Naquela noite, não houve sonhos eróticos, seja com Isadora ou Rosana. Na verdade, me sentia em um pesadelo. Passei a noite inteira olhando para o teto, pensando nas coisas que Isadora me disse. Precisava reconhecer meus erros e entender a mim mesmo. Dividir o quarto com ela foi um acaso que nos aproximou de alguma forma. Assisti-la conversar com o marido com aquele jeito manhoso, me fez vê-la de uma forma que ninguém naquela empresa via. As coisas que se seguiram me fizeram sentir indevidamente mais íntimo. Eu olhava o corpo dela e a desejava. Isadora figurava em meus sonhos eróticos sem que ela mesma fizesse algo para me provocar. Quando a vi próxima a outro homem, senti ciúmes e presenciei aquela cena dos dois. Assistir ao desempenho sexual de Isadora aumentou meu desejo, mas, ao mesmo tempo, vê-la com outro homem me fez detestá-la.
Usei esse sentimento de revolta para me exibir para ela. Andei excitado na frente dela na manhã anterior, porque a julguei indigna do meu respeito, ao mesmo tempo, em que ainda a provoquei. Olhei admirado para o corpo dela, enquanto dormia e em todas as oportunidades que tive. Me dei conta de que todo o meu julgamento vinha de um desejo reprimido, nascido de um acaso inapropriado com uma mulher misteriosa e de uma sexualidade intensa.
Foram horas com esses pensamentos corroendo minha mente. Eu não fechei os olhos uma única vez, mas não me atrevi a olhar para o lado. Ouvir o choro dela, mesmo que abafado, piorou tudo. Deve ter sido a noite mais longa da minha vida. Em algum momento, porém, o dia clareou. Continuei olhando para o teto, esperando Isadora acordar e se levantar para tentar reparar o que fiz ontem. Ela ainda vestia aquela camisola, tinha uma expressão triste no rosto. Bem diferente da mulher furiosa que gritou comigo na noite anterior.
— Isadora, eu queria me desculpar. Te falei coisas horríveis ontem e sinto vergonha de todas elas. Temos uma relação de chefe e empregado e, em algum momento — precisei respirar fundo para continuar — fantasiei algo mais e, com base nessa fantasia, desenvolvi um ciúme idiota. Você sempre foi uma chefe excelente e muito discreta na sua vida privada. Eu sempre me achei um homem correto, mas desde que passamos a dividir o mesmo quarto, não soube respeitar o seu espaço. Descobri que posso me tornar uma pessoa horrível sem nem perceber. Me arrependo muito das coisas que diz e disse. Espero que aceite minhas desculpas.
O olhar assustado da minha chefe marejou. Ao mesmo tempo, abriu um sorriso tímido, numa expressão de alívio. As lágrimas começaram a cair quando ela me abraçou.
— Samuel, obrigado por suas palavras. Eu também te peço desculpas por expor você àquela reunião de ontem. Aquilo era entre mim e o Fábio, não devia ter feito você passar por aquilo. Você me perdoa?
— Sim, claro. Já passou.
O abraço dela me apertou, e eu a envolvi mais forte. Podia ouvir o choro dela.
— Não faz ideia do quanto fico feliz em ouvir isso de você. Eu e meu marido temos um relacionamento liberal há alguns anos e a gente sempre se esforça para manter a discrição. Quando alguém descobre, a resposta é sempre um julgamento que me machuca muito. Meu marido sabe de tudo o que faço, não prejudico ninguém, mas quando alguém sabe da minha vida, eu sou tratada como uma criminosa.
— Você não é criminosa. Eu que não soube lidar com meus impulsos.
— Sim, por isso não queria dividir quartos. O que importa é que você repensou o que disse e me pediu desculpas. Isso mostra que você é sim um homem correto.
— Não sei. Precisei levar aquela bronca sua e ficar horas refletindo para decidir fazer.
Isadora riu.
— Se refletiu e se arrependeu, isso mostra o caráter que tem. Se passou a noite inteira em claro pensando, também.
Achei estranho ela ter percebido que passei a noite em claro.
— Como sabe que não dormi?
— Esqueceu de que sei como vocês homens acordam? Se não está “animado”, quer dizer que não dormiu.
