Mais um capítulo do signo de Libra. Semana que vem tem mais... Abraços a todos.
Personagens do Signo:
ANA LÚCIA (https://postimg.cc/jLf2nD9x)
Outros Personagens:
CÉSAR (https://postimg.cc/c626JRFk)
Características Signo: Justo, Indeciso, Empático, Harmônico, Equilibrado
Elemento: Ar (Mental)
Continuando ...
[DIANA (POV)]
Fiquei pensando sobre o que ela disse, e realmente seria uma ótima oportunidade para um recomeço. Eu poderia viver confortavelmente, sem depender do Adolfo e ajeitar a minha vida. Pensando desta forma, decidi aceitar a proposta dela ser minha advogada no processo do divórcio e quando disse a ela a minha decisão, ela ficou entusiasmada. Na minha opinião, entusiasmada até demais !!!
Diana – Posso te fazer uma pergunta?
Ana Lúcia – Claro!
Diana – Como você conheceu o Ariano?
Ana Lúcia – Eu trabalho pra família dele, desde que me formei. Comecei como assistente e hoje sou eu quem coordena toda a equipe.
Diana – Mas você está com ele há quanto tempo?
Ana Lúcia – Há alguns anos ... Eu tinha um namorado, que também era advogado, mas ele era muito ambicioso e queria se tornar juiz. Eu nunca tive essa ambição e sempre tentei conciliar a vida profissional e a pessoal ... Infelizmente, meu noivo não tinha tempo pra mim e, durante o namoro, comecei a me sentir frustrada.
Diana – E você então, conheceu o Ariano?
Ana Lúcia – Eu já conhecia o Ariano, pois como filho único, o pai sempre fez questão de que ele participasse das reuniões de negócios da família, quando era mais jovem ... Bem, a primeira vez que eu traí o meu noivo, foi num réveillon ... Ele preferiu trabalhar, ao invés de passar a festa comigo. Eu acabei bebendo e conheci um homem um pouco mais velho, que soube me seduzir e aí eu tive o meu primeiro orgasmo. Foi avassalador e libertador.
Diana – E o seu noivo?
Ana Lúcia – Eu continuei com ele, mas as traições também continuaram durante muito tempo, minha vida estava totalmente desequilibrada e era questão de tempo, para que o meu noivo as descobrisse, pois estava ficando muito na cara.
Diana – E o Ariano?
Ana Lúcia – O Ariano namorava a Letícia nessa época. A família dele, pelo que sei, não gosta de intrusos entrando pra família, portanto os casamentos são sempre entre eles, com parentes de 2º ou 3º grau.
Diana – Que doideira!
Ana Lúcia – Depois que eu terminei com meu noivo, deixando-o plantado na igreja no dia do nosso casamento, comecei a ter uma vida muito libertina com muitos parceiros.
Diana – Não acredito!!! Você parece tão séria e compenetrada.
Ana Lúcia – Penetrada, muitas vezes, querida ... – Disse a advogada com um leve sorriso.
Diana – Mas naquele dia na festa, me disseram que você não gostava de participar daquelas orgias.
Ana Lúcia – Eu ... hoje estou mais velha ... e já tive a minha cota de aventuras sexuais. Prefiro manter a minha vida assim, mais equilibrada e foi graças ao Ariano, que me mostrou como a vida pode ser prazerosa. São tantas as formas ... Ele me completa de uma tal maneira ...
Diana – Parece que ele enfeitiçou você.
Ana Lúcia – Se lembra quando eu disse sobre o meu primeiro orgasmo? Então ... Quando eu tive o meu primeiro orgasmo com o Ariano, foi dez vezes melhor do que o primeiro que eu tive.
Diana – Eu não entendo como você se sujeita a isso ... A dividir um homem com várias esposas.
Ana Lúcia – Você nunca vai entender, enquanto pensar em divisão, mas acho que você entenderá isso melhor com o tempo ... Quem sabe até se tornando esposa dele.
Diana – Eu não confio nele. Não dá pra aceitar um relacionamento assim.
