25 - DERRUBANDO BARREIRAS

Um conto erótico de Nassau
Categoria: Heterossexual
Contém 5010 palavras
Data: 15/01/2025 15:58:15

CAPÍTULO 25

– Cahya, olha aqui o que eu achei! – Falou Diana entregando a ela um maço de folhas verdes.

Cahya pegou as folhas da mão de Diana e cheirou. Não satisfeita, rasgou uma das folhas e levou à boca, depois de cheirar, ficou mastigando com um olhar perdido até que disse sorrindo:

– Maravilha. Isso ser alface. Aonde encontrar?

– Naquele vale entre as duas montanhas. – Disse Diana sem esconder o orgulho de estar mais uma vez contribuindo para diversificar os hábitos alimentares de todos. – Achei que fosse alface mesmo. Eu adoro. – E depois de levar à boca a parte da folha que Cahya rasgou e com uma expressão de felicidade, continuou: – Hum! Que delícia. Eu adoro alface.

– De onde veio, ter mais?

– Existem outros tipos de folhas lá. Reconheci algumas, mas como gosto mais de alface, só trouxe essa.

Ao dizer isso, Diana estendeu a mão na tentativa de pegar de volta o maço que Cahya segurava, mas a indonésia se esquivou e depois disse:

– Nem pensar. Se você achar só uma, nós ter que plantar.

– Não seja malvada Cahya. Agora que experimentei estou morrendo de vontade.

– De jeito nenhum. Você comer esse, não comer mais. Nunca.

– Você é muito chata, garota. Fica regulando tudo. A gente encontrou as galinhas e só comemos ovos um dia. Que mania essa sua de ficar regulando as coisas.

– Lógico. Se deixar vocês comer tudo e quando galinhas morrer ovo acabar. Ovo agora ser só para fazer pintos.

Diana se referia ao fato de Cahya parar de preparar ovos depois de dois dias, alegando que as galinhas deveriam chocar os ovos para aumentar a quantidade delas e que assim teriam ovos para sempre. A negra falou em tom de deboche:

– Eu sei. Você já explicou isso e, como disse o Nestor, cada ovo comido é um pinto perdido. Mas é só uma folhinha Cahya. Por favor, assim eu vou perder a criança.

– Não fazer graça Diana. Você não ser grávida.

– Mas um dia eu vou ficar e aí você vai se arrepender.

– Por que eu arrepender?

– Porque pode acontecer de meu filho nascer com cara de alface e a culpa vai ser sua.

– Você ser engraçadinha. Muito engraçadinha. – Falou Cahya com suavidade para mostrar à amiga que não estava zangada. Depois, para demonstrar que não haveria acordo, pediu com um tom de voz que não deixava margens para negativas: – Agora Diana levar Cahya até onde achar essa alface. Quero ver o que ter mais lá.

– Só se você me der uma folha.

– Já dizer que não.

– Poxa, Cahya. Umazinha só...

– Não Diana. Agora anda. Você levar a gente até lá.

– O que vocês duas tanto conversam aí? – Perguntou Pâmela que se aproximava acompanhada de Ernesto;

Diana contou o que tinha descoberto e depois reclamou de Cahya por não deixá-la experimentar a alface. Pâmela não só deu razão à Cahya, como insistiu para que fossem imediatamente até o local e o Ernesto, endossando suas palavras, se prontificou a ir junto. Como o local era próximo, eles foram a pé.

Lá chegando, Cahya ficou empolgada. Ali, em uma terra preta e úmida, havia de tudo o que se podia pensar em termos de verduras, legumes, temperos e até mesmo tomate. Ela pegou um punhado de terra com a mão e a examinou. Depois explicou para os três que a acompanhavam:

– Terra ser boa. Mas ter igual perto da enseada. Nós tirar daqui e plantar tudo lá.

– Então, mão às obras. Vamos começar. – Sugeriu o Ernesto já se abaixando e pronto para colher um pé de couve.

