ENTRE CAMINHOS E SEGREDOS [84] ~ Dia dos namorados, e o nosso primeiro sexo!

Um conto erótico de Rafael
Categoria: Gay
Contém 5320 palavras
Data: 14/01/2025 08:09:27

O dia parecia se arrastar como nunca. Mantive minha rotina na tentativa de distrair a mente, mas era impossível não pensar no Lucas. Cada tarefa que eu realizava era feita no automático, enquanto minha cabeça retornava incessantemente à briga da noite anterior. A culpa já não era apenas um peso, mas uma presença constante, sufocante. Eu sabia que havia exagerado, que minhas palavras nasceram de um lugar de ego ferido e imaturidade.

Por mais que tentasse racionalizar o que havia acontecido, uma parte de mim se recusava a esquecer. Talvez fosse porque eu estava cego de amor, ou porque cada fibra do meu ser ansiava por ele. A verdade era que eu estava perdido, completamente tomado por esse sentimento avassalador. O Lucas havia se tornado meu norte, e sem ele, tudo parecia um tanto sem propósito.

Enquanto o dia avançava, fiz de tudo para manter a cabeça erguida. Fui à aula, sorri para os colegas, troquei mensagens banais no grupo da turma, mas por dentro, era um turbilhão. Quando o relógio finalmente marcou o início da noite, meu coração acelerou. Sabia que o veria na academia. Era como se eu estivesse prestes a reencontrar o pedaço que faltava de mim mesmo.

Cheguei ao local um pouco antes do horário combinado, com aquela ansiedade que fazia meu peito vibrar. O cheiro de ferro, suor e aquele som familiar das máquinas em uso me trouxe uma estranha sensação de conforto. Vesti meu melhor sorriso, mesmo que meu coração ainda carregasse o peso do que aconteceu.

Quando Lucas chegou, tudo pareceu parar. Ele vestia uma camiseta cinza que moldava seus ombros largos e um short preto que revelava suas pernas definidas. O cabelo, bagunçado como de costume, dava a ele um ar ainda mais irresistível. Ao me ver, ele abriu aquele sorriso que tinha o poder de desarmar qualquer ressentimento.

— Ei, Rafinha — ele disse, com a voz baixa e calorosa, enquanto colocava a mão no meu ombro.

— Oi — respondi, tentando esconder minha emoção.

Nós começamos a treinar, lado a lado, com um silêncio confortável entre nós. A cada intervalo, ele fazia questão de me olhar de um jeito que parecia querer dizer tudo o que ainda não tinha palavras para expressar. E eu entendia. A química entre nós era tão palpável que dispensava explicações.

Quando terminamos, fomos para o meu carro. A noite estava fria, e o céu, limpo, com estrelas pontilhando o breu infinito. Lucas puxou o celular, abriu uma playlist de forró e colocou a mesma música que havia tocado no carro na noite anterior. Ele olhou nos meus olhos enquanto a música tocava, e eu soube que ele queria se redimir de verdade.

— Rafinha, eu sinto muito. Não queria te magoar. Eu só… Eu nunca soube como dizer isso, porque tem coisas que a gente guarda, sabe? Eu sei que errei, mas…

Eu o interrompi, segurando sua mão:

— Não precisa mais falar sobre isso. Eu já entendi, de verdade. O que importa é o que temos agora, Lucas.

Ele sorriu, aliviado, e apertou minha mão com força. A música continuava tocando ao fundo, e ele começou a cantar baixinho, apenas para mim. Foi naquele momento, sob o brilho suave das estrelas, que percebi o quanto o amava. Não importava o passado. Ele estava aqui, comigo, e era isso que fazia meu mundo girar.

Naquele instante, enquanto ele cantava e olhava nos meus olhos, eu soube que estava exatamente onde deveria estar.

Lucas sabia exatamente como me ganhar. Cada palavra sua era como uma chave, destrancando portas dentro de mim que eu nem sabia que existiam. A verdade era que eu estava completamente arriado por ele, perdido em cada gesto, cada sorriso, cada olhar penetrante. E, no fundo, sabia que, mesmo sem querer, ele se aproveitava disso.

O beijo começou suave, mas logo ganhou intensidade. Nossas línguas dançavam em um ritmo único, como se tivessem ensaiado aquilo por uma vida inteira. Era um beijo vivo, pulsante, carregado de desejo e de algo que eu não conseguia explicar. O gosto da boca dele era inconfundível, uma mistura de doçura e sal, de calmaria e tempestade. Eu não conseguia evitar me entregar completamente, como se o mundo ao nosso redor deixasse de existir.