De fato, por não acordar, não estava com aquela ereção matinal. Estava tão mal comigo mesmo que não tinha clima para aquilo. Até abraçar Isadora. O gesto compreensivo de receber minhas desculpas me tirou esse peso das costas e me fez sentir mais leve. Então, pude me deixar levar pela fala amorosa dela e o calor de seu corpo naquele abraço. Tinha os braços em volta da cintura dela e podia sentir aquelas coxas grossas junto à minha. Até então, estava controlado, mas bastou ela fazer essa piada que meu corpo reagiu. Era tudo que eu não precisava, estragar todo o meu pedido de desculpas. Dei um passo para trás, com meu rosto queimando de vergonha. Para a minha sorte, Isadora apenas riu, cobrindo o rosto com as mãos.
— Isadora, me perdoa. Isso não devia acontecer.
— Tudo bem, eu sei que vocês não têm muito controle sobre isso.
— É justamente isso que torna tudo mais constrangedor.
Nós dois rimos. Com o abraço já desfeito, Isadora me olhava de cima a baixo, muitas vezes perdendo seu olhar no meu volume no short.
— Se ficar olhando para ele, não vai abaixar. — arrisquei uma provocação.
Ela riu mais uma vez.
— Melhor você se arrumar logo e ir para a conferência.
— Você não vai?
— Vou mais tarde. Eu não liguei para o meu marido ontem e farei isso agora.
Assim, tomei um banho rápido e me arrumei. Saí do banheiro vestido, como estávamos fazendo, e me deparei com uma cena maravilhosa: Isadora de camisola, deitada de bruços sobre a cama.
Sim, eu sei, havia acabado de pedir desculpas por, dentre outras coisas, ficar olhando minha chefe indiscretamente. Só que o olhar dela para o meu pau mais cedo deixou bem claro que tínhamos, sim, alguma intimidade. O jeito como a camisola cobria só metade da bunda me dava a entender que ela se jogou naquela cama de qualquer forma. Parecia também mais leve. Enquanto ouvia o marido falar, me olhou por sobre o ombro e não disfarcei estar olhando aquela bunda semi despida. Ela sorriu com um sorriso sapeca enquanto esticava o tecido para se cobrir. Retribuí o sorriso e fui calçar meus sapatos. Amarrava os cadarços, ouvindo-a dar detalhes de como fora gostoso ter sido comida por dois após ter se exibido em uma sala cheia de homens.
Saí, deixando-a à vontade para conversar e fui pegar o elevador. Me sentia mais leve, sem o peso da culpa por magoar Isadora e com a sensação de que estava tudo bem entre a gente. Algumas pessoas se juntaram a mim na espera do elevador, que veio já ocupado.
Nele estava Rosana.
Ela estava linda, num macacão laranja. A cintura bem marcada deixava suas curvas em evidência, apesar de não ser uma roupa justa. O decote em V era generoso, dando uma vista ao busto farto daquela ruiva. Me aproximei dela no elevador para cumprimentá-la. No andar de baixo, entrou mais gente, me espremendo contra ela. Chegou ao ponto de, no fundo do elevador, estarmos com as pernas entrelaçadas e os corpos colados.
Olhá-la nos olhos era intimidador, ainda mais naquelas circunstâncias, então eu desviava. O problema era que eu havia acabado de ficar excitado com Isadora e, naquele momento, estava enroscado com Rosana. Mesmo sem usar as mãos, podia sentir o quão gostoso era o corpo dela e lá estava minha ereção brotando de novo. Isso começou a me preocupar, pois eu já tinha construído uma boa relação com ela. Minha primeira reação foi continuar desviando o olhar dela, fingindo que nada acontecia. Só que aí, olhei para o espelho no fundo da cabine, notei que estava vermelho de vergonha e então cometi o erro de olhar para Rosana.
Ela sorria. Não, não era um sorriso lascivo e provocador desses contos eróticos onde tudo instiga desejo a todos. Era riso de deboche mesmo. Ela achava graça pela forma como eu estava preso a ela e não conseguia controlar a maldita ereção. Assim, eu não podia fazer nada, se não ficar ainda mais vermelho. Quando finalmente chegamos ao térreo, tive que andar encurvado.
— Tudo bem, Samuel — perguntou ela, fingindo não saber o que acontecia.
Respondi estar tudo bem, enquanto me abaixei para fingir amarrar o cadarço do sapado. Com alguns segundos, eu já estava apto para caminhar no meio das pessoas.
