"Sêmen" - Capítulo 3: O Preço do Poder

Um conto erótico de anauergs
Categoria: Heterossexual
Contém 3470 palavras
Data: 17/01/2025 12:13:30

O ritual havia terminado, mas a energia ainda pairava no ar. Anya, radiante e revigorada, observava Kaleb, que estava deitado na cama, o local onde horas antes haviam se entregado a um ato de poder e prazer. Diferente dela, Kaleb parecia distante, perdido em pensamentos, seu olhar fixo no teto decorado com afrescos que celebravam a supremacia feminina.

Anya se aproximou, a túnica transparente que usara no ritual agora substituída por um robe de seda que contornava suas curvas. Ela se sentou na beira da cama, acariciando o braço musculoso de Kaleb.

Você foi magnífico hoje - disse ela, sua voz suave e carregada de uma satisfação possessiva. - Como sempre.

Kaleb demorou a responder, seus olhos finalmente encontrando os dela.

Fiz o que era necessário - disse ele, sua voz neutra, desprovida de emoção.

Anya franziu a testa ligeiramente. Ela estava acostumada com a submissão de Kaleb, com sua devoção cega, mas às vezes, como agora, ela percebia uma sombra em seu olhar, uma profundidade que ela não conseguia decifrar.

Você parece perturbado - observou ela, inclinando a cabeça. - O ritual o incomodou?

É sempre... intenso - respondeu Kaleb, desviando o olhar.

Anya sorriu, um sorriso que não alcançava seus olhos.

Mas necessário - disse ela, sua voz firme. - Você entende isso, não é? É o seu papel, Kaleb. O mais importante de todos. Você é o Símbolo, a personificação da força masculina a serviço do bem maior.

Sim, Suprema - respondeu ele, automaticamente.

Anya se levantou e começou a caminhar pelo quarto, admirando os objetos de arte e os móveis luxuosos que refletiam seu poder.

Às vezes, eu me pergunto se você realmente compreende a magnitude do que fazemos aqui - disse ela, sem olhar para ele. - Se você entende o sacrifício que eu faço, todos os dias, para manter essa sociedade funcionando.

Kaleb permaneceu em silêncio, observando-a.

Anya parou diante de uma grande janela, contemplando a cidade iluminada abaixo.

Não é fácil, Kaleb - continuou ela, sua voz um pouco mais baixa, revelando um raro momento de vulnerabilidade. - Carregar o peso de um mundo inteiro nos ombros. Tomar decisões difíceis, decisões que afetam a vida de milhões.

Ela se virou para ele, seus olhos azuis buscando os dele.

Mas eu faço isso. Por elas. Pelas mulheres. Para garantir que elas nunca mais tenham que sofrer nas mãos dos homens. Para garantir que tenhamos um futuro.

Kaleb assentiu, mas não disse nada. Anya suspirou, impaciente. Ela se aproximou dele novamente e se ajoelhou ao lado da cama, pegando sua mão.

Você é essencial para mim, Kaleb - disse ela, sua voz suave novamente. - Você é a minha força, a minha inspiração. Você me lembra pelo que estou lutando.

Ela se inclinou e o beijou, um beijo rápido e possessivo.

Agora - disse ela, levantando-se e puxando-o pela mão. - Venha. Mostre-me novamente o quão devotado você é à nossa causa.

Kaleb a seguiu, sem hesitar. Ele sabia o que ela queria. Anya o guiou de volta para a cama e, com um movimento fluido e seguro, montou sobre ele.

Seus corpos se encaixavam perfeitamente, como se fossem feitos um para o outro. Anya, com sua pele branca e macia, contrastava com a pele escura e os músculos rígidos de Kaleb. Ela se inclinou para frente, seus seios roçando levemente no peitoral dele, e o beijou, um beijo lento e profundo, cheio de promessas e exigências.

Kaleb gemeu baixinho, suas mãos agarrando a cintura de Anya, puxando-a para mais perto. Ele sentiu o membro, que havia amolecido após o ritual, endurecer novamente sob o toque dela, respondendo instintivamente ao seu corpo.

