Perspectivas - Parte 2/3: A Traição Sórdida da Esposa e o Melhor Amigo do Marido - Criado por Will Safado

Um conto erótico de Will Safado.
Categoria: Heterossexual
Contém 3301 palavras
Data: 16/01/2025 16:13:11

A princípio, essa história teria apenas 2 capítulos, mas conforme fui escrevendo, fui tendo novas ideias e decidi acrescentar mais um capítulo à história. Ainda estou na dúvida quanto ao final que darei a esse conto.Estou entre várias possibilidades e não sei se escolho algo mais trágico, um desfecho feliz ou um final aberto que deixe espaço para interpretação. Essa dúvida está me acompanhando, mas sei que, no momento certo, o fim certo vai se revelar.

Perspectiva de Lucas:

Descobrir que estou sendo traído pela mulher que escolhi para passar o resto da minha vida, com quem constituí uma família, foi um golpe devastador. Carla e eu temos dois filhos ainda pequenos, e eu os amo mais do que tudo. Amo minha família profundamente. Sempre me considerei um bom marido, dedicado e presente. Para mim, a família é a base de tudo. Não existe nada mais importante. Meus pais são um exemplo claro disso: estão juntos há décadas, e o amor entre eles continua firme e forte.

A traição de Carla, por si só, já foi terrível. Mas o que tornou isso ainda mais insuportável foi descobrir que ela me traiu com o Augusto. Com o Augusto, porra! O cara é — ou melhor, era — meu melhor amigo. Nós nos conhecemos desde a infância. O pai dele, o senhor Alberto, e o meu pai, o senhor Olavo, se tornaram grandes amigos na faculdade, e como consequência, Augusto e eu também nos aproximamos. Sempre tivemos muitas coisas em comum e fomos confidentes um do outro.

Augusto sempre foi respeitoso com Carla e com as mulheres com quem me envolvi antes dela. Por isso, o que ele fez foi uma tremenda SACANAGEM comigo.

Desde muito jovem, percebi que tinha o dom do empreendedorismo. Peguei gosto pela culinária, uma influência direta da minha mãe, e decidi me formar em gastronomia. Com muito esforço, abri meu primeiro restaurante, que, com o passar do tempo, se tornou um sucesso. Hoje, sou dono de quatro restaurantes localizados em diferentes pontos da cidade. Sinto muito orgulho por ter me tornado um profissional bem-sucedido.

Já o Augusto nunca teve muita ambição na vida. Ele teve alguns empregos, mas nada de extraordinário. Há uns quatro anos, depois que ele saiu do último trabalho, decidi ajudá-lo e o contratei como gerente de um dos meus restaurantes. Queria dar uma força para ele, acreditando que, como meu amigo de longa data, ele era digno de confiança. Mal sabia eu que essa confiança seria traída da forma mais baixa possível.

Eu ainda não sabia como resolver essa situação em que me encontrava. Muitos poderiam dizer: "Ué, descobriu que foi traído? Se divorcie e ponto final." Parece simples quando é com os outros, mas como diz o ditado: "Pimenta no cú dos outros é refresco." A verdade é que há muito mais em jogo, coisas muito mais importantes para mim do que simplesmente virar a página.

Os meus filhos, por exemplo. Eles ainda são pequenos, e um divórcio agora seria um problema gigantesco. Como eles lidariam com isso? Como explicaria para eles que a mãe e o pai não estariam mais juntos? Sei que inúmeros casais se divorciam mesmo com filhos pequenos e conseguem superar a situação, mas, caramba, para mim, isso é complicado demais.

Eu não quero que meus filhos cresçam em um ambiente desestruturado. Não quero que eles percam a inocência ou que sejam afetados por algo que, no fundo, não tem nada a ver com eles. Eles não pediram por isso, e é meu dever protegê-los. Cresci em uma família onde meus pais foram uma fortaleza de amor e união. Eles são o meu exemplo, e eu sonhava em oferecer o mesmo para os meus filhos.

Mas agora tudo parece ruir. O peso de uma separação não é só emocional. É logístico, financeiro, e mais importante, pode abalar o psicológico dos meus pequenos. Como pai, penso neles antes de qualquer coisa. Não estou dizendo que devo engolir essa traição e seguir fingindo que nada aconteceu, mas resolver isso sem prejudicá-los parece um quebra-cabeça impossível de montar.

Por mais que eu esteja devastado, minha prioridade continua sendo o bem-estar dos meus filhos. Eles merecem crescer cercados de amor e estabilidade, e é isso que me deixa mais perdido. Como seguir em frente sem machucá-los? Essa é a pergunta que me tira o sono.