Para a minha sorte, Rosana era espirituosa. Outra mulher com certeza teria acusado o assédio, mas ela levou na brincadeira. Talvez, para descontar as brincadeiras que fiz com ela no almoço no outro dia. Foi constrangedor, mas podia ter sido muito pior. Mesmo assim, eu precisava me desculpar com ela e, já na caminhada para o evento, na rua, eu a parei para conversarmos.
— Rosana, me desculpa por aquilo no elevador.
— Aquilo, o quê?
— Você sabe…
Ela, então, me olhou mais séria.
— Olha, sinto muito o que aconteceu. Foi um acidente e quando te vejo constrangido assim, me sinto culpada por ver o que não devia. Peço que você relaxe um pouco e eu não conto para ninguém que um homem do seu tamanho não sabe dobrar as mangas da camisa.
Ela começou a rir e então notei que, de novo, dei mais dobras na manga de um lado do que do outro. Voltávamos a andar, e eu ajustava as mangas enquanto ela sorria, sentindo-se vitoriosa por usar comigo a mesma fala que usei com ela. Ainda, sim, eu precisava me desculpar por outra coisa.
— Tudo bem, você também é engraçada, mas quero me desculpar por outra coisa e você sabe bem o que. Aquele elevador encheu e acabei sendo espremido contra você de um jeito que um homem não pode ficar com uma mulher.
Ela fez uma expressão de surpresa.
— Sobre aquilo, tudo bem. Não vou contar para a sua mulher.
— Ela não é minha mulher. É minha chefe.
— Tudo bem, eu não conto para a sua namorada.
— Ela é só minha chefe, não minha namorada.
— Não precisa desmentir. Eu não vejo problema nenhum em namorar a chefe. Pode deixar que guardo seu segredo.
— Não é segredo, ela é minha chefe e ficamos no mesmo quarto porque o hotel errou na reserva.
Ela parou de caminhar e ficou me olhando, como se tentasse descobrir se eu estava ou não mentindo, e depois se aproximou.
— Sendo assim, posso dizer: foi um jeito interessante de começar o dia.
Ela abriu um sorriso discreto e voltou a caminhar. Fiquei perplexo por alguns instantes e depois apertei o passo para segui-la. A manhã havia sido maravilhosa, pois me aproveitei de Isadora não estar perto e reprogramei minhas palestras para passar o dia com Rosana. Foi perfeito, não só pela companhia agradável que ela oferecia, mas também para conversarmos sobre nossos trabalhos. A ruiva realmente se interessou pela nossa empresa e fez questão de marcarmos uma apresentação para os chefes dela, durante o último dia de evento. Estava tudo perfeito, tinha uma companhia maravilhosa e ainda poderia salvar a empresa.
A cada palestra, nos entendamos mais. Rosana se mostrava uma profissional muito antenada, me dando a impressão de ela ser uma ótima colega de trabalho. Ouvir dela que me levaria para a empresa dela me deu a entender que ela pensava o mesmo de mim.
O dia passou voando e, quando as palestras acabaram, ainda passamos algumas horas observando os stands de exposição. Não havia nada que eu queria ver e estava apensar inventando motivos para ficar mais tempo com ela. Eu sentia que aquilo era recíproco e, quando não havia mais nada o que fazer naquele evento, eu a chamei para encontrar um lugar para jantarmos. Ela aceitou.
Tudo era tão perfeito que até o céu, limpo, foi generoso com uma lua incrível. Nem me lembro de quantas quadras andamos, mas só ficamos satisfeitos quando encontramos um restaurante onde não estivesse muito cheio. Fora da correria do evento, pudemos conversar com mais tranquilidade.
— Você não sabe o quanto estou feliz em arrumar essa reunião com vocês amanhã. Talvez a minha chefe me dê um bônus se eu conseguir um contrato para ela.
— Então foi por isso que me abordou daquele jeito no elevador? Só para ganhar um contrato?
Quase cuspi a comida quando ouvi isso.
— Rosana, eu pedi desculpas por aquilo.
Após tudo que aconteceu com Isadora, ainda repensava meu comportamento. Meu rosto voltou a queimar só de pensar se, em algum momento daquele dia, eu havia agido errado. Então, ela ri, debochada e fico com cara de bobo mais uma vez.
— Me desculpe, mas é muito divertido te deixar constrangido.