Quando ele parou, ofegante, seus olhos brilhavam.

— Melhor a gente parar, se não... — ele disse, sorrindo de canto. — Não vou conseguir segurar até amanhã.

Eu ri, tentando recuperar o fôlego, mas ainda tonto pelo turbilhão que era estar nos braços dele.

— E o que o senhor está planejando pra amanhã? Posso saber? — perguntei, tentando disfarçar a curiosidade com um tom brincalhão.

Ele desviou o olhar por um instante, como se escolhesse bem as palavras, e então voltou a me encarar, com aquele olhar que sempre me desarmava.

— Então... Falei pros meus pais que vou pra uma festinha de solteiros da faculdade. Disse que ia sair pra curtir só com os solteiros e eles acreditaram. Daí, fiz uma reserva num hotel, na beira da praia. Pensei em a gente sair pra jantar ou algo assim, mas não posso ser visto com um homem, né? Ainda mais no dia dos namorados. No hotel, a gente fica mais seguro, longe dos olhares de alguém conhecido.

As palavras dele caíram sobre mim como uma onda: metade de calor, metade de gelo. Por um lado, o coração disparava com a ideia de uma noite só nossa, longe de tudo e de todos. Ele estava planejando algo especial, algo que mostrava o quanto eu importava pra ele. Mas, por outro lado, a frase "não posso ser visto com um homem" era como uma lâmina fria cortando minha euforia.

Eu sabia que ele não era resolvido, que carregava medos e inseguranças que eu não podia apagar de uma hora pra outra. Mas isso não diminuía a dor de ser escondido. Naquele momento, engoli a tristeza, porque também sabia que ainda era cedo, que ele estava tentando, e que talvez o amor que sentíamos fosse suficiente para superar qualquer obstáculo.

— Ouvir isso me deixa feliz e triste ao mesmo tempo, sabia? — confessei, tentando não soar tão vulnerável.

Lucas segurou minha mão, os olhos brilhando com uma mistura de culpa e carinho.

— Eu sei, Rafa. E odeio te fazer sentir assim, mas... Eu só preciso de tempo. Preciso entender como lidar com isso, com tudo isso que você desperta em mim.

Assenti, apertando sua mão de volta.

— Eu vou estar do seu lado, Lucas. Mas só te peço uma coisa: não me deixa sozinho nessa.

Ele sorriu, inclinando-se para me dar um beijo na testa.

— Nunca.

No fundo, sabia que aquilo era apenas o começo. Que os desafios seriam muitos, e que, cedo ou tarde, o peso de se esconder poderia nos quebrar. Mas, naquela noite, escolhi acreditar no amor. Escolhi acreditar nele.

Ainda ficamos ali, trocando olhares, beijos e palavras doces que aliviavam o peso da noite anterior. Era como se, com cada toque e sorriso, fôssemos costurando os pedaços de algo que ainda estava em construção, mas que já significava tanto para nós dois.

Depois de algum tempo, me despedi. Apesar da vontade de prolongar aquele momento, sabia que precisava organizar os últimos detalhes para o dia seguinte. Ainda tinha que comprar a última parte do presente do Lucas. No caminho para casa, passei na Cacau Show e escolhi uma seleção de chocolates finos, algo especial, mas que não chamasse atenção.

O presente principal já estava resolvido: uma corrente de ouro simples, com um pingente do olho grego. Era um símbolo de proteção, algo discreto e, ao mesmo tempo, cheio de significado. Achei que seria mais seguro optar por algo casual, menos romântico, para não levantar suspeitas. Lucas não estava pronto para expor o que tínhamos, e eu respeitava isso, mesmo que doesse.

Enquanto finalizava as compras, me peguei pensando em como ele reagiria. Será que ia gostar? Será que entenderia o quanto aquele gesto significava pra mim? Era estranho como pequenas coisas, como escolher um presente, ganhavam um peso maior quando envolviam ele.

Bruninho também passou pela minha mente. Eu sabia que não falava muito dele aqui, mas ele era parte fundamental da minha vida. Nunca fui um pai ausente. Sempre fiz questão de visitá-lo a cada dois dias, e nos fins de semana, ele passava o dia comigo. Ter aquele pedacinho de mim por perto tornava meus dias mais leves, mais completos.

Às vezes, Lucas ia comigo. Ele era carinhoso com o Bruninho, e isso só fazia meu coração transbordar mais por ele. Vê-lo interagir com meu filho, mesmo que de forma discreta, mostrava um lado dele que poucos conheciam: protetor, afetuoso, genuíno. E, nesses momentos, eu me pegava imaginando como seria se o mundo inteiro pudesse enxergar o Lucas que eu via.

