Ato 6 - João Roberto tem que morrer

Da série A vida em atos
Um conto erótico de João Roberto
Categoria: Heterossexual
Contém 1692 palavras
Data: 10/01/2025 22:13:47
Última revisão: 10/01/2025 22:19:37

Leitores, sem tempo para corrigir então ignorem algum erros de digitação e ortográfico, qualquer dúvida eu respondo.

Ato 6 - João Roberto tem que morrer

Voltei para a minha cela pensando na proposta de Soraya e também pensando em como meu filho estaria, Marília eu queria distância, não sentia raiva, era indiferença. Parecia que a mulher com quem me casei não existia mais. Os dias passaram rápido e Fernando veio ao meu encontro.

- Advogado, você tem que morrer?

- Como assim? Vão me matar se eu negar o trabalho ?

- Não é isso, a gente precisa de você lá fora e não dá para esperar, vamos forjar sua morte e você estará livre, te daremos outra identidade e outra vida.

- Se é tão fácil assim porque você não saiu daqui ?

- Porque eu não quero, estou onde devo estar, o crime precisa ser organizado daqui de dentro bem como lá de fora, e você acha que é por acaso um prisioneiro como eu, que deveria estar em uma prisão de segurança máxima com chefes de facções está aqui conversando contigo ? Você é mais inteligente do que isso.

- Nunca parei para pensar sobre isso, então como faremos?

- Vamos brigar, o médico vai atestar seu óbito e vamos colocar um outro corpo no seu lugar, você vai sair como um dos funcionários da funerária. As roupas já estão no hospital. Agora me desculpe por isso.

Fernando me jogou no chão e desferiu muitos chutes até eu ficar desacordado, não sei o que aconteceu. No hospital que fui levado o médico me entregou as roupas e me vestiu rapidamente.

- Vai! Você é um dos funcionários que vieram buscar o corpo, ele está lá embaixo. Pode ir.

Me juntei com outros dois homens no carro funerário e foi informado a família que o funeral deveria ser de caixão fechado por causa da violência da agressão que aconteceu na prisão.

Eu me vesti bem e de longe pude assistir meu próprio enterro, todos estavam lá, Marília parecia inconsolável, Junior não se mexia e eu queria poder abraça-lo, tinha outras pessoas aos quais nunca tinha visto, foi um enterro lindo.

Me deram novos documentos, um novo corte de cabelo e barba grande, meu nome agora era Tomas, Tom. O bar que era do Junior agora era minha casa e funcionava um baile funk aos finais de semana e um bar de fachada durante a semana.

Eu fui até a minha casa, da janela eu vi minha família, mais duas pessoas, Marília tinha seguido em frente, o clima parece péssimo, confesso que aquilo mexeu comigo, algumas lágrimas rolaram dos meus olhos, mas era tarde demais para lamentar qualquer coisa. No dia seguinte tive a primeira reunião com Soraya.

- Tom, você está bem? Está tudo certo?

- Melhor do que esperava, como vamos prosseguir ?

- Primeiro eu preciso te mostrar algo - eram fotos de Lúcia e Marcos.

- Quem são eles ?

- As pessoas que foderam com a sua vida, eu não vou te impedir de se vingar, não mesmo, mas isso não pode atrapalhar eu trabalho aqui, entendeu ?

- Entendi, e qual serviço ?

- Paty, vem cá

Patrícia era uma menina recém formada e com OAB, claramente patricinha, não sei como foi parar ali, loirinha de olhos verdes e esbelta, com umas pintinhas pretas pelo corpo.

- Tom, ela vai assumir nossos casos, mas é inexperiente, por tanto vai trabalhar contigo, você será mentor dela, precisamos lavar muita grana, e tornar o negócio legal para isso, além de defender alguns dos nossos, você acha que é capaz disso?

- Sim, não tenha dúvidas

- Então vocês começam agora. Paty vai te passar tudo e vocês vejam como prosseguir.

Eram centenas de empresas, algumas fantasmas outras não, além de Ongs e Igrejas. Um processo ralando por formação de quadrilha e vários problemas com a Receita Federal.

- Primeira coisa Patrícia

- Paty, me chama de Paty por favor

- Então, Paty, vamos precisar contratar um contador, precisamos sair do alvo da receita federal, segundo um levantamento dessas empresas e do capital de giro delas e terceiro me passa tudo sobre o processo de formação de quadrilha

- Sim senhor

- Tom, me chama de Tom por favor

Assim que ela saiu eu li tudo o que Soraya me deu sobre os dois, como a Marília caiu numa burrice dessas? E como a Soraya tinha tanta informação? Será que ela já estava me monitorando ? Agora era comigo desvendar todos esses mistérios.

Enquanto lia tudo sentado sinto um cheiro bom e característico no ambiente.

- E aí gato? Agora eu quero

Era Liz, com um shortinho e uma blusinha, com cheiro bom de chiclete vindo em minha direção, não esperou eu dizer nada, sentou no meu colo me deu um beijo de língua, rebolava pra frente e para trás para sentir minha pica.

- Dessa vez ninguém me mandou, eu que não paro de pensar nessa pica desde o dia que passei a mão nela na cadeia.

