Depois de tantas emoções vividas no Rio de Janeiro, retornamos para Salvador. O senhor José queria muito passar a noite comigo, mas eu estava exausto, precisava dormir, descansar a cabeça. Por isso fui direto para casa dos estudantes e me joguei na cama, eu precisava muito de algumas horas sem falar com ninguém, mas não consegui sem antes desviar de alguns dos caras que queriam minha atenção, entre eles os que mais deram trabalho foram João e Ruan, eles queriam muito conversar.
Pela manhã eu fugir de conversas novamente, sai escondido do quarto, peguei algumas bananas, montei em minha moto e fui para faculdade. Faltava muito tempo para a aula começar, então comi minhas bananas tranquilamente na sala de aula, enquanto esperava o professor chegar. A manhã passou sem nada de importante acontecer, fiquei sabendo que meu professor da segunda-feira não colocou falta e mandei uma mensagem agradecendo o senhor José pela interferência.
A aula acabou um pouco mais cedo e fui para casa almoçar, meu almoço estava pronto, como sempre, João fez meu almoço e queria conversar enquanto nós almoçavámos:
- Biel, fiz alguns avanços na terapia e queria falar contigo. - Ele falou com uma latinha de cerveja na mão, o que indicava que a conversa seria bem tensa pra ele.
- Pode falar.
- Não é fácil, mas reconheço que você me tratou bem por pena e te agradeço por isso.
- Eu nem sei o que te dizer
- Não precisa falar nada, eu te agradeço por ter me feito enxergar minhas qualidades, principalmente na cama.
- Eu nunca menti
- Eu sei. Você sempre deixou claro suas intenções comigo. O problema é que tu é gostoso demais e me tratou bem demais, então misturei as coisas...
- Mas agora você já entende tudo
- Racionalmente sim, mas não consigo controlar meus sentimentos por você, eu penso tanto em você que chega a ser doentio.
- Não sei se seu terapeuta te falou, mas o próximo passo é se afastar de mim, pelo menos até você conseguir organizar esses sentimentos. Porque eu não vou te tratar mal e não vou recusar seus cuidados. Então você precisa assumir o controle dos seus sentimentos e me ignorar um pouco.
- Então, era sobre isso que eu queria falar contigo. Não vou continuar fazendo seu almoço, nem te procurando para sexo. Eu preciso tentar apagar esse sentimento de mim.
- Nossa! Você evoluiu rápido na terapia, quero ser um terapeuta tão bom quanto o seu. Fico feliz por você. Pode contar comigo para não te procurar. Na condição de amigo, eu ainda te digo que para superar um sentimento desse é preciso ficar de olhos abertos para novos sentimentos, sabendo todas as suas qualidades, mas sem se entregar totalmente ao primeiro que te elogiar, pra não trocar meus elogios pelos elogios de outro.
- Eu sei, estou tentando entender que nem todos mundo que me elogia é porque me ama, mas essa parte ainda é difícil. Você não fica chateado comigo por me afastar de você?
- João, eu fico chateado comigo por ter despertado em você sentimentos que eu não correspondo. Nunca foi minha intenção fazer você se sentir mal. Eu admito que adoro ser desejado e amado, e vou sentir falta da forma que você me olha e da sua comida, mas tem que ser bom pra você também. No momento só estava bom pra mim.
- Obrigado.
- João, quando você não tiver todos esses sentimentos confusos por mim, vai ser um prazer te comer gostoso novamente, com você sabendo que é apenas sexo.
- Posso te dar um beijo de despedida?
Eu não respondi nada, já tinha terminado de comer durante aquela conversa, tomei um gole da cerveja dele pra limpar a boca, então me aproximei dele e nos beijamos. Foi um beijo diferente, senti o gosto da despedida. João me beijava como se realmente fosse o nosso último beijo. Claro que ficamos excitados e ele também quis se despedir do meu pau.
João abaixou ali mesmo na cozinha, colocou meu pau para fora e começou a me chupar, ele chupava com muita vontade, lambia a cabeça, chupava as bolas, engolia tudo fazendo uma garganta profunda maravilhosa. Ele não demorou me chupando, afinal logo a casa estaria cheia de gente. Ele me empurrou para sentar na cadeira, pediu para ser sem camisinha e eu permiti.