– Não, Ernesto. Deixar aí. Primeiro ter que preparar lugar para plantar. Depois levar lá.

Como a tarefa de projetar alguma coisa era incumbência de Na-Hi, ela foi informada e no dia seguinte todos se dedicaram à tarefa de preparar o local para plantarem uma horta. Cahya escolheu um lugar que ficava próximo ao mangue e justificou a escolha dizendo que aquela terra era apropriada por ser úmida e fácil de irrigar no caso de um período de seca prolongado. A limpeza do terreno foi concluída em dois dias, pois a vegetação ali era constituída em sua maior parte por um capim rasteiro.

Na tarde do terceiro dia, depois de terem transportado grande parte dos produtos que foram plantados no local já preparado, resolveram tirar o dia seguinte de folga.

Foi um dia tranquilo. Durante a manhã, Cahya convocou os golfinhos que, sob seu comando, levou a todos para uma exploração submarina. Ela ainda tinha receio de fazer isso por nunca ter tentado antes, porém, o passeio foi um sucesso e quando estavam exaustos de mergulhar, retornaram para a areia. Parecia um bando de crianças comentando sobre as maravilhas que viram no fundo da enseada. Uma floresta de corais e peixes exóticos que fizeram com que se sentissem em um parque de diversões.

Quase no final daquela tarde, Henrique quis viver uma experiência diferente e, sem comentar nada, atravessou o lago e escalou as pedras, chegando ao topo da formação rochosa que ficava ao norte da enseada. Lá chegando, sentou-se em uma pedra e ficou olhando para o mar. Logo sua atenção se voltou para o espetáculo que o sol, declinando no horizonte atrás dele, provocava. O verde do mar foi adquirindo um tom dourado que se assemelhava a ouro fluído que ondulava mansamente.

Da enseada, sete dos seus companheiros permaneciam sentados na areia olhando para ele, comentando sobre o que ele estaria fazendo naquele local onde nenhum deles jamais tinha se aventurado a ir. Apenas Pâmela não estava entre eles.

– O que o Henrique está fazendo ali? – Perguntou Nestor.

– Sei lá. Talvez esteja querendo ficar sozinho. Pensar um pouco na vida é bom. – Explicou Na-Hi.

– Pode até ser. Mas ele não vai ficar sozinho por muito tempo. Olhem lá. – Comentou Milena apontando para um ponto atrás do local onde Henrique estava.

Todos olharam e viram Pâmela caminhando em direção ao Henrique.

Quando ela estava próxima a ele, o assustou ao comentar:

– Meu Deus! Que vista maravilhosa! – E depois em tom de censura: – Muito egoísmo seu em não compartilhar essa vista com a gente, Henrique.

– Que susto! – Reclamou ele ao ser despertado de sua meditação e depois se justificou: Eu também não sabia disso. Hoje é a primeira vez que eu venho até aqui.

– E o que te levou a fazer isso?

– Isso o que?

– Se afastar de todos e escalar as pedras.

– Ah, isso? Não sei dizer. Talvez estivesse apenas procurando por uma paisagem diferente. Se soubesse que era tão bonito teria vindo antes.

– Você se importa? – Disse Pâmela se aproximando dele que fez um movimento para o lado para deixar espaço na pedra em que sentava para ela.

Os dois ficaram ali em silêncio. A cada minuto que passava, o tom dourado do mar se tornava mais intenso. Foi Pâmela que quebrou o silêncio:

– Você deveria trazer suas esposas aqui. Deve ser uma experiência inesquecível transar tendo essa paisagem ao fundo.

– Eu não tenho esposas. – E quando Pâmela olhou para ele, explicou melhor: – Posso até ter sido casado com a Cahya, mas, como vocês todos dizem, as relações criadas antes de chegarmos aqui pertencem a outro mundo. A outra vida. Eu tenho mulheres que amo e elas ficam felizes quando estamos juntos. Mas é só isso.

