As nossas línguas se encontraram, e aquilo me encheu de tesão, a Aline beijava muito bem, tinha uma língua mágica!
Ela começou a tirar minha roupa enquanto beijava meu pescoço, foi descendo com aquela boquinha delícia até chegar nos meios seios.
Aquela imagem dela totalmente nua, no dia anterior, voltou para minha cabeça. Também comecei a despi-la, queria vê-la peladinha novamente.
Quando notei já estávamos as duas completamente sem roupa na sala, nos beijando e nos lambendo loucamente!
Ela estava sentada no sofá e eu ajoelhei na sua frente, comecei a beijar sua perna, começando pela panturrilha e depois subindo até a coxa. Ela começou a acariciar a vagina, já sabendo onde eu queria chegar.
Aquela bocetinha rosa me deixou louca, logo minha boca chegou até ela, e comecei a sugá-la com muita vontade e tesão.
Ela gemeu loucamente! Fiquei até um pouco assustada como ela se entregou ao prazer! Agarrou minha cabeça com ambas as mãos, pressionado contra a sua boceta, tão forte que fiquei com medo de me machucar! Enquanto isso ela gritava de prazer!
Ainda sentada no sofá, ela se virou de costas e direcionou a minha boca para sua bunda! Comecei a chupar aquele cuzinho com muita vontade, enquanto meus dedos acariciavam sua xoxota.
Ainda em cima do sofá, ela se virou de frente para mim, colocou o pé no meu peito e lentamente foi me empurrando até que eu ficasse deitada de costas no chão.
Ela veio até mim, se ajoelhou no chão perto de minhas pernas e começou a acariciar a região da minha virilha. Fez um gesto para que eu abrisse a perna e então começou a mover a cabeça em direção à minha vagina.
Quando eu notei que ela iria me chupar já começou a me dar um tesão incontrolável.
Lembro até hoje da sensação de quando ela encostou a ponta da língua dela na minha vagina, que delícia! Ela começou a lamber com muita, muita, mas muita vontade mesmo! Nossa, e como chupa bem, melhor que o Cleiton! Quase não me aguentava de tanto prazer!
Por fim ela entrelaçou as pernas dela nas minhas.
Após recuperar o fôlego, peguei a Aline no colo e a levei ao banheiro, para tomarmos banhos juntas!
Debaixo do chuveiro trocamos mais algumas carícias.
A Aline introduziu os dedos dela em mim enquanto sugava meus mamilos. Ao mesmo tempo eu agarrei sua bundinha e comecei a explorar seu cuzinho.
Saímos do banho, recolhemos nossas roupas que tinham ficado na sala e fomos para o quarto da Aline.
Deitamos nuas na cama da Aline, cercadas por travesseiros macios e embaladas por uma playlist suave que a Aline colocou para tocar notebook. Eu fiquei pensando sobre o que tinha acabado de acontecer, e peguei o notebook para fazer umas pesquisas: “como saber se sou bi ou heteroflexível”.
Estava um pouco nervosa, mordia meu lábio inferior enquanto decidi ler as definições em voz alta.
— Olha só, Aline... Aqui diz que bi de festinha é alguém que explora com pessoas do mesmo gênero, mas geralmente só em festas. E heteroflexível é tipo... hétero com umas exceções, sabe? Talvez a gente seja isso? — Fiquei bem pensativa, com uma curiosidade genuína, enquanto olhava para Aline. — Você acha que isso se encaixa na gente?
Aline que estava deitada de lado e distraída acariciando um ursinho de pelúcia, levantou o olhar para mim. Seus olhos brilhavam, ela se sentou lentamente, pegando um travesseiro para abraçar.
— Adriane, por que a gente precisa de um rótulo? — disse com voz calma mas cheia de convicção. — Não é só sobre a gente ser isso ou aquilo. É sobre eu olhar pra você e sentir... bem, sentir que você é especial. Que você me faz sorrir de um jeito que ninguém mais faz. — Ela deu uma risadinha suave. — Não é sobre ser heteroflexível, bi de festinha, ou qualquer outro termo. É só... eu e você. Não dá pra rotular isso, sabe?
Fiquei surpresa com o que ouvi, tentei absorver o que Aline dizia. Uma mistura de alívio e dúvida tomou conta de mim.
— Então você acha que... rótulos não importam?
— Pra mim, não. — Aline respondeu, estendendo as mãos em minha direção — Eu sou um ser humano sentindo amor por outro. E isso já é tão bonito.
Sorri sentindo o peso das palavras de Aline aliviarem a pressão em meu peito. Resolvi deixar o notebook de lado e apertei a mão de Aline com firmeza.
— Acho que faz sentido... talvez a gente só precise sentir, né?