Ultimamente, Carla está muito mais intensa na hora do sexo. Para ser bem sincero, nunca me considerei um "super comedor". Gosto de transar, é claro, mas nada fora do normal. Carla sempre foi mais quente, especialmente quando éramos mais jovens, enquanto eu, naquela época, era mais safado. Com o tempo, passei a dar prioridade a outras coisas, como o conforto e o bem-estar da minha família.

Mesmo sendo dono de quatro restaurantes, ainda trabalho como chef de cozinha no primeiro que abri. Foi lá que tudo começou. Por que faço isso? Simples: porque eu amo. Cozinhar é algo que me dá muito prazer. É quase terapêutico.

Mas, voltando à Carla... Nos últimos tempos, ela tem me pedido com frequência para “comer seu cuzinho”. Sinceramente, nunca fui adepto dessa prática. Já fiz com ela algumas vezes, mas não é algo que me agrada. Prefiro o sexo vaginal. Ainda assim, algumas vezes cedi, mais por insistência dela e para agradá-la do que por vontade própria.

Agora, com tudo que descobri, fico imaginando que ela deve estar dando muito o rabo para o desgraçado do meu ex-amigo talarico, Augusto. Gostou tanto que agora vive insistindo para que eu a coma por trás. E pensar nisso me enche de uma mistura de raiva e nojo. Como ela consegue deitar na mesma cama que eu, olhar nos meus olhos e ainda agir como se nada estivesse acontecendo?

Esse comportamento dela, tão diferente do que sempre foi, só aumenta minha desconfiança e a sensação de que, por trás de cada atitude, há um resquício do que ela anda fazendo com ele. É como se o sexo entre nós tivesse se tornado um campo de batalha onde ela tenta apagar sua culpa ou, quem sabe, reafirmar algo para si mesma.

Perspectiva da Carla:

Desde que comecei meu caso com o Augusto, melhor amigo do meu marido, minha vida mudou completamente — e, para ser sincera, para melhor. Eu sei perfeitamente que trair o Lucas é errado. Claro que sei. Mas essa sensação de fazer algo inapropriado, de viver algo proibido, tem sido deliciosa para mim.

As trepadas com o Augusto são sempre intensas e cheias de desejo. O Lucas do passado era melhor na cama do que o Lucas de hoje, falando francamente. Ele era mais ousado, mais atento às minhas vontades. Mas, com o tempo, ele se dedicou cada vez mais ao trabalho, colocando o resto — inclusive nossa vida sexual — em segundo plano. Não me leve a mal, ele é um ótimo marido. Não tenho nada para falar contra ele nesse sentido. É um homem carinhoso, responsável, dedicado à nossa família. Mas casamento não se resume a uma vida confortável. Vai muito além disso.

O proibido sempre teve um apelo enorme para mim. Sempre fui desejada. Já recebi elogios e olhares de muitos homens ao longo dos anos, mas nunca dei abertura para nenhum deles. Nunca quis quebrar as regras, até então. Só que, mesmo sendo fiel ao Lucas por tanto tempo, eu me pegava pensando, às vezes, como seria transar com outro homem. Fantasias que eu reprimia.

E então veio o Augusto. Ele sempre foi muito respeitador, nunca passou dos limites, mesmo sendo próximo de mim por tantos anos. Sempre tivemos uma amizade leve, uma convivência fácil. Mas algo mudou. O desejo começou a crescer entre nós. Não sei dizer quando exatamente, mas sei que, quando percebi, ele já tinha tomado conta de mim — e, pelo que vejo, dele também. E foi assim que começamos o nosso caso.

Hoje, eu me sinto mais viva. Mais desejada. Augusto sabe como me tocar, como me provocar, como me fazer perder a cabeça. Algo que eu não sentia há muito tempo. E, honestamente, acho que Lucas nunca vai descobrir. Ele está sempre tão imerso no trabalho, tão preocupado com os restaurantes e em nos proporcionar uma vida perfeita, que mal percebe o que acontece ao seu redor.

Às vezes, penso que ele nem imagina que algo esteja diferente. Confio no fato de que ele nunca desconfiaria de mim. Para ele, sou a esposa exemplar, a mãe dedicada, a mulher que está ao lado dele em tudo. E talvez seja exatamente isso que me dá a liberdade de viver essa aventura sem medo. É como se eu estivesse jogando um jogo onde a vitória é garantida, porque Lucas nem sequer sabe que está jogando.

