Bonzinho só se fode!?!??? Parte 8 (1 de 2) - Tragédias e punições

Um conto erótico de Manfi82
Categoria: Heterossexual
Contém 2118 palavras
Data: 10/01/2025 12:21:10

Bonzinho só se fode!?!???

Parte 8 (1 de 2) - Tragédias e punições.

(Thais)

Sérgio tinha preparado aquela surpresa para mim. Foi com esse pensamento que terminei meu banho, me sequei e vesti apenas o que ele havia pedido.

Nenhum homem jamais tinha me feito sentir tão especial, tão amada. E me dói entender que não tive a chance de viver isso plenamente enquanto estávamos juntos, porque, na verdade, eu mesma fechei essa porta. Eu o privei de tudo.

Ao sair do banheiro, o aroma doce e afrodisíaco dos incensos imediatamente invadiu minhas narinas. Só quem já viveu um momento como aquele sabe o que apenas um aroma pode proporcionar.

Sérgio se aproximou, segurando dois abafadores de ouvido e uma venda de tecido preto e macio. Seus olhos tinham um brilho diferente, um misto de segurança e desejo. Ele se inclinou perto do meu ouvido e falou em um tom baixo e sensual:

— A partir de agora, você só obedece. Vamos fazer isso de uma forma que seja boa para nós dois. Podemos parar a qualquer momento, não se sinta obrigada a nada. Eu pesquisei sobre isso e quero te mostrar como pode ser incrível, sem precisar recorrer à dor ou humilhação. Confia em mim.

A forma como ele disse isso me deixou completamente tomada por uma sensação indescritível. Era impossível recusar. Eu tremia de ansiedade e estava muito, muito excitada. Apenas assenti com a cabeça, entregando-me completamente.

Ele pegou meu braço e me conduziu até a cama. Antes de prosseguir, reforçou:

— Você sabe a palavra de segurança. Use-a a qualquer momento, sem hesitar. Você não é obrigada a nada, entendeu?

Balancei a cabeça novamente, mordendo os lábios e tentando manter a compostura.

Sérgio me deitou na cama e, com cuidado, colocou os abafadores de som em meus ouvidos. Em seguida, começou a me amarrar com um tecido prateado. Minhas mãos foram presas juntas acima da cabeça, na cabeceira da cama, enquanto meus tornozelos foram amarrados de forma que minhas pernas ficassem abertas e dobradas, como se estivesse em uma mesa ginecológica. Não faço ideia de onde ele prendeu o tecido, mas estava firme.

Ele me deixou assim por minutos que pareceram horas. A antecipação era enlouquecedora. A música suave que chegava aos meus ouvidos, misturada ao aroma hipnotizante, aumentava ainda mais a minha ansiedade. Meu corpo inteiro estava em alerta.

Quando finalmente voltou, Sérgio deitou ao meu lado e colocou algo na minha boca — parecia um doce ou bala. Era levemente adocicado e fácil de mastigar. Ele começou a me beijar, lentamente, parecendo querer aproveitando cada segundo. Era como se quisesse saborear o momento junto comigo.

Logo, comecei a sentir um calor intenso no corpo, especialmente na bucetinha. Minha pele estava sensível, e minha excitação aumentava a cada instante. Sérgio pegou um óleo morno e começou a massagear meu corpo. Seus movimentos eram precisos, como se ele soubesse exatamente onde tocar para me enlouquecer. “Ele realmente estudou e se preparou para isso”. Pensei em silêncio.

— Você gosta disso, não é? — ele perguntou, sua voz baixa e rouca.

Eu só consegui murmurar um "sim" abafado. Ele ria de leve, satisfeito.

Ele explorava meu corpo, alternando entre pressões leves e mais firmes, sempre voltando aos pontos que provocavam minhas reações mais intensas. Pela primeira vez, gozei sem que nada tocasse diretamente meus órgãos genitais. Era surreal. Eu não sabia que isso era possível.

Depois de um tempo, ele retirou os abafadores, mas permaneceu em silêncio. Saiu do quarto e voltou com algo que fazia um barulho inconfundível: meu “porquinho”, o sugador clitoriano. Só de ouvir o som dele no nível 1 (tinha 3 níveis) já comecei a perder o controle.