– Só elas? – Perguntou Pâmela com um sorriso nos lábios.

– Como assim? Não estou entendendo. Cahya, Milena e Na-Hi são as mulheres com quem tenho ficado.

– Para desespero das outras três que sonham em estar com você.

– Você está exagerando Pam. As outras três parecem estar muito felizes com o Ernesto e o Nestor. Pelo menos não tenho visto ninguém reclamar.

– Lógico que elas estão felizes. Elas amam os dois, assim como amam você.

– Isso é uma coisa maluca mesmo, não é? Eu também me sinto atraído por elas. Só que não é apenas tesão. Tem alguma coisa a mais.

– E essa coisa a mais é diferente em que do sentimento que você tem por Milena?

– Não é só da Milena. Também é...

– Eu sei. Da Milena, da Cahya e da Na-Hi.

– Não sei. Eu nunca pensei nisso. Talvez seja o fato de eu não sentir ciúmes quando elas estão com o Ernesto ou com o Nestor.

– Mas a Milena também transa com o Ernesto e já transou com o Nestor. Você não sente ciúmes dela? Só da Cahya e da Na-Hi?

– Não sei como isso funciona. É uma coisa que me deixa confuso.

– Só mais uma pergunta. Você não brigou com o Nestor quando soube que ele e a Cahya transaram. Por quê? Devia ter brigado, já que ela é uma das que sente ciúme.

– Talvez seja porque foi a Cahya que o procurou. Pelo que me contaram, ele não teve culpa. A culpa foi dela.

– Aí você não brigou com ele, mas também não brigou com a Cahya.

– Sim. Isso é verdade. Talvez seja porque a Cahya estivesse brigando comigo por causa da Milena.

– Certo. E depois, quando a Milena a perdoou e ficou tudo bem entre elas, você a aceitou sem reclamar. Se você tem ciúme dela, o normal seria que pelo menos vocês tivessem uma conversa séria a respeito desse assunto. Pelo que eu soube, isso não aconteceu. Você deve sentir alguma raiva dela quando se lembra disso. Não é mesmo?

– Não sinto. Para mim é como se não tivesse acontecido nada.

– Então imagine que aconteça novamente. O que você faria?

– Imaginar como? Isso não vai acontecer novamente.

– Não precisa acontecer. Apenas imagine. Feche os olhos e imagine que você está vendo o Nestor e a Cahya na cama e que ela está se entregando a ele da mesma forma que se entrega a você. Imagine isso e me diga o que você sente.

– Sei lá Pam. Você tem cada uma. Como eu vou saber?

– Você imaginou, não foi? Você acabou de imaginar a cena que eu descrevi. Em seus pensamentos agora você viu os dois transando. Imaginou a cena, mas não imaginou ir até eles para brigar com a Cahya ou com o Nestor.

Henrique ficou quieto. Ele não tinha uma resposta para aquilo. Não se sentiu à vontade para falar mais nada sobre aquilo. O silêncio entre os dois permaneceu por mais de dois minutos com cada um deles tendo o olhar perdido no mar cujo dourado tinha escurecido e se transformado em um tom de rosa escuro. Quase vermelho, assim como o céu às suas costas. Quem voltou a falar foi Pâmela mudando de assunto:

– Você deve me achar muito feia, não acha?

– Nãããooo. Imagine! Você é bonita. Muito bonita. – Respondeu Henrique ao ser pego de surpresa por aquela pergunta.

– Então sem graça. Você me acha sem graça. Acha meu corpo feio. Uma velha desengonçada.

– Pare com isso, Pam. Você é uma mulher linda e não tem nada de velha. Qualquer homem, aqui ou em outro mundo, ficaria feliz em receber sua atenção.

– Qualquer homem, você falou. Qualquer um, menos você.

– Mas eu já te falei que você é linda.