Mas, ao mesmo tempo, uma parte de mim sabe que isso não vai durar para sempre. O proibido é excitante, mas também é perigoso. E por mais que eu tente ignorar essa possibilidade, uma parte de mim sabe que, se Lucas descobrir, as consequências serão devastadoras.

O dia em que Augusto e eu transamos enquanto Lucas dormia bêbado no sofá foi uma loucura. Uma loucura daquelas que fazem o coração acelerar e o sangue ferver, mas, ao mesmo tempo, algo que até hoje me faz sentir uma mistura de culpa e excitação. Naquela noite, Sofia e Bernardo, nossos filhos, estavam na casa dos meus pais. Não havia distrações, nem testemunhas. Era o cenário perfeito para o que, até então, nunca tínhamos ousado fazer.

A troca de olhares entre Augusto e eu era intensa, mesmo com Lucas ali, bem na nossa frente. Era como se tivéssemos uma conexão secreta, um fio invisível que nos puxava cada vez mais perto. Enquanto bebíamos e conversávamos, eu fazia questão de provocá-lo. Passava a língua lentamente em volta da minha boca, molhando os lábios, sempre que Lucas não estava olhando. E percebia como Augusto ficava alucinado, o desejo estampado nos olhos dele.

Lucas, inocente como sempre, falava pelos cotovelos. Ele adorava beber nos finais de semana, especialmente quando tinha mais tempo livre. Sabendo disso, eu fazia questão de incentivá-lo a beber cada vez mais. "Mais uma, amor, só para fechar a noite!", dizia com um sorriso inocente. Ele ria, brindava, e bebia. Quanto mais bebia, mais tagarelava, até que, inevitavelmente, acabava apagando de cansaço.

Naquela noite, não foi diferente. Lucas, de tão bêbado, mal conseguia manter os olhos abertos. Foi questão de tempo até que ele desabasse no sofá, roncando alto, completamente alheio ao que estava prestes a acontecer.

Augusto e eu trocamos um olhar rápido, mas cheio de significado. Sem dizer uma palavra, sabíamos o que queríamos: aproveitar aquela oportunidade. Meu marido, o homem que confiava cegamente em nós dois, estava ali, vulnerável, enquanto nós nos preparávamos para traí-lo da pior maneira possível.

Fomos para o quarto. Fechei a porta com cuidado, mas a adrenalina era tanta que minhas mãos tremiam. "Você é louca, sabia?" Augusto sussurrou, com um sorriso safado nos lábios. "Louca por você," respondi, puxando-o para perto.

A intensidade do momento era quase assustadora. Sabíamos que estávamos ultrapassando todos os limites, mas isso só tornava tudo ainda mais excitante. Enquanto Lucas roncava na sala, eu e Augusto nos entregávamos à paixão no quarto que, ironicamente, eu dividia com meu marido.

Cada toque, cada gemido, cada movimento era uma afronta direta a tudo que Lucas e eu construímos juntos. E nós sabíamos disso. Augusto, meu amante e melhor amigo do meu marido, não demonstrava um pingo de arrependimento. Pelo contrário, parecia até se divertir com a situação. "O Lucas é mesmo um bobo," ele sussurrou no meu ouvido, enquanto me agarrava com força.

A sensação de poder, de estar no controle de uma situação tão arriscada, me preenchia de um jeito viciante. Eu sabia que estava sendo cruel. Sabia que, se Lucas descobrisse, seu mundo desmoronaria. Mas, naquele momento, nada disso importava. Tudo que eu queria era sentir o corpo de Augusto no meu, enquanto o homem que me chamava de esposa dormia sem saber de nada.

No quarto, começamos um tanto comedidos. Mas, conforme os beijos se intensificavam, nossas mãos começaram a explorar o corpo um do outro, e a excitação crescia cada vez mais. A racionalidade foi se perdendo. Em um impulso selvagem, arrancamos as roupas um do outro como dois animais famintos.

A ereção de Augusto já estava em ponto de bala, pulsando de desejo. Não demorei a colocá-lo na minha boca. Mamar um pau é algo que sempre me deu prazer; adoro fazer boquetes. Augusto gemia, delirando com o que eu fazia, e murmurava: "Porra, você tem o controle sobre mim." Era como se eu fosse uma marionetista, e ele, completamente entregue, dançasse conforme a música que eu criava.

Babei muito no pau dele, deixando-o brilhando, e engolia o máximo que conseguia. Não dava para pegar tudo, já que ele era bem grande, mas fazia o melhor que podia, e ele adorava. Não era só eu que sabia o que fazia com a boca; Augusto também era mestre nisso. Ele caiu de boca na minha buceta, chupando com maestria, assim como Lucas fazia. Nesse aspecto, os dois eram excelentes, mas o fogo proibido com Augusto tornava tudo mais intenso.

