Da internet para o mundo real 10 - O início do exibicionismo de Andressa

Um conto erótico de Mais um autor
Categoria: Heterossexual
Contém 1737 palavras
Data: 02/01/2025 16:28:19

Após a experiência intensa na casa de swing, Paulo sentiu que a relação deles havia atingido um nível completamente novo de intimidade e desejo. Aproveitando o clima de confiança, decidiu propor algo que sempre o intrigara: o fetiche pelo exibicionismo.

No sofá de casa, com o ambiente à meia-luz, ele começou:

— Amor, o que você acha de tentarmos algo diferente? Algo tão excitante quanto o que vivemos no swing?

Andressa levantou os olhos do celular, cruzando as pernas de forma descontraída, mas com um brilho de curiosidade nos olhos.

— Diferente como? — perguntou, a ponta do lábio curvando-se em um sorriso quase desafiador.

Paulo hesitou por um instante, mas a expectativa em sua voz era palpável.

— Exibicionismo. A ideia de sermos vistos... ou de arriscarmos ser.

Ela arqueou uma sobrancelha, o sorriso ganhando um toque travesso.

— Nunca fiz nada assim antes, mas só de pensar já fico... intrigada.

Ele se inclinou, aproximando-se dela.

— Então, que tal começarmos amanhã? Algo leve, só para experimentar.

Andressa riu, mordendo o lábio inferior, os olhos fixos nele.

— Você não perde tempo, hein?

Com a cidade movimentada pelas compras de véspera de ano novo, eles escolheram um cenário perfeito para explorar a fantasia: uma simples ida ao mercado. Casual, discreta, mas carregada da excitação do inesperado.

Na noite antes do ano novo, Paulo e Andressa foram até a Havan para comprar algumas coisas para casa. O estacionamento era amplo, iluminado pelas luzes amareladas dos postes, mas quase vazio, com apenas alguns carros espalhados. Eles entraram na loja agindo como de costume, mas a tensão entre eles era quase palpável, uma corrente de expectativa que parecia envolver cada gesto.

Depois de escolherem um jogo de taças de champanhe e passarem pelo caixa, saíram de mãos dadas, o som dos passos ecoando no estacionamento tranquilo. O relógio marcava perto das 21h, e o vento fresco da noite trazia uma energia que só intensificava a antecipação do que estava por vir.

Paulo abriu a porta do carro para Andressa, mas antes que ela entrasse, a puxou pela cintura, alinhando seus corpos com suavidade e firmeza.

— Ainda animada? — Ele sussurrou, seus lábios roçando o ouvido dela.

Andressa sorriu, encostando-se ao carro, os braços envolvendo o pescoço dele com um movimento lento.

— Mais do que você imagina... Mas o que exatamente você quer, Paulo?

Ele deslizou as mãos pelas costas dela, apertando-a contra si, a voz baixa e carregada de intenção.

— Quero que você se mostre. Quero que sinta o que é ser desejada, vista.

Sem esperar uma resposta, Paulo abaixou as mãos até a barra do vestido curto que ela usava, levantando-o apenas o suficiente para expor suas coxas nuas.

— Aqui? — Andressa perguntou, o tom de voz misturando surpresa e excitação.

— Aqui. — Ele respondeu firme, mas com um sorriso carregado de desejo.

Ela olhou ao redor, notando as luzes ao longe e o movimento distante. Era um risco calculado, mas ainda assim eletrizante. Mordendo o lábio, Andressa balançou a cabeça levemente.

— Você é louco... — sussurrou, mas seus olhos brilhavam, e ela não recuou.

Paulo sorriu, deslizando os dedos um pouco mais pela barra do vestido.

— Louco? Talvez... Mas você adora isso, não é?

Andressa respirou fundo, o calor subindo pelo corpo. Ela sabia que ele estava testando seus limites, e a ideia de ceder era tão tentadora quanto proibida. Lentamente, começou a abrir os botões do vestido, cada movimento intencional.