Ana Lúcia – Todas dizem isso no início, mas depois se rendem a ele.
Diana – Só porque ele tem uma pica enorme e é rico?
Ana Lúcia – Você está enxergando só a superfície ... Ariano sabe como conquistar uma mulher e com você não será diferente.
Diana – Duvido muito.
Quando eu disse isso, ela deu um grande suspiro e depois sorriu.
Ana Lúcia – Não me entenda mal, mas no dia em que você abrir o seu coração e as suas pernas para o Ariano, você irá mudar de ideia.
Diana – E se esse dia chegar, como é que as coisas acontecem? Como funciona esse casamento, se no Brasil a lei não permite bigamia, que é considerada até crime.
Ana Lúcia – Interessante ... Pelo visto, você já andou pesquisando sobre o assunto ... Bem, legalmente falando, não é possível um casamento ou união estável, apesar de que alguns juízes já estão aceitando o trisal como mais um tipo de relacionamento, mas são raros esses casos.
Diana – Então é só da boca pra fora? Vocês convivem todas juntas e transam com ele. É isso?
Ana Lúcia – Não é só isso. Cada uma de nós tem um contrato, que eu mesmo redigi pra assegurar ambas as partes de eventuais problemas que possam surgir e, embora legalmente a lei não permita, aos olhos de Deus estamos devidamente casados.
Diana – Verdade isso?
Ana Lúcia – Todas nós nos casamos na igreja. Basta achar um padre disposto a fazer isso, afinal na Bíblia, existem casos de bigamia e poligamia.
Diana – Mas por que fazer um casamento assim? Não seria mais fácil fazer só uma cerimônia informal?
Ana Lúcia – Seria! Só que o Ariano quer que as suas mulheres se sintam como verdadeiras esposas, se casando na igreja, fazendo os votos e com a família da noiva presente, se assim o quiserem, é claro.
Diana – Isso é muita maluquice.
Ana Lúcia – Bom, já está na minha hora ... Adorei conhecê-la ... Agora entendo por que o Ariano está tão obcecado.
Diana – Ah é? Por quê?
Ana Lúcia – Não é óbvio? – Perguntou Ana Lúcia, ao mesmo tempo que se aproximava. Me deu um beijo no rosto e sussurrando no meu ouvido, continuou ... – Te vejo em breve, Capricórnio!
Tomei um susto e fiquei observando aquela mulher saindo da minha sala, rebolando aquele quadril largo de forma sensual. Ela ainda olhou pra trás e me deu um tchauzinho, piscando o olho pra mim.
Fechei a porta e me sentei numa cadeira. Minha cabeça estava fervilhando com as coisas que ela disse e eu precisava arejar a minha mente. Em seguida, Tati abriu a porta e me perguntou se eu estava bem e eu disse que estava, mas precisava tomar um café e comer um pedaço de bolo, urgentemente.
Ela se convidou pra ir comigo e fomos até o shopping. Expliquei a ela toda a conversa com a advogada, sobre o trabalho e sobre a situação da minha filha na briga com a putinha mirim. Preferi não comentar sobre a representação no divórcio.
Tati – É muita grana, Diana! Você tirou a sorte grande!
Diana – Nós tiramos! Vou precisar de você mais do que nunca nesse momento.
Tati – Claro! Pode contar comigo!
Diana – Eu acho que vou promover a Jéssica e deixá-la cuidar dos projetos que não finalizamos e irei contratar mais duas pessoas como freelance, pra ajudá-la e nos ajudar também. O que você acha?
Tati – Acho bom. É muito trabalho.
Diana – Vou precisar que você supervisione a Jéssica nos primeiros dias. Sei que ela é capaz, mas pode acabar sentindo o peso da responsabilidade.
Tati – Sem problemas!
Diana – Amanhã eu comunico a todos e seja o que Deus quiser.
Tati – Esse produto veio em boa hora, pra você colocar o foco nisso.
Diana – Tomara.
Tati – Talvez a gente possa sair no fim de semana e cometer um ou dois “pecados mortais” ... O que você me diz?
