Bonzinho só se fode!?!??? Parte 8 (3/3) - Tragédias e punições

Um conto erótico de Manfi82
Categoria: Heterossexual
Contém 5206 palavras
Data: 16/01/2025 11:39:10

Bonzinho só se fode!?!???

ParteTragédias e punições.

(Sergio)

Ficamos esperando o Dr. Raul, pai de Mari, em silêncio. Meus pensamentos corriam mais rápido que o ponteiro dos segundos de um relógio. O silêncio da sala não ajudava; parecia amplificar minha angústia. A sensação de que o tempo escorria por entre os dedos me corroía, mas uma parte de mim acreditava que o Dr. Raul poderia ser a peça que faltava para resolver essa confusão. Ele tinha influência e poder, os tipos de armas que eu precisava naquele momento.

Dr. Raul era uma figura de peso, e não só no sentido metafórico. Era diretor de um grande partido político em Alagoas, com concessões de rádios espalhadas pelo estado e sócio majoritário de uma das maiores emissoras do país. Homem de negócios, político, estrategista. Mesmo quem não o conhecesse a fundo sabia que ele não era de recuar diante de um problema. A família havia se mudado para São Paulo por conta de Mari, que passara no vestibular de jornalismo em uma faculdade renomada. Mas ele, mesmo longe de Alagoas, mantinha suas conexões e negócios funcionando como engrenagens bem lubrificadas.

Esse homem pode mudar as regras do jogo, pensei. Enquanto isso, a angústia se transformava em uma sombra que me acompanhava, pesada e sufocante.

Quando o Dr. Raul finalmente chegou, senti um misto de alívio e ansiedade. Ele era exatamente o que eu imaginava: um homem com presença, vestindo um terno impecável, apesar da hora e do contexto. Ele caminhava com calma, como se o tempo estivesse sob seu comando.

— Conseguimos rastrear o carro — anunciou ele, sem rodeios. — O GPS da BMW, colocado pela seguradora, nos deu a localização exata. É em um galpão na divisa com Osasco. Preciso que você mantenha a calma e me deixe resolver isso.

Tentei absorver a informação, mas meu cérebro parecia lutar contra a gravidade dos fatos. Antes que pudesse responder, senti a necessidade urgente de falar com minha esposa. Sai daquele casa em silêncio e fui ao meu carro. Ao entrar dentro dele, senti um pouco de paz, como se a angustia que estava sentindo naquela casa fosse tão opressor que estava me corroendo por dentro. Peguei meu celular para enviar uma mensagem, mas o que vi me paralisou. Era uma mensagem dela. Ela…ela foi se encontrar Sandro.

A realidade me atingiu como um soco no estômago. Minha visão ficou turva, e minhas pernas ameaçaram ceder. Não sei como, mas deixei meu carro e corri para a porta da casa de Mari. Quando voltei à porta, mal conseguia andar, e antes que Mari pudesse abri-la novamente, vomitei ali mesmo, sujando o tapete de boas-vindas. Irônico, não? Um tapete que me dizia "bem-vindo" e eu, em troca, deixava minha alma ali.

— Eu preciso ir junto — implorei, a voz embargada. — Não posso ficar aqui esperando. Minha irmã, minha esposa... Não vou suportar se algo acontecer com elas.

Dr. Raul pareceu ponderar por um instante, então suspirou e assentiu.

— Tudo bem, mas você vai seguir as instruções de Serjão. Ele é quem lidera a equipe que vai lidar com o problema.

Serjão entrou logo em seguida. A primeira coisa que pensei foi em como ele parecia uma montanha de ébano: alto, musculoso e com uma expressão que misturava seriedade e segurança. Ele era um daqueles homens que dominam qualquer espaço apenas com a presença. Me lembrou imediatamente Shaquille O’Neal. Não consegui evitar um comentário, mais para aliviar minha tensão.

— Cara, você me lembrou o Shaquille.

Ele ergueu uma sobrancelha. Um meio sorriso surgiu no rosto, mas sua voz continuava firme.

— E você me lembrou um problema. Agora cala a boca e me deixa fazer meu trabalho.

Engoli em seco, acenando com a cabeça. Entramos no carro, um SUV preto, com vidros escuros e ar-condicionado no máximo. O silêncio no veículo era sufocante, e minha vontade de enviar uma mensagem para meu advogado crescia a cada quilômetro. Peguei o celular com as mãos trêmulas e comecei a digitar, mas Serjão me olhou pelo retrovisor.

— Você tá mesmo pensando em fazer besteira? — perguntou ele, com uma calma que era mais ameaçadora do que qualquer grito. — Se esse tal advogado aparecer lá, vira problema. E sabe o que eu faço com problema?

Engoli em seco de novo.

— Desculpa. Foi instinto — murmurei, encolhido no banco de trás.

— Instinto é bom, mas só se você souber usar. Hoje, seu trabalho é não atrapalhar. Entendeu?

Balancei a cabeça afirmativamente, sem coragem de responder em palavras. E assim seguimos, com o GPS indicando o caminho para aquele galpão, onde eu sabia que meu destino estava prestes a mudar para sempre.

……

(Thais)

Eu não faço ideia de quanto tempo fiquei presa daquele jeito, sem poder me mover, sem ter o que fazer além de esperar pelo retorno de Sandro. A cada minuto, o desconforto físico se transformava em agonia. Minhas mãos começaram a formigar até ficarem dormentes, enquanto a musculatura dos meus braços e pernas assumia uma posição forçada e torturante.

Ele me prendeu de um jeito cruel, estrategicamente pensado para me causar dor constante. Não havia como relaxar: meu peso precisava ser sustentado pelas pernas, enquanto os braços ficavam esticados quase no limite. Cada segundo era um lembrete de que Sandro sabia exatamente como infligir sofrimento, e ele gostava disso.