Assim que eu permiti, João já foi sentando no meu pau. O cu dele estava bem aberto, indicando que ele tinha dado para outro cara fazia pouco tempo e não era qualquer cara, deveria ter sido Thiago ou Leo, só o pau deles deixaria o cu de João aberto daquele jeito.
Rapidamente ele engoliu meu pau com seu cu e começou a cavalgar, se masturbando. Os movimentos dele eram tão intensos que tive dificuldade para me manter na cadeira, mas consegui deixar ele me usar do jeito que ele queria. Alguns dos caras começaram a chegar e ficaram nos assistindo. Como eu adoro me exibir, levantei com João ainda grudado em mim, coloquei ele de quatro no chão, montei nele e comecei a meter. João gemia de prazer e se masturbava. Comecei a passar minhas mãos pelo corpo dele enquanto meu pau trabalhava duro. Apertei muito aqueles peitos grandes e chupei o pescoço dele. Não demorou e João gozou no chão da cozinha, acelerei os movimentos e gozei dentro dele. Tirei meu pau ainda duro e pingando porra, Osvaldinho não resistiu a ficar apenas olhando e veio chupar meu pau até deixar ele bem limpo. Osvaldinho também limpou meu esperma do cu de João e saiu de perto da gente.
João virou pra mim, me agradeceu por mais aquele momento incrível onde os caras olharam para ele com desejo e disse que realmente seria a última vez que a gente iria transar só nós dois, mas disse que se rolasse uma suruba a gente poderia transar também.
Fui tomar meu banho e estudar, afinal passei o final de semana inteiro sem pegar em um texto da faculdade. Eu estava lendo um texto básico de Piaget, quando Ruan entrou no meu quarto e disse que precisava muito conversar, a gente não tinha mais se falado desde que ele foi detido e eu mandei Martins soltar. Eu senti que Ruan estava diferente comigo, mas não comentei, esperei pra saber o que ele iria falar.
- Fala Ruan, você está bem?
- Não sei dizer, te mandei um milhão de mensagens desde sábado e você não me respondeu nenhuma.
- Tive um final de semana complicado, fui humilhado por um segurança do hotel que fiquei hospedado, depois precisei ajudar o senhor José em um milhão de coisas e realmente não mandei mensagem pra ninguém. Você pode até conferir meu celular se quiser, já que você tem a mania de olhar mesmo. Ou prefere eu ir ao banheiro pra você verificar?
- Vou ignorar essa última parte porque realmente errei, mas só assim para descobrir algumas coisas sobre voce. E aposto que você falou com Pedro esses dias.
- Falei com Pedro sim, porque ele me ligou, também não respondi as mensagens dele. Mas deixa de ciúmes. Me fala o que você acha que sabe sobre mim, aliás como retornou naquele?
- Serjão me levou de volta para minha cidade e no caminho foi me contando muitas coisas sobre você. É verdade que você foi um drogado do tipo de ficar pelas calçadas sendo estuprado e roubado.
- É verdade
- E você nunca ia me contar sobre essa sua vida?
- Não é algo que eu goste de falar, as pessoas costumam me olhar diferente, igual você está fazendo agora.
- Mas é claro que te olho diferente, você tem um problema com drogas que costuma afundar todo mundo que está em volta. Eu já estudei os efeitos das drogas no organismo e não tem nada de bom, você tem noção?
- Ruan, você é uma pessoa racional. Olha pra mim, vê se eu apresento algum dos sintomas que você estudou. Eu TIVE um problema sério com drogas, estou limpo faz três anos, nem maconha eu fumo, na verdade até a bebida eu bebo o mínimo possível, só para me enturmar.
- É verdade, nunca te vi com nenhum sintoma de um drogado, mas essas coisas sempre voltam, basta você passar por um trauma ou ficar ansioso por causa da faculdade. O número de pessoas que entram na faculdade e começam a fumar maconha é enorme, ainda mais já sendo viciado.
- Eu sei que não é fácil, por isso vou voltar para terapia. Mas não estou gostando do seu tom comigo. Essa informação fez você simplesmente esquecer todas as minhas qualidades?
- Não foi só isso. Serjão me contou que você virou puta de traficante para alimentar seu vício e não só isso, ele também me falou que você começou a vender seu corpo para outras pessoas em troca de drogas. Você se prostituiu por tão pouco?