Diana – Você é uma doida! Não quero sair e nem quero saber de homem tão cedo.
Tati – Eu falei somente em sair ... O homem é por sua conta, hahahaha.
Diana – Eu sei muito bem o que você quis dizer com “sair”, sua safada.
Tati – Vamos fazer o seguinte ... A gente pode ir lá pra casa, assistir um filme. Posso até chamar a Jéssica. Sei que ela vai topar.
Diana – Vou pensar.
Voltamos para a empresa e eu fui chamada na direção pra falar sobre esse novo contrato. Foi só uma mera formalidade, porque já estava tudo acertado, mas uma coisa me deixou intrigada. Também foi avisado que a empresa passaria por mudanças com a chegada de um novo acionista e que se eu tivesse um ótimo desempenho, poderia ser convidada a me tornar sócia da empresa. Eu agradeci a oportunidade e a confiança e decidi me jogar de cabeça nesse “Pecado Mortal”.
Adolfo (POV)
As semanas foram passando e eu tentei de várias formas conversar com Diana, mas ela sempre arrumava uma desculpa. Aos poucos voltei a trabalhar, mas não era a mesma coisa. Minha desatenção em alguns projetos de segurança quase custou alguns clientes.
Cesar tinha muita paciência comigo, mas eu sentia que ele estava ficando puto com as minhas atitudes. Sem querer, acabei causando problemas no trabalho, pois César e um outro funcionário, chamado Lucas tinham que revisar todos os meus projetos, para não ter problema.
Comecei a perceber isso, porque eu sentia que pequenos ajustes eram feitos, sem a minha aprovação. Eles tentaram esconder de mim durante algum tempo, mas eu acabei percebendo e quase tivemos uma briga.
O ambiente estava péssimo e em casa eu ficava sozinho. Meus filhos quiseram morar com a Diana. Fiquei chateado a princípio, mas eu não podia fazer nada. Tentei, ao menos nos fins de semana, sair com eles, mas as desculpar eram inúmeras, desde estudar ou que já tinha marcado alguma coisa com amigos.
Até que chegou o dia de irmos até o fórum tratar do divórcio. Eu tinha a esperança de que, no último momento, ela voltasse atrás e tudo voltaria a ser como antes.
Eu peguei o meu melhor terno e me arrumei como se fosse a um casamento. Fiquei surpreso ao notar que o terno estava um pouco mais folgado e só então eu percebi que estava mais magro.
Mesmo assim eu tinha esperanças e fui disposto a me humilhar, se fosse preciso. Eu errei, mas não erraria nunca mais. Acabei pegando um congestionamento, mas cheguei 15 minutos antes, a tempo de falar com meu advogado o que eu pensava em fazer.
Dr. Jonas – Espero que você saiba o que está fazendo.
Adolfo – Eu ensaiei milhões de vezes. Tenho certeza de que ela vai voltar atrás.
Dr. Jonas – Mesmo assim, seria melhor nós revermos as condições dos bens pra fazer a divisão de forma justa.
Adolfo – Isso não será necessário. Eu falei com a minha filha e ela me disse que a Diana está muito triste e até sonhou comigo. Vai por mim, doutor, ela vai desistir disso.
Entramos numa sala pra conversar com o juiz que nos aguardava, mas ele não estava sozinho. Ana Lúcia estava com ele e os dois estavam rindo de alguma coisa, que eu não fazia ideia.
Juiz – Por favor, entrem ... Boa tarde a todos. Desculpem a demora, mas eu estava conversando com a minha amiga Dra. Ana Lúcia e ela estava me contando sobre umas fofocas do nosso meio, mas, sem mais delongas, vamos iniciar a sessão. Hoje estamos aqui reunidos para tratar do processo de divórcio entre Sr. Adolfo Bandeira e Sra. Diana Di Capri. Como representantes dos respectivos clientes, gostaria de ouvir as alegações dos senhores advogados.
Dr. Jonas – Boa tarde, Vossa Excelência, primeiramente, eu gostaria de dizer que talvez seja um pouco inapropriado a sua escolha.