Num primeiro momento, eu senti raiva, mas Rosana tinha um sorriso tão bonito que a ira não se sustentou por muito tempo. Mesmo assim, não deixaria aquilo barato.
— Digo mais uma vez que aquilo foi sem querer. Eu não assedio mulheres com quem quero fazer contrato, nem invado os quartos de hotéis para ficar sem roupa.
— Fica quieto, seu ridículo! — respondeu ela, sem conseguir segurar o riso. — Eu também não faço isso.
— É verdade, você não dorme pelada, só usa uma calcinha fio dental.
— Sem vergonha. Você disse ter virado as costas.
— Realmente virei, mas pude ver por um segundo. Aquela peça ficou tão bem no seu corpo que não consegui esquecer.
Disse aquilo, quase aos sussurros, enquanto me inclinava para frente. Consegui deixar Rosana enrubescida e com um sorriso que ela esforçou para segurar, mas sem sucesso. Ela desviou o olhar de mim por um tempo até pensar no que responder, mas precisou respirar fundo antes.
— Meu corpo é tão bonito assim, para transformar você num tarado que me agarrou daquele no elevador? — respondeu Rosana, finalmente controlando seu sorriso, numa expressão séria.
Eu também não consegui ficar sério com ela, dobrando a aposta.
— Seu corpo é “mais ou menos”. É aquela calcinha enfiada que me provoca. — Provoquei, de volta.
Rosana riu, quase a ponto de gargalhar. Quando se acalmou, foi a vez dela se inclinar na minha direção e sussurrar.
— Já que você gostou daquela calcinha, vou te contar que estou usando uma igual àquela. Ela é rosinha e entra toda na minha bundinha. É uma pena, pois pensei em te chamar para dormir comigo, mas eu normalmente durmo sem calcinha e o meu corpo é “mais ou menos”.
Ela voltou a se sentar normalmente, exibindo um sorriso vitorioso enquanto eu permanecia perplexo com o que acabara de ouvir. Rosana pegou sua comanda e se levantou — boa sorte para pagar a conta! — disse. Eu, após ouvir aquilo, tinha meu pau quase explodindo na calça e estava sem a menor condição de me levantar.
Meu rosto queimou mais uma vez. Eu olhava Rosana caminhar até a fila do caixa, com os olhos fixos na bunda dela. Ao contrário do que disse na minha provocação, o bumbum dela era incrível. Volumoso de um jeito que aquele macacão folgado não conseguia esconder. A imagem daquele quadril coberto apenas por uma calcinha minúscula voltou à minha mente, dificultando meu corpo de se acalmar. Pensei com cuidado no que fazer e considerei o fato de o restaurante estar quase vazio. A maioria das pessoas já estava na fila, na frente de Rosana. Tive, então, uma ideia ousada.
Peguei minha comanda e, com passos bem apressados, cheguei atrás de Rosana na fila. Segurei-a pela cintura e a pressionei contra mim. Ela torceu o pescoço para trás, com uma expressão de surpresa. — Vai me ajudar a esconder isso aqui — sussurrei.
Ela não disse mais nada. Comportou-se normalmente e pagou sua conta e depois paguei a minha. Saímos com ela andando na minha frente e o meu pau pressionado à bunda dela. Quando chegamos à calçada, ela se afastou de mim.
— Sai de perto, tarado. Se vire com o seu problema aí.
Rosana andava alguns passos na minha frente, fingindo estar fugindo de mim. Apesar da brincadeira dela, já havia poucas pessoas na rua e pude me dar ao luxo de andar desavergonhadamente, independente do volume na minha calça. Ela caminhava, olhava para mim e ria, sempre com os olhares na altura do meu quadril. Eu, claro, não me furtei de admirar a bunda de Rosana. Ela não parecia estar nem um pouco incomodada. Caminhamos mais um pouco e vimos uma avenida mais movimentada se aproximando.
— Você tem coragem de andar assim por lá, seu sem vergonha?
Olhei mais adiante, para a avenida, onde provavelmente passaria vergonha ao aparecer daquele jeito. Olhei para Rosana, que se divertia em me desafiar. Por fim, olhei para um beco escuro, para onde eu dificilmente conseguiria levar uma namorada.
— Você tem coragem de ir ali comigo?
— Por que eu iria nesse beco horroroso?
— Você poderia me olhar sem ter que virar para trás.
