Trecho final do capítulo anterior:
A conversa, não foi nada amigável, e cada palavra era um golpe para a professora Alessandra. Ela ainda estava abalada pela revelação de que a mãe de Leonardo era sua cliente, com quem esteve no dia anterior, no hotel cinco estrelas em Belo Horizonte.
A conversa foi longa e as ameaças foram diretas. Alessandra ficou encurralada, sabia que estava lidando com uma mulher poderosa.
Quando finalmente a professora desceu do carro da promotora, estava com os olhos lacrimejando, pálida e trêmula, ainda tentando processar tudo o que foi dito no carro.
Alessandra não acreditava na reviravolta que sua vida havia acabado de sofrer naquela manhã de sol, em Betim.
Continuação do 9° Capítulo.
Ainda naquela manhã de sol, durante a aula de educação física com o professor Fernando, os alunos se divertiam jogando basquete na quadra de esportes do colégio.
Leonardo, conhecido por sua habilidade no basquete, era o centro das atenções, despertando olhares admirados das garotas e, inevitavelmente, a inveja de outros.
Em uma disputa acirrada, Leonardo, com seus 1,75 m de altura, tentou driblar Fernando, que era mais alto, com 1,85 m, e exibia um físico atlético melhor. Leonardo avançou com habilidade, perto de fazer um arremesso de três pontos, mas Fernando, num movimento brusco, deu-lhe uma ombrada que o fez cair com força no chão na quadra. O impacto e a queda foram fortes, e Leonardo gemeu de dor, segurando o braço, tentando se levantar. O professor paralisou o jogo imediatamente, porém, seu semblante demonstrava mais indiferença do que preocupação.
— Alguém ajude a levar ele para a enfermaria! — ordenou Fernando, enquanto outros alunos correram para ajudar Leonardo a se levantar.
Na quadra, Miguel cochichou para Felipe:
— Você viu, cachorro? — Esse merda fez de propósito.
Felipe assentiu, indignado:
— Claro que vi. — Todo mundo viu, viado.
O motivo do gesto brusco de Fernando era óbvio para quem prestasse atenção: o professor nunca simpatizou com Leonardo desde a sua chegada ao colégio, especialmente por suas cantadas em relação à professora Alessandra. Em segredo, Fernando e Alessandra estavam começando um relacionamento secreto, e o incomodo que Fernando sentia de Leonardo era nítido.
Nos anos anteriores, quando Alessandra e Leonardo ainda não estavam no colégio Horizonte do Saber. Fernando havia tentado algo com Lavínia. Contudo, a professora, sendo casada, ignorou suas investidas, frustrando-o.
Agora, com Leonardo exibindo todo seu charme e habilidade no lado esportivo. Fernando encontrou em Leonardo, uma espécie de rival. Enquanto isso, na enfermaria, o veredito do médico, o doutor Torres, foi menos grave do que Leonardo temia: algumas escoriações e arranhões pelo corpo, mas nada grave. Mesmo assim, o jovem ficou em observação.
Deitado na maca, ele murmurou para si, com o maxilar cerrado:
— Aquele mané, fez de propósito. — Isso não vai ficar assim, não.
Assim que Lavínia soube do incidente envolvendo Leonardo e que ele estava na enfermaria, não conseguiu disfarçar a preocupação e foi até lá. Ao abrir a porta, encontrou-o deitado na maca, eles estavam sozinhos. Leonardo, lançou um sorriso para Lavínia, apesar das marcas do tombo.
— Você está bem, Leo? — perguntou, em um tom baixo, carregada de preocupação.
Leonardo, com seu jeito moleque e despojado, respondeu:
— Tô bem, gata. — Foi só uma queda. — Logo vou estar novinho em folha.
Lavínia sorriu e se aproximou dele, olhando discretamente para os lados para se certificar de que estavam sozinhos. Inclinou-se levemente e sussurrou:
— Você está tão lindo assim, deitado nessa maca.
Leonardo deu um sorriso de orelha a orelha.
— E hoje, a gente vai se ver?
