O sem_teto tesudo

Um conto erótico de Kherr
Categoria: Gay
Contém 5773 palavras
Data: 10/01/2025 16:20:01
Última revisão: 10/01/2025 16:24:01

O Sem-teto tesudo*

* This is the Brazilian Portuguese version of The Horny Gorgeous Homeless, a homoerotic story by Kherr.

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Era o meu primeiro verão em Nova Iorque depois de ter sido promovido e transferido para a sede da instituição financeira na qual trabalhava havia cinco anos, desde que me formei. Como de costume, nessa época do ano, os dias eram quentes e úmidos, deixando uma sensação desagradável no corpo caso não se estivesse num ambiente climatizado. O apartamento alugado de uma viúva octogenária judia no começo da Pierrepont Street no último andar de um edifício de três andares ainda não estava completamente mobiliado ao meu gosto. A promessa dela de me vender o apartamento era a principal razão para eu não fazer grandes investimentos, uma vez que não confiava plenamente nela quanto a transação se concretizar. Eu torcia por um desfecho favorável, uma vez que o apartamento bem localizado, não distava mais que alguns quarteirões do meu trabalho, permitindo que eu fizesse o trajeto a pé.

Foi durante a caminhada de volta para casa num final de tarde que o vi pela primeira vez. Ele tocava um velho saxofone na esquina da Flatbush Avenue com a Willougby Street tentando conseguir alguns trocados, mas a maioria dos transeuntes passava por ele apressados ou lhe lançando um olhar de comiseração devido ao estado maltrapilho em que se encontrava. Minha primeira impressão não diferiu dessas pessoas, que já estavam acostumadas a encontrar os sem-teto pelas esquinas da cidade com a crise econômica que abalava a economia.

Os acordes do solo de Baker Street me fizeram desacelerar os passos. Minha intenção não era parar e me juntar às quatro pessoas que estavam ao redor dele embevecidos pela sonoridade do saxofone. No entanto, não tive como não reparar nele. A velha camiseta preta e desbotada estava cheia de furos, mais se parecia com uma segunda pele de tão agarrada que estava ao tronco largo do qual emergia um par de braços cujos bíceps estavam prestes a estourar o tecido esgarçado das mangas. A calça caqui puída, tipo cargo, que ele trazia sem cinto e que lhe escorregava da cintura exibindo parte da região inguinal abaixo do ventre trincado e peludo, também já tinha visto dias melhores. Parte do rosto estava escondida embaixo de uma barba desleixada que também escondia o pescoço e, uma cabeleira comprida não menos descuidada que ele trazia amarrada num rabo de cavalo no topo da cabeça. Eu havia passado alguns passos dele quando começou a tocar o solo de Careless Whisper, parei e o observei, sentindo como se aquele solo fosse para mim. Seu corpão gingava com um balanço sensual, nas notas mais agudas ele erguia o sax e fletia a cabeça para o lado. Num desses momentos ele me encarou, virou o instrumento na minha direção e acentuou o ritmo do solo. Ao pousar meus olhos nos dele, algo dentro de mim me atravessou com o mesmo ímpeto que uma flecha. Mesmo que eu quisesse, sabia que não conseguiria dar mais nenhum passo para me afastar dali. As quatro pessoas que estavam comigo, foram lançando uns trocados no estojo aberto do saxofone que estava aos seus pés. Ele havia parado para recuperar o fôlego e recolher as cédulas. Era notório que esperava eu lhe dar alguma coisa, mas eu continuava como que hipnotizado pela figura dele, sem me mexer. Percebendo que não ia receber nada de mim, guardou o saxofone no estojo, pendurou-o sobre o ombro e se afastou caminhando pela calçada da Flatbush Ave, enquanto meu olhar perdido o acompanhava.

Passei três dias com a imagem dele indo e voltando dos meus pensamentos, e me perguntava o que estava acontecendo comigo. Seria ainda a falta que o Jeffrey me fazia? Eu achei que tinha superado o rompimento brusco e inesperado, sem nenhuma justificativa, que havia me lançado num turbilhão de sofrimento há um ano atrás. Mas, ao que tudo indicava, a ferida ainda não tinha cicatrizado e, por alguma razão, o som daquele saxofone naquela tarde abafada, a fez sangrar novamente.

