Essa é a minha estreia escrevendo contos, e apesar de o que vou compartilhar ser bem diferente do estilo usual do site, minha abordagem será mais lenta, mais detalhada. É uma mistura de realidade e ficção. Espero que gostem.
Sou um cara comum, desses que você encontra em qualquer escritório. Nem magro, nem gordo, nada que chame atenção. Rosto normal, cabelo curto, sem drama. Sempre passei despercebido, e tudo bem.
Sou casado com Pamela, uma mulher que é o oposto de discreta. Curvas generosas, seios fartos, quadris largos. Pamela é linda, do tipo que faz cabeças virarem, mas nunca pareceu notar. Sempre foi reservada, tradicional, e isso se refletia na cama. Nossa química é boa, mas o sexo espaçou, virou básico. Sinto falta dos tempos em que era mais intenso, mais frequente.
Não queria trair. Isso não vale o risco. Mas sabia que algumas amigas do passado poderiam ajudar a reacender algo. Foi quando formulei o plano. Entrei em contato com Sabrina, uma amiga com quem tive aventuras. Combinei com ela uma ideia para envolver Pamela.
Numa noite de filme, com as crianças na casa da sogra, Pamela e eu assistíamos O Poderoso Chefão. Meu telefone tocou. Atendi, disfarçando.
"O que foi, Sabrina? Sim, entendo. Você está perto daqui? Tudo bem, podem esperar aqui em casa." Desliguei. Pamela me olhou, desconfiada. Expliquei: “O carro da Sabrina quebrou. Ela e uma amiga estão indo para uma festa e não querem ficar na rua. Pediu para esperar o guincho aqui.”
Pamela franziu a testa. "Elas não podiam pegar um aplicativo?" perguntou, gelada. Expliquei que já estavam vindo. Ela não gostou, mas cedeu.
Cinco minutos depois, a campainha tocou. Sabrina chegou num vestido preto curtíssimo, moldado ao corpo, com alças finas e decote profundo. Saltos pretos finíssimos e brincos longos completavam o visual. "Essa é minha amiga Vanessa", disse. Vanessa usava um top vermelho justo, deixando a barriga à mostra, e uma saia dourada curta que realçava as pernas longas. Sandálias douradas subiam até os tornozelos. As mochilas que carregavam brilhavam tanto quanto suas roupas.
“Estamos levando tequila e maconha para a festa,” Sabrina disse, rindo. Pamela tentou disfarçar o desconforto, mas a conversa animada das duas começou a quebrar o gelo. Elas tinham aquele jeito desarmante, rindo alto, falando com entusiasmo. Aos poucos, Pamela relaxou.
As duas se espalharam pela sala. Sabrina sentou num banquinho, cruzando as pernas, o vestido subindo mais do que devia. Vanessa se jogou ao lado de Pamela no sofá, rindo. Sabrina explicou que o seguro não cobria o problema. "Posso tomar uma tequila para relaxar e pensar no que fazer?" perguntou.
“Claro,” respondi. Voltei com quatro copos de shot e servi. Sabrina ergueu o dela com um sorriso, Vanessa seguiu. Pamela resistiu, recusando no início. Mas Sabrina, com insistência amistosa, sugeriu que todos virássemos juntos, em solidariedade a ela. Vanessa concordou, e eu ri, tentando aliviar o clima. Pamela suspirou, pegou o copo e levantou junto com os outros. O primeiro gole queimou, mas algo no ar mudou. Como se a tequila tivesse ligado uma chave invisível entre nós.
A conversa foi fluindo ainda melhor mas eu sentia que Pamela estava incomodada me mandando as vezes alguns olhares,
Sabrina disse que estava chateada com a situação, que morava longe e chamar um carro de aplicativo para casa ou para a festa ficaria uma fortuna. Conversamos sobre isso e outros assuntos, enquanto Pamela parecia cada vez mais à vontade. Sabrina, então, sugeriu com um sorriso: “Por que não viramos mais uma tequila? Vai ajudar a clarear a mente!”
Pamela hesitou, mas o clima amistoso e as risadas descontraídas a convenceram. Vanessa deu um leve empurrãozinho, brincando: "É só uma dose, entre amigos. Nada demais!" Acabamos concordando, todos levantando os copos novamente. O segundo gole foi mais fácil, como se algo estivesse realmente começando a se soltar entre nós.
Sabrina disse "Sabe, eu sabia que ele tinha casado com você mas não sabia que você era tão gostosa" Pamela corou e Sabrina completou "me desculpe, a partir de agora é tudo culpa da tequila" rimos da situação mas Vanessa concordou dizendo "Realmente você é muito linda, não tem do que se envergonhar"