Cheguei em casa tarde, mas com o coração tranquilo. Enquanto tomava um banho quente, meus pensamentos viajavam entre o Lucas, o Bruninho, e o que o futuro nos reservava. Não era fácil equilibrar tudo, mas eu fazia questão de tentar, porque cada pedaço da minha vida tinha um valor imensurável.

Deitado na cama, olhei para o presente que deixei embalado sobre a mesa. Sorri, imaginando o sorriso do Lucas ao abri-lo. O dia seguinte prometia ser especial. E, por mais que carregássemos dúvidas e medos, escolhi acreditar que nosso amor era capaz de superar qualquer coisa.

No outro dia, acordei com o coração acelerado, ansioso para o que estava por vir. Lucas e eu havíamos combinado de sair às 10h. Ele deixaria o carro no meu prédio, e iríamos juntos no meu. A expectativa era quase palpável. Eu mal podia esperar para viver aquele dia ao lado dele.

Quando o interfone tocou, desci correndo. Ele estava parado ao lado do carro, com aquele sorriso de tirar o fôlego. Me aproximei, e antes que eu pudesse dizer qualquer coisa, ele me envolveu num abraço firme e sussurrou no meu ouvido:

— Hoje, finalmente, você vai ser meu.

Aquelas palavras me atravessaram como um raio, fazendo minha pele se arrepiar. Sorri, tentando conter a mistura de nervosismo e euforia que tomava conta de mim. Coloquei suas coisas no porta-malas, ele ajustou o endereço no GPS, e partimos.

A viagem foi tranquila, com a brisa entrando pelas janelas e a playlist escolhida por ele tocando baixinho. Conversávamos sobre tudo e nada, enquanto trocávamos olhares e beijos rápidos a cada parada. Estar com o Lucas transformava até os momentos mais simples em algo mágico.

Quando finalmente chegamos ao hotel, fiquei sem palavras. Era de frente para o mar, cercado por uma vegetação exuberante, com uma fachada rústica de madeira que transmitia charme e sofisticação ao mesmo tempo. Lucas foi até a recepção para confirmar a reserva, enquanto eu tentava conter minha empolgação.

Subimos para o quarto no andar superior, e assim que abri a porta, fiquei completamente encantado. O ambiente estava decorado de forma impecável: velas acesas espalhavam uma luz suave pelo quarto, pétalas de rosas enfeitavam a cama, e uma garrafa de champanhe com duas taças estava sobre a mesinha. O detalhe que mais me surpreendeu foram as fotos nossas, em porta-retratos cuidadosamente posicionados.

Senti os braços do Lucas me envolverem por trás. Ele beijou meu pescoço, sua voz baixa e cheia de carinho:

— Gostou da surpresa?

Virei-me para ele, sorrindo.

— Gostei? Eu amei, Lucas.

Puxei-o para um beijo. Foi diferente de todos os que já havíamos dado. Era calmo, profundo, como se nossas almas conversassem no silêncio daquele momento. A paixão era evidente, mas havia também algo maior: amor, entrega, certeza.

Enquanto o beijo se intensificava, eu sabia que dali para frente tudo mudaria. Não havia mais barreiras, dúvidas ou medos. Naquele instante, eu era dele, e ele era meu.

Ele interrompeu o beijo com um sorriso suave e foi até a mesinha onde estava o champanhe. Com um movimento elegante, abriu a garrafa, e o som característico do estouro ecoou pelo quarto. Ele encheu duas taças, virou-se para mim e caminhou até onde eu estava. Entregou-me uma delas e ergueu a sua, seus olhos brilhando.

— Feliz Dia dos Namorados para o meu primeiro namorado. — Sua voz era carregada de sinceridade, quase um sussurro.

Meu coração deu um salto. Levantei minha taça, com um sorriso que eu sabia que entregava minha completa felicidade.

— Feliz Dia dos Namorados para o meu namorado. — Pisquei para ele, brincando, enquanto brindávamos.

O som das taças se tocando parecia um pequeno ritual, um marco para algo maior. Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, Lucas colocou sua taça na mesa e voltou a me puxar para um beijo. A intensidade foi crescendo, e logo estávamos na cama. Nossas camisas foram deixadas de lado, revelando a pele quente que buscava o toque um do outro. Ainda estávamos de shorts, mas a proximidade dos nossos corpos e o ritmo do beijo tornavam difícil ignorar a eletricidade que passava entre nós.

Lucas parou novamente, desta vez com um sorriso travesso, e me puxou pela mão.

— Vem. Vamos ver a vista para o mar.