— Você acha mesmo que eu iria naquele lugar só para ficar te olhando? — respondeu ela, com um riso debochado.
Eu nada disse, apenas me virei para o beco e segui até ele. Não olhei para trás. Apenas ouvi um “você é doido” e o som dos passos dela. Não havia ninguém por ali, só um monte de lojas fechadas e a lua encontrando uma fenda entre os prédios para uma sutil iluminação.
— Levando mulheres para um beco desses. Você não presta — disse Rosana, sem nem se esforçar em esconder o sorriso travesso no rosto.
— Você não viu nada — respondi. Já estava há um tempo desconfortável, então abri o cinto e a calça, abaixei a cueca e expus meu membro duro na frente dela. — Pode olhar à vontade — continuei.
Rosana se aproximou devagar e levou a mão ao meu membro. O toque quente me confortou, assim como o sorriso lascivo no rosto dela. Sem tirar a mão dele, ela me beijou e, enquanto nossas línguas se enroscavam, ela deslizou a mão até o meu saco, onde arrancou de mim um gemido manhoso, abafado pelos lábios dela.
O toque doce de Rosana me masturbava durante o beijo. A gente não se desgrudava, parecendo uma tentativa de nos engolir mutualmente, tamanha a nossa afobação. Depois do beijo, ela me olhou nos olhos e depois para o meu pau. Mordeu os lábios e se ajoelhou.
A fresta de luz da lua iluminou bem o seu rosto quando me engoliu. O toque macio daqueles lábios quase me fez cair, se não tivesse me apoiado na primeira parede que minha mão alcançou. Rosava me chupava com suavidade, com movimentos lentos, delicados em um vai e vem completo. Ficou um longo tempo assim, mamando. Quando parava, tirava o pau da boca e sorria para mim, como se tivesse orgulhosa de alguma travessura, e voltava a chupar de novo.
— Gostou? — perguntei. Ela fez um gesto positivo com a cabeça, sem tirar o meu pau da boca.
Os lábios de Rosana eram deliciosos, mas eu queria mais. A levantei e beijei mais uma vez. Nesse momento, a possuí com minhas mãos. Aquela ruiva tinha um bumbum rígido, mas não demais. Me fartava de apertá-la com todo o desejo, como se quisesse lhe arrancar um pedaço daquelas carnes deliciosas.
— Gostou? — perguntou ela, em provocação ao sentir minhas mãos lhe apertando.
Minha resposta foi abrir o zíper nas costas dela e colocá-la de frente contra o muro. Tirei aquele macacão dela, deixando-a de calcinha e sutiã, tendo de novo a visão daquela bunda incrível. Tirei a calcinha dela e a penetrei. Rosana gemeu, jogando o quadril para trás. A abracei, deslizando a mão por baixo do sutiã, segurando os seios. Rosana era quente. Comi aquela ruiva deliciosa com movimentos lentos e curtos, pois não quero me desgrudar do corpo dela. Queria sentir o fogo daquela mulher que parecia exalar pelos poros da pele e gemer bem próximo ao seu ouvido. Ela fazia a sua parte, rebolava sutilmente, me provocando, buscando acompanhar meus movimentos. Ficamos assim por um tempo, mas depois virei ela de frente para mim.
Pendurei Rosana no meu pescoço. A ruiva entendeu bem o que eu queria e envolveu aquelas pernas grossas em volta da minha cintura. Segui metendo nela devagar enquanto nos olhávamos nos olhos. Nos beijamos, apaixonados, durante meu entra e sai, numa conexão incrível. Ela me abraçava com tanta força que não precisava sustentá-la com as mãos. Apenas a agarrava pela bunda para puxar o quadril dela contra o meu, enquanto eu metia.
Com nossos lábios tão próximos, alternamos beijos com gemidos descontrolados. Respirávamos ofegantes, num ritmo cada vez mais acelerado, até não termos mais ritmo nenhum. Não tínhamos mais movimentos, sendo apenas dois corpos que tremiam descontrolados enquanto se apertavam tentando se tornar um só. Foram longos os minutos após, com Rosana pendurada no meu pescoço e a língua dentro da minha boca. Foi uma transa incrível, estávamos exaustos e mesmo assim não queríamos nos desgrudar.
Aquele seria o dia, e sobretudo a noite, mais incrível da minha vida, se não fosse o que aconteceu no dia seguinte.