Tentei me concentrar em Laura. "Laura! Laura, você me ouve?" gritei, a voz carregada de desespero. As paredes do galpão devolviam o eco das minhas palavras, mas dela não vinha resposta. Gritei de novo, com mais força, o nome dela rasgando minha garganta. Nada. O silêncio dela era uma tortura.

— Por favor, Laura... diz alguma coisa... — implorei, com lágrimas escorrendo pelo rosto.

Com esforço, tentei observar seu corpo. Estava ali, imóvel, pendurado como eu. Procurei sinais de respiração, um leve movimento, qualquer coisa que indicasse que ela estava viva. Mas não conseguia perceber nada, e o pânico começou a me consumir por dentro.

Chorei. Chorei tanto que meu corpo parecia se esvaziar. Cada lágrima que caía era uma maldição que eu lançava contra mim mesma. "Idiota", eu dizia baixinho. "Como você deixou isso acontecer? Como foi burra a esse ponto?"

Quando a desesperança estava prestes a me engolir por completo, ouvi um som. Um gemido baixo, quase imperceptível, vindo da direção de Laura.

— Laura! — gritei, a voz já rouca de tanto esforço. — Laura, por favor, me responde!

Mais uma vez, silêncio. Mas aquele gemido, por mais fraco que fosse, reacendeu uma fagulha de esperança. Ela estava viva.

"Você precisa se concentrar", pensei. "Se ele voltar e você não tiver um plano, é o fim."

Meus olhos começaram a buscar pela bolsa. Ela estava ali em algum lugar, eu sabia. Na pressa, Sandro a jogou longe, mas não tão longe a ponto de estar fora do alcance do meu olhar. Era minha única chance. Eu precisava saber exatamente onde ela estava para, no momento certo, agir com precisão.

Meu coração batia forte, mas eu me obriguei a respirar fundo e olhar ao redor. O galpão estava parcialmente iluminado por pequenas aberturas nas paredes superiores, deixando partes do chão na penumbra. Vários objetos estavam espalhados, pedaços de madeira, ferramentas antigas, restos de coisas que um dia devem ter sido úteis.

E então, lá estava. Minha bolsa, caída ao lado de um banco de ferro enferrujado. "É ali", pensei, fixando o olhar como se quisesse memorizar cada detalhe.

O medo ainda me dominava, mas agora havia algo em que me agarrar. Enquanto Sandro não voltava, eu me mantinha viva com uma ideia fixa: eu teria uma única chance, e faria de tudo para desperdiçá -la.

…….

(Sergio)

O silêncio dentro daquele carro era um peso sufocante, um vazio preenchido apenas pelo barulho ensurdecedor dos meus próprios pensamentos. Cada um deles se chocava como carros em um engavetamento mental.

“Não acredito que aquela filha da puta foi se encontrar com aquele desgraçado...” pensei. — “E se foi tudo uma armação deles, para arrancar meu dinheiro e fugirem juntos? E se Laura também estiver envolvida nisso?”

A desconfiança corroía qualquer resquício de razão. Sentia-me destruído por dentro. Sabia que essas suposições só serviam para me afundar ainda mais, mas não conseguia afastá-las.

Comecei a controlar a respiração, tentando não sucumbir à ansiedade que ameaçava explodir dentro de mim. Inspirei fundo, de forma lenta e contínua, buscando algum alívio nos exercícios que aprendi para crises.

Nem percebi o tempo passar. Quando dei por mim, o carro parou perto do lugar. Era um estacionamento improvisado ao lado de um galpão abandonado. Havia o carro de Sandro e, espalhados ao redor, carcaças de veículos corroídas pela ferrugem. Parecia um desmanche clandestino.

Serjão estacionou numa rua lateral mais afastada e me lançou um olhar sério antes de sair do carro:

— Fica quietinho aqui. Não quero você me atrapalhando.

Eu apenas assenti, observando ele se afastar até um grupo de homens que pareciam estar esperando. Serjão gesticulava com eles, e a conversa parecia séria. Alguns minutos depois, ele voltou com passos pesados e abriu a porta do motorista de forma brusca.

— Então, escuta essa — começou, encarando-me com um olhar que misturava intensidade e preocupação. — Uns caras viram uma mulher. Vestido sensual, desses de passeio. Saiu de um carro de luxo numa rua próxima, foi até a entrada principal e entrou no galpão. Falaram que ela parecia estar bem tranquila.

Meu estômago deu um nó. Sabia quem era. Baixei o olhar, apertando as coxas com força, como se isso pudesse aliviar o turbilhão dentro de mim.

— Você sabe de alguma coisa? — ele perguntou, a voz grave, mas sem agressividade.

— Provavelmente... é minha esposa — respondi quase num sussurro. — Ela mandou uma mensagem. Avisei o Raul...

Serjão ergueu meu rosto com o dedo, obrigando-me a encará-lo. Seu olhar era diferente agora, quase solidário, mas ainda duro.

— Se controla, rapaz. Não adianta surtar agora. Ela entrou lá. Vamos resolver isso.

Tentei responder, mas a vergonha me travou. Assim que ele tirou a mão do meu rosto, abaixei novamente o olhar. Sentia-me pequeno, inútil, exatamente como da última vez que peguei Thaís e Sandro juntos.

O silêncio dentro do carro tornou-se insuportável. Era como se tudo ao redor tivesse parado, exceto meu coração, que batia forte e irregular. Minha mente gritava que eu precisava fazer algo. Não podia mais ficar parado, esperando a vida me atropelar.

Quando finalmente reuni coragem para levantar o olhar e falar, fui interrompido por batidas no vidro do motorista. Serjão abriu o vidro, e um dos homens de Raul, que eu mal lembrava o nome, parecia trazer notícias urgentes.