- Olha Ruan, eu fiz muita merda no meu passado, tudo movido pela dependência nas drogas... Mas você sabia que eu já tinha servido de marmita em festa, eu te falei o que fui fazer no feriado de páscoa, aliás, foi por isso que você foi procurar por Serjão, você até se ofereceu para ir no meu lugar, então não vem se fazendo de moralista, porque você não é.
- O problema não é ter vendido seu corpo
- Mas pareceu
- O problema é o motivo. Tudo por causa de drogas?
- VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM VICIO? Eu não consegui controlar. E você vai me dizer que nunca fumou maconha na sua vida?
- Eu já fumei, mas parei logo, porque sabia que não era um bom caminho.
- Errado doutor Ruan, você aprendeu muito errado nesse seu curso de medicina. Você conseguiu parar fácil porque você não tem pré disposição ao vício, mas eu tenho. Poderia ser apenas uma tragada e meu organismo iria pedir mais e mais até ele estar tão chapado e não conseguir pedir mais nada. Me surpreende você, futuro médico, com esses pensamentos tão pequenos, tão básicos.
- Você tem razão. Mas fiquei cego ao saber que você aceitou ser puta de traficante em troca dele te dar drogas.
- Aceitei não, eu que propus. E minha ideia foi melhor do que a sua. Pelo menos eu não roubei, não entrei para o mundo do crime e não fiz nada realmente ilegal para alimentar meu vício. Diferente de você que poderia estar preso nesse momento e ter destruído sua vida pra sempre. De nada!
- Essa é outra história engraçada. Serjão me disse que Martins é apaixonado por você e por isso faz tudo o que você pede, é isso mesmo? O P que você mandou falar é de puta?
- Sinceramente Ruan, eu não te devo explicação de nada. Você tem a cabeça completamente fechada, está sendo movido por um preconceito de coisas que fiz no meu passado e nem me orgulho de ter feito, mas foram ideias melhores do que vender drogas em uma festa. Sabe o que eu acho? Que você está com ciúmes de mim, tudo isso é porque eu me prostituía, fala a verdade, é isso?
- Claro que é isso. Uma coisa é disputar você com o riquinho mimado do Pedro, ele não deve saber te agradar na cama, aquele otário. E outra coisa é você já ter transado com sua cidade toda, inclusive com seus parentes. Serjão me contou que você já namorou um primo seu, primo? Tu é muito rodado pra mim.
- Kkkkkkk só rindo do tamanho da sua insegurança. Serjão não sabe da missa a metade. Eu não namorei com um primo, eu apenas transava com alguns primos meus, além de tios, agregados da família e uma porrada de gente que conheci. E muitos, muitos mesmo, sabia foder melhor que você. Aliás, Pedro realmente é mimado, mas sabe foder muito bem, ele me faz gemer na cama até gozar. Ele gosta de me comer, o pau dele é grande e grosso. O corpo dele é muito gostoso. Diferente de você que é um gordo, passivo, do pau pequeno e não sabe satisfazer um passivo na cama. Além de tudo, esses dias está sendo brocha até com a namorada. Pedro nunca me negou fogo.
Ruan saiu do quarto morrendo de ódio. Reconheço que peguei pesado com ele, joguei as fraquezas dele contra ele mesmo, mas eu não iria ouvir tudo aquilo calado. Se fosse hoje em dia, eu simplesmente deixaria ele falando sozinho, mas na época eu respondia a altura, meu sangue fervia muito.
Eu não tive mais cabeça para estudar. Mandei mensagem para Pedro, pedindo para ir pra casa dele. Ele falou que ainda não tinha chegado de viagem, mas já iria pegar o voo e era questão de duas horas para chegar em casa. Mas Pedro disse que o senhor José estava em casa e me receberia. Mandei mensagem para o senhor José e fui. Eu precisava desabafar com alguém, então contei para o senhor José toda a minha conversa com Ruan.
