Ato 10 - O Trisal de traidores.
Primeiro Marcos.
A vida está maravilhosa, dinheiro não falta, tenho duas mulheres e ainda frequentamos uma casa de Swing, tudo o que um homem podia querer, mas não eu, eu saia para caçar, tinha um bar que eu sempre ia, perto de hotel. Era o abate perfeito.
Conheci uma morena lindíssima chamada de Mariana (Liz), me cozinhou na conversa por horas naquele bar, achei que ia gastar tudo e ir embora, é o perfil dessas gostosinhas que vem aí bar. Mas aí começou a pegação, beijo de língua, apertando aquela bunda gostosa, e ela sussurra no meu ouvido.
- Vamos para um lugar melhor ?
- Claro morena, deixa eu pagar a conta
Eu de pau duro estourando nas calças, e doido para comer ela, partimos pro hotel, pensei que já ia chegar metendo nela.
- Pede algo para gente beber enquanto tomo banho
- O que você prefere ?
- Pode ser uma cervejinha mesmo
Liguei para a recepção e logo veio o pedido, coloquei nos copos e fui no chuveiro para dar uma olhada nela, quando vi não me aguentei e tentei agarrar ela ali mesmo, mas fez um charminho.
- Calma amor, que, o que é teu tá guardado.
Fiquei louco de tesão, ela saiu de toalha, encheu os copos de cerveja e nos serviu, eu apaguei. Acordei horas depois e meu cu ardia muito, olhei e estava pelado, quando fui levantar senti uma dor maior ainda no cu, coloquei a mão e tinha um consolo enorme, retirei ele que saiu até bosta. Eu passava a mão no meu cu e senti o estrago que foi feito. Por curiosidade foi no espelho e vi ele totó aberto, com pontas de sangue e vermelho todo assado.
Será que aquela filha da puta me estuprou ? Não, ela não faria isso, procurei minha carteira e tudo estava lá, então não era roubo, vingança ? Alguém que eu conheço fez isso ? Eu mal conseguia pensa de tanto que doía. Fui até a recepção.
- Oi, bom dia - Já era tarde, passava dias 13h
- Boa tarde
- Eu estava no quarto 201, sabe me dizer quem entrou lá ?
- Só saiu uma moça, avisou que você estava dormindo e não era para incomodar
- Tudo bem, obrigado
Foi ela, não resta dúvidas, mas porque ? Eu mal conseguia andar de tanto que estava arregaçado, fiquei com vergonha de contar para Lucia e Marília. Mas tava claro que Lucia se divertiu, tinha marcas de tapas e chupões por todo corpo, mas não quis dizer nada, vai que ela percebe que meu cu tava arrombado, dormimos em silêncio naquele dia.
Segundo - Lucia
Aquela viúva negra era um recado, alguém me descobriu então eu precisava calcular meus passos, a nossa rotina agora era frequentar a casa de Swing, Marília viciou na pica do Marcos e eu aproveitava para transar muito.
Já estávamos novamente na casa de Swing, bebendo e rindo, falando coisas venais das nossas vidas, alguns casais chegando mas nada sério, até que o garçom me trás um bilhete que dizia "Eu sei quem você é, me encontre na próxima segunda no estacionamento do shopping, entre no carro vermelho próximo ao elevador".
Olhei procurando quem era e não achei, o garçom disse que ele estava sentado no canto, mas não tinha ninguém lá, perguntei assustada em como ele era o garçom disse que não percebeu muito, aquela mensagem abaixou minha pressão e fiquei tonta. Pedi para irmos embora, acabei estragando a nossa noite de Swing.
- O que foi Lucia ? - Me perguntou Marília preocupada
- Nada demais, acho que minha pressão
- O que tinha no bilhete ?
- Número de alguém, nem dei bola e joguei fora
- Podia ser um gostoso
- Vai ficar para a próxima, não estou legal
Marcos levou o carro e nos levou para a casa, Marília insistia em me ajudar, mas fiquei quieta, meu mundo e tudo que planejei estava a beira de acabar.
Chegou o fatídico dia, me arrumei e entrei no carro, um moleque todo tatuado, fedendo a cigarro e maconha, colocou um capuz e me levou para algum lugar, lá naquela casa ele colocou ele colocou uma mordaça de bola, e uma algemas nas minhas mãos para trás, e uma venda, que no máximo conseguia andar.