– É por isso que seu pau está duro?

Assustado com a observação de Pâmela, Henrique levou as duas mãos para tentar cobrir sua ereção. Pâmela riu e se virou para ele e, com sua saia de couro curto e sem calcinha, sua buceta ficou visível. Henrique olhou para naquela direção e se surpreendeu com o brilho provocado pelo fato de a mulher já estar molhada. Também chamou sua atenção os pelos curtos que cobriam apenas a parte acima da buceta. Ele não entendia como é que Pâmela fazia para se manter depilada. Enquanto ele olhava para a buceta inchada e, ainda assim, mostrando o grelinho que se sobressaia dos grandes lábios, Pâmela voltou a falar:

– Seu pau já estava duro antes que eu perguntasse o que pensa a meu respeito. Você está com tesão desde a hora em que eu pedi para que imaginasse a cena da Cahya e do Nestor transando. Você sentiu tesão quando imaginou isso?

Henrique, envergonhado, apenas assentiu com a cabeça. E Pâmela continuou:

– E como ele continua duro agora, eu posso perguntar se é por causa do que você está vendo?

Mais uma vez a resposta veio sem som. Mas era afirmativa. Pâmela, sem dizer nada, segurou o dedo mindinho da mão direita de Henrique e puxou para cima de sua coxa. Ele não resistiu e movimentou o braço na direção que ela puxava. Sorrindo, ela fez um movimento como se estivesse jogando a mão dele para longe. Imediatamente, ela repetiu o mesmo gesto com a mão esquerda que era a que ficava do lado que estava e, dessa vez, não a soltou. Juntou sua mão livre prendendo a dele entre as suas e puxou para o meio de suas pernas, enquanto pedia:

– Me dê a outra mão.

Henrique obedeceu e ela voltou a segurar a mão direita dele. Desta vez a direcionando para os seus seios. O rapaz deu um suspiro agoniado quando sentiu a maciez dos seios redondos e fartos da mulher enchendo sua mão. Pâmela sorriu para ele e inclinou o corpo em sua direção. Com a mão direita segurando firmemente a nuca dele, puxou o corpo do rapaz ao seu encontro até que suas bocas se encontram e sua outra mão pousou sobre o pau duro dele. Segurou aquela pica dura ainda oculta sob o jeans desbotado e todo puído e o apertou com delicadeza ao mesmo tempo que sua língua invadia a boca do rapaz.

Quando suas bocas se separaram, ele ainda tentou parar com aquilo e falou:

– Não Pâmela. O Ernesto...

– Deixe o Ernesto fora disso. Ele já sabia que era uma questão de tempo até que a gente transasse. Deixe ele e todos os outros pra lá. Apenas curta o momento. Isso é o que nós dois queremos e ninguém vai nos impedir. Agora, me beije de novo.

Henrique obedeceu. Voltaram a se beijar e quando ele sentiu a maciez da boca de Pâmela com sua língua sendo chupada por ela, a mão que antes estava apoiada na perna dela começou a se movimentar. A cada milímetro que avançava ia sentindo os pelos das coxas eriçados pelo tesão e aquilo lhe dava a noção exata do desejo que a mulher sentia, aumentando ainda mais o seu. Quando houve o toque dos dedos de Henrique na maciez da buceta de Pâmela, todas as barreiras que ele tentava usar para represar o desejo insano que o dominava caíram por terra e entregou de vez ao prazer que aquela bela e experiente mulher estava lhe proporcionando.

As roupas foram tiradas com a urgência reclamada por seus corpos e Pâmela foi se inclinando para trás trazendo junto dela o corpo de Henrique que não se desgrudava um milímetro dela. Abriu então as pernas e sentiu a dureza dele tocando a entrada de sua buceta. Com um movimento de quadril conseguiu encaixar a cabeça do pau que encontrou o caminho para o prazer de ambos. Movida por uma força estranha, Pâmela levantou seu quadril ao mesmo tempo em que Henrique soltava seu peso sobre ela. Esse movimento simultâneo fez com que o pau de Henrique fosse totalmente engolido pela buceta molhada, quente e macia em uma fração de segundos.