Sérgio usava o “porquinho” enquanto beijava meu pescoço, mordendo de leve, puxando meu cabelo e brincando com meus seios. Não demorou muito para eu gozar novamente, meu corpo tremendo e se contorcendo sob o comando dele.

— Está tudo bem? Quer continuar? — ele perguntou, ainda com aquele tom carinhoso, mas firme.

— Quero — respondi, quase implorando. - Por favor, não para…

Ele sorriu, e continuamos. Entre outras "brincadeiras" que ele fez com meu corpo, uma delas envolveu um vibrador em formato de pênis, combinado com estímulos no clitóris. A intensidade subiu, e eu estava completamente à mercê dele. Cada movimento, cada vibração parecia calibrado para me levar à loucura.

— Caralho, Sérgio! — gritei, ofegante. — Como isso é bom... Você sabe exatamente o que fazer. Continuaaaa!

Ele riu baixo, satisfeito com a minha entrega, enquanto aumentava um pouco mais a pressão nos pontos certos. O prazer parecia não ter limites, e eu sabia que ele não pararia até me fazer implorar novamente.

Quando finalmente me desamarrou, ele me mandou ficar de quatro. Meu corpo inteiro tremia, mas a antecipação era irresistível.

Sérgio começou a me explorar de um jeito que nunca imaginei. Ele usava a língua e os dedos de forma sincronizada em meu cuzinho, enquanto aplicava um lubrificante especial que esquentava a pele. Tudo isso enquanto manteve o vibrador em meu outro orifício. Eu já estava no limite e implorei:

— Por favor, Sérgio... Não aguento mais. Me come…por favor…por favor…

Ele me atendeu, mas de forma cuidadosa. Aos poucos, ele foi metendo aquela rola grossa e extremamente dura, mantendo o ritmo lento, mas firme. Meu corpo cedeu completamente. Ele segurava meu cabelo com uma mão e, com a outra, conduzia o vibrador no ponto exato. Não demorou muito para que eu atingisse um orgasmo tão intenso que mal conseguia me manter na posição. Não apenas gozei, mas minha bucetinha jorrou um líquido transparente molhando totalmente o lençol e o quadril e coxas de meu marido.

Sérgio também atingiu seu ápice logo em seguida. Ficamos alguns minutos deitados, abraçados, tentando recuperar o fôlego. Quando ele retirou a venda, tentei beijá-lo, mas ele desviou o rosto com um sorriso discreto e disse:

— Já tivemos o suficiente por hoje. Vamos tomar um banho e descansar.

E assim terminamos aquela noite, com a certeza de que aquele momento ficaria marcado para sempre.

…….

(Sergio)

Infelizmente, aquela noite me marcou não apenas pelo que fizemos, mas também pelo telefonema que recebi do noivo da minha irmã logo pela manhã.

A angústia já estava comigo fazia dias, como uma pedra no estômago que não me deixava respirar direito. Laura havia parado de me responder fazia três dias, e a última conversa que tivemos foi cheia de tensões. As ameaças e a agressividade de Sandro ainda ecoavam na minha mente, como um peso impossível de ignorar. Algo estava errado, e agora era impossível não encarar esse fato.

Senti um calafrio subir pela espinha enquanto peguei o telefone. A ideia de que minha omissão pudesse colocar minha irmã em risco de morte novamente me sufocava. Eu deveria ter agido antes, mas o medo, a dúvida e, talvez, até o cansaço me seguraram.

Liguei imediatamente para o rapaz que trabalhava para o meu advogado, aquele que estava responsável por vigiar Sandro e reunir provas. O celular dele tocou insistentemente, mas ninguém atendeu. Meu coração disparou. Sentia minha garganta secar, enquanto um suor frio começava a brotar na testa. Sem alternativa, resolvi tentar o telefone fixo. Uma mulher atendeu, e sua voz era carregada de desespero.

— Alô? Quem fala? — perguntei, já com a voz rouca, como se pressentisse algo terrível.

— Eu sou a esposa do Roberto... — começou ela, gaguejando entre soluços. — Ele... ele... morreu. Atiraram nele, no carro, no meio da rua.

Por um instante, fiquei paralisado, sentindo um vazio se abrir no peito. Meu estômago revirava, e as pernas pareciam bambas. Eu tentava formular uma resposta, qualquer palavra que pudesse transmitir um pouco de conforto, mas minha mente estava em branco.