Juiz – Deixe de bobagens, Dr. Jonas ... Disse o Juiz Eurico, interrompendo o meu advogado. – Minha amizade com a Dra. Ana Lúcia não irá trazer prejuízo algum para esta audiência. Aqui somos todos sérios e minha decisão será imparcial, como sempre foi.
Dr. Jonas – Eu ainda preferiria que Vossa Excelência nomeasse outro Juiz.
Dra. Ana Lúcia – Dr. Jonas, acho que o Senhor não entendeu o recado ...
Dr. Jonas – Pois bem, onde está a outra parte envolvida?
Dra. Ana Lúcia – Minha cliente está trabalhando muito, Vossa Excelência, e isso lhe causou um certo estresse, que impossibilitou o comparecimento, mas ela me deu plenos poderes pra decidir o que seria melhor pra ela, dentro do que ela me pediu ...
Adolfo – Jonas, pede adiamento ... Eu tenho que falar com ela.
Juiz – Dr. Jonas, contenha o seu cliente, enquanto a doutora estiver falando.
Dr. Jonas – Queira me desculpar, Meritíssimo.
Dra. Ana Lúcia – Como eu ia dizendo, minha cliente está inteiramente focada num projeto e preferiu evitar mais estresse desnecessário.
Juiz – A Sra. Diana Di Capri estaria disposta a uma conciliação?
Dra. Ana Lúcia – Não, Meritíssimo. Ela já decidiu que quer o divórcio, pois não confia mais no Sr. Bandeira.
Juiz – Entendo ... Bem, vejo que a Senhora trouxe uma proposta sobre a divisão de bens e sobre a guarda dos filhos do casal.
Dr. Jonas – Meritíssimo, Eu gostaria de ressaltar que o casal ainda está tentando uma conciliação, tendo em vista, que são mais de duas décadas de parceria e o meu cliente deseja uma aproximação, mas a doutora deu a entender que, se o meu cliente importunasse a esposa, receberia uma medida cautelar.
Dra. Ana Lúcia – Meritíssimo, como já informei previamente, minha cliente está sob intensa pressão no trabalho e no momento o que ela mais quer é resolver a situação conjugal dela sem conflitos. Eu conversei com o Sr. Bandeira informalmente ...
Dr. Jonas – O que foi altamente inapropriado.
Eu já havia conversado com a Dra. Ana Lúcia, quando ela foi me visitar em casa e explicou os termos da separação, que eram até bem razoáveis e traziam uma certa igualdade. Eu fiquei muito desconfiado, porque eu achei que sairia em desvantagem, mas Diana estava abrindo mão inclusive do apartamento e eu só imaginava que isso tinha dedo do Ariano. Por que essa pressa em se separar?
Dra. Ana Lúcia – Continuando, Meritíssimo, a conversa foi mais pra checar a situação da outra parte, porque inicialmente a minha intenção era representar o casal e resolver tudo de forma amigável e amistosa, justamente para não trazer problemas aos filhos, tendo em vista que o Sr. Bandeira teve, digamos assim, um colapso, que preocupou muito a minha cliente, que deseja resolver esta situação da melhor maneira possível, buscando sempre o bem-estar dos filhos e a divisão equitativa dos bens.
Dr. Jonas – Quanto a isso, meu cliente está de acordo, porém com algumas ressalvas.
Dra. Ana Lúcia – Quais são elas?
Dr. Jonas – Meu cliente observou que a esposa fez uma grande retirada da conta que eles têm em conjunto e ficou preocupado com isso.
Dra. Ana Lúcia – Meritíssimo, minha cliente fez uso da conta, afinal o dinheiro também pertence a ela, que no momento, está fora de casa e ainda está com os dois filhos.
Dr. Jonas – Foi uma quantia alta, Meritíssimo ...
Dra. Ana Lúcia – Minha cliente teve uma oportunidade excelente de negócio e teve que agir rápido para não perder a proposta. Ela disse que teve medo de iniciar uma conversa com o Sr. Bandeira e isso acabar levando a uma discussão.
