, algo que a fazia questionar os limites de suas próprias emoções.
Com cuidado, deitou-se ao lado dele, movendo-se como uma sombra para não o despertar. Sentiu o calor de seu corpo próximo ao dela, um contraste com o frio que parecia ter tomado conta de seu próprio peito. Camila fechou os olhos, tentando entender o que a havia levado até ali, mas nenhuma resposta vinha.
O que sabia, no entanto, era que não queria estar em nenhum outro lugar. Ela tentou sair, mas a verdade é que seu filho fingia dormir. Um braço forte e decidido a envolveu pela cintura, mantendo-a no lugar.
— É agora, mãe — ele murmurou, com a voz rouca e baixa, um tom entre o sono e a vigília.
Camila ficou congelada, o coração disparando no peito. Por um instante, tentou decifrar se ele estava consciente do que dizia ou se ainda estava perdido em algum sonho.
— Luca... — ela sussurrou, hesitante.
Ele abriu os olhos devagar, revelando um olhar que não tinha nada de sonolento. Camila tentou se levantar novamente, mas ele manteve o braço firme ao seu redor, apalpando seus seios, deixando claro que não queria que ela fosse embora.
Ela sentiu o rosto queimar, incapaz de encontrar uma resposta imediata. Tudo dentro dela parecia um conflito: a razão gritando para sair, mas algo mais profundo a segurando, uma força invisível que a atraía para ele.
O calor do braço de Luca ao redor dela, o olhar intenso que ele mantinha, tudo conspirava contra sua tentativa de racionalizar a situação. Seu coração batia rápido demais, quase sufocante, enquanto a distância entre eles parecia diminuir por pura gravidade.
— Você está confundindo as coisas, Luca... — tentou dizer, mas a voz saiu fraca, quase um sussurro.
Ele não respondeu de imediato, mas seus olhos mantiveram os dela presos, como se buscassem uma permissão que ela não sabia se podia dar.
— Se estou confundindo, me diga agora — respondeu, a voz baixa, grave, mas tão cuidadosa que parecia estar se moldando à vulnerabilidade dela.
Camila tentou encontrar palavras, mas nenhuma surgiu. Antes que pudesse processar, Luca se inclinou levemente, os rostos agora a uma distância tão pequena que ela sentiu o calor de sua respiração.
Por um instante, ela pensou em recuar, mas seu corpo não obedeceu. O mundo ao redor desapareceu, e tudo o que restava era o momento entre eles. Quando os lábios de Luca tocaram os dela, foi como se o ar tivesse sido sugado do ambiente.
O beijo começou hesitante, quase como uma pergunta, mas a resposta veio no instante em que Camila cedeu, com seus olhos se fechando, e ela o correspondendo os movimentos.
Os dedos de Luca tocaram suavemente as coxas dela, intensificando o clima do momento. Camila sentiu um calor atravessar seu corpo, uma mistura de conforto e estranheza. Quando o beijo terminou, ambos ficaram em silêncio, os rostos ainda próximos, os olhos buscando explicações que nenhum dos dois podia oferecer.
— Eu... — começou Camila, mas sua voz falhou.
— Não precisa dizer nada — interrompeu Luca, com um sorriso pequeno, utilizando a frase que Camila do passado tinha usado. — Só quero que você saiba que isso não é uma brincadeira para mim.
Ela engoliu em seco, sem saber como responder. Sabia que o beijo havia mudado tudo, mas o que fazer com isso era uma pergunta que a deixava sem chão.
Eles voltam a se beijar em um novo momento de fraqueza da moral que Camila cresceu respeitando. O beijo se aprofundou, e as mãos de Luca deslizaram pelo corpo dela, descendo cada vez mais, puxando-a mais para perto. Camila não resistiu.
Havia um misto de culpa e desejo em cada toque, mas a culpa parecia ficar cada vez mais distante, soterrada pelo conflito de sensações que a envolvia. E antes que ela pudesse desistir e recuar, Luca tira a calcinha dela rapidamente e já encaixa o pênis dele a fim de penetrar sua vagina.
Um arrepio percorreu sua espinha, e sua própria mão foi até o peito dele, sentindo as batidas firmes de seu coração. Sua respiração pesada era sincronizada com a dele e ficava mais acelerada a medida que as fincadas firmes que ele dava dentro dela se prolongavam.
A noite parecia não ter fim, Luca transou com ela a madrugada inteira. Diferentemente do seu eu do passado, ela só não fez sexo anal naquela noite. No entanto, Luca utilizou várias posições para penetrá-la, levando sua mãe a um completo transe inesquecível.
Camila sabia que esse momento ficaria gravado para sempre, como um segredo profundo, uma marca que jamais poderia apagar. E naquele instante, envolvida pelos braços de Luca, não queria apagar.
A entrega de ambos era completa, e Camila mergulhava nisso sem hesitar, como se não existisse amanhã. Ela pediu para realizar sexo oral nele várias vezes naquela noite, como se estivesse obcecada por fazer aquilo. Camila percebeu que nunca tinha se sentido tão viva.