— Achamos elas, chefe — ele disse, a voz baixa e tensa. — Uma garota com as descrições da Laura. Tá toda machucada, presa numa pilastra, só de calcinha. A outra... deve ser a esposa dele. Tá na mesma situação, mas ainda vestida.

Meu corpo inteiro gelou. A descrição era um soco direto no estômago. Olhei para Serjão, esperando uma reação, enquanto minha mente lutava para entender o que acabara de ouvir. Ele franziu o cenho, virou-se para mim e falou com firmeza:

— Agora é a hora. Mas só quero te dizer uma coisa: não me atrapalha, entendeu?

— Sim... entendi... — murmurei, sentindo minhas mãos tremendo.

Era isso. Chegara o momento, e a única certeza que eu tinha era que o desespero não poderia ser minha companhia lá dentro.

……

(Thais)

O tempo parecia suspenso, como se cada segundo fosse um fardo maior do que o anterior. Meus braços doíam tanto que parecia que não faziam mais parte de mim, e minhas pernas estavam rígidas, pulsando como se fossem explodir a qualquer momento. A dor era insuportável, mas minha mente conseguia ser ainda pior. Não conseguia deixar de pensar em como aquilo era o fim merecido. O castigo por todas as escolhas que me trouxeram até ali.

Olhei para Laura novamente, torcendo para que algo nela me devolvesse uma fagulha de esperança. Seus olhos estavam entreabertos, mas o direito estava tão inchado que mal dava para dizer que era um olho. Parecia o rosto de um lutador de boxe derrotado. Meu coração acelerou.

– Laura? – chamei, minha voz falhando. – Por favor, me responde!

Nenhuma resposta. Apenas aquele vazio. Minha voz ecoava pela sala como um sussurro inútil. Então, instintivamente, meus olhos foram para as pernas dela. Vi a calcinha branca, suja e desgastada, e uma marca avermelhada próximo às virilhas. O horror tomou conta de mim quando percebi manchas de sangue seco nas coxas dela. Minhas mãos, mesmo atadas, tremiam.

– Não... Não pode ser... – murmurei, já com lágrimas escorrendo.

As marcas nas pernas, o estado dela, tudo aquilo era um grito silencioso que me esmagava.

– LAURA! – gritei, o som rasgando minha garganta. – PELO AMOR DE DEUS, FALA ALGUMA COISA!

Nada. Seus olhos, mesmo abertos, não estavam ali. Era como se a alma dela tivesse abandonado aquele corpo.

Senti o peso de cada segundo até ouvir passos. Não percebi de imediato, mas Sandro estava ali. Ele entrou com a naturalidade de quem era dono do lugar e da situação. Caminhou devagar, saboreando o pavor no meu rosto. Seus olhos fixaram-se em Laura, e ele soltou uma risada baixa, sombria.

– Não adianta gritar. Ela não vai responder – ele disse, a voz carregada de crueldade.

– O que você fez com ela?! – perguntei, tentando soar mais forte do que me sentia.

Sandro ignorou minha pergunta e continuou:

– Ela ficou assim depois que eu a “conquistei”... Na frente e atrás. – Ele riu de novo, como se aquilo fosse uma piada interna.

Ele se aproximou de mim, afastando meu cabelo do rosto com a ponta dos dedos, como se estivesse apreciando uma obra de arte. Sua respiração quente e nojenta encostou em meu ouvido enquanto ele sussurrava:

– Não conta pra ninguém, mas ela perdeu a virgindade anal comigo. Isso foi há dois dias. Ela implorou para eu não fazer, sabia? Disse que queria guardar esse momento especial pro noivo dela.

Eu não aguentei. Antes que pudesse evitar, meu estômago revirou, e vomitei ali mesmo, o líquido amargo explodindo contra os pés dele.

– Sua vadia nojenta! – gritou ele, desviando a tempo de não se sujar completamente.

Sem pensar duas vezes, ele me acertou com dois socos no rosto. A dor foi instantânea, uma onda quente e latejante que deixou meu mundo girando.

Sandro se afastou por um momento, caminhando até uma sacola que estava no canto da sala. Quando voltou, carregava algo que conhecia bem demais. Meu coração parou.

Ele se aproximou novamente, segurando o objeto como se fosse um troféu. Antes que pudesse reagir, ele bateu com aquilo no meu rosto, me fazendo ver estrelas.

– Quer saber o que aconteceu com Laura? Foi isso aqui que a fez apagar. – Ele sussurrou, com a voz carregada de veneno. – Agora, toda vez que o noivinho dela olhar pra ela, vai saber que o cuzinho dela é meu.

Eu não conseguia responder. Não tinha força. Só conseguia chorar em silêncio, odiando cada segundo de minha existência.

Aquele desgraçado soltou uma nova risada, daquelas que gelam o sangue, antes de começar a falar:

— Eu tava pensando em usar o "Sandrão" no seu maridinho. Só pra ele aprender de vez o lugar dele: um corninho manso, chupador de buceta gozada. Mas… — ele fez uma pausa e olhou na direção de Laura, que permanecia imóvel. — Vendo a Laurinha toda lindinha, de quatro, com aquele buraquinho já todo lubrificado da minha porra… não resisti.

Meu corpo inteiro se enrijeceu, mas antes que eu pudesse dizer ou fazer algo, ele puxou meu cabelo com força, obrigando-me a encará-lo. A dor lancinante me fez gemer, mas não o suficiente para afastar o terror que suas palavras causavam.

— Eu te disse que você era especial, não disse? — sussurrou, os olhos faiscando crueldade. — Poucas vezes vi alguém aguentar o "Sandrão" atrás como você aguentou.

A raiva, o ódio e a humilhação borbulhavam dentro de mim, mas meu corpo não respondia. Senti as lágrimas brotarem, quentes e salgadas, enquanto ele me soltava com um movimento brusco, jogando minha cabeça para trás.