Anya se moveu sobre ele, seu quadril roçando no dele, acendendo uma chama que se espalhava por todo o seu corpo. Ela deslizou para cima e para baixo, sentindo o membro rijo de Kaleb preenchê-la, esticá-la, dominá-la.

Você é meu, Kaleb - sussurrou ela em seu ouvido, sua voz rouca de desejo. - Apenas meu.

Sim, Suprema - respondeu ele, sua voz um pouco trêmula.

Anya sorriu, satisfeita com a submissão dele. Ela acelerou os movimentos, cavalgando-o com uma intensidade crescente, ditando o ritmo, o tom, o prazer. Kaleb se entregou a ela, seus olhos fechados, seu corpo se movendo em sincronia com o dela.

Ela se inclinou para frente, sussurrando palavras de comando em seu ouvido, sentindo o corpo dele estremecer sob o seu. Suas mãos deslizavam pelo corpo dele, apertando seus músculos, arranhando suas costas, puxando seus cabelos.

Kaleb gemia, seu corpo respondendo a cada toque, a cada movimento de Anya. Ele sentia o prazer se espalhando por seu corpo, uma onda quente e avassaladora que ameaçava consumi-lo. Ele se agarrou a ela, seu porto seguro naquela tempestade de sensações.

Anya, por sua vez, sentia-se poderosa, invencível. Ela adorava a sensação de controle, de ter Kaleb completamente à sua mercê. Ela adorava a forma como o corpo dele respondia ao seu, a maneira como ele a desejava, a maneira como ele se entregava a ela.

Ela continuou a se mover sobre ele, cada vez mais rápido, cada vez mais forte, sentindo o próprio prazer aumentar a cada investida. Ela podia sentir o clímax se aproximando, uma onda de calor que começava em seu ventre e se espalhava por todo o seu corpo.

Diferente do ritual, no entanto, dessa vez Anya não interrompeu o fluxo. Ela permitiu que Kaleb a acompanhasse, que ele encontrasse seu próprio êxtase dentro dela. Quando ele se enrijeceu e seu corpo foi tomado por espasmos, Anya sentiu as contrações dele dentro de si, intensificando seu próprio prazer.

Sim, Kaleb! - ela sussurrou, incentivando-o. - Goze por mim, goeze dentro de mim!

Kaleb deixou-se levar pela correnteza do prazer, sentindo seu corpo se contorcer enquanto seu sêmen era expelido para dentro de Anya. Ele sabia que era uma transgressão, um desperdício do seu precioso sêmen aos olhos da sociedade. Mas, naquele momento, ele não se importava. Tudo o que importava era a sensação do corpo de Anya se apertando ao redor do seu, o som de seus gemidos, o olhar de puro prazer em seus olhos.

Anya e Kaleb atingiram o clímax juntos, em uma explosão de sensações que os deixou sem fôlego. Eles permaneceram abraçados por um longo tempo depois, apenas curtindo a presença um do outro, o calor de seus corpos, a respiração que aos poucos voltava ao normal.

Quando se afastaram, Anya tinha um brilho diferente nos olhos, uma mistura de satisfação e algo mais, algo que Kaleb não conseguia decifrar. Ela acariciou o rosto dele, um gesto quase terno.

Você me pertence, Kaleb - disse ela, sua voz suave, mas firme. - Nunca se esqueça disso.

Kaleb assentiu, sem palavras. Ele sabia que as palavras dela eram uma verdade incontestável. Ele era dela, corpo e alma. Anya não precisava lembrá-lo das regras, nem do valor de seu sêmen. Ela confiava nele, e ele a ela.

Anya se levantou, recompondo-se rapidamente. O momento de vulnerabilidade, se é que existiu, havia passado. Ela era a Suprema Anya novamente, a líder inabalável, a personificação do poder feminino.

