Amor em Família - Volume: Prólogo - Capítulo 18: A Paquera

Um conto erótico de Allan Grey
Categoria: Heterossexual
Contém 1447 palavras
Data: 13/01/2025 06:05:54

Capítulo 18: A Paquera

O pub estava lotado, a música alta e os copos tilintando em meio ao barulho de conversas. Eu e Daniel estávamos em uma daquelas noites em que tudo parecia possível. É claro que meu ego ainda estava flutuando depois de tudo o que rolou no jantar. Era como se eu estivesse em uma maré de sorte — ou pelo menos era assim que eu me sentia.

Foi então que, ao olhar em direção ao balcão, meus olhos pararam nela. Loira, cabelo em tranças que desciam pelos ombros, vestido justo acentuando as curvas, coberto por uma jaqueta jeans despojada. O contraste dela com o ambiente escuro do bar era quase cinematográfico. E, para completar, notei que ela deu uma olhadinha na minha direção, rápida, mas marcante.

Me virei para o Daniel com um sorriso de canto.

— A loira do balcão... ela tá olhando pra cá, sacou?

Ele me olhou como se estivesse me fazendo um favor ao não rir de mim.

— Tá falando sério? A loira das tranças? Acha mesmo que tá de olho em você, cara?

— Ué, qual o problema? Acha que não tô à altura? — retruquei, meio brincando, meio me convencendo. — Ela olhou, cara. E não foi olhar qualquer, foi... você sabe, aquele olhar.

Ele riu, balançando a cabeça como quem olha para um amigo prestes a fazer besteira.

— Beleza, se tá tão certo disso, por que não vai lá e prova?

Minha confiança se inflou mais um pouco. Eu já estava imaginando a história toda em minha cabeça: o olhar dela, a conversa casual, talvez um número de telefone no final.

— Pode deixar — respondi, me ajeitando e jogando um sorriso para Daniel. — Observa e aprende.

Respirei fundo, ajustei o casaco como se fosse uma armadura, e caminhei até o balcão com o melhor sorriso que consegui improvisar. Enquanto eu caminhava até ela, senti aquela confiança borbulhando. Cada passo era como uma preparação para o momento em que ela, claro, reconheceria meu charme incomparável.

Parei ao lado dela no balcão, mantendo um sorriso casual e esperto. Notei que os olhos dela eram de um azul-claro que contrastava com o ambiente escuro do bar.

— Desculpa te incomodar, mas... — comecei tentando soar o mais confiante possível. — Eu precisava vir aqui perguntar se você sempre hipnotiza caras no bar, ou é só comigo?

Ela ergueu uma sobrancelha, me olhando como quem examina um inseto na parede.

— Sério? Essa é a sua abordagem? Hipnotizar caras?

Dei uma risada curta, meio sem jeito.

— Bem, eu tava tentando ser criativo. Se eu chegasse dizendo só um “oi” ia ser muito... comum, né?

Ela pareceu considerar por um segundo, mas deu de ombros, virando-se de volta para o balcão e tomando um gole do drink. Daniel estava me observando a distância, rindo como se estivesse assistindo a um show de comédia. Eu não podia dar o braço a torcer.

— Ok, ok, deixa eu tentar de novo. — Respirei fundo e estiquei a mão como se fosse a coisa mais natural do mundo. — Miguel. E o seu nome seria...?

Ela não se deu o trabalho de apertar minha mão, mas respondeu com uma neutralidade que eu só via em professores passando nota baixa:

— Não me entenda mal, Miguel, mas... isso aqui não tá rolando.

Ah, o clássico "não tá rolando". Era quase poético de tão direto. Mesmo assim, tentei manter o sorriso no rosto, me virando com um último comentário:

— Tudo bem.

Eu até tentei segurar o riso, mas sabia que o estrago já estava feito. Ela não estava interessada, ponto final. Me voltei para Daniel, que já estava rindo antes mesmo que eu dissesse qualquer coisa.

— Então, mestre da sedução, como foi? — Daniel provocou.

Eu forcei um sorriso, dando de ombros.

— Ah, ela... tava ocupada com o drink dela. Nem vale a pena.

— Aí, viu? Não era nada, só imaginação sua — ele disse, com aquele ar de superioridade que ele sempre guardava para esses momentos.

Levantei as mãos em rendição.

— Beleza, tá certo. Pelo menos eu tentei, né?

Ele deu um tapinha no meu ombro, rindo.

— Cara, você tá se achando demais. Relaxa, nem todo mundo vai cair no teu charme.

Sorri de volta, aceitando a derrota, mas já com uma nova resolução.

— Tá certo..., mas ainda tem a Marcela e a Alice.

Mas a verdade é que aquela rejeição, ainda que pequena, causou um impacto. Como se de repente uma dúvida tivesse surgido do nada, enfraquecendo a segurança que eu vinha sentindo desde o jantar. Não me segurei e comecei a repassar o filme do jantar, o jeito como Alice e Marcela me olhavam... Será que eu também interpretei errado? E se aquelas provocações, os toques sutis, fossem só coisa da minha cabeça? Será que Alice estava só brincando, e Marcela, apenas sendo gentil? E eu, completamente iludido, achando que estava no centro de um jogo entre as duas.

— Que foi? — Daniel me cutucou. — Tá com essa cara aí de quem viu fantasma.

Forcei um sorriso, mas senti o desânimo se instalando.

— Tava só pensando... e se essa coisa com a Alice e a Marcela for tudo imaginação minha? Sei lá, cara. Às vezes eu leio os sinais errado, achando que tá tudo no papo, mas talvez... seja só coisa da minha cabeça.

Daniel revirou os olhos, claramente achando a minha crise existencial um drama desnecessário.

— Sério, Miguel? Para com isso. Relaxa e confia no que você sabe — ele disse, me dando um soco leve no ombro.

Dei uma risada, tentando me animar de novo.

— Tá certo, mas essa rejeição da loira me jogou um balde de água fria.

Ele deu de ombros.

— Uma loira num bar não define nada, meu amigo. Você vai encarar isso de cabeça erguida, até porque... — ele abriu um sorriso provocador — é com as duas que você quer ficar, não é?

E ali, quase que num estalo, a confiança voltou. Dei um sorriso de volta, um sorriso largo.

— Você tá certo. A vida é curta demais pra ficar se lamentando, né? — levantei o copo. — Um brinde à confiança inabalável.

Daniel bateu o copo no meu, rindo.

— Isso aí, irmão. Agora com licença, vou dar uma passada no banheiro antes que eu estoure aqui mesmo.

— Vai lá, campeão. Não demora, senão vou acabar atraindo mais confusão sem você pra segurar a bronca.

Ele deu uma última risada e se afastou, desaparecendo entre as mesas. Eu fiquei ali, olhando em volta, com a cabeça a mil. A rejeição da loira ainda me incomodava, mas não tanto quanto antes. Talvez fosse o efeito da cerveja, ou talvez eu estivesse realmente começando a acreditar de novo.

Ainda tinha muito pra acontecer naquela noite.

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