Na areia da praia, a plateia assistia extasiada a cena que se desenrolava no alto do rochedo. A luz do dia já se esvaia em um crepúsculo cujo caleidoscópio de cores banhava aqueles dois corpos presos ao desejo e prazer que viviam. Era possível notar, mesmo de longe, que uma aura cercava aqueles copos, o que sublimou a cena de puro erotismo. Nestor e Ernesto não conseguiam disfarçar o volume que seus paus formavam em suas calças. Margie e Milena, mostravam os mamilos duros e enrugados e apontados para cima, pois ao primeiro sinal de excitação, se livraram de seus tops. A respiração de Na-Hi, Diana e Cahya eram ruidosas, o que só servia para que o tesão de todos aumentasse ainda mais.

O sol se foi de vez e a escuridão de uma noite sem lua cobriu a terra como um véu de cor azul escuro e apenas a fraca luz emprestada pelas estrelas permitia que os vultos dos dois corpos sobre a rocha fossem vistos. Cada gesto, cada posição escolhida, era observada pela plateia que agia como estátuas com os olhos presos naquele espetáculo orquestrado por Eros, o deus do amor.

A única frase de sentido pronunciada foi por Na-Hi que comentou:

– Aqueles dois vão ter problemas para descer daquela rocha. Já é perigoso durante o dia, imaginem com essa escuridão. Vai ser quase impossível.

– Eles não vão descer de lá tão cedo. Provavelmente vão esperar pelo amanhecer do dia. – Disse Ernesto.

– Como é que você sabe disso? – Perguntou Milena.

– Porque é isso que eu faria.

Dizendo isso, Ernesto olhou para Cahya e ficou admirando seu corpo e as reações que o tesão que ela sentia provocava nele. Aquela garota e Na-Hi eram as mulheres com quem ele ainda não tinha transado e, ao ver o desejo estampado no rosto delas, sentiu o seu aumentar. Então, se levantou e estendeu a mão para ela enquanto falava:

– Vem comigo.

Cahya, impulsionada pelo desejo, levantou-se imediatamente e, quando ele a rebocou pela em direção à sua cama, ela se soltou dele, que ficou decepcionado, pois tinha mais certeza do que esperança que ela o acompanharia.

E ele estava certo, Cahya caminhou até onde estava Na-Hi e repetiu o mesmo gesto que Ernesto fez com ela. Estendeu a mão para ela e a ajudou a se levantar. Apenas não falou nada. Puxou a coreana até onde o homem permanecera em pé, voltou a segurar a mão dele e só então falou:

– Agora poder ir.

A cena daqueles três corpos caminhando pela areia com destino ao prazer foi vista por Pâmela que estava se recuperando do enorme orgasmo que acabara de abalar seu corpo. Isso fez com que ela sorrisse e Henrique, ao notar para onde ela olhava, também olhou naquela direção e reconheceu as duas mulheres que seguiam o Ernesto. Imediatamente ele entendeu o que estava para acontecer lá na praia, entretanto, sua única reação foi sorrir para Pâmela que, se sentindo feliz ao ver que o rapaz se entregava à magia da ilha, o beijou intensamente.

Os quatro remanescentes na areia ainda permaneceram por ali na expectativa de assistirem ao espetáculo que se desenrolava sobre a rocha. Viram Pâmela se acomodando em meio às pernas de Henrique, entendendo que ela estava se dedicando em dar a ele o prazer que sua boca experiente era capaz e quando a mulher ficou em pé e passou a mão sobre sua boca, entendeu que ela tinha alcançado o seu objetivo.