Kaleb a observou se afastar, vestindo o robe de seda. Ele não sentia medo ou incerteza, apenas uma profunda satisfação. Ele havia cumprido seu dever, havia dado prazer à sua Suprema, e isso era tudo o que importava. Ele sabia que o que faziam era errado aos olhos da sociedade, mas, naquele momento, entre aquelas quatro paredes, era apenas deles.

Seus pensamentos foram interrompidos por uma série de batidas firmes na porta. Anya, que já estava quase pronta, franziu a testa, irritada pela interrupção.

Quem ousa? - perguntou ela, sua voz carregada de autoridade.

Comandante Elara, Suprema - respondeu uma voz feminina do outro lado da porta. - Peço permissão para entrar. Assunto urgente.

Anya suspirou, mas fez um sinal para que Kaleb se levantasse e se vestisse rapidamente. Ela então caminhou até a porta e a abriu.

Elara, como sempre, estava impecavelmente uniformizada. Ela fez uma saudação respeitosa à Suprema, mas seu olhar era sério.

Perdoe-me a interrupção, Suprema - disse Elara. - Mas precisamos de sua presença em uma reunião de emergência.

Sobre o quê? - perguntou Anya, impaciente.

O ritual - respondeu Elara, lançando um olhar rápido para Kaleb, que agora estava de pé ao lado de Anya, já vestido com sua túnica branca. - Houve algumas... irregularidades.

Anya arqueou uma sobrancelha, seu interesse imediatamente aguçado.

Irregularidades? - repetiu ela. - Explique-se, Comandante.

Alguns dos Progenitores... não reagiram como esperado - disse Elara, escolhendo as palavras com cuidado. - Houve uma certa... resistência.

Anya estreitou os olhos. Resistência era uma palavra que ela não tolerava.

Detalhes - exigiu ela.

Estamos investigando, Suprema - respondeu Elara. - Mas parece que a Instalação Nº 7 pode ter sido comprometida. Suspeitamos de possível influência externa.

Resistência? - perguntou Anya, sua voz perigosamente baixa.

Possivelmente - admitiu Elara. - Ainda não temos certeza.

Anya ficou em silêncio por um momento, processando a informação. Kaleb, que estava ao seu lado, podia sentir a tensão irradiando dela. Ele sabia que, por trás da fachada calma e controlada, a Suprema estava furiosa.

Reúna o Conselho imediatamente - ordenou Anya, sua voz fria e cortante. - Quero um relatório completo sobre o que aconteceu. E quero saber quem são os responsáveis.

Sim, Suprema - respondeu Elara, fazendo outra saudação antes de se retirar.

Anya fechou a porta e se virou para Kaleb. Seu olhar era gélido, e por um instante, Kaleb sentiu um arrepio de medo. Ele sabia que, quando se tratava da segurança de seu regime, Anya era implacável.

Parece que temos um problema - disse ela, sua voz baixa e ameaçadora. - Mas não se preocupe, Kaleb. Eu vou resolver isso. Como sempre resolvo.

Ela deu as costas a Kaleb e foi se arrumar. Kaleb entendeu que aquilo era uma deixa para que ele se retirasse.

Enquanto isso, na Instalação de Produção de Sêmen Nº 7, Subject 047 era retirado de sua cela por um grupo de Guardiãs, lideradas pela própria Comandante Elara Vance. Seu olhar frio e impessoal fez 047 sentir um arrepio na espinha. Ele sabia que aquilo não era uma boa notícia.

Antes de saírem da Instalação, no entanto, Elara ordenou que 047 fosse despido. Ele foi conduzido a uma sala isolada, onde as Guardiãs o despiram de sua túnica, deixando-o completamente nu. 047 sentiu um arrepio percorrer seu corpo, não apenas pelo frio, mas também pela vulnerabilidade da situação. Ele sabia que aquele era mais um ato de dominação, uma forma de lembrá-lo de seu lugar na hierarquia daquela sociedade distorcida.

Subject 047 - disse Elara, sua voz seca e autoritária. - Você vai acompanhar-nos. A Suprema Anya requisitou sua presença.