Agora talvez você entenda, leitor, o que era o tal "Sandrão". Era um consolo, mas não desses comuns. Era feito de um material firme, quase rígido, e o que o tornava assustador era seu tamanho absurdo — tanto em comprimento quanto em grossura. Sandro, o maldito, não era dotado, longe disso, mas usava aquele troço quase como uma extensão de sua perversidade.

Eu só consegui suportar o "Sandrão" atrás uma única vez, depois de dias de “preparação” com plugs e outros brinquedos menores. Mesmo assim, fiquei fisicamente destruída por semanas. Agora, imaginar que ele havia feito isso com Laura, sem nenhuma preparação, me enchia de um desespero que parecia sufocar.

Olhei para ela, a lembrança do hematoma em seu rosto e o olhar vazio voltando à minha mente como uma facada. Meu coração batia em um ritmo descompassado enquanto minha mente gritava por uma solução, qualquer coisa que me desse uma chance de acabar com aquilo.

Sandro se afastou alguns passos, caminhando tranquilamente como se estivesse na sala de casa. Puxou uma cadeira velha e sentou-se, girando o "Sandrão" entre os dedos como se fosse um troféu.

— Você sabe que a Laurinha foi especial pra mim também, né? — ele zombou, com a voz pingando sarcasmo. — Ela implorou, sabia? “Por favor, Sandro, não faz isso comigo, tô guardando pro meu noivo.” — Ele imitou a voz de Laura de forma grotesca antes de soltar outra gargalhada.

Meu estômago revirou, e o gosto amargo subiu pela garganta. Respirei fundo, tentando controlar o impulso de vomitar novamente, mas minha cabeça latejava com cada palavra daquele monstro.

Sabia que precisava fazer algo. Meus olhos começaram a varrer o ambiente, parando onde minha bolsa havia caído. Lá estava minha última esperança: minha arma. Precisava chegar até ela. Era isso ou aceitar que tanto eu quanto Laura estávamos condenadas.

Respirei fundo, tentando ignorar a dor que pulsava em cada músculo. Eu precisava me soltar. Não importava o que custasse.

……

(Sergio)

Os homens de Serjão já estavam posicionados, atentos a cada movimento. Tales, o segundo no comando, aproximou-se e informou:

— Ele está sozinho. Não há mais ninguém lá dentro.

Tales me encarou, avaliando minha expressão. Então perguntou:

— Quer dar uma olhada antes de avançarmos? Talvez ouvir alguma coisa... pode te ajudar a se preparar.

Assenti, sem muita convicção, apenas com um movimento de cabeça. Ele fez um gesto para que o seguisse, mas antes de dar o primeiro passo, senti as mãos de Serjão apertarem meus ombros. Ele me olhou com seriedade:

— Não faça nenhuma besteira, entendeu? A prioridade é resolver o problema. Não me importa mais nada além disso.

Balancei a cabeça em concordância, mas por dentro, minhas pernas tremiam. Minhas mãos não paravam de suar, e o medo pela vida de Thais e Laura quase me sufocava. No entanto, uma parte de mim ainda desconfiava de tudo aquilo, temendo que fosse mais uma armação para me humilhar.

Essa dúvida me acompanhou até chegarmos ao ponto estratégico que Tales escolheu. Dali, consegui ver Laura e também presenciei a conversa entre Thais e Sandro. Meu corpo ficou rígido, e a raiva cresceu, quase me levando a agir por impulso. Tales percebeu e agarrou meu pulso, sussurrando com firmeza:

— Fica calmo. Precisamos saber se ele está armado. Não se precipite. Somos doze, sem contar o Doutor Raul. Esse cara mexeu com a pessoa errada.

Ele fez uma pausa, depois continuou:

— Já íamos acabar com ele, mas a filha do Dr. Raul nos fez adiar o inevitável.

Engoli em seco e, mesmo gaguejando, perguntei:

— E... e quanto a mim? E... elas?

Tales franziu o cenho, mas sua voz saiu calma:

— Vamos levar elas para o hospital. Mas vocês terão que inventar uma boa história sobre a garota que foi violentada. Se não, pode complicar para nois. Entendeu?

Respondi com um tímido "sim", quase inaudível.

O tempo passou lentamente enquanto aguardávamos a ordem de Raul para agir. Minha mente divagou, refletindo sobre tudo. Como faria para ajudar minha irmã a superar esse trauma? Isso parecia uma missão quase impossível. E Thais... minha confiança nela continuava abalada. Suas decisões impulsivas só agravaram as coisas.

Esses pensamentos, paradoxalmente, aliviaram um pouco a pressão e a ansiedade que me consumiam. Mas quando voltei a observar o que acontecia lá dentro, vi algo que me deixou perplexo: Thais estava tentando seduzir Sandro.

Eu conhecia minha esposa, e aquilo não era do seu feitio. Suas tentativas de provocação eram recebidas com risadas e desprezo. Então, ouvi claramente quando ela pediu:

— Me deixa pegar meu celular, Sandro. Quero ligar para ele. Posso convencer o idiota a dividir a grana com toda a família.

Sandro não era estúpido e logo percebeu que havia algo errado. Ele foi até a bolsa de Thais, jogada num canto, ignorando sua tentativa de disfarçar o desespero. Ele abriu a bolsa, riu e tirou de lá o celular dela... e uma arma.

Tales xingou baixo ao meu lado, fazendo sinal para que esperássemos um pouco mais. Eu quase entrei em pânico. Thais e Laura corriam um perigo iminente, e eu temia que a impaciência dos homens de Raul colocasse tudo a perder.

Com outra mensagem de Serjão, Tales murmurou:

— O Doutor Raul deu prioridade total à vida delas. Ele está monitorando tudo. Fique tranquilo.