Depois das preliminares, chegou a hora da meteção, e, porra, como eu gosto de transar com Augusto. Ele sempre começa me pegando de quatro, dizendo que é a visão do paraíso: meter em mim enquanto admira minha bunda. As estocadas eram firmes, intensas, e vinham acompanhadas de tapas na minha bunda. Nessa transa, ele exagerou. Fiquei com marcas. Reclamei, repreendendo-o:

"Porra, Augusto, você tá exagerando nesses tapas! Caralho, o Lucas vai ver isso, seu puto!"

Ele, ofegante, respondeu: "Desculpa... Você sempre me diz pra não bater forte, mas dessa vez me descontrolei."

Foi apenas uma breve pausa. Logo retomamos, o desejo mais forte que qualquer preocupação. Ficamos uns 40 minutos transando, sem nos importarmos com Lucas. Eu sabia que ele só acordaria no dia seguinte.

Sempre usamos camisinha, mas, nesse dia, acho que pela adrenalina da situação, sei lá... esquecemos completamente. Augusto sempre carrega algumas no bolso, mas o tesão era tanto que não pensamos nisso. Ele gozou fundo no meu rabo, preenchendo-me enquanto eu gemia. Augusto tem uma obsessão por comer meu cuzinho e arrombá-lo inteiro, e, para ser honesta, eu adoro a forma como ele faz isso.

Depois da transa, ainda tomamos banho juntos, trocando beijos quentes, mas sem mais do que isso. Foi só um momento de carinho e cumplicidade. Quando descemos, fizemos tudo bem devagar, tentando não fazer barulho. Augusto, com aquele sorriso safado, comentou:

"Estamos descendo devagarinho, mas fizemos um barulho do caralho enquanto transávamos."

Não resisti e ri junto com ele. Lucas, no sofá, continuava roncando alto, alheio ao que tinha acabado de acontecer. Antes de ir embora, Augusto me puxou e me deu um beijo de língua, longo e intenso, como uma despedida carregada de promessas. Ele saiu, deixando-me com o corpo relaxado e a mente a mil.

Perspectiva do Augusto:

O caso com Carla estava sendo uma delícia, uma loucura que eu nunca imaginei viver. Nunca senti tanto tesão na minha vida. Desde o início, eu sabia o quão errado era. Sentia-me culpado, e a culpa era mais que justificada. Era meu melhor amigo, porra. O Lucas confiava em mim, dividia a vida comigo, e eu estava transando com a mulher dele pelas costas. Canalhice pura.

Mas, por mais que a culpa pesasse, o desejo era mais forte. Era como se algo mais profundo dentro de mim tomasse o controle, um impulso que me fazia ignorar o que era certo. O fato de Carla ser casada já tornava a situação intensa, mas o que realmente me consumia era que essa mulher, a mulher que eu estava comendo, era a esposa do meu melhor amigo. Isso mexia comigo de uma forma que eu não conseguia explicar.

Talvez fosse o proibido, a adrenalina de fazer algo tão errado e arriscado. Cada troca de olhar com Carla, cada toque escondido, era como um convite para entrar ainda mais fundo nesse abismo de luxúria. Quando estávamos juntos, tudo parecia pegar fogo: os beijos eram mais intensos, os corpos pareciam explodir de desejo. Eu sabia que estava destruindo a confiança do Lucas, mas, naqueles momentos com Carla, nada mais importava.

Eu me pegava tentando entender o que me levava a continuar. Talvez fosse o ego, a sensação de poder. Era como se, de alguma forma distorcida, estar com Carla provasse algo sobre mim, como se eu tivesse conquistado um troféu que ninguém mais podia ter. Isso não era amor, longe disso. Era desejo puro, cru, sujo. E esse desejo parecia crescer toda vez que Lucas falava dela, elogiava sua beleza, ou mostrava o quanto confiava em mim.

Isso me fazia me sentir um lixo, sim. Mas, ao mesmo tempo, havia algo fascinante em como Carla me queria tanto quanto eu a queria. Ela era quente, intensa, provocante. Era como se, nos nossos encontros, ela se transformasse, libertando um lado que ninguém mais conhecia. E eu era o único a ver isso. O fato de que, para ela, eu era a fuga, o escape do cotidiano, me fazia sentir especial, mesmo sabendo que eu não deveria me sentir assim.