047 não respondeu. Não havia nada a dizer. Ele simplesmente assentiu e seguiu as Guardiãs, agora nu e exposto, para fora da Instalação.

Ele foi levado em um veículo blindado, escoltado por várias Guardiãs armadas. A viagem foi silenciosa e tensa. 047 olhava pela pequena janela, observando a paisagem passar. Ele nunca tinha saído da Instalação antes. A cidade, vista de longe, parecia limpa e organizada, muito diferente do caos que ele se lembrava dos "Anos de Chumbo". Mas, sob a superfície de ordem, ele podia sentir a opressão, a desigualdade, a tensão que permeava a sociedade.

Finalmente, eles chegaram ao Palácio da Suprema. O edifício era imponente, uma mistura de arquitetura clássica e moderna, feito de mármore branco e aço reluzente. Era um símbolo do poder de Anya, um lembrete constante de sua autoridade.

047 foi conduzido através de corredores amplos e luxuosos, decorados com obras de arte que celebravam a "mulheridade" e a nova ordem. Guardiãs estavam posicionadas em cada esquina, observando cada movimento seu. Ele se sentia como um animal selvagem sendo levado para a jaula, exposto e indefeso.

Por fim, as Guardiãs pararam diante de um par de portas monumentais, feitas de um metal escuro e polido. Elara fez um sinal, e as portas se abriram silenciosamente, revelando um grande salão.

No centro, em um trono elevado, estava ela. A Suprema Anya.

Ela o observava com um olhar penetrante, seus olhos azuis brilhando com uma mistura de curiosidade e frieza. Ao seu lado, de pé, estava Kaleb, em sua túnica branca, com uma expressão indecifrável no rosto. Não havia mais ninguém no salão, apenas Anya, Kaleb e ele, nu e vulnerável diante do poder absoluto da Supremadisse Anya, sua voz ecoando pelo salão. - Aproxime-se.

047 obedeceu, sentindo o peso do olhar de ambos sobre ele. Ele caminhou lentamente até o centro do salão, parando a alguns metros de distância do trono, e fez uma reverência, como era exigido pelo protocolo, mesmo sem nenhuma vestimenta para auxiliar no decoro do gesto.

Você sabe por que está aqui? - perguntou Anya.

Não, Suprema - respondeu 047, mantendo sua voz neutra, apesar do turbilhão de emoções que sentia.

Você é acusado de incitar a resistência - disse Anya, sua voz calma, mas carregada de ameaça. - De perturbar a ordem. De desafiar a minha autoridade.

Eu não fiz nada, Suprema - respondeuEu apenas cumpri meu dever.

Anya sorriu, um sorriso frio e sem humor.

O seu dever é obedecer - disse ela. - Não questionar. Não incitar.

Ela se levantou do trono e caminhou lentamente em direção a ele, seus olhos fixos nos dele. 047 podia sentir a tensão no ar, a expectativa silenciosa de Kaleb, que permanecia imóvel ao lado do trono.

Diga-me, Subject 047 - continuou Anya, parando diante dele. - Você acredita na nova ordem? Você acredita que as mulheres são superiores aos homens?

047 hesitou por um momento. Ele sabia que sua resposta poderia significar a diferença entre a vida e a morte.

Eu... aceito meu lugar na sociedade, Suprema - respondeu ele, finalmente.

Anya estudou seu rosto por um longo momento, como se estivesse procurando por algum sinal de falsidade. Então, para a surpresa de 047, ela estendeu a mão e tocou seu rosto, seus dedos longos e finos acariciando sua bochecha.

Ele sentiu um arrepio percorrer seu corpo, uma mistura de medo e uma estranha excitação. O toque de Anya era frio, mas ao mesmo tempo, havia algo de inebriante nele.