Milena então falou:

– Muito bem gente. O filme foi bom. Só que agora eu acho que chegou nossa vez. Não aguento mais de tesão. – Ao dizer isso, levantou-se e convocou o Nestor: – Vamos logo Nestor. Ou você prefere ficar aí.

Enquanto Nestor se levantava sem dizer nada, Margie reclamou:

– E eu? E a Diana? Vamos ficar a ver navios?

– Só se for isso for o que vocês querem. Todo mundo sabe que o Nestor é incansável e vai dar conta de nós três.

Como se aquilo fosse um convite, e era, as duas se levantaram e seguiram Nestor e Milena que já caminhavam na direção do lago.

A noite foi proveitosa para todos. Ernesto se deliciou com as duas orientais. Agora ele estava em condições de igualdade de Henrique, pois fechara o ciclo, transando com as seis mulheres. A única relação que faltava acontecer na ilha agora era entre Na-Hi e Nestor, mas isso não era algo que alguém se preocupasse naquela noite.

Impressionado com a doçura de Cahya que se entregava a ele com ternura e a experiência e disposição de Na-Hi, o surpreendendo por sempre ter visto nela uma mulher fria e centrada em suas obrigações, nunca a associando àquela Na-Hi tarada e dedicada a dar e obter prazer.

Dos outros quatros, nenhuma novidade. Nestor, com sua capacidade de se manter na ativa pelo tempo que precisasse, fodeu as três mulheres até que elas caíssem meio que desmaiadas à margem do lago e ali passaram a noite, com suas xoxotas e cuzinhos escorrendo porra.

Na manhã seguinte, quando o horizonte começou a clarear, Henrique que já estava acordado, chamou Pâmela para descerem das pedras. A mulher, exausta pela noite de sexo intenso, apenas resmungou e procurou uma posição melhor para voltar a dormir, fazendo com que ele a alertasse:

– Vamos logo, Pam. Tenho que ajudar a Na-Hi a ordenhar as vacas.

– Que vacas? Não tem vaca nenhuma para ordenhar, ou você se esqueceu que ninguém se lembrou de apartar os bezerros ontem?

Isso era verdade. Henrique sabia que ele não fizera isso e Milena também não. Ela passara a tarde toda na praia brincando e depois assistindo a foda deles. Ele então comentou:

– Porra! A Margie vai encher o saco de todo mundo quando descobrir que não vai ter leite para os filhotes.

– A Margie que se foda com os gatos dela. Por que não apartou o gado ela mesma?

Henrique sabia que a Pâmela estava falando apenas da boca pra fora. Naquele grupo, cada um sabia de suas responsabilidades e, depois do acidente com Milena, nunca foi preciso que alguém fosse lembrado de que tinha obrigações a cumprir. A Margie reclamava quando tinha que trabalhar, irritava aos outros, mas sempre fazia sua parte. Essa era a primeira vez que acontecia de uma tarefa importante não ser realizada no dia. Henrique foi tirado de seus pensamentos por Pâmela que lhe disse com voz dengosa:

– Agora que você me acordou, que tal a gente aproveitar melhor esse tempo. Vem aqui, vem.

Ela disse isso estendendo os braços e abrindo suas pernas em um convite que, diante da beleza de seu corpo e da expressão safada que fazia, soou irrecusável para o rapaz. O casal voltou a se dedicar ao prazer até que o sol apareceu no céu. Lá na praia, Na-Hi estava em pé na areia e o Ernesto a abraçava por trás. Ambos estavam nus e ela sentia o pau duro dele cutucar sua bundinha e começou a rebolar. Foi nessa hora que o homem olhou para as pedras e viu que o casal ainda transava e falou:

– Olha só aqueles dois. Vão acabar morrendo.

Na-Hi, demonstrando toda a safadeza que trazia escondida dentro de si, levou as mãos para trás, segurou o pau dele e levantou uma de suas pernas para dar acesso àquele feixe de nervos à sua xoxota, enquanto dizia:

– Se isso mata, não serão só os dois que vão morrer. Olha como esse pau gostoso está duro.