Quando estávamos juntos, sentia que éramos duas pessoas completamente entregues ao desejo, esquecendo qualquer consequência. A racionalidade desaparecia. Era ela e eu, um mundo à parte, sem Lucas, sem casamento, sem amizade. Só nós dois, incendiando tudo ao nosso redor.

No fundo, eu sabia que essa situação tinha prazo de validade. Alguma hora, tudo viria à tona. Lucas descobriria, e eu perderia tudo: a amizade dele, minha paz de espírito, talvez até a possibilidade de olhar para mim mesmo no espelho sem desprezo. Mas, até lá, o que eu tinha com Carla era uma mistura de tesão, culpa, e algo quase primitivo que me fazia querer mais, sempre mais.

E, mesmo sabendo que isso não acabaria bem, eu seguia em frente, ignorando o som da consciência, embriagado pelo prazer e pelo perigo.

No dia em que transamos enquanto o Lucas roncava no sofá, completamente bêbado, percebi que aquilo havia levado o nosso caso a outro nível. Foi surreal. Transar no quarto onde ela dorme com o marido, sabendo que ele estava na sala, tão perto, foi uma das coisas mais excitantes que já vivi. Carla parecia estar tão empolgada quanto eu.

Enquanto tomávamos banho juntos, ela passou a mão pelo meu peito e me olhou com um sorriso malicioso.

— Quero fazer isso de novo. Da mesma forma. Semana que vem marcamos um novo dia.

Eu ri, mas não de nervoso. A ousadia dela me deixava ainda mais excitado.

— Você tá falando sério? Transar aqui de novo com o Lucas em casa?

— Estou. — Ela me puxou para perto, encostando o corpo molhado no meu. — Foi uma das coisas mais gostosas que já fiz na vida. A ideia de estarmos a poucos metros dele, e ele sem suspeitar de nada, me deixou louca.

— Porra, Carla, você é uma mulher sem limites.

Ela mordeu o lábio, com aquele olhar que misturava luxúria e perversidade.

— E é por isso que você não consegue ficar longe de mim.

Eu a puxei para um beijo intenso, mas ainda não estava convencido de que ela realmente queria repetir aquela loucura.

— Tá bom, mas... e se ele acorda?

Ela deu de ombros, como se aquilo não tivesse a menor importância.

— Ele não vai acordar. Eu conheço o Lucas. Quando ele bebe assim, só se levanta no dia seguinte. Confia em mim, Augusto.

— Porra... você tá me jogando no fogo, mulher.

— E você ama queimar comigo.

Era impossível dizer não àquela mulher. Carla sabia exatamente como me manipular, e eu, mesmo ciente disso, não conseguia resistir.

Naquele momento, ficou claro que nossa traição não tinha mais limites. Não éramos apenas amantes escondidos; éramos cúmplices de algo muito mais perigoso e cruel.

Continua...

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Foto de perfil de Will Safado.Will Safado.Contos: 32Seguidores: 65Seguindo: 21Mensagem Sou um apaixonado por filmes e séries, um verdadeiro amante da literatura. Escrever contos eróticos tornou-se meu passatempo, acabei descobrindo um prazer imenso ao me dedicar a essa atividade. A capacidade de criar narrativas e explorar diferentes facetas da sexualidade tornou-se uma experiência cativante e enriquecedora para mim. Os comentários são bem-vindos, sendo eles elogios ou críticas. Só peço que sejam respeitosos, até porque não tolero desaforo. e-mail para contato: wbdm162025@outlook.com

Comentários

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Quando sairá o próximo estou ansiosa

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Excelente capítulo, Will. Olha, com uma esposa e um amigo desses, quem precisa de inimigos, não é mesmo? 3 estrelas para você, Will.

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;)) Garotas gostosas estão esperando por você no --- www.Sexy24.mom

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Fala Will blz?

Quanto tempo man.

Cara sua escrita melhorou muito desde o seus primeiros contos, parabéns.

Só uma opinião minha, esse segundo conto, foi exatamente igual ao primeiro. O conto é legal, mas toma cuidado pra não segurar muito e ficar repetitivo, isso esfria as expectativas.

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OsorioHorse, primeiramente obrigado por me prestigiar. Segundo, não acho que essa segunda parte seja semelhante à primeira. Como diz o nome do conto, são perspectivas diferentes. Nesse capítulo, inseri coisas que não mencionei no primeiro capítulo, como a cena em que Carla e Augusto transam no quarto. Por exemplo, eu só detalhei o que aconteceu dentro do quarto nesse capítulo. Enfim, de qualquer forma, agradeço por comentar.

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