— Meus... meus sentimentos... — murmurei, incapaz de disfarçar a tremedeira na voz.

Desliguei rapidamente. Cada segundo parecia me esmagar mais. Liguei para o meu advogado, que, percebendo minha urgência, acionou de imediato a delegada responsável pelo caso.

Aquela manhã foi um pesadelo vivo. Eu andava de um lado para o outro, incapaz de me concentrar em qualquer coisa. O ar parecia denso, difícil de puxar, e meus pensamentos corriam como uma tempestade descontrolada. Laura estava em perigo. Não havia mais dúvida. Por um momento, considerei ir atrás de respostas sozinho, mas sabia que não estava pensando direito.

Então, perto da hora do almoço, meu celular vibrou. Era uma mensagem de Sandro:

"Estou com sua irmãzinha. Peguei todo o dinheiro que tem em sua conta poupança e quero que me traga neste endereço. Se não trouxer ou se vier acompanhado, eu matarei Laura, assim como matei o detetive que mandou me seguir."

Meu corpo inteiro tremeu. A respiração ficou ainda mais curta, e senti como se o chão tivesse sumido debaixo de mim. O peso da ameaça era esmagador, e minha mente se enchia de imagens terríveis.

Thais estava na sala, inquieta. Ela me olhava de canto, claramente percebendo meu nervosismo, mas parecia respeitar meu silêncio. Eu, por outro lado, não conseguia mais pensar em nada além de Laura e da necessidade de agir.

"Talvez, se eu entregasse o dinheiro, tudo acabaria", pensei, numa tentativa desesperada de racionalizar. Mas o pavor não diminuía.

Agindo por impulso, esperei o horário de funcionamento da agência bancária e saí de casa às pressas, sem olhar para trás e sem dar explicações a ninguém.

…….

(Thaís)

Eu acabei ouvindo parte da conversa. Não fiz por mal. A porta do escritório estava entreaberta, e eu fui tentar acalmar meu marido. Mas, em vez disso, ouvi coisas que não esperava, e isso me desestabilizou completamente.

Esperei o Sérgio sair e, com as mãos tremendo, peguei o celular. Liguei para Sandro. Fazia dias, desde aquela madrugada infernal, que não via ou ouvia aquele desgraçado. O toque do telefone parecia ecoar na minha cabeça, aumentando minha ansiedade.

Ele atendeu com o mesmo tom debochado de sempre, como se estivesse se divertindo com a situação. Minha voz saiu firme no começo, mas era impossível esconder a raiva e o medo que estavam me consumindo. Quando toquei no assunto do sumiço da Laura, ele riu, ignorando completamente a gravidade da situação.

— Vamos falar sobre outra coisa, vai... Você é tão mais interessante do que ela. — Aquelas palavras me fizeram perder o controle.

— Onde ela está, Sandro? — gritei, minha voz falhando de tanto ódio. — Me responde, desgraçado!

Ele riu mais uma vez, um som frio e cruel que fez meu estômago revirar.

— Calma, princesa. Claro que estou com ela. Vocês duas são minhas, não são? Eu até sinto saudades... Você aqui comigo de novo, como era antes: você como minha putinha e a Laurinha como minha provedora.

Minha visão escureceu de raiva. Senti o coração disparar, minha respiração ficar irregular. Era como se cada palavra dele fosse uma faca, me cortando por dentro. O ódio que senti naquele momento me fez gritar. Xinguei-o de todas as formas que consegui, minha voz cheia de fúria e desespero.

Ele, por sua vez, apenas ria do outro lado da linha, como se nada do que eu dissesse o afetasse. Aquela risada era uma tortura.

Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, ele desligou. Meu coração parecia que ia sair pela boca, mas então o celular vibrou com uma mensagem.

"Esteja neste endereço às 14h. Venha com o vestido que usou no nosso primeiro encontro, mas sem nada por baixo."

Por alguns minutos, fiquei paralisada, olhando para a mensagem. O ar parecia pesado, difícil de puxar. Minha mente estava um caos, uma mistura de raiva, medo e determinação. Não podia permitir que ele continuasse a ter controle sobre mim ou sobre Laura.