Levantei-me, ainda ofegante, e o segui até a varanda. O som das ondas quebrando contra a praia enchia o ar, e a brisa salgada era revigorante. Ele ficou atrás de mim, seus braços envolvendo meu corpo em um abraço firme, mas cheio de carinho. Sua respiração quente tocava minha orelha, e logo seus lábios começaram a explorar meu pescoço com beijos lentos e precisos.

Senti suas mãos percorrerem meu corpo com uma mistura de delicadeza e desejo. Arrepiado, virei-me para encará-lo. Nossos olhares se encontraram, carregados de emoção e paixão. E então nos beijamos novamente.

Dessa vez, o beijo era diferente: era intenso, profundo, e parecia conter todo o amor e desejo acumulado entre nós. Enquanto nos beijávamos, senti suas mãos descerem lentamente até a cintura do meu short, tirando-o com cuidado. Fiz o mesmo com o dele, e logo estávamos ali, apenas de cuecas, completamente entregues um ao outro.

Aquele momento não era só físico; era uma conexão completa de corpos e almas. O mundo lá fora parecia ter desaparecido. Só existiam nós dois, o som das ondas e o amor que compartilhamos.

De volta ao quarto, com a porta da varanda fechada, o som do mar se tornava um pano de fundo distante, um lembrete sutil da liberdade que o dia trazia. As velas acesas lançavam sombras dançantes nas paredes, e o aroma das rosas espalhadas pelo ambiente parecia envolver tudo em uma aura de intimidade quase mágica.

Lucas me olhava com uma intensidade que fazia meu coração acelerar. Ele estava ali, tão perto, e ao mesmo tempo parecia maior do que qualquer sonho que eu já tivesse tido. Com um toque suave, ele segurou meu rosto entre as mãos, seus polegares acariciando minha pele.

— Você é tão incrível, Rafa. — Sua voz era grave, mas doce, como se cada palavra fosse escolhida com cuidado.

Aproximei-me dele, nossos corpos se tocando com uma naturalidade que só quem se ama de verdade consegue ter. Ele me beijou com uma lentidão que parecia desenhar cada segundo, como se quisesse eternizar o momento. Quando nossos lábios se separaram, ele me guiou até a cama, seus olhos nunca deixando os meus.

Sentados à beira da cama, Lucas passou a mão no meu cabelo, e eu senti meu corpo inteiro arrepiar. Ele me puxou para mais perto, abraçando-me com força, mas sem pressa. Era um abraço que dizia tudo o que as palavras não conseguiam, tanto meu pau como o dele a essa altura já estavam mais que duros, estavam a ponto de rasgar nossas cuecas.

— Eu quero que isso seja especial para você, assim como é para mim. — Ele sussurrou, com os lábios tão próximos ao meu ouvido que sua respiração me fazia estremecer.

Eu assenti, confiante. Ele era o único em quem eu confiaria algo tão íntimo e importante. O carinho em cada gesto, a paciência com que me tocava, deixavam claro que ele sabia a importância daquele momento.

Deitamos lado a lado, explorando cada centímetro um do outro com mãos que tremiam levemente, mas não de incerteza, e sim de emoção. As velas davam ao quarto um brilho suave, quase dourado, e eu me sentia como se estivesse em um universo paralelo, onde só existíamos nós dois.

Lucas tomou a iniciativa, tirando a minha cueca, ele olhou para o meu pau, passou a língua nos lábios, e então ele começou a me chupar lentamente, seus movimentos eram calmos, cuidadosos, sempre buscando minha aprovação. Cada chupada, cada toque me fazia se sentir arrepiado, ele então parou de me chupar, veio até mim, e me deu um beijo, eu então puxei sua cueca, e pela primeira vez vi seu pau duro, o pau do Lucas era perfeito, devia ter uns 16cm ele reto, e levemente grosso, eu olhei para o seu pau, e olhei para ele então comecei a chupa-lo, ele deu um gemido sem medo, afinal estávamos longe, e não tínhamos nada a esconder de ninguém, fiquei chupando seu pau, sua cabeça vermelha, e suas bolas, eu já tinha uma vasta experiência, então sabia chupar um pau como ninguém.

Quando finalmente cruzamos aquele limiar, foi como se o mundo inteiro parasse. Havia um misto de sensações que não consegui descrever: era entrega, conexão, amor. O ritmo era constante, mas gentil, e Lucas mantinha os olhos nos meus, como se quisesse garantir que eu estava bem a cada instante.

— Você está bem? — Ele perguntou, a voz um pouco ofegante, mas ainda suave.

Eu sorri, tocando seu rosto.