Na semana seguinte, saí com uns colegas do trabalho após o expediente. Ao menos a cada quinze dias a turma se reunia em algum barzinho das redondezas e não se importava do encontro entrar noite adentro nas sextas-feiras, uma vez que dava para se recuperar da ressaca no dia seguinte. Apesar de curtir a companhia da galera, onde não deixava de rolar uma paquera que muitas das vezes acabava em trepadas pelos cantos mais isolados da empresa, eu vinha evitando essas saídas. Dois colegas, o John, casado e em crise com a esposa, e o Peter, solteiro e um notório e exímio fodedor, estavam dando em cima de mim já fazia alguns meses, tendo inclusive me feito passar por algumas situações constrangedoras. O John, ao me encoxar descaradamente na saleta do café no instante em que nosso diretor entrava; e o Peter, um tanto quanto alto com os três uísques que havia tomado numa dessas happy-hour, declarando em alto e bom som seu tesão reprimido por mim, e a vontade de penetrar minha bunda roliça que já era um dos assuntos prediletos do escritório. Havia passado das onze da noite e o calor da tarde havia trazido uma chuva leve, mas constante, quando me despedi do pessoal na porta do Rockwell Place. A Clarissa e a Beth ainda seguiram comigo ao longo da calçada até a estação do metrô na Nevins Street de onde segui sozinho rumo ao apartamento. Sob a marquise de um edifício na esquina da Fulton St com a Albee Square, sentado sobre uns papelões e com um cobertor sobre os ombros, vi-o recostado ao estojo do saxofone. Parei para me certificar de ser ele mesmo e, instintivamente, enfiei a mão no bolso para retirar da carteira uma cédula de cinquenta dólares que estendi na direção dele. Ele hesitou uns segundos antes de a pegar da minha mão e me dirigiu um – obrigado – constrangido. Obviamente não me reconheceu como o cara que o ficou encarando dias antes sem lhe dar um agrado pelos solos de sax. Eu lhe devolvi um sorriso contido, e estava me afastando quando resolvi voltar. Não me perguntem porquê. Nem eu mesmo saberia explicar o que havia nele que tanto mexia comigo.

- Oi! Sou o Matthew! – disse, estendendo a mão na direção dele, que a encarou desconfiado. – Já jantou? – perguntei, quando vi que ele não ia responder.

- Talvez faça isso agora! – respondeu ele, abanando a cédula que eu tinha acabado de lhe dar.

- Tenho uma lasanha na geladeira de casa e ela é bastante para dois, não quer dividi-la acompanhada com uma taça de vinho? – perguntei, deixando-o ainda mais desconfiado, num momento em que até eu começava de desconfiar da minha sanidade mental. Que maluco convida um sem-teto em plena Nova Iorque para sua casa, correndo o risco de levar um criminoso ou ladrão que pode dar cabo de sua vida?

- Qual é a sua? Você é algum tipo de maluco? Um serial killer, um padre se fazendo de santo ou, um sujeito recém saído do manicômio, é da polícia? – perguntou ele, começando a temer minha presença.

- Foi sua música noutro dia! – respondi, antes de ele sair correndo. – Os solos de sax! Não ouvia algo tão emocionante há muito tempo! Você é muito talentoso! Por que está nas ruas? – devolvi

- Por que quer saber? Isso não é da sua conta!

- Sim, eu sei, me desculpe se estou sendo invasivo. É apenas curiosidade!

- E toda vez que você fica curioso, resolve levar um desconhecido para sua casa para comer lasanha? – questionou, o que me fez rir, pois eu devia estar parecendo ridículo.

- É mais ou menos por aí! – retruquei rindo

- Você é doido de pedra, cara! O que quer comigo?

- Dividir uma lasanha e uma taça de vinho! – fui tão direto que ele se perdeu e ficou me encarando. – Topa, ou não! Te asseguro que é bem melhor do que ficar na calçada numa noite de chuva! – ele estava completamente atordoado, e já tinha certeza que eu era um doido varrido.

- Mora sozinho? – perguntou, como se temesse ser morto se aceitasse o convite.

- Sim!

- Cara, fala sério, o que quer comigo? Que você é maluco eu já sei, mas ainda não atinei onde quer chegar com esse convite.

- É Matthew! – reforcei. – Você é o sujeito mais desconfiado que já conheci!

- E você o mais doido! - retrucou, sem pestanejar. – Eu vou, mas vou logo avisando, não tenho nada além desse saxofone velho e dos cinquenta dólares que me deu. Também quero esclarecer que não faço sexo com homens, não pretendo doar um rim ou qualquer outro órgão do meu corpo e, tenho força bastante para te colocar a nocaute se tentar qualquer gracinha. – eu voltei a rir.

- E eu, não pretendo te roubar, fazer sexo com você apesar de ser gay, nem muito menos lutar com você com esse montão de músculos que você tem. – pela primeira vez ele esboçou um sorriso, e caminhou comigo até o apartamento.

Notei como ele ficou inibido quando o fiz entrar e ficar à vontade. Seu olhar percorreu o ambiente ainda sem entender a razão daquilo tudo.

- Não vou me sentar, minhas roupas estão sujas e não quero sujar seu sofá!

- Não se incomode com isso! Venha até a cozinha e sente-se numa dessas banquetas enquanto eu esquento a lasanha. Sabe abrir uma garrafa de vinho?

- Sou um sem-teto, mas não um imbecil! Claro que sei abrir a porra de uma garrafa de vinho! – exclamou ofendido.

- Desculpe, não foi minha intenção! Então abra essa aqui e pegue as taças que estão naquele armário.