Juiz – Eu entendo que está quantia então será deduzida depois, como se houvesse sido um empréstimo. Estamos de acordo?
Ambos os advogados concordaram e eu já estava de saco cheio deste juridiquês. Vi que meu esforço de nada adiantaria e falei rapidamente com meu advogado que iria comer alguma coisa e ir ao banheiro, deixando tudo por conta dele.
Acabei indo embora, pois estava me sentindo muito pra baixo e infelizmente não consegui cumprir a promessa que fiz à Diana. Fui até um bar e comecei a beber. No início, era só cerveja, mas depois passei pro whisky. Acabei perdendo o controle e quando dei por mim, eu estava batendo boca com um sujeito por causa de política. Decidi ir embora, mas vi que seria complicado, quando me levantei.
Um homem acabou me ajudando e pediu ao garçom que me trouxesse um pouco d’água e uns tira gostos, fazendo eu me sentar novamente e puxando papo comigo. Contei toda a minha história a ele, que se mostrou muito interessado. Depois de ficar ali um tempão, foi me dando um sono e eu pedi a ele que me colocasse em um Uber. Ele disse que também já estava de saída e iria pegar uma carona comigo, até a rodoviária. Eu disse “ok”, e apaguei.
Comecei a ter um sonho muito estranho, na verdade um pesadelo. Eu estava preso num imenso labirinto, com vários televisões mostrando uma suruba, na qual eu reconheci rapidamente algumas das esposas do Ariano.
Ele estava comendo, uma a uma suas esposas, de um jeito selvagem, pra não dizer grotesco, pois ele parecia um animal. Ele estava no centro de um círculo e suas esposas estavam à sua volta, de quatro olhando pra fora do círculo. Ariano caminhava dentro desse círculo e ele parecia incrivelmente maior do que é, como se tivesse uns 3 metros de altura e sua forma era parecida com a de um sátiro grego. Suas pernas tinham pelos e seus pés eram cascos. Seu cacete era gigantesco e grosso, como se fosse quase de um jumento ou cavalo. Era assustador.
Enquanto suas esposas aguardavam a escolha, elas chupavam umas criaturas que se pareciam com carneiros, que tinham o rosto do Ariano. Enquanto isto, Diana estava presa por algemas suspensa no alto, pedindo a minha ajuda e eu tentando chegar ao centro desse labirinto.
Ariano agora estava comendo a esposa de Leão, Jordana, que gritava ao receber as estocadas daquele cacete descomunal. Era impossível qualquer mulher aguentar aquilo. Parecia ter mais de 30 cm e assim que ela gozava, rodava o círculo, pra ver qual seria a próxima.
A seguinte foi a de Aquário, que assim que recebeu a primeira estocada, desmaiou, mas Ariano não se importou e continuou socando, como um verdadeiro animal no cio. Além disso ele dava tapas e grunhia, parecendo estar insatisfeito, até que a mulher recobrou a consciência e começou a gemer até gozar. Dessa vez, Ariano mirou seu cacete para o alto e gozou em Diana, acertando os seus pés.
Algum mecanismo foi ativado, fazendo com que ela descesse mais um pouco e eu percebi que seria questão de tempo, até Ariano comer a Diana. A próxima esposa foi Leticia, que assim que Ariano estocou nela, causou uma transformação, fazendo com que ela virasse um animal parecido com um carneiro.
As bizarrices não paravam de acontecer e eu estava ficando louco, porque eu não conseguia achar o caminho até onde eles estavam. Ariano já estava quase alcançando Diana e eu já estava ficando sem forças, até que a última esposa gozou e ele gozou novamente em Diana, dessa vez atingindo seus seios.
A algema se quebrou e ela caiu em seus braços, que imediatamente a colocaram ela no chão. Diana é bem alta, mas mesmo assim, o cacete de Ariano estava na direção dos seus seios. Ele só mirou em sua boca e tentou enfiar o cacete nela, mas não entrava em sua boca por causa da grossura.