Lavínia desviou o olhar por um segundo, o sorriso se transformando numa expressão de leve tristeza. Ela tocou levemente no braço de Leonardo, explicando a situação.
— Hoje não vai dar, Leo. — Tenho um compromisso com Atílio mais tarde. — Vamos jantar fora hoje.
A resposta da professora, não agradou a Leonardo, que franziu o cenho, mas tentou disfarçar a frustração.
— Poxa, deixa pra outro dia, então.
Lavínia assentiu, piscando e sorrindo.
— Já que você está bem, preciso voltar para a sala, Leo.
Antes de sair da enfermaria, Lavínia inclinou-se novamente, lançando um beijo no ar para Leonardo, que a acompanhou, olhando para o seu traseiro até a porta.
Quando Lavínia saiu, Leonardo colocou as mãos na cabeça e ficou pensativo. Mesmo com o desconforto da queda, sua mente estava ocupada, planejando os próximos passos para se vingar de Fernando, seu professor de educação física.
Após receber alta do médico do colégio, Leonardo voltou para a sala de aula para acompanhar o final da última matéria, português, com a doce professora Mercedes. Alguns colegas, preocupados, perguntaram se ele estava bem depois do incidente na quadra.
— Tô pronto pra outra, galera. — respondeu ele, em um tom brincalhão que todos já conheciam.
Ao final da aula, Leonardo se despediu de Felipe e Miguel e seguiu para o estacionamento. Colocou a mochila nas costas, o capacete na cabeça e subiu em sua moto, pronto para ir embora, quando ouviu alguém chamá-lo.
— Leonardo, Leonardo, espere aí, por favor!
Ele virou a cabeça e avistou Alessandra caminhando em sua direção, e a esperou. A professora estava belíssima, vestindo uma blusa listrada de mangas longas folgadas. Saia mídi bege de corte reto, enquanto as sandálias rasteiras com pedraria davam um charme final. Alessandra segurava uma bolsa com fivela no braço.
Leonardo estreitou os olhos e perguntou:
— Oi, professora. — O que a senhora deseja?
Alessandra sorriu, lembrando das instruções da Eleonora.
— Fiquei sabendo que você caiu na quadra. — Está tudo bem?
Leonardo arqueou as sobrancelhas, estranhando a preocupação dela. Nos últimos dias, Alessandra não estava nada amigável com ele.
— Estou bem. — Foi só um acidente bobo. — O professor Fernando não costuma pegar leve com os alunos.
Alessandra sorriu sem graça e jogou todo seu charme em Leonardo.
— Entendo… — fez uma breve pausa antes de continuar. — Leonardo, será que você poderia me dar uma carona até a minha casa? — Meu carro precisou ir para o mecânico.
Leonardo franziu o cenho.
— Mas vi o carro da senhora aqui de manhã, no estacionamento?
Alessandra riu sem graça, um leve rubor subindo às bochechas.
— Foi agora há pouco, sabe como é... imprevistos acontecem.
Ele coçou a cabeça, meio desconfiado, mas não quis prolongar a conversa.
— Ah, tudo bem, então. — Sobe aí, mas só tem o meu capacete.
— Não tem problema — respondeu ela. — Moro aqui pertinho.
Leonardo fez um gesto com as mãos, indicando que ela subisse. Alessandra subiu na garupa, ajustando a bolsa em seu colo, segurando levemente as mãos, abaixo da linha da cintura de Leonardo. Ele pensou em muitas bobagens na hora, sentindo as mãos da professora. Todavia, Leonardo ligou a moto, acelerou e os dois partiram, sumindo pelas ruas da cidade.
Ele acelerou sua moto pelas ruas de Betim, seguindo as instruções de Alessandra. O calor do dia intensificava o desejo sexual que ele sentia a cada curva que fazia, aproximando-se da casa dela. O toque firme da professora em sua cintura vinha à mente do jovem estudante, fazendo sua ereção crescer e seu coração acelerar.
A casa de Alessandra estava localizada em outro bairro, a apenas quatro quilômetros do colégio Horizonte do Saber.