- Onde posso lavar as mãos? – o constrangimento dele o incomodava

- O banheiro fica à esquerda no começo do corredor. Tenho algumas roupas que talvez te sirvam, se quiser tomar um banho. – sugeri, fazendo-o cheirar as axilas, embora o cheiro catinguento não viesse apenas delas.

- Sei que estou fedendo! Não tomo um banho há uma semana! Talvez seja melhor você me dar um pedaço dessa lasanha e eu comer noutro lugar.

- Deixe de besteira! No banheiro tem toalhas e tudo que você vai precisar para o banho, me chame quando terminar que eu vou procurar alguma coisa para você vestir.

- Você é doido, cara! Completamente doido!

- É Matthew! – exclamei

- Que seja! Você é doido, Matthew! – retrucou rindo

- E você, não tem nome?

- O que isso importa?

- Para mim, bastante! Gostaria de saber com quem estou repartindo uma refeição.

- Maluco! É Gregg!

- Olá, Gregg! – exclamei, ele voltou a me encarar cheio de desconfiança, antes de sumir no banheiro.

Quando voltou, trazia a toalha de banho enrolada na cintura e nada mais. Engoli em seco ao notar o tesão de macho que estava na minha frente, e cheguei a ficar perdido sem saber como agir. Os cabelos estavam molhados, o imenso e largo tórax não podia ser mais másculo, o corpão maçudo encantava pela virilidade, o rosto desleixado ainda precisava de cuidados para fazer dele um homem interessante e cobiçado.

- Se puder me trazer aquelas roupas de que falou! Não me sinto confortável quase nu diante de você! – exclamou

- Separei essas aqui, mas não sei se vão servir! Você é bem mais corpulento do que eu! – devolvi, estendendo-lhe umas roupas que havia comprado sem experimentar na loja e que ficaram exageradamente grandes em mim; e que, no entanto, acabaram ficando muito justas em cima daquela montanha de músculos, deixando-o com a aparência de um Hulk.

- Parecem mais uma camisa de força! – disse ele, descontraído.

- É parecem! – concordei rindo.

Não faço ideia de quando foi a última vez que ele comeu uma refeição descente, mas pelo apetite voraz com o qual devorou a lasanha devia fazer uns bons dias. Eu olhava para ele tentando adivinhar como chegou naquela situação de penúria, e não criava coragem para perguntar. Um homem com aquele porte tinha tudo para ser bem sucedido.

- Deve estar se questionando como cheguei a essa situação. – disse ele, mergulhando nos meus pensamentos.

- Não estava pensando nisso! – respondi mentindo para não o constranger.

- Você mente muito mal! – retrucou.

- Não quero parecer invasivo! Se quiser me contar, sou todo ouvidos.

- Deixa para lá! Estou mais interessado em saber porque me trouxe para sua casa, que aliás, é muito linda e organizada. Eu me sentiria bem morando aqui, sem dúvida!

- É muito bem-vindo sempre que quiser! – afirmei sincero.

- E a outra pergunta?

- O porquê de eu ter te trazido para cá? – ele acenou positivamente com a cabeça. – Sendo muito sincero, não sei! Empatia, eu acho! Os solos do saxofone! Ou, quem sabe, por ser maluco como você afirmou. – respondi

- Me desculpe por ter te chamado de maluco! Mas, que um pouco de doideira você deve ter para colocar um estranho dentro de casa, especialmente numa casa como essa, isso tem. – devolveu.

- Você não é um estranho, é o cara que tocou os mais emocionantes solos de saxofone que já ouvi! – retorqui. Ele apenas balançou a cabeça.

- Está ficando tarde, melhor eu ir! Obrigado pelo jantar, pelo banho e pelas roupas! – agradeceu, levantando-se para sair.

- Onde vai dormir, tem um lugar onde ficar? A chuva ainda não parou!

- Vou dar um jeito! Boa noite!

- Fique! – ele voltou a me encarar com incredulidade e desconfiança. – Tenho um quarto de hóspedes, pode passar a noite lá. Garanto que é mais confortável do que aquela marquise. – afirmei.

- E se eu for um bandido?

- Não é!

- Como pode ter tanta certeza?

- Bandidos não tocam saxofone com tanta paixão e sentimento! – ele ficou sem-graça e sorriu. – Venha, vou te mostrar o quarto!

Quando deitei a cabeça no travesseiro me senti tão bem como há muito não me sentia, e caí no sono.

Acordei-o na manhã seguinte com o café pronto. Ele dormiu pelado entre os lençóis amarfanhados e, demorei para conseguir tirar os olhos daquele corpão e do enorme sexo entre suas coxas peludas. Quando apareceu na cozinha, esfregando os olhos de tão sonolento, tinha vestido apenas a calça e, parece ter se surpreendido ao me encontrar só com a bermuda do pijama. Não me importei pela maneira como escrutinou a minha bunda, estava tão acostumado a ver homens me secando que não me abalei. Dali não ia rolar mesmo nada, ele havia afirmado que não fazia sexo com homens nem por dinheiro.