- Nossa Gabriel, vou te dar um conselho e não ache que é porque eu quero ter você como genro apenas... Se afasta desse cara, ele só te dá dor de cabeça. Ele arruma briga na faculdade e te coloca em perigo, ele desaparece e não entra em contato nem com a mãe para dizer que está vivo. Gabriel, quem não avisa a própria mãe que está vivo e fica sem dar notícias por dias? Ele não tem amor no coração. E como se não bastasse, ele ainda é burro. Como é que ele acredita na palavra de traficante? Eu te achava burro por isso também, até entender o passado de vocês e ver que você tem motivo para acreditar nele. E agora ele te julga por algo do passado que você já superou. O que mais ele precisa fazer para você se afastar dele? Ele precisa te bater? Matar alguém por ciúmes igual o outro lá fez? Eu sei que estou exagerando, mas nunca se sabe o que um ciumento é capaz de fazer. Gabriel, você pode até não ficar com meu filho, isso é uma decisão só de vocês dois. Mas não fica com esse cara, por favor. Eu sei onde essa história vai acabar se você insistir nisso e te garanto que nunca acaba bem.
Depois daquela conversa eu subi para o quarto de Pedro, fiquei apenas de cueca e deitei na cama dele. Estava perdido em pensamentos quando sinto Pedro deitar por cima de mim, também somente de cueca, e beijar meu pescoço.
- Como é bom te ver deitado de bunda pra cima na minha cama. Sonhei várias vezes com isso. Tô morto de saudade de você. - Pedro falou e trocamos alguns beijos intensos.
- Também senti sua falta. - Falei após os beijos.
- De verdade?
- De verdade. Pensei muito em você esses dias, em nós na verdade.
- Opa! Gostei do rumo dessa conversa. - Ele falou empolgado.
- Calma. Isso não significa muita coisa. Só que estou pensando e pensar não custa. - Falei e rolei para o lado, deitando ao lado dele na cama.
- Biel, eu prometo que nunca vou ter os ataques de ciúmes que Ruan tem. Eu só quero ser sua prioridade, não importa se você vai ficar com outras pessoas, eu só quero que no final do dia você fique comigo e não digo apenas para sexo. Sua companhia já me deixa feliz. - A filosofia dele era bem parecida com o que a mãe dele fazia pelo pai.
- Mas isso não é saudável.
- Foda-se. Quem disse que eu quero ser saudável, eu quero ser feliz e você me faz feliz.
- Por quanto tempo?
- Isso importa? Somos maduros o suficiente para saber que se não estiver dando certo, podemos nos separar.
- Você tem razão, mas eu não quero surpresas. Então vou te contar sobre meu passado e você analisa se ainda sente atração por mim.
- Ok.
- Minha vida sexual começou muito cedo e com meus primos, já transei com muitas pessoas da minha família.
- Eu paguei um jardineiro para me comer quando eu tinha XV porque já não aguentava mais ser virgem e paguei o mesmo jardineiro para ser passivo pra mim meses depois. Hoje tenho vergonha disso, mas não posso negar. 95% das pessoas que transei até hoje ou foram por causa do meu dinheiro ou eu paguei para transar. E adoro incesto, até hoje só consegui transar com um primo e chupar um tio. Minha família é muito pequena.
- Aos XV eu já tinha descoberto várias formas de prazer sexual com esses primos. E comecei a fumar maconha.
- Eu já fumei maconha, escondido dos meus pais, mas não gostei da sensação, tudo ficou mais lento, eu fiquei mais lento, não é pra mim. E já tomei umas balas na balada, mas também não curti, o efeito demora demais pra passar, se fosse por pouco tempo, tipo umas duas ou três horas só, seria incrível. Só o tempo de curtir na balada mesmo e na hora de sair já não ter mais o efeito.
- Eu já usei todo tipo de drogas, viciei e cheguei ao fundo poço por causa do vício. Teve uma época que eu não conseguia passar um dia sem me drogar. Cheguei a vender minhas coisas e até roubar dos meus pais para alimentar meu vício.
- Já li sobre pessoas que tem tendência a se viciar, é pesado, prejudica a vida de todo mundo em volta. Mas hoje você não parece um viciado.
- Hoje eu não uso nenhum tipo de drogas, só a bebida e pouco.
- Como tu conseguiu sair?
- Foram etapas, primeiro tive que diminuir por causa de remédios para tratar uma IST, depois me apaixonei perdidamente e comecei a diminuir para ficar mais tempo sóbrio ao lado do meu amor. Depois ele morreu e eu entrei em depressão profunda, com isso fiquei um bom tempo sem usar. E por último a terapia me ajudou a controlar a vontade. Eu sinto vontade até hoje, mas bem mais leve e consigo controlar. Eu evito usar qualquer coisa porque sei que tenho tendência ao vício.