Ele ficava irritado, por não conseguir e batia os cascos no chão. Diana com medo, pedia ajuda e me chamava. Eu gritava dizendo que estava chegando, mas sabia que ela não conseguia me ouvir.
Foi quando ele a colocou de quatro e Diana chorando implorava que não queria, pois tinha um marido que amava. Ele deu um tapa em sua bunda, que rapidamente ficou vermelha e eu dei um soco numa das TVs, quebrando a tela e machucando a minha mão. Comecei a gritar, quando eu vi o cacete dele entrando nela, arregaçando e dilatando a sua buceta. Ela gritava junto comigo e eu sem poder fazer nada, apenas continuei a procurar o caminho.
Algumas horas depois, cheguei no centro do labirinto e eu vi que ele ainda comia a minha esposa, dessa vez sodomizando-a, arrancando urros dela e sendo incentivada a aguentar por todas as outras esposas. Quando eu cheguei próximo a ela, vi que o seu olhar de desespero tinha sumido e seu rosto estava feliz. Mais que isso, ela ainda ria, dizendo que nunca tinha sentido um orgasmo igual aquele e que agora era a minha vez de experimentar.
Todas as esposas me seguraram e me botaram de bruços, algumas se sentando em cima de mim, enquanto Diana beijava a minha boca e minha bochecha.
Diana – Coragem, meu amor! Se eu consegui, você também vai conseguir ...
Adolfo – Não!!! Me soltem!!!
Diana – Você é o último, meu amor. O corno é sempre o último e agora é a sua vez.
Senti alguma coisa batendo na minha perna e foi só então que eu acordei meio perdido e assustado, sem saber onde estava e logo vi a claridade do Sol, me cegando um pouco.
Eu estava deitado e senti que tinha areia na minhas costas e logo vi que não era só nas minhas costas, mas em todo o lugar. Eu estava numa praia, próximo a umas pedras, sem roupa nenhuma, literalmente sem nada. Relógio, aliança, carteira, celular e roupas ...
Policial – A bela adormecida acordou ... e já vai virar abóbora ... – Disse o policial num tom debochado.
Adolfo – Policial, eu fui roubado. Me levaram tudo.
Policial – Você deve ter arrumado alguma biscate ali no ponto e transou a noite toda ... Agora vem com essa desculpa esfarrapada.
Adolfo – Eu juro pelos meus filhos que estou dizendo a verdade. Eu não me lembro de muita coisa. Eu tava num carro, num Uber ... E acordei aqui.
Policial – Eu vou te levar pra delegacia e lá você explica essa história, mas do jeito que você está, melhor ir ao hospital também tomar aquele coquetel. Aqui em Copa tem muita sereia que é peixe espada, sacou?
Adolfo – Cruzes! Eu tenho que ligar ... Que dia é hoje?
Policial – Meu parceiro já deve estar chegando com alguma roupa ou toalha. A sua sorte é que um pescador te avistou e me chamou. Ainda é muito cedo e ninguém mais te viu aqui, se não, eu te prenderia por atentado ao pudor.
Adolfo – Eu acabei bebendo demais, eu acho ... não me lembro direito ...
Enquanto conversávamos, outro policial chegou com uma toalha e eu rapidamente me cobri com ela. Fui acompanhado pelos policiais e infelizmente algumas pessoas já estavam na praia e percebi pessoas me filmando com celulares, mas pelo menos eu não estava algemado.
Foi muita humilhação e eu decidi que depois dessa nunca mais iria beber. Dentro da viatura, fui contando a minha história pra eles e eu até me emocionei em algumas partes, fazendo com que tivessem pena de mim, mudando o curso da viagem. Em vez da delegacia, me levaram até em casa e disseram pra eu não vacilar mais e tomar cuidado com estranhos e que o Rio de Janeiro não é para amadores.
Vejam a situação que eu estava. Eu não tinha chaves reservas. No prédio eu conseguiria entrar, pois o porteiro iria abrir, mas no meu apartamento, não. Ou eu teria que arrombar a porta, chamar um chaveiro, sendo que eu não teria dinheiro pra pagar, pois os meus cartões estavam na carteira e sem celular pra fazer Pix.