- Tenho que ir para o trabalho! Onde vai passar o dia? Você trabalha? – perguntei.

- Tentar levantar uma graninha pelas esquinas! – respondeu desiludido

- Vou te dar mais cinquenta dólares para comprar o almoço. – ofereci

- Não precisa! Os que me deu ontem são mais que suficientes!

- Passo todos os dias na esquina da Flatbush Ave com a Willougby na volta do trabalho, talvez queira vir comigo. – eu estava com dificuldade de me despedir dele e, isso devia estar tão na cara que ele resolveu me perguntar.

- Está procurando um macho para te foder? Você disse que é gay, e eu já te avisei que não trepo com homens. – o tom de voz dele foi rude, e me trouxe para a realidade.

- Se estivesse à procura de um macho, não seria um cara feito você! – respondi no mesmo tom grosseiro.

- Claro que não! Seria um engomadinho endinheirado bem ao seu estilo, que gosta de fazer boas ações junto aos desvalidos dessa vida! – retrucou.

- Se é assim que pensa, não serei eu a querê-lo fazer mudar de opinião! – exclamei, indo abrir a porta da saída. Ele juntou as roupas sujas dele debaixo do braço, o estojo do saxofone e saiu apenas com a calça. – Puto desgraçado! – xinguei, ao bater a porta e escorregar até o chão com a raiva fervilhando e umas estúpidas dumas lágrimas rolando pelo rosto. Era nisso que dava querer fazer o bem para as pessoas, ingratidão.

Passei o dia de mau humor, nem mesmo o assanhado do John, cuja esposa não o deixava chegar nem perto da vagina desde que começaram a se desentender e andava subindo pelas paredes com o tesão acumulado e os colhões abarrotados, teve coragem de me abordar com suas cantadas nojentas. Ele também avisou o Peter, em tom jocoso, a não se meter comigo – deve estar de TPM, nem chegue perto se não quiser levar um coice – quando passou pela mesa dele. Me demorei mais que o habitual no trabalho, e já havia escurecido quando passei pela esquina da Flatbush com a Willougby. O Gregg estava lá e interrompeu a balada que estava tocando para um casal de espectadores parados a sua frente quando me avistou, e a substituiu pelo solo de Right here waiting for you. Tocou-o por mais de cinco minutos olhando diretamente para mim. Aquilo tinha cara de um pedido de desculpas, e me fiz de indiferente apesar do peito estar sufocado. O casalzinho se foi deixando cinco dólares.

- Convite para voltar com você para sua casa ainda de pé? – perguntou encabulado.

- Anda! Vamos! Hoje não tem nada pronto para o jantar, tenho que começar do começo. – respondi, quando ele veio apressado atrás de mim. Ele tinha voltado a vestir a camiseta surrada e a calça cargo, e o cheiro não estava melhor que o do dia anterior. – Mas antes vamos passar numa loja para comprar algumas roupas! Essas pulam sozinhas sobre seu corpo! – exclamei, fazendo-o rir.

- Engomadinho!

- Fedorento! – levei um chute lateral na bunda enquanto caminhava.

Comprei-lhe algumas roupas para que pudesse ficar minimamente apresentável, e o levei a minha barbearia, sob protestos indignados, para fazer um corte no cabelo e naquela barba medonha.

- Não preciso disso! Estou bem como estou!

- Está parecendo um neandertal, isso sim!

- Não quero parecer um engomadinho feito você!

- Tem medo que os caras comecem a te paquerar? – caçoei

- Dou uma surra se o infeliz tentar!

- É claro que dá! Machão! – exclamei. Ele rosnou

- Aposto que um corte de cabelo aqui não sai por menos de uns $ 150,00 é muita frescura para o meu gosto.

- Senta aí e seja um bom menino! Para ser exato, são $ 200, mas acredito que vai valer à pena!

- Perdulário!

- Sovina! – retruquei, fazendo-o rosnar novamente.

Sem dar o braço a torcer quando se viu no espelho com a barba curta e sem aquele emaranhado dos cabelos num corte bem jeitoso que, na minha opinião e, sem que eu a expressasse para não arrumar confusão, ficou um tesão. Embaixo daquilo tudo estava escondido um homem muito bonito e capaz de deixar qualquer vagina ou cuzinho de gay se contorcendo de tanto tesão.

- Ficou lindo! – exclamei quando o barbeiro deu por finda sua tarefa.

- É seu namorado? – perguntou o incauto do rapaz, antes de o Gregg quase pular no pescoço dele.

- Só um amigo! Um amigo sem gosto e relaxado! – respondi rindo

- Pudera, por $ 200 o cabelo e mais $ 140 pela barba tinha que ficar mais do que lindo, tinha que ficar perfeito! – resmungou o Gregg

- Quer que eu melhore alguma parte, senhor? – perguntou o rapaz, entendendo aquilo como uma crítica e encarando aqueles punhos e bíceps com cautela.