- Conta mais sobre esse namorado que morreu, se tiver tudo bem pra você.
- Eu vou contar. Mas antes dele eu preciso contar que me tornei amante de um traficante em troca de drogas, pra não ter que roubar ou fazer algo ilícito.
- Nossa! Que tesão! Eu sei que é errado, mas fico imaginando a pegada de um bandido. Ele tinha uma pegada gostosa?
- Tinha sim, o desgraçado sabia meter. Mas fez um inferno na minha vida. Por causa dele eu fui garoto de programa por um tempo, tudo pra pagar as drogas.
- Nossa! Eu sei que é horrível, que existem muitos fatores sociais envolvidos na prostituição, mas eu tenho tesão em quem se prostitui. Por isso que tu é tão experiente na cama, já deve ter passado por tanta coisa.
- Um dia te conto melhor. Eu já até apanhei e fui humilhado várias vezes, isso foi até gatilho para minha crise de choro depois de ser humilhado lá no Rio. Além de tudo peguei a IST em um desses momentos de prostituição.
- Aí é ruim, eu sinto muito por você ter passado por isso, ninguém merece ser humilhado por motivo nenhum. Quando penso em GP, penso no lado bom de fazer sexo e ainda receber dinheiro por isso.
- Tem muitas coisas ruim que envolve isso. Mas enfim. Essa ainda não é a pior parte da minha vida.
- E qual é?
- Esse traficante que foi meu amante era muito ciumento...
- Mas tu não virou GP por causa dele?
- É meio confuso mesmo. Eu dava muito prejuízo pra ele porque usava muitas drogas, ele queria que eu vendesse, mas eu não quis. Eu dei a ideia de virar GP em umas festas que ele promovia, tudo para pagar as drogas que eu usava. Mas ele não gostava disso e sempre ficava agressivo quando eu fazia algum programa em algumas festas.
- Puta que pariu! Entendi. Ele precisava da sua grana para manter a boca de fumo dele, mas não queria te dividir.
- Exatamente.
- Comigo você não corre esse risco. Eu acredito no amor livre. Se você me amar de volta, vai voltar pra mim. E a gente pode até fazer umas surubas juntos, já pensou? Eu adoro!
- Deixa eu terminar de contar... O tal traficante era muito ciumento. Quando eu me apaixonei e ele ficou sabendo, ele ficou puto da vida e mandou matar o Renatinho. E ainda colocou a culpa em mim. Pra todo mundo, Renatinho morreu porque eu estava devendo para o tráfico e foi uma forma do tráfico cobrar de mim. - Nessa hora eu não consegui segurar algumas lágrimas e Pedro me puxou para um abraço.
- Não fica assim. Agora faz sentido o seu medo de se relacionar e de ficar com alguém ciumento. Caralho Bielzinho, eu sinto muito que você tenha passado por tudo isso na vida. Ninguém merece sofrer tanto. Mas olha, eu não tenho esse nível louco de ciúmes, claro que tenho um pouco, mas controlado. E pra alguém me matar seria bem difícil, porque meu pai conhece Deus e o mundo, inclusive alguns dos principais traficantes aqui de Salvador. Comigo você está seguro.
- Ainda não te contei a pior parte. - Falei tentando segurar as lágrimas e sem olhar para ele.
- Tem mais?
- Quando Renatinho morreu, eu planejei me vingar do assassino dele. Chamei um policial que é meu amigo, ele armou uma falsa prisão para esse traficante para eu poder matar o filho da puta. Mas na hora eu não consegui matar e o policial matou pra mim. Eu me arrependo muito por ter sido culpado pela morte dele, mesmo ele merecendo. É um peso que vou ter que carregar para o resto da vida e não sei se eu faria diferente na época, porque eu estava tomado de emoções ruins.
