Marilda despertou com os primeiros raios de sol entrando pelo pequeno vão da cortina. O despertador tocava insistentemente, mas o calor do cobertor a encorajava a ficar mais um pouco na cama. Com um movimento lento, ela estendeu a mão e apagou o despertador, respirando fundo enquanto decidia que já era hora de se levantar.Após se espreguiçar, Marilda se levantou, os pés descalços encontrando o frio do chão de cerâmica. Caminhou até o banheiro e ligou o chuveiro. A água quente caiu sobre seu corpo, trazendo uma sensação de renovação. Ela aproveitou aquele momento para cantarolar uma música que estava na sua cabeça, enquanto esfregava o cabelo e lavava o rosto. Depois de um banho revigorante, a jovem pegou uma prateleira repleta de cremes e loções. Com carinho, aplicou um hidratante suave em sua pele, fazendo questão de massagear cada parte com atenção. O aroma de baunilha e um toque de aloe vera deixavam a sensação de frescor e conforto.Enrolando-se em um grande roupão de seda, Marilda sentiu a suavidade do tecido contra a pele. O roupão tinha um tom claro, quase perolado, e ela gostava de como ele flutuava ao seu redor enquanto caminhava. Descendo pela escada, cada passo a aproximava da cozinha, onde o cheiro do café fresco aguardava.Na cozinha, tudo estava em sua ordem. A mesa estava arrumada com uma toalha branca e algumas frutas frescas: bananas e maçãs com suas peles brilhantes estavam dispostas ao lado de uma cesta com torradas. O café preto fumegava na cafeteira, com sua cor intensa e o aroma envolvente se espalhando pelo ambiente. Marilda preparou sua caneca favorita, uma de cerâmica pintada à mão, e a encheu cuidadosamente.Sentou-se à mesa, envolvendo as mãos ao redor da caneca quente. O café, forte e encorpado, encaixava perfeitamente com as torradas crocantes que ela passava delicadamente com manteiga. Enquanto mordia uma fatia de pão, observava as frutas, pensando em como a simplicidade dos pequenos momentos a tornava feliz. Ao seu lado Milena estava ainda presa em seu casulo de cera, semanas já haviam passado desde que Marilda despejou sobre sua cudidadora seu desejo mais ediondo,durante as semanas Marilda a colocou peruca a maquiou,com um estilete Marilda conseguiu tirar a cera em volta do seios de Milena e brincou com eles ,os torturou com pesos até mesmo os queimado novamente com cera quente , e por dias Marilda se masturbou e gozou encima do corpo escupido em cera de Milena ,mas com o passar do tempo Marilda começou a perder o interesse, até mesmo esqueceu por alguns dias de alimentala e hidratala ,ou até mesmo tirar ela do quarto ,ela também já achava insuportável o cheiro de fezes e urina que se acumulavam por dentro da cera ,assim que terminou seu café Marilda a levou para o jardim onde com a ajuda de uma pequena cerra retirou a cera do corpo de Milena ,após algumas horas Milena novamente podia sentir o vento em sua pele
-bem minha querida espero que esses dois messes tenham sido ótimos ,pra min foi bem divertido - dizia Marilda enquanto descosturava os lábios de Marilda que já haviam cicatrizado e quase estavam se colando por completo ,Milena ainda desnorteada e a groso modo aliviada por poder respirar sem ser por um tubo, ela tentou implorar pra que pudesse ir embora mas a dor em seus pulmões e garganta a impedia de qualquer coisa Marilda seguiu falando enquanto buscava uma mangueira enquanto a encharcava de água quase a matando sufocada - bem por mais que tudo estivesse indo bem já tô de saco cheio de você , você se saiu bem mal pra uma boneca então aproveitei e dei um jeitinho de garantir que você não vai encher meu saco contando pra alguém sobre isso , enquanto Marilda encerrou o banho forçado ,ela a levou até o cômodo no fundo da casa onde ela viu uma estranha máquina que se assemelhava bastante a uma empacotadora automática , Milena nem mesmo tentou dizer algo ,naquele ponto seu corpo se quer conseguia mexer seus braços ,o tempo presa havia atrofiado seus músculos ,com uma certa dificuldade Marilda coloca Milena deitada em uma espécie de maca colocando seus braços sobre os peitos ela se afasta um próximo ligando a máquina Num instante, um suave manto de vapor ascendeu, envolvendo Milena em um abraço télico. A sensação do líquido