Ernesto socou com força o pau na bucetinha da coreana enquanto segurava seus cabelos obrigando-a a virar o rosto para que suas bocas se unissem. Os movimentos do pau de Ernesto dentro da buceta escaldante de Na-Hi eram recompensados com a língua dela invadindo a boca dele e explorando todos os seus recantos. Gozaram ruidosamente acordando Cahya que dormia perto deles.

Quando Henrique e Pâmela finalmente desceram das rochas, ao cruzarem o lago, se depararam com os corpos de Nestor, Diana, Margie e Milena jogados na fina areia que havia na margem do lago. Todos estavam nus, assim como eles, pois antes de cruzarem o lago, tomaram o banho usando a areia perfumada que havia daquele lado e que fazia a função de sabonete. A Pâmela, que foi a primeira a vê-los, começou a jogar água nos corpos adormecidos que logo acordaram e se atiraram na água e logo estavam os seis brincando e rindo dentro do lago. A brincadeira teria se prolongado por muito tempo se não fosse o Henrique perguntar para Milena:

– E aí Milena. Você já tirou o leite das vacas hoje?

– Puta que pariu. Esqueci completamente. A gente nem apartou os bezerros ontem. Que merda. – Falou Milena visivelmente contrariada por se sentir a principal responsável por essa tarefa.

– Do que vocês estão falando? – Perguntou Margie que ouviu o final da conversa e, quando Henrique e Milena olharam para ela com a cara de culpados, explodiu: – Eu não acredito. Vocês são dois irresponsáveis. E agora? Como é que ficam meus filhotes? Eles vão passar fome? Não quero nem saber. Se virem e deem um jeito na cagada que vocês fizeram.

– Os filhotes são seus, Margie. Você que tem que se preocupar. – Se defendeu Milena.

– Ah é? Você acredita mesmo nisso? Quero ver você explicar isso para o Ares. Fala para ele que só eu que sou a mãe dele.

Aquele foi um tiro certeiro. Desde que Milena tivera sua vida salva pelo filhote pintado que a interação entre eles ficou mais intensa e ela passou a entender os sentimentos de Margie com relação aos outros filhotes. A loira fazia questão de ter sempre o filhote ao seu lado e conseguiu o milagre de fazer com que a oncinha e Tornado se tornassem amigos, tão amigos que, quando Milena pegava Ares no colo e o levava para um passeio a cavalo, o garanhão não se importava. Outra coisa que chamava a atenção era que a onça e o cavalo, quando Milena não podia lhes dar atenção, procuravam pela companhia um do outro.

Mas o problema foi resolvido. Ernesto, Na-Hi e Cahya foram atraídos para o lago ao ouvirem a discussão dos outros e quando Cahya ficou a par do problema, disse para que não se preocupassem, pois havia sobra de leite do dia anterior e o único inconveniente é que seriam os humanos a ficarem privados deles até o dia seguinte.

Apesar dos problemas causados com a falha no cumprimento de suas obrigações diárias, aquela noite se tornou um marco na relação entre os sobreviventes. Depois daquele dia, a relação entre eles foi ficando cada vez mais harmoniosa e o ponto forte é que um estava sempre pronto a ajudar aos outros. Eles se provocavam, muitas vezes reclamavam, mas nunca mais houve uma discussão que provocasse o estresse, pois essas ocasiões acabavam bem e quase sempre chegava a provocar risadas.

Três dias depois, quando estavam reunidos depois de se alimentarem e apreciavam o céu estrelado, Milena se lembrou de que Na-Hi nunca tinha transado com Nestor. Eles eram os únicos que ainda não tinham transado entre si e o que começou com um simples comentário foi se transformando em brincadeira e todos passaram a atiçar os dois, até que a Na-Hi confessou:

– Nestor só não me comeu porque não quis. Eu estou bem aqui.

