Amor em Família - Volume: Prólogo - Capítulo 20: A Mulher

Um conto erótico de Allan Grey
Categoria: Heterossexual
Contém 1454 palavras
Data: 15/01/2025 07:06:09

Capítulo 20: A Mulher

Sabe quando você recebe uma informação tão absurda que a única coisa que te resta é rir? Pois é. Essa era a minha vibe depois de toda a conversa com a tal sensitiva. Não sabia se acreditava, se ignorava, ou se ligava pra terapia pra dizer que precisava de mais sessões.

Quando Daniel voltou do banheiro, eu estava exatamente no mesmo lugar onde ele me deixou, mas a cabeça… bom, ela estava em outro universo.

— E aí, mano, o que você tá pensando? Tentando descobrir a origem do universo? Ou só lembrando da loira que te deu um fora? — ele cutucou, jogando o corpo na cadeira como se fosse um saco de batatas.

— Tava pensando na vida. E não, não tem nada a ver com a loira — respondi, mas a minha expressão devia estar tão óbvia que ele apenas riu.

— Vamos embora, então? Já deu de porre de autocrítica por hoje.

Concordei, pegamos nossas coisas e saímos do bar. Um Uber nos esperava na esquina. Não era o mais confortável dos carros, mas a vontade de me afundar no banco de trás e esquecer tudo o que aconteceu naquela noite era irresistível.

Enquanto o motorista dirigia em silêncio, eu deixava a cidade passar pela janela. Os prédios, as luzes, as pessoas indo e vindo... A sensação de anonimato era um alívio. Mas então, como se o universo decidisse que eu não merecia nem cinco minutos de paz, uma música começou a tocar no rádio do carro.

"The World is Mine."

Era quase como se alguém tivesse colocado uma trilha sonora proposital pra me lembrar das palavras da sensitiva. Coincidência? Talvez. Mas a verdade é que, naquele momento, eu estava tão paranoico que até uma propaganda de supermercado pareceria um sinal divino.

Eu sei, eu sei. Você deve estar pensando: “Miguel, tudo isso de sensitiva, mulher misteriosa, e agora o quê? Uma epifania no Uber? Qual é a próxima? Vai começar a acreditar em horóscopo?”

Bom, calma. Eu também me acho ridículo. Mas, às vezes, o universo parece conspirar de um jeito tão descarado que fica difícil ignorar. Foi exatamente isso que aconteceu quando aquela música começou a tocar.

Que mensagem sutil, né? E ali estava eu, afundado no banco do carro, tentando entender se aquilo era um sinal divino ou só uma coincidência. Enquanto eu processava essa reflexão filosófica, olhei pela janela e vi… ela.

Agora, me acompanha aqui.

Era como se o tempo tivesse parado. Literalmente. Porque, enquanto o sinal fechava, meus olhos travaram naquela mulher. Ela caminhava pela calçada com a postura de quem não devia nada pra ninguém. E, meu Deus, o visual dela...

Primeiro, os cabelos. Pretos, cacheados, volumosos. Daqueles que você imagina ser a estrela principal de uma propaganda de shampoo, sabe? Os cachos eram perfeitos, mas tinham aquele ar rebelde, como se cada fio tivesse vida própria. Sob a luz amarelada do poste, eles brilhavam como se estivessem rindo da minha cara.

A pele dela era clara, quase pálida, mas com um tom que parecia reluzir. Tipo porcelana, só que com mais atitude. O rosto? Ah, o rosto. Olhos negros e enormes, daquele tipo que te encarava como se soubesse todos os seus segredos mais sujos e estivesse decidindo se deveria rir ou chantagear. Os lábios eram finos, bem desenhados, mas com um quê de provocação.

Agora, o corpo.

Eu sei que parece clichê, mas era impossível não notar. Ela era baixa, talvez 1,60m no máximo, mas não tinha nada de pequena na forma como ocupava o espaço ao seu redor. O corpo dela era pura curva: quadris largos que pareciam desafiar qualquer noção de equilíbrio, uma cintura fina que só realçava o efeito ampulheta, e um busto que fazia o macacão preto dela parecer uma segunda pele.

Ah, sim. O macacão. Preto, justo, sem um centímetro sobrando. Cada linha parecia desenhar o corpo dela como se fosse um mapa, e, olha, eu estava pronto pra me perder. Ela parecia estar esperando algo, talvez só o sinal abrir. Mas, pra mim, parecia uma aparição.

E, claro, porque minha sorte é uma piada recorrente, foi nesse momento que nossos olhares se cruzaram.

Foi rápido. Um segundo, talvez menos. Mas, juro, aquele segundo foi suficiente pra bagunçar meu cérebro inteiro. Era como se ela tivesse me atravessado com aqueles olhos, lido todos os meus pensamentos (spoiler: não eram puros), e decidido que eu era uma causa perdida.

E, enquanto eu tentava processar o que diabos estava acontecendo, uma mão pesada pousou no meu ombro.

— Ei, Miguel! Tá acordado? — Era o Daniel, me tirando do transe.

Eu pisquei, confuso, e olhei pra ele como se ele fosse a última pessoa no planeta.

— Hã? O quê?

Ele revirou os olhos, rindo. — Cara, cê tá babando na janela. Que foi? Viu um fantasma?

— Não é nada. — Respondi rápido, voltando a olhar pela janela. Mas ela já tinha sumido.

— Ah, claro. “Nada”, é? Sei. Então cê não tava babando na janela agora?

— Vai se ferrar, Daniel.

Ele deu de ombros, ainda rindo, e voltou a mexer no celular. Mas eu estava longe dali. Minha cabeça estava presa naquela mulher.

E então, como se eu precisasse de mais confusão, as palavras da sensitiva começaram a ecoar de novo na minha cabeça: “Miguel, o mundo é seu. Aproveite o caminho, para que possa amar o final.”

Que tipo de caminho? E se ela fosse parte ou até mesmo o pote de ouro no final desse “caminho”?

Eu sabia que estava sendo ridículo. Que as chances daquela mulher ter qualquer papel na minha vida eram nulas. Mas não conseguia me livrar da sensação de que ela parecia… familiar. Como se eu a conhecesse de algum lugar.

Daniel olhou pra mim de relance. — Tá mesmo bem, cara? Tá com uma cara esquisita.

— Só tô pensando.

— Pensando no quê?

Parei por um segundo, ponderando se deveria contar a ele. Mas como você explica pra alguém que talvez tenha acabado de encontrar uma mulher que não só mexeu com você, mas te fez questionar se o universo tá pregando peças na sua cabeça?

— Nada importante.

Ele balançou a cabeça, sem insistir, mas eu sabia que ele ainda estava desconfiado.

O Uber seguiu pelas ruas, a música no rádio mudou, mas minha mente estava presa. Eu não sabia quem era ela, de onde tinha vindo, ou se eu a veria de novo. Mas uma coisa eu sabia: aquela imagem dela, com o macacão preto e os cachos perfeitos, não ia sair da minha cabeça tão cedo.

E enquanto o carro dobrava a esquina, uma frase veio à minha mente, como se fosse uma ordem direta: O Mundo é Seu!

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