Quando chegaram, Leonardo estacionou sua moto em frente à residência. A professora saiu da garupa, ajustando sua saia, e a visão de suas curvas, quase fez Leonardo perder o fôlego.
— Entre, Leonardo, está um calor insuportável aqui fora — disse Alessandra, em um sorriso convidativo. — Vou te servir um pouco de água gelada.
O jovem aluno ficou feliz pelo convite, seguiu-a para dentro, prestando atenção na casa aconchegante da professora.
Alessandra serviu-lhe um copo de água na sala, e ele bebeu, sentindo o líquido hidratar sua garganta seca. Foi então que Alessandra, olhando para Leonardo, lhe fez um convite irrecusável.
— Leonardo, Caroline, minha filha, está na escola. — Que tal você ficar para almoçar comigo, hoje?
Leonardo gostou e ficou surpreso com o convite. Ele nunca imaginou que estaria almoçando na casa da sua musa, muito menos sozinha com ela. Mas a ideia de passar mais tempo com Alessandra era tentadora demais para recusar.
— Claro, professora. — Seria um prazer”, — ele respondeu, tentando esconder sua ansiedade.
Olhando para um quadro na parede, Leonardo apontou e perguntou:
— Aquela ali é a sua filha, professora?
Alessandra sorriu, toda orgulhosa, olhando para o retrato da filha:
— Sim, ela é um doce, tímida e inocente. — disse a professora.
Enquanto o almoço esquentava no fogão, Leonardo colocava os pratos e talheres sob a mesa. Eles almoçavam, e a conversa fluía.
Alessandra falava sobre sua paixão pelo inglês e pelo espanhol, e como adorava ensinar. Leonardo, fascinado, ouvia atentamente, sentindo-se cada vez mais excitado por ela. A professora, lembrando-se da conversa com Eleonora mais cedo, e com seu jeito sedutor, apenas seguiu com o combinado.
— Acho divertidas as suas cantadas. — Gosto delas, Leonardo. — Mas, como sua professora, preciso manter uma postura profissional no colégio” — ela disse, em um sorriso sedutor. — Mas aqui, agora, é diferente. — Somos apenas dois adultos — disse Alessandra, em um tom de voz sensual, segurando o talher, ao mesmo tempo que, olhava diretamente para o aluno.
As palavras de Alessandra deixaram Leonardo animado. Ele nunca imaginou que ela correspondesse aos seus olhares e flertes na sala de aula. A ideia de que ela também gostava das suas cantadas o enchia de um tesão primitivo.
O almoço terminou, e Leonardo se ofereceu para lavar a louça, ansioso por mais tempo na companhia de Alessandra. Ela aceitou a ajuda e, enquanto ele se ocupava com os pratos, a professora pediu licença e se retirou para seu quarto, deixando a porta do quarto e do banheiro entreabertas.
Em pouco tempo, Leonardo ouviu o barulho do chuveiro ligado, curioso, ele secou as mãos e se aproximou silenciosamente do quarto, e a espiou pela fresta da porta do banheiro.
O jovem ficou paralisado com o que viu. Alessandra estava nua, de costas para ele, lavando seu cabelo sob o chuveiro. A visão de suas curvas e da bunda molhada, além do som da água caindo sobre seu corpo, eram hipnotizantes para o jovem aluno.
Ele não conseguiu controlar a excitação e colocou a mão nas calças, sentindo seu membro endurecer. Alessandra, ciente de sua presença, deixou que ele a observasse mais um pouco, sabendo o efeito que causava nele. Quando, então:
— Não fique apenas aí me olhando, Leonardo, — disse a professora, sem se virar. — Sei bem o que você quer. — Tire essa roupa logo, entre aqui comigo e me fode, moleque.
O corpo dele se arrepiou todo, e o seu cacete endureceu mais ao ouvir as palavras da professora. Leonardo abriu um sorriso, e imediatamente, abriu a porta, entrou, tirou a roupa, revelando seu corpo jovem e viril. Astuto, ele abriu a porta de vidro do box, entrou com o membro apontado para o céu, sentindo a água quente misturar-se com a respiração acelerada de ambos.