- Ele está brincando! Foi um trabalho perfeito! – respondi, antes que o Gregg dissesse outra besteira.

Ele me ajudou a preparar o jantar e devia estar tão faminto quanto na noite anterior, pois ficou beliscando tudo que aparecia pela frente. Com aquele novo visual, o tórax todo exposto e o cheiro de banho recente, eu tinha dificuldade de me concentrar em qualquer coisa.

- Está sozinho? – perguntou a certa altura – Não tem namorado?

- Estou! Terminei há pouco mais de um ano. – respondi. – E você, tem alguém?

- Meu sax! Dei um tempo nessas paradas! – exclamou melancólico

- Levou algum fora?

- Não quero falar sobre isso! – exclamou de pronto. – E você, por que terminou?

- Ele simplesmente foi embora! Devia estar somente afim de foder, uma vida compartilhada parecia não ser seu objetivo de vida. – respondi.

- Então você quer um marido?

- Quero alguém que me ame e que eu ame! Alguém que saiba dar valor a uma relação sincera e que se sinta bem com isso.

- Isso é um marido! – afirmou. – Sente falta do sujeito? – emendou, antes de eu retrucar.

- Não mais!

- Tive que deixar meu emprego numa empresa de logística em Burlignton, Vermont, antes de cair nas ruas de Nova Iorque. – revelou ele, abrindo-se espontaneamente pela primeira vez. – Dei um tiro num sujeito. Ele não morreu, mas tive que fugir da cidade para não ser preso. Ele estava saindo com a minha namorada fazia um tempo, o desgraçado. – acrescentou. Ao ver minha cara de espanto, me tranquilizou. – Não precisa ficar temeroso, não sou criminoso! O sujeitinho precisava de uma lição!

- E aí você simplesmente resolveu atirar nele? Foi só ele quem mereceu, e a garota, saía com ele pelas suas costas porque era forçada? – questionei

- Isso não vem ao caso! – respondeu, me fazendo rir. – Do que está rindo?

- Do seu senso de justiça!

- À merda o senso de justiça! Sou homem e não tenho inclinação para ser corno. – afirmou

- É exatamente disso que estou falando! Quem te colocou chifres foi ela, não ele!

- Vai me aporrinhar com esses detalhes? – perguntou zangado

- Detalhes que fazem toda diferença! – retruquei, antes de ele jogar uma folha de alface na minha direção, o que me fez voltar a rir.

Naquela noite fiquei sabendo mais pormenores da vida dele. Estava em Nova Iorque há um ano e meio, tinha começado a trabalhar num restaurante, mas foi despedido quando deu meia dúzia de socos num funcionário mais antigo. Com isso, perdeu também o lugar onde pernoitava, já que se tratava de um cômodo nos fundos do restaurante. E, há três semanas, vagava pelas esquinas tocando sax para levantar uma grana. Ele contava tudo sem remorso de suas atitudes, o que me deixava intrigado e um pouco assustado, devo confessar.

- Te assusto? – perguntou, novamente tirando as palavras da minha boca.

- Um pouco!

- Você deve ter amigos todos certinhos com bons empregos, uma boa grana no final do mês para bancar todos esses luxos, umas garotas também criadas em berço de ouro e cheias da grana, não é à toa que te assusto. – disse

- Não nego que me esforcei para ter um bom emprego, mas não sou nenhum deslumbrado pelo luxo e riqueza. Valorizo outras coisas na vida. – retruquei

- Um marido, por exemplo!

- É, talvez!

- Vou torcer para que consiga encontrar um, daqueles bem fieis e dispostos a tudo por você! – exclamou

- Está tirando uma com a minha cara?

- Não! Juro que não! Gosto não se discute!

Foram duas semanas nas quais ele voltava diariamente comigo a partir da esquina da Flatbush com a Willougby. Com o novo visual conseguiu um emprego como gerente da cadeia de suprimentos de um grande hospital; e o sax ficava para as horas de folga, geralmente à noite, quando tocava para mim após o jantar, sentado no peitoril das janelas da sala, me deixando embevecido não só com a música, mas também com a sensualidade de seu corpão viril com mais de 1,90 de altura, quase sempre enfiado apenas numa calça de moletom ou numa bermuda devido ao calor. Ali aconteceu a discussão. Eu a estava pressentindo há uns dois dias, pelo menos, devido a maneira como ele vinha me olhando. Não fosse sua convicção de não fazer sexo com homens, eu podia jurar que, durante uma resvalada que demos um no outro numa manhã ao preparar o café, ele foi acometido de um tesão que excitou o pauzão grosso dele. Passou, mas a partir daí ele começou a ficar diferente.

Para que não ficasse sozinho no apartamento, levei-o comigo ao encontro quinzenal da happy hour com a turma do escritório, apresentando-o como um amigo que estava temporariamente hospedado em casa. Nem preciso mencionar a excitação que deixou as garotas histéricas quando o mediram da cabeça aos pés, e da rejeição com a qual o Peter e o John o trataram.