- Nossa! Mais uma vez eu sinto muito que você tenha passado por isso. E te digo que quem nunca pensou em matar alguém é porque não está vivendo na terra. Eu mesmo já pensei em matar muitas pessoas na hora da raiva, a diferença é que eu sempre tive medo do peso espiritual disso. Minha mãe é espírita e me criou nessa filosofia de vida. Hoje eu não sigo nada, mas minha base de criação é essa. Eu acho que matar alguém é arrastar essa pessoa com você por toda sua existência e eu prefiro me afastar das pessoas ruins.
- Mas o que você pensa sobre mim depois de saber de todo meu passado?
- Algumas coisas me assustaram. O lance das drogas mesmo eu vou ficar de olho em você sempre que a gente tiver junto. Eu não saberia conviver com alguém que é viciado, isso me afastaria de você. Mas eu confio em você quando você diz que não usa mais. Até porque eu não vejo os sintomas clássicos de um drogado. Na balada mesmo você se comportou super bem, bebeu pouco e ainda cuidou de mim.
- Só isso?
- Não. O fato de você ter planejado uma morte e conseguido que a pessoa morresse também pesa. Eu não esperava isso de você.
- Se você quiser um tempo para pensar...
- Não é isso. Não mudou o que sinto por você e minha vontade de passar o resto da vida contigo. Só mudou um pouco meu olhar sobre você. Talvez você tenha mais defeitos do que eu imaginava e essa impulsividade do calor das emoções é um desses defeitos. Mas não te vejo como alguém capaz de matar e seu arrependimento ajuda a amenizar essa impulsividade. E na verdade. Pensando bem. No seu lugar eu teria matado com minhas próprias mãos. A gente nem namora ainda, mas se alguém te fazer mal eu já quero essa pessoa morta. Se alguém te mata, eu mato essa pessoa, mas não com um tiro, eu vou cortando ela, parte por parte. Então nesse quesito eu sou pior do que você. Porque eu iria querer ver um filho da puta igual esse sofrer bem lentamente.
- Tem mais. Eu não mudei exatamente. Me arrependi de matar, mas não da vingança. Sabe o cara que bateu em Ruan? Eu agredi ele e ameacei. O cara ficou com tanto medo que saiu da cidade e da faculdade.
- Todo castigo para homofóbico é pouco.
- Eu também voltei a fazer programa...
- Como é? Tu aceita dinheiro de programa e não aceita o meu? Aí eu não te entendo.
- Não. Eu não ganhei dinheiro, fiz de graça. Na verdade eu fiz para não ficar devendo para um cara.
- Ah tá. Não vou dizer que gostei, você sabe que tenho ciúmes. Além disso tu poderia ter falado com meu pai que a gente pagaria sua dívida. Pelo menos a foda foi boa?
- A primeira não foi nada demais, mas a segunda foi incrível. E não era dívida financeira. Eu devia favores da época que Ruan sumiu. Pedi ajuda para algumas pessoas que me cobraram dessa forma.
- Opa! Eu também ajudei Ruan. Na verdade eu achei Ruan. Então quer dizer que o senhor me deve favores? Eu já sei como quero ser pago. - Ele me olhou com cara de safado.
- Seu safado! Eu serei eternamente grato a você. Não por ter sido Ruan, mas porque a culpa do sumiço dele foi minha.
- Então você me deve muito. Não vai ser com duas fofinhas que você vai me pagar. Vamos ter que foder por anos, sua dívida nunca terá fim. - Pedro falou e já começou a beijar meu pescoço.
- Calma aí. Você ouviu tudo o que te falei sobre minha história?
- Já ouvi e já comentei cada parte. Tem algo mais?
- Acho que não. Mas você não liga para meu passado.
- Aí está a palavra mágica, esse é o seu passado. Eu me afastaria de você se você ainda usasse muitas drogas, ou se tivesse sede de sangue, mas tu até se arrependeu da morte do encosto lá. Eu também não saberia lidar bem com um GP, uma coisa é você ser livre sexualmente e outra coisa é alguém pagar pra fazer sexo com você. Biel, eu não sou hipócrita, no seu lugar eu teria feito escolhas piores que as suas.
- Como assim?
- Eu entraria para o crime para alimentar meu vício, por exemplo. Mataria a sangue frio alguém que matasse a pessoa que amo. Cara, se eu tivesse a sua vida eu estaria ferrado. Minha sorte foi nascer rico e criado no espiritismo.
- Ainda bem que nunca saberemos.