Ela se aproximou, seu corpo quase tocando o dele. 047 podia sentir o cheiro de seu perfume, uma fragrância doce e inebriante que contrastava com a frieza de seu olhar. Anya examinou o corpo de 047 sem nenhuma vergonha, seu olhar percorrendo cada centímetro de sua pele nua, analisando seus músculos, suas formas, sua masculinidade exposta.

De repente, Anya levou a mão ao pênis de 047 e o envolveu com seus dedos longos e finos. Ela começou a ordenhá-lo, lenta e deliberadamente, seus olhos fixos nos dele.

Você faz parte deste mundo, 047 - disse ela, sua voz baixa e suave, mas carregada de autoridade. - Seu dever é servir às mulheres, seu dever é ser sempre obediente e prestativo. Não deixe seus pensamentos corromperem seus deveres. Você não tem forças para lutar contra mim.

Anya aumentou a velocidade da ordenha, seus movimentos se tornando mais firmes e insistentes. Mas o membro de 047, apesar da estimulação, teimava em não atingir a ereção, como se seu corpo se recusasse a responder ao comando da Suprema.

Um misto de frustração e desafio endureceu a expressão de Anya.

Agora vejo que você se mostra resistente - disse ela, seu tom de voz adquirindo um tom perigoso.

Kaleb, traga-me o comprimido - disse ela sem tirar os olhos de 047.

Ela se virou e fez um sinal para Kaleb, que se aproximou com um pequeno frasco na mão. Ele retirou um comprimido branco e o entregou a Anya.

Anya pegou o comprimido e o mostrou a 047.

Tome isso e mostre-me sua lealdade - ordenou ela, sua voz fria e incisiva.

047 hesitou por um instante, olhando para o comprimido na mão de Anya e depois para o rosto impassível de Kaleb. Ele sabia que não tinha escolha. Resistir seria inútil e perigoso. Com um suspiro de resignação, ele abriu a boca e Anya colocou o comprimido em sua língua.

Engula - comandou ela.

047 obedeceu, sentindo o comprimido descer por sua garganta seca. Quase imediatamente, ele começou a sentir uma onda de calor percorrendo seu corpo. Seu coração acelerou, sua respiração ficou mais pesada e, para sua surpresa e constrangimento, seu membro começou a reagir, crescendo e enrijecendo dentro da mão de Anya.

Ela sorriu levemente, um sorriso de triunfo, e voltou a ordenhá-lo, agora com mais vigor e intensidade.

Ele é lindo, 047 - disse ela, sua voz rouca e sedutora. - Não me faça perder algo tão precioso como seu pau.

Anya se abaixou e, sem interromper os movimentos firmes de sua mão, começou a beijar o membro de 047, sua língua ágil e experiente deslizando sobre a glande sensível, enquanto seus lábios sugavam e apertavam com um ritmo que era ao mesmo tempo suave e intenso.

047 gemeu, seu corpo se contorcendo sob o toque de Anya. Ele tentou resistir, manter algum controle sobre suas reações, mas o comprimido e as habilidades da Suprema tornavam isso impossível. Ele estava completamente à mercê dela, seu corpo respondendo aos estímulos com uma intensidade que ele nunca havia experimentado antes.

Ela o beijou e o estimulou com fervor que era ao mesmo tempo excitantes e aterradores. 047 sentia seu controle se esvaindo, a vergonha e o constrangimento se misturando a um prazer crescente que ele não conseguia negar.

Quando ele estava próximo do ápice, Anya se afastou, pegando uma das taças de cristal que Kaleb havia trazido. Ela se posicionou estrategicamente e, com um último aperto firme, ordenhou o membro de 047, coletando o jorro de sêmen na taça.

047 desmaiou imediatamente após gozar, seu corpo exausto e sua mente incapaz de processar a intensidade do que acabara de acontecer. Ele caiu no chão, inconsciente, alheio ao que acontecia ao seu redor.

Anya, no entanto, permaneceu de pé, observando o corpo desmaiado de 047 com um olhar frio e calculista. Ela ergueu a taça, observando o sêmen recém coletado, e um brilho estranho surgiu em seus olhos.