Aline sorriu de volta, seus dedos entrelaçando nos meus.
— É exatamente isso.
A música no fundo mudou para uma melodia romântica e suave, como se o universo conspirasse para tornar aquele momento ainda mais perfeito. E ali, naquele espaço seguro que havíamos criado, nenhuma definição era necessária para traduzir o que sentíamos uma pela outra.
Continuamos conversando, agora deitadas lado a lado na cama. A playlist tinha passado para uma música mais animada, mas o tom da conversa era sério. Ainda segurando a mão de Aline, resolvi trocar para outro assunto que me incomodava, soltei um suspiro enquanto olhava para o teto.
— Você já ouviu falar daquela coisa de “cura gay”? — perguntei preocupada — Outro dia li um artigo sobre isso, e não consegui acreditar que tem gente que acha que a gente precisa de cura. Como se amar alguém fosse uma doença.
Aline virou a cabeça e me olhou diretamente, com uma expressão de misto de surpresa e indignação.
— Cura gay? — ela repetiu, quase rindo de nervoso. — Quem precisa de cura não somos nós, Adri. Quem precisa são essas pessoas intrometidas, que acham que têm o direito de se meter na vida dos outros e decidir o que é certo ou errado pro coração deles. Esses sim são os verdadeiros doentes.
Também virei meu rosto para encarar Aline:.
— Você acha?
— Acho? Eu tenho certeza! — Aline respondeu com firmeza, apoiando o cotovelo no colchão para ficar semi-ereta. — Olha só, quem ama tá espalhando coisa boa pelo mundo. Tá criando conexão, alegria, afeto. Quem fica tentando impor “cura” tá espalhando ódio, controle e medo. Agora me diz, quem é o problema nessa história?
Sorri novamente, agora sentindo o peso da angústia que carregava se dissipar completamente.
— É... faz todo o sentido.
Aline se deitou novamente, virando-se de lado para me olhar de perto.
— O que passa no coração de alguém é só da pessoa, sabe? Ninguém tem o direito de determinar como você ama ou quem você ama. Isso é tão íntimo, tão único. Essas pessoas que ficam se achando donas da verdade... Eu nem sei o que dizer. Só sei que eu espero nunca me tornar como elas.
Me inclinei e encostei minha testa na testa da Aline.
— Você nunca seria assim. Você é maravilhosa.
Aline deu um pequeno sorriso antes de fechar os olhos, sentindo o calor do momento.
— E você é quem me faz ser assim, Adri.
Ficamos ali em silêncio por um instante, o peso da conversa dando lugar ao conforto de estarmos juntas, seguras, e compreendidas. A playlist continuava tocando, mas a única melodia que importava era a dos sentimentos que compartilhávamos.
Achei lindas e sábias as palavras dela até o momento. Mas nós duas éramos comprometidas, resolvi tocar no assunto:
- Eu concordo com tudo que você falou , tem algo especial entre nós. Não sei exatamente quando começou, mas sempre que estou perto de você, sinto algo que não consigo explicar. É mais forte que amizade. Nós não devemos satisfação à sociedade, mas nós somos comprometidas, temos responsabilidades para com nossos namorados.
Ela olhou diretamente nos meus olhos:
- Eu sei. Eu sinto o mesmo. Mas isso é tão complicado, Adriane. Estamos com o Daniel e o Cleiton... e eles não merecem que a gente magoe eles.
Balancei a cabeça concordando:
- Exatamente, e é por isso que eu estou preocupada. Mas também não quero ignorar o que sinto por você. Eu não sei bem o que fazer.
- Talvez... a gente não precise decidir nada agora. Não terminar com eles, mas... ver onde isso nos leva. Desde que a gente seja cuidadosa – disse Aline pensativa, mas com o olhar decidido.
- Você está falando de manter isso em segredo?
- Sim, pelo menos até termos certeza do que estamos sentindo. Eu não quero machucar ninguém, mas... também não quero me afastar de você.
Confesso que fiquei aliviada, mas ainda um pouco receosa:
- Eu também não. Mas... e se alguém descobrir? Ou se isso ficar mais intenso do que já é?
Ela segurou meu rosto carinhosamente:
- Então a gente lida com isso quando acontecer. Mas, por enquanto, somos só nós. Você e eu.
- Eu confio em você. E prometo que vou fazer o possível para que tudo dê certo... de algum jeito.
Nos abraçamos com uma mistura de medo e excitação pelo que acabáramos de decidir e demos mais um beijo na boca, bem demorado .
Continua ...
“Contar pra quê?
Ninguém precisa entender
Deixa do jeito que tá
Por mim tá tudo bem
Mas deixa eu te perguntar
Tá bom pra você também?”
Música Contar Pra Quê – Henrique e Juliano