- É mesmo só um amigo de fora, ou ele anda batendo ponto no seu cuzinho? – perguntou-me o descarado do John.

- Vá se ferrar, John! Não gosto que folguem comigo! – revidei furioso.

- Não precisa se exaltar, foi só uma pergunta e já não está mais aqui quem a fez!

- Então fica na sua, John! Vá se entender com sua mulher que é melhor para todos nós!

- Isso foi cruel, até para você Matt!

- Que seja!

Que bate-boca foi aquele com o do cavanhaque ridículo? – perguntou o Gregg ao chegarmos em casa.

- Aquilo é um imbecil que brigou com a mulher e está sem uma boceta para comer, então fica atazanando a vida os outros. – respondi

- Quer que eu dê uma lição nele?

- Ficou doido! Vai fazer o quê, dar um tiro nele também para piorar ainda mais a sua situação? – questionei indignado

- Se for preciso!

- Vai dormir Gregg, vai!

No meio da noite ele entrou no meu quarto e na minha cama, se alojando nas minhas costas, todo peladão, ao se encaixar na curva prodigiosa da minha bunda. Só o notei, acordando assustado, quando senti a ereção se insinuando entre a cueca e o rego. Que foi uma sensação maravilhosa não posso negar, mas era mais sensato não começar algo que jamais teria futuro.

- O que quer aqui? Tira essa coisa do meio das minhas pernas, Gregg! – disse exaltado

- Sei que está precisando disso! É meu jeito de pagar pelo que está fazendo por mim. – disse ele.

- Saia daqui agora, Gregg! Sai, cara! – berrei ofendido e magoado

- Vocês gays são um bando de desajustados que nunca sabem o que querem! – exclamou contrariado.

- Quem é você para saber qualquer coisa a respeito dos gays? Pensei que não fazia sexo com homens!

- Sei porque já fodi um nos tempos do colégio! Ele não saía do meu pé, queria levar pica, quando meti a minha no rabo dele começou a reclamar e dar uma de pudico. Soquei o cacete no cu dele, e depois dei uma boa surra para aprender a não mexer com homens e para deixar de ser veado. – ele falava com uma naturalidade desconcertante. – Mas você é um gay diferente, sei lá! Ver aquele sujeitinho do cavanhaque dando em cima de você me deixou puto. Você é muita areia para o caminhãozinho dele! Você merece um macho que te bote na linha, te foda para aquietar esse fogo que tem dentro de você, e que seja o único alvo da sua atenção. Tipo eu!

- Você seria o último homem na face da terra com quem eu treparia, Gregg! Você é um pulha! Sai daqui, agora! – continuei berrando, até ele me prensar contra o colchão para evitar os socos que eu desferia em seus ombros.

- Sabe o que é isso? Falta de marido, falta de macho! É por isso que você anda por aí convidando os caras para o seu apartamento como se estivesse fazendo um favor. Quando, na verdade, tudo o que você está querendo é uma pica nesse rabão. – revidou, me contendo a força para que nenhum dos meus socos não o acertasse em cheio, enquanto eu me debatia para me desvencilhar dele. – Pare! Pare, Matthew! Estou mandando parar! Se você me acertar um soco, juro que te cubro de porradas! – ameaçou.

Eu não me intimidei, continuava socando seus ombros e braços, embora não estivesse conseguindo grande coisa com isso. Ele me encarava espumando de raiva, esmagava meus pulsos, e sentia o tesão aumentando com a agitação do meu corpo debaixo do dele. Em dado instante, ele soltou meus punhos, ergueu e abriu minhas pernas e, pela lateral da cueca, socou o pauzão cabeçudo no meu cuzinho. Eu gritei, soquei os ombros dele, e já não tinha mais como evitar que o caralhão mergulhasse fundo no meu ânus dilacerado. Ele bufava forçando o cacetão cada vez mais fundo e, à medida que sentia minha carne quente se abrindo e envolvendo firmemente o pauzão, procurou minha boca enfiando nela a língua e mordendo meu lábio. Não tinha como ser indiferente aquele tronco maciço e obstinado que pulsava no meu cuzinho e, aos poucos, os socos que desferia em seus ombros, foram se transformando num deslizar contínuo que percorria sua pele descendo pelas costas ao mesmo tempo que eu as arranhava. A dor dos arranhões o deixou ainda mais excitado. Ele socava com força me forçando a ganir, enquanto meu corpo se contorcia entre dor e prazer. Ele também devia estar num jejum sexual havia algum tempo, pois a fricção da minha mucosa anal quente e úmida ao redor da verga o levou rapidamente ao gozo, fazendo com que se derramasse todo dentro de mim. Ao sentir o esperma escorrendo cu adentro, comecei a lamber a língua dele que estava na minha boca e, a afagar sua nuca junto a implantação dos cabelos. Ele se estremecia todo a cada jato que ejaculava, e meu corpo inteiro tremia sentindo a virilidade dele entrando em mim como um rio caudaloso, me deixando tão molhado que o cuzinho encharcado começou a vazar. Nesse entremeio me esporrei todo tomado pelo orgasmo que atravessava meu corpo em ondas. Depois de gozar, o Gregg ainda ficou uns dez minutos em cima de mim, suado e arfando, enquanto eu mesmo procurava me acalmar da excitação da qual meu corpo estava tomado. Aquele olhar dele fixo em mim me pareceu ser a mesma epifania que tive quando o vi pela primeira vez, algo mais forte que empatia, algo que transcendia aquele momento, algo que estava se arraigando em seu ser. Me encolhi em posição fetal quando ele deixou o quarto, caminhando perturbado e com o caralhão saciado pendulando entre as pernas. Não sabia se ia atrás dele e o expulsava, ou se chorava de humilhação por ter tido o corpo usado como forma de barganha. Qual era a desse cara? Será que ele acha que pode me pagar com uma foda por eu o ter acolhido e sido gentil com ele? Machão abusado do caralho!