- Mas chega dessa conversa. Eu tô morrendo de saudade de você. Só pensei em você a viagem inteira. Quero muito receber uma parcela da dívida que você tem comigo.
- Só um detalhe: não te devo nada realmente. Vou transar com você porque eu quero, não pra pagar um dívida.
- Chato. Poderia entrar na brincadeira
- Vamos brincar de algo mais gostoso.
Diferente do senhor José, que me ouvia sem me interromper, Pedro comentava cada coisa que eu falava. Mas no final eu consegui falar tudo o que eu queria falar e prestei atenção em cada reação dele, não só das palavras como também dos olhares e expressões faciais.
Puxei Pedro pra cima de mim e começamos a nos beijar. Eu já estava só de cueca e Pedro também. Então foi fácil notar o tesão de ambos por causa dos nossos paus duros querendo escapar das nossas cuecas. Cuecas que foram arrancadas em questão de segundos e de qualquer jeito, porque a gente não parava de se beijar. Eu estava com fome da boca dele. Nossos beijos eram deliciosos. Pedro chupava minha língua e os meus lábios com muita paixão, da mesma forma que eu fazia com ele. Nossas línguas dançavam em nossas bocas em um ritmo envolvente. Pedro estava por cima de mim mexendo seu quadril, fazendo nossos paus se espremerem em nossos corpos.
Meu pau babava muito de tesão. Pedro é um gostoso, beija muito bem e o sexo com ele é perfeito, ele sabe ser passivo e ativo, dando prazer para o parceiro nas duas posições.
Depois de um bom tempo trocando beijos intensos, Pedro virou por cima de mim, colocando aquele cu perfeito na minha cara e a boca no meu pau. Antes de começar a me chupar ele falou:
- Chupa meu cu, Bielzinho. Eu tava morrendo de saudade dessa boca me dando prazer.
- Digo o mesmo, chupa meu pau.
Pedro começou a engolir meu pau e eu comecei a chupar o cu dele, em um meia nove alucinante. Era difícil me concentrar e chupar direito aquele cu tendo meu pau chupado tão bem como Pedro estava fazendo, sem falar no pau de Pedro babando no meu peito. Ele também parava de me chupar para gemer sempre que eu intensificava meu trabalho em seu cu.
Eu tentava revezar minha língua e meus dedos naquele cu, enquanto Pedro tentava engolir meu pau fazendo uma garganta profunda e engasgando várias vezes. Meu tesão aumentava muito ouvindo o som de Pedro engasgando no meu pau. Ele lambia meu pau, chupava, engolia e cuidava das minhas bolas, uma de cada vez.
- Quero leitinho direto no cu. Vamos fazer sem camisinha?
- Safado, quer ficar com o cu pingando leitinho é?
- Quero sim, o seu leitinho. Me fode forte, bem forte. Não precisa ter pena do meu rabo, eu quero ser feito de depósito de porra.
- Então fica de quatro e empina essa bunda, gostoso
Já fui logo dando um tapa na bunda dele. Eu tinha enfiado quatro dedos no cu de Pedro, então seria fácil meter naquele rabo, já estava bem aberto e sugaria meu pau de 21 centímetros. Quando olho para porta do quarto, vejo o senhor José com o pau para fora, nos olhando e se masturbando. O safado tinha tesão em ver o próprio filho dando o rabo, fiquei pensando no que mais ele tinha tesão em relação ao filho, então direcionei Pedro para ficar de costas para porta. Eu também não veria o senhor José se masturbando, mas saberia que ele estava lá.
Pedro ficou de quatro e empinou a bunda. Abri a bunda dele e enfiei meu pau com tudo, sem dó, nem pena. Ele soltou um gemido alto e caiu deitado na cama.
- Não foge não, tu disse que aguenta
- Eu aguento pô, pode vir com tudo que eu tô preparado
Meti com a mesma força, mas dessa vez ele ficou parado, apenas gemeu alto. Então tirei tudo de uma vez só e meti novamente, ele soltou outro gemido grave, de macho que tá sentindo prazer. Fiquei tirando tudo e metendo novamente por uns dois minutos. Até que senti Pedro gemer mais intensamente e morder meu pau piscando o cu. Ele tava gozando sem se masturbar. Deixei meu pau atolado dentro do cu dele, esperando ele terminar de gozar, mas ele falou:
- Continua me comendo, mete em mim até gozar dentro, só aceito leitinho no rabo hoje.