Respirei fundo, sentindo um breve alívio. Perguntei:

— E agora? O que vão fazer?

Tales foi direto:

— Resolver o problema.

Do nosso ponto, vimos Sandro puxar Thais (já solta de onde estava presa) pelos cabelos, forçando-a a ajoelhar e começar seu pauzinho. Todos ao meu redor pensaram a mesma coisa: aquela era a distração perfeita.

Com uma eficiência impressionante, os homens de Raul desceram por cordas instaladas no segundo andar, que tinha parte do piso aberto. Ficamos ali, observando enquanto eles se aproximavam de Laura de maneira silenciosa.

Um dos homens, ao perceber que minha esposa o flagrou , sinalizou para ela manter o silêncio, apontando discretamente na minha direção. Quando ela me viu, algo mudou. Com inteligência e malícia, começou a distrair Sandro, dizendo exatamente o que ele queria ouvir.

O desgraçado caiu na armadilha. Em questão de minutos, estava sobre ela, claramente iniciando a penetração.

Nesse momento, um dos homens se aproximou furtivamente e disparou um indutor elétrico contra Sandro (desses usados pela polícia nos países desenvolvidos). O corpo dele começou a se contorcer com as contrações involuntárias até que ele perdeu a consciência.

O alívio foi tão grande que senti minhas pernas quase cederem. Ainda havia muito a fazer, mas pelo menos, naquele instante, sabíamos que Thais e Laura estavam vivas e fora do alcance daquele monstro.

….

(Thaís)

Após perceber que meu plano desesperado de fazer Sandro tinha acabado de forma melancólica. Já não tive forças para manter o mínimo de esperanças.

Queria apenas que ele acabasse logo com minha vida. Sabia, porém, que iria sofrer horrores sob o controle daquele sádico antes de finalmente conseguir me libertar de minha vida.

Ele voltou devagar até a minha direção com a arma presa em sua bermuda, e me deu mais golpe, dessa vez de mão aberta, em meu rosto. Imediatamente após ele me enforcou com uma mão e puxou meu cabelo com a outra. - Minha putinha agora você irá me satisfazer com sua Quinha. Se não for bom o suficiente eu usar essa sua arma para acabar com a vida de Laurinha.

Eu já nem respondia. Tinha deixado de querer lutar pela minha vida. Nem percebi direto o momento que ele me soltou não tinha mais motivação para lutar.

Sem nem perceber, fui colocada de joelhos com o pau de Sandro em minha boca. Eu fiz apenas o suficiente para que o acúmulo de baba não fosse responsável por irritar ainda mais aquele homem. Tentei olhar mais uma vez na direção de Laura, talvez para ver se ela reagia. Estava procurando no que me prender para tentar continuar a lutar.

Neste momento vi homens vestidos de preto descendo o teto com cordas. Parecia que estava vivendo na pele uma daquelas cenas de séries ou filmes de ações de grupos especializados neste tipo de situação.

Sinceramente achei que fosse uma miragem, alguma alucinação. Tudo parecia muito surreal para ser verdade. Neste momento, um desses homens me fez um sinal característico para pedir silêncio e acenou com a cabeça para um local específico no em direção ao andar de cima.

Ali estava Sérgio, o meu Sérgio, e então uma nova motivação me trouxe forças voltar a querer lutar. Comecei a falar absurdos sobre meu marido que sabia que Sandro queria ouvir, ao mesmo tempo que o levei a me desejar naquele momento.

Sandro, como um cão desesperado, me puxou pelo glúteo me levantando com facilidade e logo após me colocou no chão, incrivelmente com o mínimo de cuidado.

Eu sabia exatamente o que teria que fazer e simplesmente posicionei minhas pernas me abrindo para receber aquele homem no meio de minhas pernas pela última vez.

A expectativa que sempre tive em ser fodida por ele, não se mostrou presente naquele momento. Na verdade estava pensando em como aqueles homens iriam acabar com ele. Diversas ideias surgiram em minha cabeça.

Quando percebi que ele estava dentro de mim, ouvi um estalo diferente de tudo que tinha ouvido até então. Consegui perceber apenas o cabo preto de algo que se chocou contra o corpo de Sandro, na região das costas e, logo em seguida, vi aquele homem se tremer todo e a babar como nunca. Parecia estar tendo convulsão ou algo do tipo. Após uns segundos ele caiu inconsciente ao meu lado.

Dois rapazes se aproximaram, um deles era enorme, parecia um jogador de basquete. Ao seu lado, um outro também enorme, estava com Laura em seus ombros como se ela fosse um saco de cimento.

Eu não tive tempo de falar nada, o que era o maior, me pegou e me jogou no ombro com uma facilidade que nunca vi na vida.

- fique tranquila, senhora. Iremos levar vocês duas para o encontro de seu marido e, logo após, para um hospital.

Ele então se encaminhou até aquela porta de metal pesada e a empurrou. Como estava, vi muitos homens de preto pegar Sandro, e o prender parecido de como havia sido presa, porém, ele foi erguido pelos braços, diferente do que aconteceu comigo e Laura.

Ao sairmos daquele local, aquele homem me colocou no chão e me cobriu com uma toalha. Ficamos em silêncio esperando pela chegada de Sérgio, que veio acompanhado de um outro homem.

Quando o vi eu tentei correr até ele, mas minhas pernas não respondiam. Acabei tendo que ser segura pelo homem que me carregou minutos antes.

Meu marido chegou me deu um beijo na testa, e foi rapidamente até Laura, que estava ainda no ombro do rapaz. Ele então chamou o meu salvador pelo nome, eu não vou conseguir lembrar, e pediu para que ele nos levasse para o hospital.