— Estou melhor do que imaginei que seria.

E foi assim que tudo aconteceu, sem pressa, sem medo, apenas com a certeza de que o que sentíamos um pelo outro era maior do que qualquer insegurança. Lucas me puxou para um beijo, e então suas mãos agora exploravam minha bunda, ele apertava, e já arriscava colocar alguns dedos, e eu gemia, ele então para de me beijar e diz:

— Posso?

— Claro, sou todo seu.

Fechei os olhos, e naquele momento, eu sabia que não era apenas o começo de algo físico; era o início de algo muito maior, mais profundo e inesquecível, Lucas me colocou de quatro na cama, eu empinei minha bunda, ele então abriu uma gaveta, e pegou uma camisinha, vestiu seu pau e então começou a me penetrar, começou leve, ele me puxava para um beijo, e metia devagar, eu sentia seu pau penetrando lentamente e eu já rebolava no seu pau, e ele aumentou as estocadas de forma calma e leve enquanto eu me masturbava, não demorou e ele disse que iria gozar, e perguntou se podia gozar na minha cara, eu disse que sim, ele tirou a camisinha, ficou em pé na cama e começou a tocar uma punheta e eu também, ele gozou na minha cara, e em seguida eu gozei também, depois ficamos deitado lado a lado na cama, e então ele falou:

– Gostou?

– Claro, foi muito bom, espero que você ainda tenha mais fogo! – Falei puxando para um beijo

– O dia só está começando, foi a primeira de muitas.

Deitados na cama, ainda envolvidos pela atmosfera íntima que havíamos construído, ficamos trocando beijos e sorrisos. Lucas passava os dedos pelo meu cabelo, enquanto eu acariciava suas costas. As palavras fluíam entre nós, intercaladas pelos beijos e risadas que surgiam espontaneamente. Sentia como se o tempo tivesse parado, e ali, naquele quarto, só existíssemos nós dois.

— Você tá feliz? — Ele perguntou, olhando diretamente nos meus olhos. — Muito. E você? — Respondi, sentindo o coração bater mais forte. — Mais do que imaginei que estaria. — Ele sorriu, inclinando-se para me beijar de novo, dessa vez com um carinho que parecia conter todas as palavras que ele não conseguia dizer.

Depois de um tempo assim, Lucas se levantou, ligou para a recepção e pediu o almoço, e estendeu a mão para mim. — Vamos tomar um banho? Tem uma banheira incrível ali, e acho que a gente merece relaxar um pouco.

Aceitei o convite, e fomos juntos até o banheiro. Lucas começou a preparar a banheira, adicionando sais de banho que espalharam um aroma suave e relaxante pelo ambiente. Enquanto a água enchia, ele me abraçou por trás, beijando meu pescoço e sussurrando coisas que me faziam sorrir e arrepiar.

Quando a banheira estava pronta, entramos juntos. A água quente nos envolveu, e ficamos ali, trocando beijos e carícias, descobrindo a intimidade um do outro de uma maneira tranquila e cheia de afeto. Ele segurava minha mão de vez em quando, como se quisesse reforçar que estava ali, comigo, de corpo e alma.

— Você sabia que tem umas pintinhas aqui? — Ele perguntou, apontando para meu ombro e me fazendo rir. — Nunca tinha reparado, mas agora sei. E eu sei que você tem uma covinha bem aqui. — Apontei para seu rosto, e ele riu de volta.

Trocamos um beijo que logo esquentou, já estava de pau duro, e ele também, e agora senti que era a minha vez, queria penetrar o Lucas, mas não sabia se ele iria topar, mas resolvi seguir meus instintos, comecei a explorar suas costas, passando a minha mão nela, e cheguei na sua bunda, apertei com força, e olhei para ele pedindo permissão, ele sorriu para mim e me beijou com mais vontade, e então perguntei se podia, ele acentou que sim com a cabeça, e virou de costas pra mim, posicionou meu pau em sua bunda, e então ele fala:

– Tem camisinha no criado mudo.

– Você vai ser meu macho, e a última coisa que eu quero é uma capa no meu pau, vou encher seu rabo de leite, pra marcar como meu. – Falei sussurrando em seu ouvido e depois eu disse – Confia em mim.