- Então fica de frango, minha delícia.
Ele ficou de frango assado, eu coloquei alguns travesseiros embaixo dele e meti novamente. O pau de Pedro ainda pingava porra quando meti meu pau. Quando meu pau entrou por completo dentro dele, abaixei, dei um beijo na boca dele e voltei a meter enquanto a gente se beijava. Demorei para acertar os movimentos sem parar de beijar, mas quando consegui seguir em um ritmo bom, só mexendo meu quadril pra frente e pra trás a foda ficou boa demais, tão boa que não demorei três minutos metendo nele daquele jeito e gozei no fundo do rabo dele, como ele queria. Gozei também gemendo alto, muito na espectativa do senhor José ainda tá nos observando e me ver gozar dentro do filho dele.
Ficamos nos beijando por alguns minutos, mas o pau dele ainda estava duro, então resolvi sentar com ele deitado na cama, do jeito que estava. Passei cuspi no meu cu, enfiei dois dedos, peguei o pau de Pedro e ajeitei na porta do meu cu. Não tive nem tempo de respirar e Pedro já começou a forçar entrada no meu cu. Forcei na direção contrária e aos poucos meu cu foi engolindo o pau dele, centímetro por centímetro. Nossos gemidos eram de puro prazer. Não foi fácil entrar tudo, afinal eu não alarguei meu cu antes, mas foi muito gostoso sentir o pau dele pedindo passagem em mim, senti um tesão do caralho e lembrei porque eu adoro tanto dá meu cu.
Assim que entrou tudo, eu não esperei meu cu acostumar, afinal eu já era acostumado a alargar meu cu durante a foda. Comecei a cavalgar no pau dele e meu pau voltou a responder ficando duro novamente. Fiquei subindo e descendo, dando meu cu com muito prazer, até que Pedro quis mudar de posição e me comer de lado na cama. Mandei ele colocar dois travesseiros no meio das minhas pernas, pra ajudar a abrir, e ele meteu no meu cu. Eu fui ao delírio de tanto prazer, da meu cu para um macho daquele era gostoso demais, ainda mais depois dele se mostrar tão de boa com meu passado. Pedro metia em mim e puxava meu cabelo pra poder beijar minha boca, as vezes ele chupava meus pescoço e batia na minha bunda também, mostrando quem manda naquela foda. Eu adorava aquilo, era excitante demais sentir ele me dominando. Não demorou muito e eu gozei, sujando a cama com meu esperma e piscando meu cu. Nisso Pedro deu mais umas duas metidas fundas no meu cu e gozou também, bem no fundo.
- Nossa, Biel. Transar contigo é não querer parar nunca. Meu ideal de felicidade era te ter todos os dias na minha cama.
- Eu adoro quando você me domina, me excita demais.
- Tu gosta da pegada mais bruta é? Já anotei. Na próxima vez que a gente transar eu vou te dominar inteiro.
- Adoro. Já estou ansioso para nossa próxima foda.
- Eu também, mas agora vamos tomar um banho? Vou mandar mensagem para alguém vir trocar meus lençóis, porque estão cheios de esperma para todos os lados.
- E não tem problema?
- Não. O povo aqui já está acostumado. Eles já limpam meu quarto de luva para não encostar no meu esperma. É o tempo da gente tomar banho.
Ele mandou mensagem para os empregados limparem o quarto e fomos para o banheiro. Tomamos um banho muito relaxante, mas com direito a um limpar o cu do outro com a mangueirinha do chuveiro. Saiu muito esperma de dentro da gente. Ficamos nos beijando um pouco debaixo do chuveiro e quando voltamos para o quarto os lençóis já estavam trocados e o quarto já estava cheiroso. Ser rico é outro nível, nem o lençol sujo de porra ele precisava trocar.
...
Continua
...
Comenta aí o que achou dessas conversas todas. Cada comentário é muito importante pra mim, é a forma que tenho para saber se estou indo bem.
Ainda estou me recuperando, a quantidade de antibióticos não está me fazendo bem e o filho de uma égua do médico não me falou sobre o omeprazol antes de tomar os remédios, mas enfim, consegui finalizar o capítulo de uma forma aceitável.