Alessandra virou-se e o encarou, eles se olharam por um instante e se aproximaram, com o pênis rijo encostando no umbigo da Alessandra. Eles se beijaram depressa, um chupando a língua do outro, à medida que as mãos de ambos deslizaram no corpo do outro. Alessandra correspondia ao beijo e aos toques com igualdade.
Ela tomou o membro ereto das mãos dele e o masturbou com muita habilidade. Após, ela abaixou e guiou para sua boca, sugando-o com avidez que surpreendeu Leonardo. Ele gemeu olhando para o céu, sentindo os lábios, a boca da professora jogar seu membro de um lado para o outro. O prazer intenso que há muito ele desejava.
Afrodite (Alessandra), tinha muita experiência, ela era acompanhante há mais de dez anos e, escondia esse segredo à sete chaves da sua família, menos da sua filha Caroline.
Quando se deu por satisfeita, se levantou, virou de costas, colando seus corpos molhados. Leonardo segurou-a pela cintura, e ligeiramente a penetrou, sentindo a entrada quente de sua buceta.
Alessandra arqueou as costas, arrebitando a bunda para ele, enquanto era violentamente penetrada. A água quente do chuveiro escorria por seus corpos colados, misturando-se ao vapor e aos gemidos que cresciam. Alessandra cerrou os dentes, sentindo a habilidade do seu aluno. Mas ela, acostumada, tirou de letra e aproveitou para dar uma gozadinha.
Leonardo a virou de frente, e a segurou por uma das pernas, elevando-a ainda mais, e a penetrou profundamente, sentindo seu próprio orgasmo se intensificar.
— Oh, Leonardo… que pau gostoso, assim… enfia mais esse caralho na minha buceta, mais rápido… seu puto. — Alessandra sussurrou, ordenando em seu ouvido, incitando-o a ir além.
— Nunca pensei… que você fosse tão vadia, professora. — Leonardo em gemidos, socando com força o membro na buceta da sua professora.
— Ah, oh, hummm… — Tenho que manter as aparências… meu amor, agora soca esse caralho em mim, Leonardo. — Sussurrou a professora.
Leonardo mesmo cansado, atendeu ao pedido de sua musa, colocando toda sua força, metendo com agilidade, sentindo as paredes do interior da professora contrair-se contra seu membro. Alessandra o abraçou, e mordeu seus lábios, fazendo-o sentir um pouco de dor, resultando em um sangramento na região.
Antes de ele gozar, Alessandra pediu que fosse na boca e se abaixou. Leonardo, com os lábios sangrando, gozou intensamente, sentindo seu sêmen quente jorrar para fora, atingindo em cheio o rosto da professora, que lambeu, olhando-o nos olhos dele, com um olhar ardente.
E assim, Alessandra permaneceu agachada, chupando o pênis delicioso de Leonardo, sentindo os pingos d’água caindo em si.
— “Isso foi incrível, Leo.” — Alessandra sussurrou, ainda lambendo a cabeça do membro. — “Mas precisamos ter cuidado. — Ela deu outra chupada. — “Nossa relação é proibida e cheia de riscos.” — Completou ela, voltando a chupá-lo mais um pouco.
Leonardo sorriu de orelha a orelha, olhou para cima e agradeceu aos céus, sabendo que aquilo era quase um milagre, sabendo que aquele era apenas o início de muitas transas. O jovem estava feliz, agora disposto a enfrentar qualquer consequência para viver um lance secreto com Alessandra.
Depois de um sexo gostoso com sua professora, ela pediu a Leonardo que fosse embora, justificando que sua filha, Caroline, poderia chegar a qualquer momento do colégio e flagrá-los juntos.
— Vai, Leo. Antes que ela chegue — pediu Alessandra, ainda masturbando o membro dele, com um olhar de promiscuidade.
Leonardo saiu do chuveiro e vestiu-se, mas antes de partir, segurou a professora pela cintura e a beijou na boca.
— Isso foi só o começo, professora. — Teremos muitos outros momentos — prometeu ele, em um sorriso de felicidade.
Leonardo, quando saiu, acelerou e empinou sua moto pelas ruas da cidade, transbordando de alegria.