Ele estava com um semblante sério. Com um olhar que nunca vi antes. Perguntou de forma firme o que iriam fazer com Sandro e a resposta me assustou.

- Só posso te dizer que, com certeza, nunca mais iriam ouvir falar dele. Mas o doutor Raul deu instruções para que ele sofresse muito.

- Como combinei com o Raul, quero pelo menos estar presente e ver o que irá acontecer. - Meu marido de forma firme.

- Sérgio. Por favor. Já teremos muita coisa com que lidar. Não precisa de mais esse trauma em sua vida.

Ele voltou o olhar em minha direção e respondeu de forma seca e com uma raiva que dificilmente ouvia de sua boca.

-Nem pense em tirar isso de mim

O homem que me segurava olhou de uma forma serena e falou algo que nos marcou muito.

- Você é uma boa pessoa. Não se transforme em algo que não é por causa de caras como aquele.

Eu tentei pensar em algo para falar, mas não consegui. Meu marido não olhou mais para minha direção e entrou naquele maldito lugar, fechando a porta logo em seguida.

O homem que me carregou fez que ia me carregar novamente mas eu pedi um momento, eu não queria ver, mas pelo menos ouvi um pouco eu também tinha direito

Ele nada respondeu. Me ajudando a permanecer em pé comigo segurando seus ombros. Então de forma repentina começamos a ouvir barulhos abafados de gritos. Provavelmente eles colocaram alguma mordaça em sandro.

Logo após, começamos a ouvir barulhos de algo parecido com um martelo sendo batido numa madeira, porém, o som era um pouco mais abafado, provavelmente por não ser uma superfície firme como a madeira a receber os golpes.

Poucos minutos depois, os sons cessaram e então vi meu marido sair daquela sala desolado. Ele me abraçou e sussurrou.

- Me desculpa. Eu queria fazer ele pagar. Eu queria fazer ele sofrer…mas…mas…não consigo olhar para aquilo.

Nesta hora comecei a chorar junto com meu marido. Não dissemos mais nada, pelo menos não naquele momento.

Laura infelizmente nunca se recuperou completamente desse trauma. Ela passou a se viciar em drogas pesadas e a trair o marido com péssimas pessoas.

Após pouco mais de 18 meses de seu casamento, um de seus amantes ocupou sua casa e mandou seu marido embora. Neste mesmo dia, mas horas após, Sérgio foi para casa de Laura com policiais e o cunhado e encontraram o corpo dela. Ela faleceu de overdose. Provavelmente de forma criminosa.

Com a investigação , descobrimos que ela havia transferido todo o dinheiro que Sérgio tinha lhe dado durante toda a vida e que estava numa agência de previdência privada.

Já Gabi, ela acabou voltando a morar no interior do estado de Minas Gerais, onde viveu grande parte de sua vida. Ela perdeu seu CRM e seu casamento. Seus pais tiveram que pagar uma boa indenização para Sérgio, que doou esse dinheiro para o centro espírita que frequentamos após tudo que aconteceu. Não de uma vez, mas sempre que há alguma campanha de arrecadação para a caridade. Quanto ao processo criminal, corre na justiça até hoje, acreditam? Tanto o inquérito de Gabi como o meu.

Quanto a mim, fiquei morando com meu filho em nossa casa em São Paulo. Decidimos que iremos nos separar de forma definitiva e oficial apenas quando nosso filho completar 15 anos. Por que eu não sei, foi algo que meu marido decidiu e eu simplesmente concordei.

Sérgio abriu uma filial de sua empresa em Bolton, e passou a passar 2 meses em cada cidade a partir de então. Ele nunca mais se recuperou de todo o trauma que viveu. Não conseguiu achar alguém que o faça feliz.

Já eu, procurei ajuda “profissional” e me auto impus voto de castidade. Essa profissional é responsável por me manter com o cinto de castidade, me recebendo nos períodos recomendados para efetuar a higienização.

E eu nunca mais tive outra pessoa na vida. Às vezes penso que minha punição foi muito leve, acho que deveria ter uma punição parecida com a que o Sandro teve. Mas os irmãos do centro espírita estão me ajudando a ver tudo de uma outra maneira.

Eu sei que nunca mais vou recuperar o amor de Sérgio, e nunca mais voltaremos a ser uma família novamente, mas eu faço de tudo para me redimir. Para me perdoar. E pelo menos em relação a isso, tenho Sérgio ao meu lado.

Fim.

Obs: FICA PROIBIDO A COPIA, EXIBIÇÃO OU REPRODUÇÃO DESTE CONTEÚDO FORA DESTE SITE SEM AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DO AUTOR.

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Comentários

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Pesadíssimo meu querido, mas sensacional a intensidade que você colocou. Colhemos o que plantamos.

3 estrelas.

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E ae Manfi blz ?

Cara parabéns pelo conto, foi um conto legal de acompanhar, a escrita estava boa e manteve a curiosidade do começo ao fim. Com certeza uma história que marcará o pessoal.

De ponto negativo, eu só tenho a dizer sobre os personagens. Não consegui me apegar emocionalmente há nenhum deles. Todos eles parecaim distantes.

As atitudes deles, o histórico deles, não condiziam com o sentimento deles o que acabou pegando um pouco na hora de acreditar na mudança deles.

A irmã por exemplo, o final dela foi impactante, ela era uma personagem bastante citada na história, mas eu não consegui senti de fato a importância dela, se não tivesse a irmã e fosse somente a esposa e o doido não faria diferença na história no meu ver, talvez foi uma personagem com grande potencial mas que ao meu ver, não foi bem utilizada.

A esposa também foi meio complicado de engolir, ela fez muita coisa errada, por muito tempo e se arrependeu muito fácil. Eu sei que voce explicou as mudanças dela, mas só entendi essas mudanças devido aos parágrafos que você gastou explicando ela, mas a personagem e seus dialogos eu achei fraco.