O Lucas mordeu os lábios, e então chupei um pouco seu rabo, passando minha língua e chupando, o cuzinho do Lucas estava todo depilado, o Lucas quase não tinha pêlos, e eu amava quando o cara estava todo depilado. Quando o Lucas começou a rebolar, e eu vi que ele estava mais relaxado, coloquei ele de quatro na banheira, e me posicionei atras dele, dei uma cuspida no meu pau, e fui penetrando, o cú do Lucas era muito apertado, e ele reclamou de dor, então eu parava, e ia metendo devagar, ate que coloquei todo meu pau, esperei um pouco, ele foi relaxando, e eu fui metendo, fui bem devagar, e fui aumentando as estocadas bem aos poucos, até que não aguentei e comecei a acelerar bastante as estocadas, o Lucas gemia, e eu falava que era meu macho, que estava muito bom, não demorou e eu gozei dentro dele, foram jatos e mais jatos de porra, e o Lucas também gozou logo em seguida, puxei ele para um beijo e pedi desculpas por ter sido um pouco bruto, ele me olhou e disse que havia sido perfeito.

Aquele banho foi mais do que um momento de proximidade física; foi um passo na construção de algo que parecia cada vez mais especial. Quando saímos do banheiro, nossos corpos ainda estavam úmidos e quentes, mas nossos corações estavam ainda mais conectados.

Voltamos ao quarto, e o almoço já estava montado na mesa. Fiquei um pouco assustado, porque o pessoal do hotel havia entrado enquanto estávamos no banheiro. A mesa estava linda, com um prato de camarão, carne, arroz, saladas, vinho e sobremesa. Olhei para o Lucas, surpreso, e ele, com aquele sorriso característico, explicou: — Já tinha combinado tudo com o pessoal do hotel. Vim aqui uns dias antes e deixei tudo preparado. Só queria que fosse perfeito para você.

O sorriso dele era tão sincero que meu coração deu um salto. Para alguém como eu, que não estava acostumado com gestos tão grandiosos e planejados, aquilo era um misto de fofura e susto. Sorri sem jeito, sentindo um calor subir pelo rosto.

— Lucas… você não precisava fazer tudo isso.

Ele acariciou meu rosto com delicadeza, inclinando a cabeça como se quisesse me analisar melhor. — Precisava, sim. Você merece.

Essas palavras, ditas de forma tão simples, carregavam um peso imenso. Era impossível não fazer uma comparação interna com o que eu havia vivido antes. O relacionamento com Bernardo, por mais intenso que tivesse sido, nunca teve esse tipo de cuidado, essa atenção aos detalhes. E com Caio… bem, ele era sexo puro, não havia sentimentos.

O Lucas, por outro lado, parecia querer me conquistar de todos os ângulos. E o mais incrível era que ele conseguia. Ali, diante daquela mesa cuidadosamente preparada, percebi que ele fazia algo que ninguém nunca tinha feito por mim: ele me fazia sentir especial, único, vivo.

Sentamos à mesa, e Lucas serviu a comida com o mesmo carinho com que havia planejado o dia inteiro. Durante o almoço, conversamos sobre tudo e sobre nada, trocando sorrisos e olhares que pareciam dizer mais do que as palavras.

— E então, o que achou? — Ele perguntou enquanto terminávamos a sobremesa.

Olhei para ele, tentando encontrar palavras que fizessem jus ao que eu sentia. Mas, no fim, apenas sorri e segurei sua mão sobre a mesa. — Eu achei que você está me estragando. Depois disso, como vou conseguir aceitar menos do que o melhor?

Ele riu, aquela risada cheia de confiança que eu tanto amava ouvir. — Essa é a ideia, Rafa. Só o melhor para o meu namorado.

Depois do almoço, ficamos na cama, conversando e trocando carícias. Lucas se levantou e foi até o guarda-roupa. Para minha surpresa, ele pegou um violão e uma pequena caixa de presente que já estavam guardados ali. Meus olhos brilharam de curiosidade e emoção enquanto ele caminhava até mim. Quando abri a caixa, encontrei uma camisa de botão azul e um porta-retrato sem foto. Antes que eu pudesse perguntar, ele explicou:

— Quero que a gente tire uma foto aqui, nessa viagem, pra colocar no porta-retrato. E tem mais uma coisa. — Ele apontou para uma carta dentro da caixa. — Essa você só pode abrir quando estiver sozinho, depois que a viagem acabar e você estiver em casa.

Sorri, emocionado. Era uma mistura de romantismo e cuidado que me desarmava completamente. Puxei Lucas para um beijo cheio de significado e, logo em seguida, fui até minha mala buscar o presente que tinha comprado para ele. Entreguei a pequena caixa, e ele abriu com um sorriso largo no rosto ao ver a correntinha de ouro com o pingente de olho grego.

— Me ajuda a colocar? — pediu ele, virando-se de costas.

