CONTENÇÃO E EXPLOSÃO

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Homossexual
Contém 783 palavras
Data: 09/01/2025 19:45:21
Assuntos: Homossexual, Gay, Grupal

Prometi levar o Dan na praia de nudismo, da última vez que nos fodemos. Ele se empolgou e passou a me cobrar constantemente e sempre que tinha oportunidade, o cumprimento da promessa. Até que um dia, os astros entraram em rota favorável, o universo conspirou a favor, e surgiu a oportunidade. Ele, claro, topou de imediato.

Acertamos tudo e fiquei de pegá-lo na sua cidade. Como passaríamos todo o dia na praia, como o ambiente é pra lá de afrodisíaco, e seria óbvio que rolaria transa depois, já reservei pelo airbnb um quarto numa casa de um casal gay que eu conhecia, que funcionava como pousada.

Dan ficou empolgado com tudo que viu. Com a beleza da praia, as pedras, as ondas, a mata, os corpos, cus e picas desfilantes diante de seus olhos, as agarrações mais ou menos discretas. A maior parte do tempo seu pau permaneceu duro, mas quando ele percebeu que outros caralhos eram rígidos, para todos os lados, sossegou e curtiu a inédita sensação.

Como previsto, ao final do dia, ele estava faiscando de tesão, já me dedara várias vezes, roubara meio boquete e quase sentara na minha rola. Eu chamava a sua atenção, que não era permitido sexo ali (embora, no fundo, eu soubesse que era uma regra respeitada por poucos). Mas foda pra mim tem que ter conforto, coisa inexistente no meio do mato, sobre a areia... Dirigimo-nos à pousada, que lá, sim, a chibata do prazer poderia fazer miséria, no conforto do leito.

Ao chegar, apresentei-o a Alef, que estava de saída. Viajava para um trabalho extra na capital, só retornando no dia seguinte à tarde. Teríamos apenas a companhia de Vic, o mais simpático do casal. Os outros quartos vazios nos davam uma sensação deliciosa de liberdade para sacanagens. E como só estávamos nós três, perguntei se tudo bem se nos mantivéssemos sem roupa, apesar de não ser um ambiente nudista. Vic concordou, e foi para o quarto, ver um episódio de sua série.

Tomamos banho juntos, eu e Dan, agarrando-nos muito e nos beijando e nos acariciando, mas sem chegar aos finalmente, porque queríamos experimentar ao máximo aquela sensação de erotismo, de sensualidade masculina. Enxugamo-nos e passamos a circular pela pousada pelados, picas em riste, abraçando-nos e nos beijando de vez em quando, mas nos contendo.

Estávamos os dois, deitados na rede, na varanda, agarradinhos, sob a luz das estrelas e a brisa da noite, quando vimos o Vic passar do quarto para a cozinha, igualmente sem roupa, um corpo maravilhoso, enxuto, bunda redondinha e rígida, rola semi-ereta. Foi demais para nossa contenção sexual; pulamos da rede e nos dirigimos ao quarto: íamos finalmente nos comer, com a imagem daquele deus grego em nossas mentes.

Tão ansiosos estávamos, que a porta do quarto ficou entreaberta, e Dan já se jogara sobre a cama, abrindo as pernas e me arreganhando o cu para me receber. Meu rochedo babava, diante daquele convite piscante: chupei-o, enfiei minha língua e subi para roçar meus lábios na nuca de Dan, que se contorcia feito uma enguia, enquanto eu o penetrava devagar – gemendo sensualmente os dois.

Quando comecei a estocar a cu do meu amante, percebi Vic passando no corredor, e dando uma discreta parada, a nos observar – massageando a rola em ponto de bala. Não me contive e fiz um breve sinal com a mão, chamando-o. Ele não esperou segundo convite, aproximou-se de mim, por trás e senti sua língua molhada lubrificando meu buraco. Gemi mais alto e Dan, que não percebera ainda o lance, julgou que eu iria gozar, falou, entre ganidos: “ainda não...”

Senti o pau rígido de Vic me penetrando, e parei de socar Dan; a princípio ele entendeu como consequência do seu pedido, e que eu estava me segurando. Mas logo sentiu o impacto terceirizado dos movimentos de Vic me fodendo e chegando a ele. Compreendeu a pequena suruba em que estava metido (literalmente), e aquela cama transformou-se numa incrível bacanal de gemidos e fodas estonteantes.

As trocas de posições e de penetrações e de chupações eram determinadas pela proximidade do orgasmo de cada um. Todos queríamos levar aquele prazer a três ao máximo possível. Beijos, boquetes, punhetas e esfregas sem fim duraram um bom tempo, o tempo que conseguíamos nos manter próximos do gozo, sem explodir.

Quem primeiro se entregou, gemendo que não conseguia mais segurar, foi o Dan, que irrompeu aos gritos e solavancos; aceleramos então nossos movimentos e também detonamos nossos jatos quase simultanemante. Em pouco tempo, nossas respirações ofegantes, nossos corpos suados, jogados por cima do outro, e todos com o sorriso mais safado pregado na cara de quem vivera uma das mais prazerosas experiências sexuais gays de todos os tempos.

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Comentários

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Que delícia. Sonho de consumo que nunca consegui realizar. Transar a três. Principalmente se for assim todo mundo dando e comendo.

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