— Assim? — provocou, revelando um decote profundo que deixava à mostra a renda preta do sutiã que mal cobria seus seios.

Paulo recuou um passo, os olhos queimando de desejo enquanto a observava.

— Assim mesmo... devagar.

A excitação estava no ar, pesada e inebriante. E Andressa, completamente ciente do efeito que tinha sobre ele, não pretendia parar tão cedo.

— Continue... devagar.

Andressa virou-se levemente, deixando o vestido escorregar pelos ombros e revelando mais pele. O ar fresco do estacionamento tocou sua pele arrepiada, intensificando a sensação de exposição. Ela sorriu de forma provocadora, lançando um olhar por cima do ombro, os olhos brilhando de malícia.

— Sabe o que eu acho engraçado, Paulo? — Sua voz era suave, mas carregada de desafio.

— Essa ideia de que alguém pode aparecer a qualquer momento... É isso que te deixa tão excitado, não é?

Paulo assentiu lentamente, engolindo em seco, os olhos presos em cada movimento dela.

— É exatamente isso. E você está ainda mais linda assim... exposta, mas completamente no controle.

Com um sorriso travesso, Andressa deixou o vestido deslizar até a cintura, revelando o sutiã rendado que moldava perfeitamente seus seios e a curva delicada de suas costas.

— E se alguém parar para olhar? — ela provocou, arqueando uma sobrancelha.

— Vai dividir a visão comigo ou vai ficar com ciúme?

Paulo deu um passo à frente, os dedos deslizando pelo tecido delicado do sutiã até alcançarem a calcinha de renda que combinava com ele.

— Eles podem olhar... mas só eu posso tocar. — Sua voz era rouca, carregada de desejo, enquanto puxava levemente a renda para baixo, explorando o limite entre o proibido e o permitido.

Andressa soltou uma risada baixa, carregada de ousadia.

— Será, meu corninho? Talvez eu os deixe imaginar que podem ter o que é só seu... só para te provocar.

Com movimentos lentos e calculados, ela ajustou os ombros, permitindo que o vestido caísse por completo, revelando sua silhueta quase nua sob a luz amarelada do estacionamento. Andressa olhou ao redor, sentindo a adrenalina pulsar ao imaginar a possibilidade de ser vista.

— E agora? — ela perguntou, a voz um misto de desafio e diversão. — Qual é o seu próximo passo, senhor exibicionista?

Paulo parecia hipnotizado, cada parte de seu corpo tomada por um desejo quase incontrolável.

— Agora você vira de costas para mim e deixa o mundo ver o que é só meu.

Com um sorriso malicioso, Andressa virou-se, empinando o quadril de forma provocante enquanto olhava por cima do ombro. Ela sabia que estava no controle, e isso a fazia sentir-se poderosa. Mais à frente, o som de passos ecoou, e um casal apareceu ao longe, caminhando lentamente em direção a um carro.

— Acho que temos companhia, meu amor... — ela sussurrou, sem a menor intenção de cobrir-se.

Paulo engoliu em seco, dividido entre o desejo de protegê-la e a excitação avassaladora de vê-la tão ousada.

— Quer parar? — ele perguntou, a voz grave.

Andressa sorriu com suavidade, os olhos brilhando com um toque perverso.

— E perder toda a diversão? Nem pensar, meu corninho.

A palavra escapou de seus lábios com uma doçura provocativa, e Paulo sentiu o corpo inteiro arder com aquela provocação.

— Corninho, é? — Ele murmurou, puxando-a pela cintura.

Ela se afastou com elegância, virando-se parcialmente para ele.

— Não é isso que você ama? Saber que sua mulher é desejada, admirada por outros, e comida por outros?

Andressa passou os dedos pelos cabelos, jogando-os para trás, enquanto empinava ainda mais o quadril, cada movimento cuidadosamente calculado para instigar. Seus olhos permaneceram fixos no casal que agora os observava discretamente, o sorriso provocador curvando seus lábios.