Logo depois, Alessandra pegou o telefone e ligou para Eleonora:
— Ele já foi, dona Eleonora — anunciou.
Do outro lado da linha, Eleonora foi breve:
— E como foi, Afrodite?
— Se eu soubesse que ele era tão gostoso, já teria dado para o garoto há muito tempo. — respondeu Alessandra, em um riso sínico para a promotora.
— Mil vezes vadia. — Não sei como uma escola, contrata prostituta. — Eleonora não perdeu tempo.
— Há-Há-Há… — Alessandra em risos, do outro lado da linha.
Afrodite, quer dizer, Alessandra cumpriu com o combinado feito mais cedo no carro. Eleonora transferiu o valor do programa diretamente para a conta da professora. A promotora havia estabelecido que, sempre que Alessandra e Leonardo transassem, ela pagaria pelo “serviço”.
Enquanto isso, na casa dos Farias:
Leonardo chegou em casa sorrindo, alegre por conseguir transar com a professora, mas ele tinha outra missão em mente: ‘invadir o dispositivo do professor Fernando, seu agressor e agora desafeto no colégio.’
No seu potente computador, Leonardo começou a traçar o plano, sabendo que Fernando era um entusiasta de academias, esportes e suplementos alimentares. O hacker criou propagandas falsas relacionadas ao tema. Os anúncios, carregados de vírus, foram enviados de um número virtual diretamente para o número do celular do professor de educação física.
Leonardo, confiante em sua estratégia, disse ao enviar:
— Agora é só esperar o mané clicar — murmurou, enquanto observava a tela do computador à sua frente.
Na residência da professora Alessandra:
Caroline chegou em casa, trazendo consigo a bolsa, cadernos e livros. Ao entrar na sala, deparou-se com Alessandra relaxada no sofá, vestindo uma camisola semitransparente sem nada por baixo, segurando uma taça de vinho tinto em mãos.
— “Boa tarde, mãe.” — Caroline começou, enquanto colocava suas coisas sobre uma cadeira próxima. — “Pelo visto, o garotão esteve por aqui.”
Alessandra ergueu a taça em um gesto de saudação, sorrindo.
— Boa tarde, minha linda. — Sim, eu disse que ia trazê-lo aqui… — respondeu rindo.
Caroline aproximou-se, sentando-se no sofá ao lado da mãe, cruzando as pernas.
— E então, mãe? Como foi a transa com o filho da promotora? — perguntou, direta, sem rodeios.
Alessandra sorriu, olhando para a janela, enquanto alisava os cabelos com uma das mãos, pensando na resposta.
— Ah, Carol, ele não foi dos piores. — Ele tem um pau gostoso. — respondeu com um tom de deboche.
Ambas caíram na risada. Alessandra apontou para um retrato emoldurado na parede da sala, onde Caroline posava sorridente.
— Ele viu essa foto ali e disse que você era linda.
Caroline franziu o cenho, surpresa:
— Sério? — perguntou, em um tom de curiosidade.
— “Sério.” — confirmou Alessandra, acomodando-se melhor no sofá e passando as mãos pelas coxas. — “Aquele já está no papo, minha filha. — Está completamente caidinho por mim.”
Caroline sorriu, inclinando-se para frente, ajeitando o sutiã:
— Homens são tão fáceis, não é, mãe?
Alessandra riu, tomando mais um gole de vinho antes de responder:
— E como, minha filha. E como.
Caroline mudou de posição no sofá, em uma expressão mais séria.
— Mãe, no sábado, vou atender o senhor Clodoaldo na casa dele.
— Vai, minha filha. — Você tem o mesmo talento que a mamãe. —Arranca muito dinheiro daquele velho pançudo. — Incentivou Alessandra, rindo.
Caroline riu junto, ajeitando o cabelo.
— O diretor da escola, tá doidinho pra sair comigo, mãe. — Falei pra ele que cobraria mil reais a hora, mãe. — disse a jovem.
Alessandra olhou para a filha, enquanto tomava outro gole de vinho:
— Olha, não transe com ele antes do pagamento, hein, Caroline?