Senti uma mão forte no meu ombro que fez meu corpo gelar, me jogou na cama e tirou minha calça. Eu pensei que podia ser alguma brincadeira picante de Marcos e relaxei um pouco, mas quando aquela pica entrou e me fez arregalar os olhos eu sabia que não era ele. Era muito grande e me arrombava toda.
No primeiro tapa na bunda eu gozei, que delícia toda aquela situação, amarrada e sendo bem comida, logo senti um soco na costela que me fez puxar o ar, tentei olha para trás mas com violência ele pegou meus cabelos e afundou minha cabeça no travesseiro. Entendi o recado e empinei mais pra ele meter.
Era muita pica e ele passou a dar chupão no meu pescoço, mordidas para deixar marcas, tava com as costas toda mordida, e me dava mais tesão, eu queria pedir mais, mas não conseguia.
Ele parou e me deu tempo para respirar, colocou uma mão no ombro e senti sua pica na entrada do meu cu, e encravou tudo com dificuldade, a dor era alucinante que eu tentei escapar mas a mãos no ombro não deixava, então me rendi, mordia com força a bola na boca enquanto aquela pica estourava minhas pregas.
Logo a dor deu lugar ao tesão e sentia o gozo escorrer por minhas pernas. Ele em uma estocava funda que me fez tremer gozou dentro, muita porra. Rasgou minha calcinha e enfiou no meu cu. Eu não tinha forças para levantar, o mesmo cara que me trouxe tirou as algemas e a mordaça.
- Não tira a venda e não pergunta na.
Com muita dificuldade cheguei no carro, me deixaram no mesmo lugar e fui para casa. Eu precisava esconder aquelas marcas, não saberia como explicar e a casa ficou em total silêncio, Marcos mancava um pouco e parecia cansado, então não foi difícil de dormirmos sem dizer nada. Acordei no outro dia toda doida mas satisfeita. E ansiosa por encontrar novamente meu comedor misterioso.
Terceira - Marília
Depois da morte de João Roberto eu nunca mais pensei nele, os dias com Marcos e Lucia me faziam bem, único problema era meu filho que piorou com a morte do pai. Tudo parecia perfeito. Até que comecei a receber ligações de números diferentes, achei que era cobrança, eu atendia e ninguém dizia nada. Até o dia que no fundo tocou uma música. Eu sabia conhecia a música. Era uma música que o Cazuza cantava e o João Roberto dedicou a mim, era nossa música. "E é por isso que eu te chamo, minha flor meu bebê..."
Naquele instante eu me dei conta de que faltava algo, foi a primeira vez depois de muito tempo que a memória de João Roberto veio, e eu senti uma angústia muito grande que se quer pensei em quem poderia ser no telefone. Eu não me lembro de ter deixado de amar ele, como que eu se quer penso nisso? Comecei a chorar sem conseguir parar e Lucia veio ao meu encontro.
- Marília o que está acontecendo ?
- Não sei, me bateu uma saudades repentina do João Roberto, tocou a nossa música
- Calma, eu vou buscar água para você
Ela me deu água e fui me acalmando, contei sobre as ligações e ela levou em alguém para rastrear, mas era impossível. Comecei a ouvir a voz do João Roberto pela casa me chamando, eu tinha certeza que ele estava ali. Foi ver nas câmeras e tinha um vulto, era ele, eu conheço meu marido. Corri para chamar Marcos e Lucia e mostrar a gravação.
- Olha, é ele! É ele!
Não tinha nada, era o mesmo vídeo, mas não tinha nada, passei a ter pesadelos com João Roberto, um sentimento de culpa me invadiu de uma maneira que não tinha sentido antes. E pensei "eu matei meu marido".
- O que foi Marília, tá assustada ? - Me perguntou Lara
- Você me acha uma pessoa ruim Lara ?
- Não acho, a gente comete erros, o importante é reconhecer eles e perceber o que acontece em nossa volta.
- Só mais uma coisa, você acha que tudo isso é culpa minha ?
- Tudo isso o que ?
- Ah! Você sabe, a morte de João Roberto, o Junior assim, se eu não tivesse me envolvido, você acha que estaríamos melhores?
Antes que Lara pudesse responder Lucia chegou e parecia machucada
- Oi amor, estou cansada, vou tomar banho e dormir
- Tudo bem meu amor
Quando olhei Lara não estava mais ali, pensei que talvez fosse mais uma das minhas ilusões. Mas a pergunta ficou na minha cabeça pelos dias seguintes, até que Lucia me convidou para ir em um lugar e mandou eu me arrumar bem. Assim eu fiz e saímos juntas. ..
Mas isso fica para os próximos atos.
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