Comparando-se ao seu eu mais jovem, era impossível não notar o quanto as experiências tinham sido diferentes e, ao mesmo tempo, igualmente transformadoras. Antes ela procurou ver as experiências gravadas de Luca com seu eu do passado, guiada pela curiosidade e pela emoção crua; agora ela estava tendo uma experiência incestuosa real.
Da primeira vez que Luca ejaculou, ele liberou o sêmen tudo dentro da vagina dela. Foi quando tiveram uma outra oportunidade para descandar
No silêncio acolhedor do quarto, com a luz da manhã espreitando pelas cortinas, Camila finalmente quebrou o intervalo que parecia infinito. Sua voz soou suave, quase como um sussurro, mas carregada de uma sinceridade que fez Luca virar o rosto para encará-la.
— Foi a melhor noite de sexo da minha vida — disse ela, com um sorriso sereno e um brilho nos olhos que misturava surpresa e gratidão. — Você não precisa mais voltar no tempo para comer a sua mãe...
Ele sorriu, querendo dar uma risada, e não respondeu de imediato; em vez disso, estendeu a mão, tocando suavemente o rosto dela, traçando as linhas de suas feições como se fossem um mapa de emoções que ele queria memorizar.
— Você é muito gostosa, mãe.
— Você acha?
— Quero passar a semana toda te comendo.
— Ai querido. Quem mandou você tem um pau tão maravilhoso para sua mamãe.?
Ela colocou num canal pornô e continuou a namorar com ele, aguardando ele recompor sua disposição para transar novamente. Os dois permaneciam lado a lado, conectados de uma forma que transcendia o tempo e o entendimento comum.
Ela fica inquieta e pede para fazer sexo oral novamente. Pouco tempo depois ela fica de quatro, e seu filho penetra novamente sua vagina. Ela novamente grita, e começam a transar novamente.
Transaram a madrugada inteira até acabar a energia dos dois. Ele ejaculou novamente, dessa vez dentro da boca dela. Foram dormir exaustos naquela madrugada de sábado.
No dia seguinte, Camila acordou primeiro. Enquanto preparava o café da manhã, ela refletia sobre a noite anterior. A intensidade dos momentos que vivera com Luca ainda estava em sua mente, mas não de uma maneira que a incomodasse. Pelo contrário, ela estava cheia de empolgação, de mais conversar sobre aquilo.
Colocou a mesa com cuidado, organizando os pães, a manteiga e as frutas, tudo de uma maneira simples, mas com um toque de carinho. A luz suave do dia começava a entrar pela janela, criando um ambiente acolhedor. Quando tudo estava pronto, ela se sentou, aguardando que Luca acordasse.
Sabia que o dia de hoje seria marcado pela conversa que teriam. Estava empolgada para colocar em palavras as sensações que experimentara, para ouvir o que ele tinha a dizer sobre tudo.
Luca acordou. Sentiu-se um pouco atordoado, como se o sono ainda estivesse preso em sua mente, mas à medida que se espreguiçava e olhava ao redor, percebeu que o dia começava de forma calma. O cheiro do café fresco invadia o ar, trazendo uma sensação acolhedora.
Ele se levantou e caminhou até a cozinha, onde encontrou Camila já à mesa, com o café da manhã pronto. A simples visão dela ali, com a casa tranquila e o cheiro da comida, trouxe-lhe uma sensação de normalidade.
— Bom dia — disse ele, com um sorriso, ainda um pouco grogue.
Camila sorriu de volta, seu olhar atento e gentil. Ela parecia mais animada, talvez ainda carregando a empolgação da noite anterior, mas com um tom suave, como se estivesse esperando por esse momento para falar.
— Bom dia, Luca — respondeu ela, apontando para a mesa. — Fiz algo simples, mas acho que você vai gostar.
Luca se sentou à mesa, observando o café e os alimentos preparados com tanto carinho. Ele ainda sentia um pouco do peso da noite passada, mas a tranquilidade do momento e o sorriso de Camila faziam tudo parecer mais leve.
— Tudo cheira tão bem — disse ele, pegando uma fatia de pão e passando a manteiga. — Você fez isso sozinha, não comprou?
— Sim, eu queria preparar algo para começarmos o dia de forma tranquila — respondeu ela, com um brilho nos olhos. Havia algo em sua postura que mostrava um certo nervosismo, mas também uma alegria genuína. — Podemos conversar depois, sobre ontem, se você quiser. Eu... bem, fiquei pensando muito em tudo.
Luca olhou para ela, os olhos ainda refletindo um pouco da confusão do que havia acontecido, mas também uma curiosidade. Ele sabia que essa conversa era inevitável.
— Claro, Mãe — respondeu, pegando sua xícara de café. — Também fiquei pensando. Acho que a gente precisa conversar, claro. Do que quer falar?
Eles se olharam por um momento, o silêncio entre eles confortável, mas carregado de muitas emoções não ditas.
— Como vai ser agora. Você vai comer sua mãe de hoje em diante?
A resposta era óbvia.
— Mas quero que você use a porta Cronos, novamente. Quero que você volte a ver sua mãe naquela época. E eu quero assistir.
Continuarei essa saga incestuosa no próximo capítulo.