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Vou para meu quarto deito sonolento em minha cama e em meu pensamento acho engraçado o fato de Guilherme pensar que eu não percebi que ele estava com alguém no quarto. Até aquele momento eu não sabia quem era, mas que tinha alguem com ele era certeza.
Por mais que tentassem abafar os gemidos era possível ouvir, baixo mas minha audição sempre foi muito boa. E foi ouvindo o ranger da cama que peguei no sono.
Não demorou muito para eu sonhar. Sonhei que eu estava na sala de aula sozinho com professor Ronaldo e ele estava ainda mais atraente e sedutor com um semblante safado no rosto se aproximou ficando em minha frente exibindo um volume entre as pernas hipnotizante. Me faz uma pergunta com um sorriso que me faz derreter então me puxa da carteira me agarrando com seus braços me laçando a cintura.
_ Professor estamos na faculdade não podemos… e se nos flagram aqui?
Então o Professor vai ate a porta e a tranca me puxa ate sua mesa e me encostando nela me diz:
_ Ja que estamos na faculdade é hora da lição.
O professor Ronaldo estava de pé, em minha frente, olhando para mim de uma forma que fazia meu coração disparar. Sua presença era imponente, a barba cerrada destacando ainda mais o rosto firme, o olhar carregado de autoridade e uma intensidade que parecia despir qualquer defesa minha.
Eu, Samuel, em pé em sua frente encostado em sua mesa, me sentia pequeno perto dele e, ao mesmo tempo, estranhamente seguro, como se estar à sua mercê fosse exatamente onde eu deveria estar.
Ele se inclinou levemente, e sua mão, forte e quente, segurou meu queixo com firmeza, mas sem machucar, obrigando-me a erguer o rosto e encará-lo.
_ Você está nervoso, Samuel?
A voz dele era grave, e meu corpo inteiro reagiu como se cada palavra tivesse sido um comando direto.
Antes que eu pudesse responder, os lábios dele tocaram os meus. Foi um gesto lento, calculado, mas carregado de intensidade. A textura da barba dele roçou suavemente contra a minha pele lisa, um contraste que me fez estremecer. O beijo começou firme, como se ele quisesse me provar que estava no controle, mas, ao mesmo tempo, havia uma paciência em sua fome, um desejo de explorar e provocar.
O perfume dele se misturava ao calor que emanava do corpo próximo ao meu, me envolvendo completamente. Quando sua língua deslizou para dentro da minha boca, o movimento foi profundo, como se ele quisesse me reivindicar. Eu me entreguei por completo, minhas mãos hesitantes encontrando os ombros largos dele, enquanto o toque dele se intensificava. Ele inclinou minha cabeça para o ângulo perfeito, como quem sabia exatamente o que estava fazendo, e o mundo ao meu redor simplesmente desapareceu.
Eu sentia o ritmo firme de sua respiração contra o meu rosto, o som profundo e constante que parecia me guiar. Quando ele finalmente se afastou, a barba dele roçou minha bochecha, me deixando ofegante e incapaz de formar palavras. Ele sorriu de canto, o olhar cheio de uma certeza que me fez corar, enquanto eu permanecia ali, vulnerável, entregue e desejando mais.
_ Gostou da primeira lição? Pronto para a segunda?
Pergunta professor Ronaldo e quando vou responder o despertador me acorda apitando sem parar. Desperto daquele maravilhoso sonho suado e de pau duro babando de tesão. Vou direto para o banheiro, Guilherme aparentemente havia saído para comprar pão, pois a porta do seu quarto estava aberta e não ouvi nenhum som pela casa.
Ligo o chuveiro e a água quente toca meu corpo. Me lavo retirando o suor do meu corpo, mas meu pau insiste em apontar para frente duro como aço e lembrando de flashes do sonho bato uma punheta gozando como a tempos eu não fazia.
Depois do banho me visto para o trabalho ja sentindo o cheiro do café.
_ Bom dia flor do dia! Madrugou hoje hem? Tudo isso para dispensar o boy no sigilo?
Pergunto a Guilherme que estava sentado na mesa da cozinha. Puxo sua cabeça para traz e dou um beijo de bom dia em sua testa antes da pergunta e um tapinha em sua cabeça depois.
_ Ai, viado! Que boy o que não sei do que esta falando.
_ Não se faz de sonsa viado! É o que? Pode contar casado, incubado, sigiloso?
_ Ja disse não sei do que esta falando, agora você sim tem que me contar do boy da boate que até agora não me contou.
_ Verdade né? Bom não tem muita coisa pra dizer na verdade. Eu estava lá dançando de boa e ele me encarando. Novinho estilo twink, sabe? Confesso que não é muito minha praia não, prefiro os com cara de homem de macho saca?
_ Hummm adoro!
_ homem com cara de homem, mais velho ou pirralho?
_ Tendo pau e sabendo usar para mim ja esta ótimo!
Diz Guilherme bem na vibe sincerão.
_ Haaaaaa! Falou tudo e esse tinha viu e que pau. Chegou me encoxando por trás perguntou meu nome, que tinha curtido meu visu.
_ Ele falou “visu”?
Pergunta Gui.
_ Sim, pelo sotaque parecia ser do Rio de Janeiro, não sei, não deu tempo de perguntar. Porque eu ja estava sentindo seu volume atrás de mim e não perdi tempo né subimos para o segundo andar entramos dentro de uma daquelas salinhas ele abaixou as calças e eu so Glub glub glub.
_ Vadiaaaaa!!!! Mas e ai rolou algo mais?
Não, foi só o boquete mesmo era pirocudo não muito grosso sabe? Aparadinho o pubis, cheiroso…
_ Mas o que aconteceu? Sei la, ele gozou a gente voltou la pra baixo bebemos ele foi super de boa ate rolou mais uma mamada depois.
_ Pegou o contato dele?
Me pergunta Gui.
_ Não, pra que? Meu foco agora é o professor Ronaldo. Esse carinha foi só um aperitivo estou de olho é no prato principal! Mas agora vai logo se trocar se não vamos nos atrasar para o trabalho e não quero o Marcos enchendo meu saco hoje!
Digo dando tapinhas na bunda de Guilherme que vai até seu quarto se trocar enquanto vou lavando a louça do café da manhã.
Terminada a louça e nada de Gui terminar de se aprontar. Vou ate o quarto de Guilherme para agilizar.
_ Vamos garoto tá se arrumando tanto pra quê? É casamento ou trabalho?
_ Não é porque é trabalho que preciso ir de qualquer jeito né Samuka?
_ Sei…
Sentei na cama de Gui e algo me chamou atenção.
_ Ué que relógio é esse aqui?
Continua…
Autor: Mrpr2