E a pior opção seria chamar alguém da família. Meu pai tinha chave e Diana também, assim como minha filha Suzy. Era muita vergonha e humilhação, sem falar no esporro que eu iria tomar ... Eu saí do fórum e ninguém sabia de mim, até aquele momento.
Cheguei na portaria, enrolado na toalha e falei com o porteiro que eu fui roubado. Ele deu graças a Deus e eu fiquei sem entender, porque ele deu graças, já que fui roubado.
Porteiro – Sr. Adolfo, todo mundo achou que o senhor tinha sido sequestrado ou coisa pior. Seus pais estão aí, junto com sua esposa e seu amigo. Tem um outro cara grandão também junto com uma outra mulher e acho que tem mais gente que eu não vi chegar.
Puta que o pariu! Era só o que me faltava! Agradeci o porteiro pelo relatório e me dirigi até em casa. O trajeto foi um verdadeiro calvário, pois eu sabia que iriam me crucificar de todas as formas. Fui me arrastando até chegar ao elevador e continuei a me arrastar até chegar em casa.
O porteiro deve ter avisado, porque assim que virei a curva do corredor, a porta da minha casa já estava aberta e Diana veio em minha direção, feliz ao me ver, me abraçando e me beijando, dizendo que não saberia viver sem mim e que estava desistindo do divórcio. Eu, emocionado, disse que a amava e que seríamos felizes para sempre.
Expectativa versus realidade. Infelizmente, a vida real é muito diferente do que uma história romântica que só existem nos livros e nos filmes.
Quando eu virei a curva, a porta estava aberta sim, mas quem veio ao meu encontro foi meu pai, que me abraçou e chorou muito de alegria, vendo que eu estava bem. Ele me perguntou o que tinha acontecido e eu disse que depois explicava. Fomos andando até em casa, e lá pude ver minha mãe, que chorava de felicidade e ao seu lado, Diana a confortava e tentando dizer que eu estava bem e que foi só um susto.
Meu amigo César também estava lá, conversando com Tati, Doutora Ana Lúcia e puta que o pariu ... Ariano estava em minha casa ... Como esse filho da puta ousa vir aqui me afrontar?
O sangue ferveu e eu já estava indo em direção ao Ariano pra botar ele pra fora, quando Diana percebeu o desastre eminente. Ela me conhecia muito bem e se colocou à minha frente, impedindo que eu avançasse.
Adolfo – O que esse cara está fazendo aqui?
Diana – Adolfo, não é hora pra isso! O Ariano veio aqui ajudar. Ele é muito influente e conhece muitas pessoas. Não precisamos nem aguardar o prazo de 24 horas, pra colocar a polícia em sua busca.
Adolfo – Eu não o quero aqui. Por culpa dele estamos separados.
Sra. Bandeira – Meu filho, o que aconteceu? Você está bem?
Adolfo – Estou mãe ... Eu fui roubado. O Rio de Janeiro está impossível ...
Ariano – Roubam-se os anéis, porém ficam os dedos. Você teve muita sorte!
Adolfo – Sinto te decepcionar, mas não foi dessa vez que eu morri!
Ariano – Ninguém quer a sua morte, meu caro! Diana ficaria devastada, afinal, você é o pai dos filhos dela.
Adolfo – O que você está querendo dizer com isso?
Ariano – Melhor eu ir embora ... Pelo visto, você precisa descansar e relaxar.
Adolfo – Só vou relaxar, quando eu partir a sua cara!
Avancei em direção do filho da puta, mas fui contido por César e Diana. Minha mãe, gritava desesperada e meu pai pedindo que eu fosse tomar um banho pra esfriar a cabeça. Nesse alvoroço todo, minha toalha caiu e eu nem percebi.
Sra. Bandeira – Meu filho, que horror! Tampa isso e vai vestir alguma coisa!
Adolfo – O que foi? Ninguém nunca viu um piru? Esse aqui todo mundo já viu! Deve tá na internet já.