Em relação ao irmão, vou entender ele como um piscicopata, achei que faltou trabalhar melhor nele.

Cara tô ansioso pelo seus próximos contos, e o seu primeiro capítulo desse conto foi com certeza o tope 03 que li em 2024.

Parabéns.

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Poh eu agradeço e muito por todo esse feedback. Sério!!! Muito obrigado.

Respondendo suas críticas...a ideia era realmente fazer uma história curta, mas eu realmente não consigo fazer personagens mais "simples". E por favor eu preciso que entendam essa palavra. Eu comecei a escrever romances, ou melhor fantasias românticas. Isso quer dizer que tenho no mínimo 400, 500 para desenvolver a história.

Aí é obrigatório vc colocar personagens com nuances, com todo um desenvolvimento por traz e etc.

Eu sou um leitor que fica nisso qd leio. É uma obsessão. Kkkk...meus colegas escritores aqui no site sabem muito...kkkk...vai ver os comentários daquela história "conquistando casada aos poucos" ou algo do tipo.

Eu não tinha intenção de fazer alguma história naquele momento em que comecei essa. Eu só comecei a escrever pq é necessário um contra pontos as histórias de traiçao que está ou estava na moda.

Eu tinha feito só o esboço, mas qd comecei percebi que foram atitudes tão extremas dos personagens no início que a solução foi tentar usar algo que preciso treinar, que é deixar espaço para as interpretações das pessoas, ao mesmo tempo que estas informações que deveriam ficar nas entrelinhas eram importantes para tentar entender esses personagens que acabaram ficando complexos.

Eu espero que tenham entendido. Por isso a confusão do conto 06...e isso é algo grave. Um puta erro, um vacilo. E estou humildemente reconhecendo esse erro. Por isso que esse feedback é importante. Ajuda muito a ver as falhas.

Com ctz o desenvolvimento de todos os personagens deixou a desejar. E talvez para o tipo de história é personagens que tento fazer essas dicas e sistema de planejamento não dê certo, já que realmente é pensado para contos e não o que gosto de escrever.

Tá vendo como a vida real nada é 8 ou 80. Fazer do jeito que fiz minha série principal não data certo aqui, mas fazer desse outro jeito TB não!!!

O que fazer? Não sei. Estou aberto para sugestões...kkk

Muito obrigado mais uma vez.

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Cara, a única forma de melhorar isso é escrevendo, praticando, não tem jeito.

Esse final da irmã dele me lembrou uma história que presenciei meio de longe quando mais jovem. Você que tem a mão pra escrever coisas mais forte, talvez possa fazer dela um conto.

Era um casal de jovens classe média, o rapaz e a menina meio que ganharam um apartamento dos pais deles desses mais popular. E foram morar juntos.

Parece que eles fizeram amizade com uma vizinha com mais vivência, três filhos de cada pai, um dos pais estava preso, aquela coisa.

Essa vizinha começou a levar os dois para o mal caminho, e transformou esse apartamento deles em uma casa de bizarrice, era sexo e drogas sem limites, dizem que até moradores de rua tipo cracudo frenquetavam o lugar.

O negócio acabou sem controle, os pais do casal descobriram o que aconteceu e desfizeram o negócio do apartamento.

A garota chegou a engravidar durante as orgias, perdeu o bebê, emagreceu, teve até que fazer reabilitação e dizem que foi morar no interior. Ela estava na faculdade e largou os estudos e perdeu o estágio que fazia aqui em SP, em um instituto importante que ajudou na vacinação do covid aqui no Brasil, mas não vou citar o nome.

O rapaz meio que percebeu que as coisas estavam ficando bastante complicadas, ele meio que trampava pra sustentar a putaria. Ele foi atrás dos pais e contou tudo pq meio que percebeu que a menina estava se perdendo muito.

Dizem que na casa deles chegava gente a qualquer hora, passavam dias lá, consumindo drogas e bebidas e rolava uma putaria da porra.

Lembrei dessa história quando vi o final da irmã do Sérgio, quem sabe não te ajuda a escrever um conto mais dark, na pegada que vc curte

A história real tem mais haver com drogas, e más influências do que putaria, mas da pra misturar os dois.

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Gostei da história apesar do final... Não que eu esperasse um "felizes para sempre", mas, como bem pontuou o Mister Anderson, foi um final agridoce...

Um detalhe: quando Sandro foi atingido pelo taser ele estava penetrando Thaís, não estava?, ou seja, ela também deveria ter apagado ou, pelo menos, ter tomado um puta choque na perseguida...

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Hahaha tem razão. Não percebi esse detalhe.

Vou arrumar qd minha esposa trouxer o laptop e eu conseguir usar o revisor na última parte, bem a contada por Thais...kkkk

Muito obrigado pela observação. Vou arrumar isso, pode deixar.

Eu fiz o final utilizado tudo que penso e acredito. O que creio em relação a perdão e etc. Já divaguei sobre isso abaixo. Nao vou me repetir.

Muito obrigado pelos comentários. Fique a vontade para dizer o que quiser, se for pra ajudar então...

Muito obrigado

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Nossa que final apavorante,coitada da Laura,ela merecia muito carinho e não um final trágico desse,ela usar drogas pesadas por causa do trauma é compreensivo,mas trair o marido e se drogar até a morte é um absurdo.

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Ela e a cunhada estavam presas,dependuradas.

Aí uns homens desceram por cordas um sinalizou para ficar em silêncio e mostrou o marido dela no andar de cima.

Ali estava Sérgio, o meu Sérgio, e então uma nova motivação me trouxe forças voltar a querer lutar.

Que porra de motivação era essa? Humilhar o marido,ridicularizando e trepando com o canalha,na frente do marido e de um monte de desconhecidos.