Aproveitei a oportunidade para roubar um beijo no pescoço dele antes de colocar o presente. Quando ele se virou, nossos olhos brilhavam, conectados de uma maneira que palavras não podiam expressar.

— Agora quero cantar pra você — disse Lucas, pegando o violão. — Esses dias, ouvi essa música no carro e pensei em mandar pra você, mas achei melhor guardar pra esse momento. Não é da sua cantora favorita, mas acho que ela combina com a gente.

Ele começou a dedilhar o violão e, com sua voz suave, cantou:

"Pensando bem Eu gosto mesmo de você Pensando bem quero dizer Que amo ter te conhecido

Nada melhor que eu deixar você saber Pois é tão triste esconder Um sentimento tão bonito

Hoje mesmo vou te procurar Falar de mim Sei que nem chegou a imaginar Que eu pudesse te amar tanto assim

Sempre fui um grande amigo seu Só que não sei mais se assim vai ser Sempre te contei segredos meus Estou apaixonado por você

Esse amor entrou no coração Agora diz o que é que a gente faz Pode dizer sim ou dizer não Ser só seu amigo não dá mais"

Meus olhos ficaram marejados enquanto ele cantava. Lucas tinha o dom de escolher as músicas que tocavam diretamente meu coração. Eu amava ouvir sua voz e observar a paixão com que ele tocava o violão, os olhos fechados, completamente entregue ao momento. Ali, naquele instante, me senti a pessoa mais feliz do mundo. Nada poderia abalar aquela felicidade.

O dia seguiu mergulhado em uma atmosfera de paixão e entrega. Beijos eram trocados a todo instante, carícias preenchiam o espaço entre palavras de amor, e a intensidade dos sentimentos parecia não conhecer limites. Fizemos amor sob o luar na praia, na varanda do quarto e em cada canto daquele ambiente que parecia ter sido feito sob medida para nós. Lucas tinha um fogo inigualável, e nossa conexão só se fortalecia a cada toque, a cada olhar. Foi uma noite inesquecível, repleta de momentos que ficaram gravados em minha memória como um mosaico de felicidade e entrega.

Na manhã seguinte, após mal conseguimos dormir devido a inúmeras vezes que transamos, tanto o Lucas me comia, como eu comia o Lucas, era o um troca troca sem fim, descemos para o café da manhã no hotel. Ainda embriagados de amor e com olhares cúmplices, aproveitamos juntos a primeira refeição do dia. Fizemos alguns passeios pela região, explorando as belezas daquela praia paradisíaca. Lucas tinha acertado em cheio na escolha do lugar. Quando chegou o momento de voltar para a capital, a sensação de gratidão e alegria ainda preenchia meu peito.

Eu tinha alguns plantões do estágio pela frente, e Lucas precisava comparecer a um aniversário de um familiar. Chegamos no meu prédio, e antes de sair, trocamos um último beijo, cheio de saudade antecipada e promessas silenciosas de novos momentos como aquele.

Subi para o apartamento com um sorriso tão grande no rosto que quase parecia levitar. A felicidade transbordava em mim, e eu sabia que nada poderia estragar aquele sentimento. Já no meu quarto, lembrei-me da carta que Lucas havia deixado para que eu lesse quando estivesse sozinho.

Sentei na cama, abri o envelope com cuidado e comecei a ler suas palavras:

Querido Rafa,

Eu não sei se palavras podem realmente expressar tudo o que sinto, mas preciso tentar, porque você merece ouvir o que há no meu coração. Olha, eu... Eu só quero que você saiba o quanto você é importante para mim, e como, sem querer, você se tornou a melhor coisa que já aconteceu na minha vida. Eu não sabia, antes de te conhecer, o que era sentir algo tão forte, tão verdadeiro, tão capaz de me tirar o chão.

Eu reconheço todos os meus erros, cada um deles. Sei que te feri, que te deixei confuso e, acima de tudo, que te magoei com minhas palavras e atitudes. Não posso apagar o que fiz, mas posso te prometer que aprendi, e que quero ser alguém melhor – alguém que mereça te ver sorrir, que te faça sentir seguro e amado como você realmente merece.

Eu não posso mudar o que passou, mas o que eu sei, com toda a certeza do meu ser, é que eu te amo. Eu te amo de um jeito tão profundo e genuíno que, às vezes, me falta ar só de pensar que eu posso ter te perdido. Eu te amo porque você é a pessoa que me completa, que me ensina a ser melhor, que me faz querer lutar todos os dias para ser o homem que você merece.