claro que começou a ser pulverizado em sua pele era refrescante, como uma brisa suave em um dia quente de verão. Cada gota parecia penetrar em sua pele, preparando-a para o que estava por vir. Os braços e as pernas de Milena foram lentamente enrolados em um material flexível, semelhante a um plástico, que se moldava sem resistência ao seu contorno. A máquina, com suas engrenagens meticulosamente ajustadas, começou a compressar essa camada, transformando-a em uma envoltura resistente e compacta. Milena fechou os olhos por um momento, permitindo que a ansiedade se dissipasse. Era uma experiência única, um belo e estranho ritual que muitos poderiam considerar macabro, mas que ela, de alguma forma, via como uma forma de arte. A cada segundo que passava, sua visão do mundo exterior ia diminuindo; tudo tornava-se um borrão. O ambiente se tornava mais tranquilo, e os sons da máquina preenchiam o espaço. Nesse instante de transformação, ela se lembrou de seus sonhos e anseios, de como sempre quis mudar a percepção das pessoas sobre o próprio corpo. A máquina continuava a trabalhar, seus sons se entrelaçando em um ritmo hipnótico. Quando já estava no final ,Marilda chegou próximo a Milena totalmente mumificada e beijou o que seria seus lábios como quem diz um adeus , a deixando ali ela foi até sua sala de estar se sentou na poltrona ligando para um número,uma mulher com voz firme atendeu e Marilda a avisou que o pacote está pronto ,algumas horas se passaram , até que em seu portão uma grande Van preta estacionou e desceram dois homens Marilda os guiou até os fundo, os olhos de Marilda brilhavam com um misto de satisfação e malícia, enquanto olhava para a "obra-prima" que ali estava. Ela havia estado ausente por um tempo, mas agora retornava com uma determinação que deixava transparecer um prazer quase sádico."Ah, Milena," começou Marilda, com um sorriso enigmático dançando em seus lábios, "aproveite bem a estadia no asilo que arranjei para você. Lá te darão um tratamento especial que você nem vai lembrar que já foi alguém." Sua voz tinha uma entonação de desdém, como se estivesse se dirigindo a alguém que havia perdido todo o seu valor.Milena sentiu um frio na espinha. "O que você quer dizer com 'asilo'?" pensou, enquanto o desespero e a confusão se acumulavam dentro dela. O que Marilda tinha em mente?As vozes masculinas se tornaram mais nítidas. "Não podemos esperar mais, precisamos transportar o pacote." Foi a primeira voz que havia falado, agora soando impaciente."Claro," respondeu Marilda, ignorando completamente a preocupação deles. "Levem-na, mas tratem-na com cuidado. Ela pode estar embalada, mas ainda é uma parte importante do que estamos fazendo aqui." Seu tom era quase divertido, como se estivesse brincando com uma nova forma de controle."Entendido," respondeu Stephan, um dos homens, agora mais focado. Ele se aproximou, os olhos batendo na forma mumificada que não era mais do que um objeto para ser transportado. "Vamos fazer isso.Milena, presa em seu casulo, sentiu uma onda de pânico. As intenções de Marilda estavam se tornando claras, e a noção de ser enviada para um lugar onde sua identidade seria perdida começava a parecer um pesadelo tenebroso. O que seria aquele "asilo"? Seria um local onde passaria o resto de sua existência, sem memória, sem vida?Mesmo enquanto a máquina se preparava para o transporte, os pensamentos de Milena fervilhavam. "Não posso deixar isso acontecer," tentava gritar em sua mente, mas nenhuma palavra saia. A sensação de impotência era esmagadora, e a verdade era que estava à mercê de alguém que se alimentava de seu sofrimento.Marilda sorriu ao ver a máquina se mover, passando as instruções finais aos homens. "Lembrem-se, o tratamento é especial. Não deixem que ela se lembre de nada. Em breve, ela será uma nova versão de si mesma, livre de suas antigas preocupações." Com isso, as vozes se tornaram mais distantes, enquanto Milena se sentia cada vez mais em queda livre, mergulhando em uma realidade que parecia além de sua compreensão. A máquina começava a ativar mecanismos, e, enquanto as luzes piscavam, seu futuro se tornava tão obscuro quanto o casulo que a envolvia, um destino incerto à espreita em um asilo sombrio e distante