Caroline mudou o semblante, tocando no ombro da mãe:
— “Parece que a senhora não me conhece.” — “Não lembra?” — “Faz três anos… que estou me prostituindo.” — Caroline fez uma pausa, coçando a cabeça. — “Mãe, e como vai ficar agora, com a promotora te chantageando?”
Alessandra suspirou, olhando para cima enquanto girava o restante do vinho na taça, em um olhar pensante.
— Não sei, Caroline. — Estou nas mãos daquela mulher…, mas vou dar um jeito nela. E no filho dela também.
Tomando o último gole de vinho, Alessandra tentou levantar-se do sofá, mas sua visão ficou turva e ela sentiu o corpo fraquejar.
— Estou tonta… Preciso pegar meu carro. Deixei-o estacionado a duas ruas do colégio, fingindo estar no mecânico.
Caroline levantou-se rapidamente, ajeitando a bolsa no ombro.
— Fica aí, mãe. — Vou buscá-lo.
Alessandra concordou, com um gesto de cabeça, apoiando-se no braço do sofá.
— A chave está na mesa da cozinha… Acho que vou dormir um pouco.
Caroline seguiu para a cozinha, pegou a chave e saiu da casa. Pegou um táxi na esquina para buscar o veículo da mãe, ao mesmo tempo que Alessandra, bêbada, deixava-se levar pelo efeito do vinho, deitada no sofá.
Na residência dos Farias:
Leonardo estava tomado de felicidade. Assim que Eleonora chegou do trabalho, ele correu para abraçá-la, em um sorriso que não cabia no rosto.
— “O que foi, meu filho?” — perguntou Eleonora, surpresa com a animação do filho. — “Por que tanta alegria?”
Leonardo, ainda segurando a mãe, soltou-a e respondeu com empolgação:
— Eu e a Alessandra, mãe… consegui, consegui!
Eleonora, já sabendo do que se tratava, fingiu não entender.
— Conseguiu o quê, Leonardo?
— Transei com ela, mãe! — disse ele, cheio de orgulho. — E foi na casa dela, no banheiro dela!
Eleonora arregalou os olhos, fingindo surpresa, e esboçou um sorriso:
— Sério? — Parabéns, meu filho! — Fico feliz que tenha conseguido.
Leonardo, sem filtros, começou a contar os detalhes da transa, como fodeu a professora, enquanto Eleonora ouvia com atenção, mas sem demonstrar muita emoção.
Mais tarde, durante o jantar, Eleonora perguntou:
— E a Lavínia? — O que você pretende fazer com ela? — perguntou, com um tom inquisitivo.
Leonardo coçou a cabeça, pensando.
— Não sei, mãe… eu também estou gostando dela.
Eleonora o repreendeu de imediato:
— Leonardo, você está se arriscando. Isso é perigoso! Você está se expondo demais.
Leonardo tentou tranquilizá-la.
— Calma, mãe, eu sei o que estou fazendo. — Sei como lidar com as duas.
Eleonora balançou a cabeça, preocupada com a confiança do filho, mas decidiu não insistir mais naquele momento.
Mais tarde, no quarto de Leonardo:
Depois do jantar, Leonardo foi para o seu quarto e ligou o computador. Uma notificação apareceu na tela: Fernando, seu professor de educação física, havia clicado no link infectado que ele enviara. Isso lhe dava acesso total ao dispositivo do professor.
Leonardo passou boa parte da madrugada vasculhando os arquivos de Fernando. Recuperou fotos e vídeos comprometedores, como: alguns vídeos do professor nu, de quatro, rebolando em frente a câmera, também tinham fotos em poses ousadas. Conteúdos que poderiam destruir a reputação e a carreira de Fernando.
Com a raiva alimentando seu corpo, Leonardo não resistiu. Usando um número virtual, enviou todo o material para os amigos da turma, para si próprio, para seus professores e, até mesmo para a diretora do colégio.
Exausto, Leonardo desligou o computador. Apesar da adrenalina, o sono veio rapidamente, e ele adormeceu, feliz pela transa e satisfeito com sua vingança.
Continua…