- Já que você quer tanto, ajoelha aqui pra mim

Ela abaixou e eu botei o pau pra fora que repousou na cara dela que deu um suspiro

- Porra, que rola grande, isso vai caber em mim não.

- Cabe e com tesão que eu estou, vai ter que caber. Eu não como uma mulher faz tempo

- Então deixa eu chupar bem essa rola

Liz se deliciava, beijava da base até a cabeça e deixava ele bem molhado. Levantei ela e coloquei apoiada na mesa com o rabo para o alto.

- Me desculpa por pular as preliminares, mas o tesão tá acabando comigo

Meti nela e deixei lá dentro até lá começar a rebolar, ela tinha cabelos pintados de loiro que arrepiados sobre pele dava um contrate lindo, quando ela se acostumou eu meti por menos de 10 minutos e gozei tanto que foi porra até no cabelo.

- Porra coroa, me sujou toda, como vou embora assim?

- Não vai, toma banho e fica aqui comigo por hoje

- E vou vestir o que ?

- Minhas roupas, eu lavo as suas e até amanhã estão secas. O que acha ?

- Vou só fazer uma ligação

Não sei bem para quem ela ligou, mas parecia a mãe, não tenho certeza, logo ela veio e tomou banho enquanto eu analisava ainda mais o material, saiu vestindo só uma camisa minha que cobria até as coxas. Fiz questão de fazer o jantar para a gente. E depois sentei no sofá para assistir alguma coisa. Ela estava de longe me olhando

- Vem cá, tá com medo de mim?

Ela se aproximou e sentou do meu lado, coloquei uma almofada no colo e deitei a cabeça dela e fiquei fazendo carinho até ela adormecer. Acordou assustada

- Me desculpa, acabei dormindo

- Parecia um anjo

- Mas não sou

- Eu queria te retribuir, deita aqui e abre as pernas

Ela abriu e já tava lubrificada, comecei a chupar a buceta dela que dava gemidos e pequenos espasmos, era uma visão magnífica.

- Caralho coroa, sabe usar essa língua, fiquei até fraca.

- Vem senta na minha pica

Ela se posicionou e foi encaixando e subia e descendo rebolando.

- Me bate safado

Dei o primeiro tapa como dava em Marília

- Mais forte, pode bater

Dei mais forte que ela levantou

- Aiii caralho isso, assim que se bate em puta, agora na cara, bate na minha cara

Não consegui da o tapa, nunca tinha feito isso no sexo, ela então me bateu na cara

- Assim meu coroa gostoso, bate assim que eu gosto

Dei o primeiro tapa e gostei, parecia que ela apertava mais a buceta quando eu batia, peguei ela no colo e coloquei no sofá, enfiava a pica e tapa na cara

- Me enforca, vai, me enforca

Assim eu fiz, enforcava e batia, nunca alguém gozar assim, ela se contorcia de prazer, eu também não consegui me segurar e gozei.

Exaustos tomamos banho, e chamei ela para dormir comigo, a reação dela foi de surpresa, eu deitei de conchinha e dormimos, antes dela acordar fiz café para tomarmos e entreguei suas roupas.

- Posso te contar uma coisa ?

- Claro menina

- Depois de um sexo como aquele, ninguém me trata bem, você foi o primeiro

Vi seus olhos brilharem querendo chorar

- Eu não sou os outros e o sexo precisa ser bom assim como a convivência, comigo você não vai ter problemas, só não caso contigo porque sou velho, você tem muito que viver, mas se posso te dar um conselho, nunca aceite menos que isso, você é linda e inteligente, estude e se ame.

Ela começou a chorar e eu abracei até ela terminar, nossa relação era de amigos com privilégios, não tinha cobranças, só algumas cenas de ciúmes dela com Paty que para frente vocês vão ver.

Eu fui atrás da única pessoa que poderia me ajudar na vingança daqueles dois. Moacir, eu sabia todos os teus passos e não foi difícil de acha-lo. Ele entrou no carro e eu entrei no passageiro.

- Não grita! Não quero te fazer mal

- João ?

- Como você soube ?

- Porra, passei minha vida ao teu lado, sinto esse fedor de longe, como você tá vivo seu filho de uma puta, eu fui no teu velório, consolei tua família, que desgraçado.

- Moacir, preciso de ajuda e você é a única pessoa que confio, agora me chamo Tom, mas Marília e os dois que estão na minha casa e talvez até Lara e meu filho precisam pagar pelo o que fizeram comigo.

Contei tudo para ele, que atento ouviu, eu sabia e ele não precisava dizer que eu não podia mais voltar a ser João Roberto, por isso precisava dele perto da minha família, mas ele me sugeriu um detetive, de confiança dele e assim eu fiz, contratei o cara para saber mais informações dos dois e da rotina da minha casa agora.

Não demorou muito para a primeira entrega das descobertas, Lucia e Marcos, Marcos não tinha tanta coisa, mas Lucia sim, era conhecida como viúva negra. Vocês saberão o porque nos próximos atos.

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Foto de perfil genéricaEspectador Contos: 57Seguidores: 90Seguindo: 4Mensagem Tendo a fixar na realidade.

Comentários

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Muito bom!!

Agora a brincadeira vai começar de verdade!!! Kkk

3 estrelas

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