Foi então que lembrei da arma do meu pai. Ele sempre foi defensor de ter uma arma em casa para proteger a família. Inclusive, ele me ensinou a atirar quando eu tinha apenas dez anos. Essa lembrança me trouxe um pouco de foco, mesmo que a ideia de usá-la me causasse arrepios.

Com passos rápidos e o coração batendo como um tambor, fui até a casa dos meus pais. Era sábado, e sabia que provavelmente estariam no parquinho com o Vitinho. Isso me deu a chance de entrar e sair sem ser incomodada.

Ao encontrar a arma, senti uma mistura de alívio e pavor. Segurá-la fez minhas mãos tremerem ainda mais, mas não podia recuar agora. Não quando a vida de Laura estava em jogo.

Antes de sair, pensei em mandar uma última mensagem para Sérgio. As palavras vieram com dificuldade, mas eram sinceras. "Sei que estou errada por ir encontrar Sandro sem você, mas preciso fazer isso. Eu te amo. E daria minha vida para salvar a da sua irmã."

Enviei a mensagem e senti as lágrimas descerem pelo rosto. Não havia mais tempo para hesitar.

Continua…

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Comentários

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Temos um conto bem Rodriguiano. A maldade, a psicopatia humana, muito bem descritas. Apesar das historinhas heróicas, do triunfo do bem sobre o mal, das lições morais que crescemos ouvindo, a vida é muito mais obscura e impiedosa do que a ficção. Merece as estrelas.

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Estou gostando muito da história,talvez nem tanto do encaminhamento. O protagonista - Sérgio - é um tipo insosso que não desperta nenhuma empatia. Os demais,passam a percepção de serem bastante egocêntricos. No entanto,nem sempre as nossas posições batem com a característica dos personagens.

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Obrigado amigo!!

Pode falar do que não gostar!!!

Vc acertou sobre os personagens!!! Todos problematicos de alguma forma. Como normalmente é a vida real.

Quem achar que não tem "problemas", já está errado. Normalmente ou está cego pelo próprio ego, ou prefere negar ou mentir para si próprio.

Logicamente que esta história tudo é estar bem escancarado. Essa é a intenção.

Concordo sobre o Sérgio, pra mim é o tipo de pessoa que me irrita. mas há um contexto por trás TB, temos que pelo menos avaliar isso.

Thais é TB o tipo de pessoa que sempre me irritou. Narcisistas e seus problemas de ego e o modo como fazem merda sem nunca se preocupar com as outras pessoas. Vamo ver o que acontecerá.

Sandro não precisamos falar né? Mas muita gente curte esse tipo de cara, principalmente neste site. O tipo de cara que pode estragar sua vida por puro prazer, sem o mínimo remorso. Mas por ser machão, pegador e etc, é sempre o que se dá bem...tanto na vida real como neste site com a maioria dos contos que lemos.

A Gabi caiu na conversa da amiga e vai se foder. E os demais são um bando de cuzao por ver o que aconteceu e não fazer nada. Só iam se mexer qd descobrissem que TB são cornos...kkk...bem típico...na minha faculdade tinha vários desses. Kkkk

Nenhum deles batem com minhas características, e não preciso gostar deles. Essa história de querer proteger personagens é o que ferra muita gente boa no site.

Mas é só minha opinião!!!

Obrigado por acompanhar. Fica a vontade para comentar o que quiser!!

Abraço

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Muito bom, Manfi!

Obrigado pelo capítulo.

Acho que tem um "i" a mais numa frase. Se o site permitir corrigir acho que seria legal:

"Estou com sua irmãzinha. Pegue[i] todo o dinheiro que tem em sua conta poupança e quero que me traga neste endereço. Se não trouxer ou se vier acompanhado, eu matarei Laura, assim como matei o detetive que mandou me seguir."

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Obrigado amigo, estou na rua agora, mas vou arrumar sim!! Obrigado.

Muito obrigado pelo comentário e por acompanhar a história.

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Excelente capítulo...

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Obrigado!!!

A segunda parte vai ser ainda melhor.

Era pra ser um só. Mas tive que resolver um problema.

Obrigado pelo elogio!!

Volte para o final!!

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Que loucura nota mil parabéns

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Opa amigo!!!

Da uma opinião sobre o final aí!!

Sempre está presente nos comentários, pode dar seu pitaco TB!!

Muito obrigado!!!

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