Isso prova o tão puta e descarada que essa mulher é,uma sem noção,

Como o marido pode perdoar essa ingrata depois de uma humilhação dessa? Esse papo de distração não cola,ela é uma safada sem escrúpulos,merece desprezo.

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Cara eu acho que vc tem sua interpretação e não vou criticar vc!!! Eu não estou aqui para ser defensor público de personagem. Mas me diga com exemplos no texto onde está escrito que ela foi perdoada. Quer dizer, perdoar é uma coisa, mas retornar o relacionamento, manter o que eles tinham e etc...

Vc tem razão, eu não acho que esses caras iriam fazer algo sem planejar. E eles não contavam com a "distração" dela para efetuar seu plano.

Aí podemos discutir pq ela fez isso. Mas não consigo discutir suas ações sem levar em conta suas intenções.

Ela não mentiu no começo qd explicou tudo que fez e seus motivos e não teria pq mentir pros leitores no restante da história.

Isso é ser parcial. E não é problema nisso. Mas eu como escritor preciso ser o mais imparcial possível. Essa é minha opinião. Por isso que essa alternância de pontos de vista. Vc estava dentro da cabeça dela o tempo todo. Ela errou do início ao fim. Mas claramente suas intenções são completamente diferentes.

E mesmo assim...ela ficou sem o marido, embora ainda tenha pelo menos uma relação de amizade com ele. Ela desejou a morte diversas vezes e no final abriu mão de seu prazer carnal, ainda bem jovem... justamente o que a fez fazer o que fez...e abriu mão por conta própria. Enfim...eu não sou advogado de personagens...mas as vezes é preciso realmente se imaginar na história, mesmo se vc pense ..nunca trairia...eu TB não!!! Eu já falei isso diversas vezes em muitos comentários nos contos do site. Fiz essa história pra mostrar minha indignação na romantização da traição neste site. Mas eu preciso me colocar na mente do personagem p escrever. E talvez vc aproveitasse mais a história se fizesse o mesmo qd for ler algo.

Muito obrigado pelos comentários,críticas. Estou pronto pra "causar", como disse o leon nos comentários de seus contos.

Mas o mínimo que temos que ter é coerência com a história.

Obrigado mais uma vez.

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O final foi meio agridoce pra amargo pra todo mundo, mas foi um final condizente com toda a história em si.

Somente uma coisa me incomodou. O fato do casal contar a história sobre algo que aconteceu me tirou um pouco, pra não dizer bastante da agonia, angústia e adrenalina que poderia ter causado agora no final.

Afinal de contas, eu sabia que ela não iria morrer. Tudo bem que ela poderia acabar numa cadeira de rodas ou algo assim, mas morrer eu sabia que não iria.

Tirando isso, foi uma boa história.

Parabéns Manfi.

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Um colega num grupo de escrita criativa me falou exatamente isso. Talvez por futuro faça a história na terceira pessoa. Acho que pode funcionar.

Eu pensei nisso. A Thais se sacrificar recebendo um tiro no lugar do Sérgio e etc. Mas resolvi manter o Sérgio como o que ele era do início ao fim. Da até margem para discussão a respeito. Kkkk

Como eu disse, e eu como espírito não tenho como opinião e sim como crença. O perdão e a caridade salvam. Mas isso é um processo. Se vc acredita no que os espíritas acreditam, vc tem convicção que tudo tem um motivo e que o que acontece deve ser usado para seu aperfeiçoamento.

Cada sofrimento em vida reflete as suas atitudes, sendo nesta ou em outra vida. Quem sofre tem uma missão....enfim, é divagar na minha crença.

Mas resumindo. Eles teriam que pagar, até pra eles mesmos. E se isso fizer parte de algo que os faça melhorar melhor ainda.

Essa é a essência. Assim como toda a crítica a tipos de histórias e pessoas que já citei anteriormente.

Muito obrigado pelos comentários e elogios. Fique a vontade sempre para falar o que quiser. Se vc pra ajudar então, melhor ainda...kkkk

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Eu também compartilho da sua crença e eu até escrevi uma história aqui usando o tema espiritismo com pano de fundo. "O amor vence qualquer barreira" Tem reencarnação, vidas passadas, regressão de memória, enfim... Várias coisas e eu terminei a primeira temporada e esse ano farei a segunda temporada.

Creio que você vai gostar. Provavelmente é uma das poucas histórias aqui do site que abordaram o espiritismo dessa forma. Abraços.

E continue a escrever. Procure se desafiar e escreva coisas diferentes de formas diferentes.

Abraços

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Final digno. Uma ótima série,com muito suspense. A parte sexual se perdeu,mas a história se mostrou muito mais do que isso. Quanto a Laura.....bem,do jeito que as coisas aconteceram com ela,impossível ela continuar tendo alguma voz nessa história.

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Até pq ela morreu né? Kkk

Obrigado pelo comentário. Eu escrevi o caramba para responder um comentário lá em cima. Acho que vai ficar repetitivo se escrever novamente.

Eu estou um pouco chateado com essa história. O primeiro capítulo que foi muito bom deveria ser o ápice da história e não o início.

E eu não consigo ser conciso na hora de desenvolver a história.

Mas...está feito. Aprender a cada dia é o meu lema. Obrigado e fique a vontade para QQ tipo de critica ou sugestão.

Muito obrigado!!!

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Pessoal desculpa novamente a demora. Mas eu resolvi não cometer o erro da parte dois e escrevi do jeito que seui...kkkk...se não dividisse seria um capítulo de 10 mil palavras. Kkkk

E relevem a última parte. Eu escrevi pelo celular mesmo e não consegui fazer a revisão. Descobri que o chatgpt não gosta desse tipo de conteúdo. Kkkkk

Espero que aproveitem. Mas a noite, edito a última parte (da Thais) revisado.

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