Eu não sei o que o futuro nos reserva, mas sei que quero tentar. Quero lutar por nós, por tudo o que poderíamos ser juntos. Porque eu realmente acredito que, apesar dos tropeços, do tempo perdido e das dificuldades, ainda podemos ser felizes, muito felizes, se eu tiver a chance de te mostrar que a minha mudança é real e que meu amor por você é o mais puro e verdadeiro que já senti.

Eu sei que não vai ser fácil. E talvez nem tudo aconteça do jeito que eu sonho. Mas eu só quero que você saiba que, enquanto houver uma chance, enquanto eu respirar, vou lutar por nós. Quero te fazer feliz, Rafa. Feliz como nunca antes.

Eu te amo mais do que qualquer palavra que eu possa colocar aqui, mais do que você imagina. E, mesmo que você precise de tempo, de espaço, ou até de silêncio, eu estarei esperando. Esperando pelo momento em que a gente possa olhar nos olhos um do outro e, juntos, construir um futuro cheio de amor e felicidade.

Com todo o meu amor,

Lucas

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Comentários

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Lucas foi muito fofo nesse capítulo, amei muito. Isso é romance de primeira qualidade. Dá pra sentir o amor dos dois em cada palavra. O sexo também foi romântico e excitante. Parabéns Lukas, mais um texto perfeito pra gente se deliciar lendo um bom enredo.

Essa história dele precisar mentir para os pais me lembra muito a época que eu morava com minha mãe, por isso resolvi sair da casa dela e poder levar meus machos para comer em casa. Se bem que no caso dele é um pouco mais pesado, porque ele não quer nem ser visto com outro homem na rua, essa parte é um pouco séria e talvez Lucas precise de terapia para entender que namorar outro homem é normal.

Lendo esse texto só me vem a seguinte frase na cabeça: sentimentos precisam vir acompanhados de ações.

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Lukas que capitulo lindo, ame a primeira vez deles, com a entrega dele e a do Lucas, torço de verdade que eles fiquem bem, e que tudo der certo. Da notícias do Bernardo também. Eu já imaginava que você estava ocupado. Parabéns por esse capítulo cheio de emoções. Bjs

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Meu caro Lucas, meus parabéns!! VoCê foi incrível na descrição de um homem apaixonado. Que lindo o olhar e cada sensação descrita por Lucas. É o primeiro amor dele. E independente do que venha acontecer no futuro isso é lindo.

Não há suruba, não há fetiche, não há novidades de caras gostosos que suplantam o amor. Cada coisa do outro se torna uma imenso mar de possibilidades novas e vc só quer mergulhar naquilo. Eu amei!!

Por favor, não demore tanto pra postar a continuidade. Abraços

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Obg meu caro! Peco desculpas pela demora! Mas comecei um emprego novo esses dias! Daí estou conciliando com as minhas coisas por isso demorei mto! Mas vou tentar postar o mais rápido possível! Mas acredito que as postagem vão diminuir pra uma ou duas por semana! Até eu estabelecer 100% minha rotina! É que bom que vc teve essa visão, realmente quis passar a imagem do Lucas apaixonado, pq foram essas coisas que fizeram o rafa ficar cego! Quanto a surubas e fetiches, ainda não há uma clareza sobre isso! Mas existe uma possibilidade do Lucas entrar nas surubas da família! Eh uma possibilidade bem distante, mas só sei qdo vou escrevendo e desenvolvendo o texto! Como no início que a o rafa n ia ficar com o Silas e por acabou ficando, então muita coisa só sei qdo sento e escrevo! E isso tudo vai acontecer depois da “turbulência” que irá chegar no namoro do Rafa e Lucas rs

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Achei o Lucas fofo? Achei, confio nos sentimentos dele? De jeito nenhum, sei lá parece que esse menino tá alguma coisa que vai fazer o Rafael quebra a cara dele. Gente que rolê que vai ser esses dois kkkkkk

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Hahaha essa eh a proposta do capítulo! Mostrar todo o lado fofo do Lucas! Vamos agora iniciar um período calmo sem turbulências! Mas qdo a turbulência começar apertem os cintos hehehe! o Lucas vai aprontar um bocado com o Rafa, lembre que ele lá atrás já avisou e já deixou algumas pistas no texto!

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Eu imaginei, quem que do nada numa declaração coloca que se precisar de espaço e silêncio vai tá esperando. Eu espero que o Rafa fique mais esperto e comece a pagar na mesma moeda as cagada kkkkk

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já prevejo Lucas engravidando e ando um pé na bunda no Rafa. Esse Lucas é um enrustido da pior espécie.

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Eu estou me preparando para isso, já imaginava que isso ia contorce e que o Lucas vai aprontar muito com o Rafa, espero que o Bernardo possa dá apoio a ele

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