O desfecho da discussão se deu na manhã seguinte, cada um jogando na cara do outro uma infinidade de bobagens que não teríamos proferido não fosse aquela transa tórrida que tanto mexeu conosco. Ele saiu pela porta da frente pisando firme, sumindo durante cinco dias, nos quais não tive notícias dele. Foi melhor assim, pensei. Melhor ter dado merda agora no começo do que depois, quando já podia estar tão envolvido que precisaria outros tantos meses para superar a perda.

No sábado de manhã ele estava de volta. Era cedo, eu ainda estava me espreguiçando na cama quando ouvi o som do saxofone vindo da rua. Será que é o maluco, pensei comigo mesmo. O que deu nesse sujeito, assegura que não faz sexo com homens, me conta que deu uma surra num gay depois de o foder no colégio e, do nada, me pega de jeito soca aquele troço enorme no meu cu deixando-o todo leitado e agora se põe a tocar na frente do prédio como se fosse o mais apaixonado dos amantes? Fui até a janela, era mesmo ele, os acordes ecoavam entre os edifícios da rua; em muitos havia pessoas olhando pelas janelas curiosos para descobrir do que se tratava, enquanto ele não tirava os olhos das janelas do meu apartamento. Depois do solo de Just the two of us o interfone começou a tocar sem parar, era a imagem dele que aparecia na câmera, encostado à porta querendo entrar. Tive que deixá-lo subir para minimizar o escândalo.

- O que pretende com isso tudo? – perguntei zangado

- Ser seu marido!

- Não estou para brincadeiras, Gregg!

- Nem eu! Quando estava me despejando dentro de você percebi que tinha me apaixonado. Pode dar certo, se você quiser! Vamos tentar!

- Isso não tem cabimento, mal nos conhecemos! Até ontem você afirmava de boca cheia que não quer nada com gays! Não preciso de mais um indeciso na minha vida que mais tarde vai me deixar! Não quero te magoar e nem sair magoado!

- A paixão é sempre um risco. Se não se arriscar pode estar perdendo o amor da sua vida. Até eu te conhecer achava que jamais teria qualquer coisa com um gay, mas isso mudou, e não estou indeciso, sei muito bem que quero você, de um jeito como nunca quis alguém antes! – aquela fala mansa, os passos lentos e estudados na minha direção, o olhar enternecido sendo lançado para me cativar começaram a me avassalar.

- Não se aproxime! – escapou da minha boca sem eu pensar, ao me colocar na defensiva.

- Por quê? Tem medo de não resistir quando eu te puxar para junto de mim e colocar um beijo nesses lábios carnudos? É isso, não é, Matt? – eu já sentia o calor do corpão dele tão próximo ele estava. – Vem, eu te quero, Matt! Vem ser meu! Eu sei que é isso que você quer! – a pegada forte me encaixou em seus braços, o beijo veio suave e tão de mansinho que mal se sentia o roçar dos lábios.

Assim que comecei a retribuir abrindo a boca para que sua língua lambesse a minha, ele se apoderou de mim. A cama ainda estava quente quando ele entrou comigo nela, tirando a camiseta à medida que os beijos se sucediam cada vez mais intensos. Minha cueca escorregou junto com deslizar das mãos dele sobre as minhas nádegas, ao mesmo tempo em que me virava de lado. O Gregg tirou a calça, soltou o caralhão já duro e babando, enfiando-o lenta e progressivamente no meu cuzinho, parando apenas quando um ganido mais pungente ecoava entre as paredes do quarto ensolarado. Eu inspirava fundo, a dor não impedia meu cuzinho de querer devorar aquele cacetão inteiro, e eu empinava a bunda facilitando a penetração.

- Você deu sentido a minha vida, Matt! Me fez mudar de opinião sobre tantas coisas que eu trazia comigo como imutáveis. Sente como posso ser o marido com que tanto sonhou, sente Matthew! – sussurrava ele, bombando fundo e forte meu rabo que o recebia calorosamente.

O entrosamento foi se dando devagar, um dia após o outro, enquanto nos descobríamos como um casal. A única coisa que não progredia na mesma lentidão, eram os coitos tórridos e apaixonados que protagonizavam nossas noites, os amanheceres que iam iluminando o quarto, as tardes com suas tonalidades crepusculares onde cada canto do apartamento servia de cenário para a luxúria desmedida.

Às vezes ainda me questiono pela maneira como o destino traçou a minha felicidade a partir de um sem-teto tocando saxofone numa esquina de uma metrópole tão grande onde um encontro dessa natureza só podia acontecer em um dentre milhões. No entanto, ele estava lá esperando por mim, esperando pelo amor que eu tinha guardado para ele, esperando pela criatura que derrubou todas as suas convicções enquanto de seu sax saíam os acordes que amalgamaram essa paixão.

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Comentários

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kherr, querido meu, fico cheio de alegrias quando o amor é o protagonista principal de tuas histórias. Agradecido...

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Kherr, eu vou ter que ser chato hoje. Eu sei que você já deve estar cansado de me ouvir falando que eu tenho preferência por histórias mais longas, mas algumas histórias realmente precisam de um pouco mais de tempo para serem trabalhadas. Eu simplesmente adorei esse conto! Fiquei apaixonado pelo relacionamento entre o Matthew e o Gregg. No entanto, a história foi muito curta. Eu queria ter conhecido mais sobre o Matthew, mais sobre o passado, mais sobre a personalidade. Queria saber mais ainda sobre todo esse imbróglio do Gregg: ele nunca foi procurado pela polícia? Ele foi processado pela justiça? Ele vive como um foragido? Como isso foi resolvido? Ele conseguiu um emprego formal sem resolver seus problemas com a justiça? Enfim, senti que essa história teria sido muito mais beneficiada se fosse um daqueles seus contos de 15/20 mil palavras.

Não interprete isso como uma crítica ao seu trabalho, ou que estou querendo determinar como você deve escrever suas histórias, sei que contos grandes afastam a maioria, e para um autor, quanto mais amplo for seu público, melhor. Você sabe que sou seu fã e confio completamente em sua visão, a melhor pessoa para saber como uma história deve ser contada é sempre o autor. Mas eu gosto de imergir o máximo possível nas histórias dos meus autores favoritos, no qual você está incluso, e por isso sempre vou querer passar o máximo de tempo no seu universo, vivendo suas palavras.

Então, por favor, não entenda isso como uma insatisfação com o conto, porque, novamente: eu adorei! Só que, se ele tivesse me trazido mais detalhes e informações, com certeza seria ainda melhor, e eu gostaria ainda mais.

Um grande abraço, meu querido, e sabe que sempre estou aqui para acompanhar tudo o que você escreve.

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Meu dileto Gilberto, entendo suas dúvidas uma vez que costumo desenvolver bastante características dos meus personagens o que não aconteceu nesse conto. Esse texto foi produzido para uma revista gay americana por assinatura para a qual forneço alguns contos que precisam ficar limitados a um certo espaço definido pelos editores da revista. Eu me limitei a fazer a versão para o português desse texto sem alongá-lo. Sei de sua preferência e dessa vez me desculpo por não atendê-lo. Meu abração carinhoso de sempre!

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Puta merda. Nem sei o que dizer. Seu texto ou não você o escolheu e dividiu conosco. Sensacional, que história de amor linda e sabe esse cara vai amar ele pra sempre. Enfim ele conseguiu "o marido" que ele tanto queria. E com certeza vai ser todo e inteiramente dele. Amo seus contos e principalmente os com finais felizes. Do fundo do coração desejo que sua vida seja abençoada com toda essa felicidade que você transmite em seus textos e que me fazem tão bem. Forte abraço desse seu fã incondicional.

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Olá Roberto! Todos os textos que publico são de minha autoria. Sou eu quem te agradece por me acompanhar e curtir o que escrevo. Desejo a você em dobro todo esse carinho e esteja certo, torço pela sua felicidade e me alegra que minhas estórias te façam bem contribuindo um pouquinho para a sua felicidade. Um super abração!

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Você tem histórias em outros sites e plataformas?

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Sim, tenho! No site https://www.contoseroticos.com publico basicamente os mesmos contos que na CDC. Naquele site às vezes posto fotos junto com o conto.

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Não tenho palavras para dizer o quanto seus contos são bons. É tão detalhado e quente.

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Super obrigado Lunllo! Fico feliz que curta o que escrevo. Abração!

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Suas histórias são sempre as mais tesudas!! Ótima escrita e um desenvolvimento maravilhoso!! Tesão de conto!!!

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Olá Cadu06! Valeu, a intenção é exatamente essa, escrever contos picantes, cheios de erotismo e tesão. Obrigado pelo comentário! Abraço carinhoso!

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