— Eles estão olhando, Paulo... Imaginando o que fariam comigo se tivessem coragem.

— Sua voz era baixa, quase um ronronar de malícia.

Paulo não resistiu e a puxou para perto, segurando-a com firmeza, mas o domínio que ele tentava impor apenas a fez sorrir mais.

— Eles podem olhar, mas nunca vão te ter como eu tenho. Podem até sonhar em passar umas horas com você, mas você é minha. Minha pra vida toda.

Andressa riu, um som baixo e cheio de provocação, deslizando os dedos pelo peito dele em movimentos lentos. Seus olhos brilharam com diversão, mas havia um toque de desafio em sua expressão.

— Minha vida toda? — Ela arqueou uma sobrancelha, a mão agora subindo até seu pescoço.

— Que declaração possessiva, amor. Mas sabe o que eu acho? Que você gosta mais da ideia de dividir do que admite... Gosta de me ver despertando desejos, até mesmo em estranhos.

Ela inclinou-se, os lábios a milímetros do ouvido dele.

— Não precisa esconder, meu corninho. É isso que te faz queimar por dentro, não é?

Antes que ele respondesse, Andressa afastou-se suavemente, os dedos correndo pelo próprio corpo. Ela deslizou as mãos pela curva dos quadris, tocando a calcinha de renda que quase nada cobria, enquanto empinava ainda mais o quadril. A luz amarelada destacava cada detalhe de sua pele arrepiada, os pequenos pelos dourados de seus braços e coxas capturando o brilho artificial.

— Sabe o que é curioso, amor? — Andressa murmurou, deslizando a ponta dos dedos pelos próprios ombros, em movimentos suaves que desciam até o busto, traçando a renda delicada que mal cobria sua pele.

Ela inclinou-se ligeiramente, aproximando os lábios da orelha de Paulo, mas com um sorriso travesso curvando sua boca.

— Os pelinhos da minha bucetinha... — sussurrou, a voz carregada de malícia e provocação. — Agora eles também podem ver. Será que estão imaginando como seria senti-los roçando nos dedos?

Paulo prendeu a respiração, o desejo nítido em seus olhos enquanto os movimentos dela o hipnotizavam. Era uma batalha interna entre o ciúme que queimava e a excitação avassaladora que o consumia. Ele engoliu em seco, incapaz de desviar o olhar, rendido ao poder que Andressa tinha sobre ele naquele momento.

Andressa não perdeu a chance e deixou um sorriso ainda mais travesso surgir em seus lábios. Ela se aproximou um pouco, mas sem permitir que ele a tocasse.

— E se eles voltarem? Talvez eu os convide para chegarem mais perto. Para verem de verdade o que é que tanto te tira do sério.

— E sabe o que mais, Paulo? Se eles voltarem, talvez eu deixe um deles tocar bem aqui. — Ela arrastou os dedos pela lateral da calcinha, acariciando de forma provocadora enquanto mantinha os olhos fixos nele.

Paulo respirou fundo, tentando manter o controle, mas sua voz saiu rouca e carregada de emoção.

Ela inclinou-se, sua respiração quente contra o pescoço dele.

— Não estou brincando não, meu amor... Estou só te lembrando que o que te excita de verdade é me ver sendo desejada por outros homens.

Antes que ele pudesse dizer algo, Andressa pegou a mão dele, guiando-a até sua cintura nua. Seus olhos brilharam enquanto ela sussurrava:

— Agora me diga, Paulo... Até onde você está disposto a deixar isso ir? — A provocação em sua voz era irresistível, enquanto o som distante de passos parecia trazer ainda mais adrenalina ao momento.

Continua...

Se você apreciou o conto, não deixe de avaliar com suas estrelas. E, se desejar, entre em contato para solicitar um conto personalizado, feito especialmente para você.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive Fabio Motta a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários