O hospital sempre foi um lugar de desafios, mas a presença de Mayara tornava cada turno mais leve. Aos 22 anos, ela já sabia como conciliar a maternidade com a vida profissional de forma natural. Eu, com 21, ainda estava aprendendo a lidar com minhas próprias inseguranças, mas perto dela, tudo parecia mais claro. Ela era a calma que eu não sabia que precisava, com seus 1,60m de altura e seus cabelos cacheados que sempre pareciam dançar no ritmo de seus gestos. Os olhos castanhos claros, que brilhavam como se guardassem todos os segredos do mundo, eram o reflexo de sua força e sensibilidade.
Após um longo plantão, ela me ligou. O tom da sua voz, suave e cheia de algo indefinido, fez meu coração bater mais rápido.
— Daniel, você pode passar em casa mais tarde? Preciso de ajuda com algumas coisas.
Não precisei de mais nada. A forma como ela me convidava indicava que não era apenas uma ajuda prática que ela precisava. Algo mais estava por trás daquela proposta, e eu sentia isso.
Cheguei à sua casa quando o sol já estava se pondo, e a luz suave do fim de tarde parecia abraçar o ambiente. Mayara estava em casa com a filha, que dormia tranquilamente. Ela usava uma camiseta simples que deixava seus cachos soltos sobre seus ombros e shorts confortáveis que evidenciavam a suavidade de suas pernas bronzeadas. O ambiente estava acolhedor e tranquilo, como se o tempo tivesse desacelerado naquele instante.
— Entra, fica à vontade — disse ela, com aquele sorriso gentil que sempre me fazia me sentir em casa.
Enquanto eu a ajudava com alguns detalhes pela casa, a conversa fluía sem pressa. Cada palavra parecia mais carregada de significados do que as anteriores. Eu podia sentir que a tensão entre nós estava crescendo, mas ainda não sabíamos como direcioná-la. Era como se a atração estivesse ali, pairando no ar, esperando para ser reconhecida.
Quando terminamos, ela se sentou no sofá, e eu me juntei a ela. O silêncio entre nós foi se tornando cada vez mais palpável, mas não desconfortável. Era um silêncio carregado de algo inexplicável, algo que ambos queríamos explorar, mas ainda não sabíamos como.
— Você é uma das poucas pessoas em quem confio, Daniel — disse ela, olhando-me com aqueles olhos castanhos claros, como se eu pudesse enxergar dentro dela.
Eu apenas a olhei, sem saber o que dizer. Então, sem mais palavras, ela se aproximou. O beijo foi suave no início, mas logo se tornou mais intenso, como se o tempo todo que passamos juntos finalmente tivesse se transformado naquele momento. A suavidade dos seus lábios contrastava com a intensidade do desejo que começava a surgir entre nós.
Ela me puxou para mais perto, e a sensação de seus cabelos cacheados tocando minha pele, misturada com o perfume suave que exalava dela, foi como um estímulo que não podíamos mais ignorar. Nossos corpos começaram a se mover de forma natural, cada gesto era mais um passo em direção ao desconhecido. A sensação de calor entre nós aumentava, mas era como se estivéssemos criando um universo único, só nosso.
O toque era delicado, mas ao mesmo tempo, havia uma urgência silenciosa. Mayara não tinha pressa, mas havia algo em seus olhos que mostrava que estávamos conectados em um nível que não podíamos mais negar. Cada movimento parecia fazer o tempo parar ao nosso redor, como se o mundo lá fora tivesse desaparecido.
A noite se estendeu, e, à medida que a intensidade foi diminuindo, restou o silêncio reconfortante. Ambos deitados, o coração de cada um batendo no mesmo ritmo em sincronia com o vai e vem dentro de sua vagina. A sensação de plenitude era indescritível. Após tudo, sinto que não posso mais segurar e solto vários jatos dentro dela, com um suspiro de prazer sinto ela gozando em meu pênis.
Mayara repousou a cabeça sobre o meu peito onde ficamos por alguns minutos na mesma posição com o meu pau envolvido pela a sua linda buceta, e, com a respiração tranquila, ela disse, quase num sussurro:
— Não sei o que isso significa, Daniel, mas sinto que foi algo que ambos precisávamos.
Eu acariciei seus cachos com carinho, ainda sem respostas, mas com uma certeza.
— Não precisamos saber agora. O importante é que estamos aqui, juntos, e isso é o suficiente.
E naquela noite, deixamos o momento ser, sem pressa de entender, apenas sentindo a conexão que, agora, parecia inevitável.