Vamos ver o que ele guarda dentro de si - disse ela, sua voz baixa e pensativa. - Vamos ver a sua real qualidade.

Ela levou a taça aos lábios provou uma pequena quantidade do sêmen dearrepio percorreu o corpo de Kaleb ao ver a cena.

Anya fechou os olhos por um instante, saboreando o líquido, e então um sorriso de satisfação se abriu em seu rosto.

Excelente - disse ela, sua voz carregada de um prazer quase perverso. - Realmente, um espécime superior.

Ela entregou a taça para Kaleb, que a recebeu sem dizer nada, mas seu olhar traía uma profunda inquietação. Anya então se virou e caminhou até o trono, sentando-se com graça e poder. Ela chamou as Guardiãs, que permaneciam imóveis atrás da porta, e fez um sinal com a cabeça.

Levem-no para seus novos aposentos - ordenou ela. - E certifiquem-se de que ele receba o melhor tratamento. Ele agora é um dos meus bens mais valiosos.

As Guardiãs se aproximaram do corpo inconsciente de 047 e o levantaram com extrema facilidade. Elas o carregaram para fora do salão, deixando Anya e Kaleb sozinhos.

Anya olhou para Kaleb, que ainda segurava a taça com o sêmen de 047.

Você providenciará para que o restante seja devidamente processado e armazenado, Kaleb - disse ela. - E, claro, mantenha isso em segredo.

Sim, Suprema - respondeu Kaleb, curvando-se levemente.

Anya fez um sinal para que ele se retirasse e Kaleb obedeceu, levando consigo a taça e os pensamentos perturbadores que o encontro com 047 havia provocado.

Na sala do Conselho, a reunião prosseguia. Anya havia explicado a situação, e agora as Conselheiras discutiam as possíveis soluções.

Precisamos reforçar a segurança em todas as Instalações - disse Elara, sua voz firme. - E precisamos identificar os líderes dessa resistência e eliminá-los.

Concordo - disse outra Conselheira. - Não podemos permitir que esse tipo de insubordinação se espalhe.

Mas como faremos isso? - perguntou Lena Petrova, a mais velha entre elas, com uma voz carregada de preocupação. - Se a resistência estiver realmente crescendo, precisamos agir com cautela. Não podemos simplesmente reprimir com força bruta. Isso poderia causar ainda mais instabilidade.

A Conselheira Petrova tem razão - disse outra Conselheira. - Precisamos de uma abordagem mais estratégica. Talvez identificar os descontentes e... reeducá-los.

Ou talvez - interrompeu Anya, sua voz fria e autoritária, - precisamos de um exemplo. Precisamos mostrar a eles o que acontece com aqueles que ousam nos desafiar.

Um silêncio tenso se instalou na sala. As Conselheiras sabiam muito bem do que Anya era capaz. Ela era uma líder brilhante e carismática, mas também era implacável e impiedosa com aqueles que se opunham a ela.

Vou pensar no assunto - disse Anya, levantando-se e indicando que a reunião havia terminado. - Por enquanto, reforcem a segurança e investiguem a fundo essa suposta resistência. Quero relatórios completos em breve.

As Conselheiras se curvaram e saíram da sala, deixando Anya sozinha.

Anya sorriu, um sorriso frio e determinado. Ela havia construído aquela sociedade com suas próprias mãos, e não permitiria que nada nem ninguém a destruísse. A resistência seria esmagada, não importa o custo. Ela era a Suprema Anya, e seu poder era absoluto.

Continua....

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Comentários

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Mais um grande conto. Essa série está fantástica, cada episódio fazendo a trama andar, sem deixar de ser sensual e excitante. Mal posso esperar pelo próximo conto.

A propósito... o nome Anya, adoro esse nome!!!

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Ana sua série é incrível! Realmente é como eu havia pensado so que ao ler o capítulo anterior achei que os homens estavam apenas presos por terem sido infectados e agora percebi que é muito mais do que isso ,e realmente as mulheres tomaram o comando .

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