Foi o suficiente para que a bola da vez passasse a ser o Nestor que, ao ver que todos estavam zoando com ele, se levantou e pegou na mão de Na-Hi falando:

– Não seja por isso. Vem comigo.

Na-Hi passou um longo tempo olhando para o pau do rapaz que já estava duro enquanto se perguntava como é que ele conseguia aquilo. Bastava falar em transar que o pau do jovem ficava apontando para cima. Depois sorriu e aceitou a ajuda dele para se levantar, mas quando iam se afastando, Margie falou:

– Ei. Nada disso. Vocês vão dar um passeio e depois voltam dizendo que transaram.

– Tudo bem. Falou Na-Hi. – E o que é que você quer que a gente faça?

– Vocês podem transar na praia mesmo. A gente fica assistindo.

Nestor ficou envergonhado, mas Na-Hi surpreendeu a todos falando:

– Tudo bem. Eu topo.

Ela não se preocupou em perguntar para o Nestor se ele topava, pois sabia que o pau dele iria funcionar de qualquer jeito. Então ela se afastou alguns metros o conduzindo pela mão. Quando sentiu que a distância dos demais era satisfatória, avisou a todos:

– Vocês querem assistir, não querem?

Todos gritaram que sim e ela advertiu:

– Eu vou transar, mas se alguém se aproximar de mim, eu juro que vou fazer que nunca mais se esqueça da surra que vai levar. Você concorda comigo, Nestor?

– Lógico que concordo. Eu até ajudo você a surrar quem se atrever a atrapalhar.

Aquela era uma ameaça a ser levada a sério. Afinal, estavam sendo ameaçados não só pelo homem mais forte entre eles, como também pela mulher mais ágil e que já demonstrara várias vezes que era perita em artes marciais.

Com exceção de Henrique e Ernesto, o primeiro por ter tido Na-Hi em sua cama desde que chegaram àquela ilha e o segundo por ter transado com ela recentemente, todos os outros foram surpreendidos pelo desempenho de Na-Hi que deu uma verdadeira surra de buceta em seu parceiro. Pela primeira vez, depois que chegaram naquela ilha, eles tiveram a oportunidade de ver o Nestor ser vencido e ter seu pau guerreiro caído antes da parceira que insistia por mais. O pior de tudo é que Ernesto e Henrique usaram isso como uma espécie de vingança por se sentirem diminuídos pela fama de Nestor possuir o pau imbatível, e agora essa fama tinha sido literalmente derrubada por Na-Hi.

E foi na noite seguinte que mais uma barreira foi derrubada. A última que ainda existia e impedia que todos vivessem o sexo de forma livre e sem nenhuma amarra.

Quando o Henrique foi se deitar, chamou Milena para ficar com ele e com Cahya. A loirinha concordou, mas exigiu que fossem para o lago. Quando os três caminhavam de mãos dadas em direção ao destino que escolheram para transar, Milena se soltou da mão de Henrique e, sugerindo que fossem na frente que ela logo se juntaria a eles. Para disfarçar, foi desejar boa noite para Ernesto e Pâmela, beijando-os na boca, mas quando viu que seus companheiros tinham sumido entre as árvores que cobriam o caminho que levava até o lago, foi até onde estava Nestor que esperava por Diana e o chamou:

– Vem comigo Nestor. Vem matar sua vontade de foder a Cahya. Só que dessa vez vai ser na frente do Henrique.

– Não vou. A última coisa que quero é brigar com o Henrique.

– Deixe de ser idiota e venha logo. Ele não vai brigar com você. Eu garanto.

– Você tem certeza disso?

– Tenho sim. Vamos logo que essa é a única coisa que está impedindo a gente de ser realmente feliz.

Mesmo receoso, Nestor anuiu e se deixou levar pela loirinha.

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