Saí em direção ao quarto e me tranquei no banheiro. Liguei o chuveiro e me sentei no box. O que eu fiz pra merecer isso? Um só errinho e tudo desmorona! Minutos depois, escuto uma batida na porta e escuto a voz do meu amigo César.
Cesar – Tô entrando ... Deixa a punheta pra depois.
Adolfo – Foi bom você chegar ... Pega uma toalha pra mim, fazendo o favor. Na porta do meio, do meu armário!
Em instantes, ele retornou com uma toalha e eu comecei a pagar esporro.
Adolfo – Porra, Cesar! Grande amigo você é! Conversando com o inimigo numa boa e dentro da minha casa ... Assim você me fode ...
Cesar – Não tô entendendo ... Ele chegou com a esposa, que é advogada da Diana, que foi uma das últimas pessoas a ver você.
Adolfo – Acontece que aquele filho da puta, é o mesmo cara que queria me separar da Diana, pra se casar com ela. Se lembra da história do bilionário, cheio de esposas?
Cesar – É ele?
Adolfo – Caralho, Cesar! Tu é muito devagar ... E te digo mais, tenho certeza de que foi esse filho da puta que me dopou e me roubou.
Cesar – Como assim?
Adolfo – Longa história ... Você é o meu melhor amigo! Não fala isso com ninguém.
Cesar – Desembucha logo, porra!
Adolfo – Eu bebi ontem ... e pode ser que tenham me dado um “boa noite cinderela” ... e pode ser que tenham me estuprado.
Cesar – Puta que pariu!!! Você bebeu de novo?
Adolfo – Sério, que você vai focar nisso? Você ouviu o restante?
Cesar – Fala sério! Estupro?
Adolfo – Cara, eu acordei sem roupas, na praia de Copacabana, onde tem um ponto de traveco bem próximo. Tá bom pra você?
Cesar – Cara, você quer que eu te leve no hospital?
Adolfo – Pode ser, mas não comenta isso com ninguém ... Espera todo mundo ir embora e aí a gente vê isso.
Cesar – E como o Ariano se encaixa nisso?
Adolfo – Ele quer me ferrar de todos os jeitos. Ele deve ter contratado um cara pra fazer isso comigo. Eu aposto o meu cu, que eu espero que ainda seja virgem, se isso não for verdade.
Diana entra no quarto de repente, meio aflita dizendo que eu tenho que mudar as senhas rapidamente, porque uma de nossas contas havia sido zerada.
Adolfo – Como assim?
Diana – Nossa conta conjunta foi zerada.
Cesar – Puta que o pariu! Temos que agir rápido. Além dos apps de banco, tinha alguma coisa da nossa empresa que era sigilosa? Informação de cliente ou senhas de acesso de algum sistema de vigilância?
Eu dei uma suspirada profunda e olhei pra Diana em desespero, que percebeu a gravidade da situação, colocando as mãos na boca.
Adolfo – Eu sinto muito, Diana. Eu devia ter apagado ...
Diana – Você é um escroto, Adolfo! Eu te odeio!!! – Gritou minha ex-esposa, batendo a porta.
Cesar não entendia nada e eu tive que falar.
Adolfo – Vídeos íntimos ...
Terminei de colocar a roupa e quando fui até a sala, Diana e Ariano não estavam lá, mas a Dra. Ana Lúcia estava e fez questão de falar que seu marido tinha saído junto com a Diana. Ela ainda abriu a sua valise, e me deu documentos para assinar, dizendo que só faltava isso pra concluir o divórcio.
Dra. Ana Lúcia – Não tenha pressa! Pelo visto, você está muito atordoado ainda e precisa descansar. Aqui está meu telefone. Me procure depois, se tiver alguma dúvida. Pode não parecer, mas simpatizei contigo, apesar de tudo.
E assim, ela foi embora e eu pude contar aos meus pais e ao César o que aconteceu, obviamente cortando várias partes e suavizando os acontecimentos.
E eu achando que tinha chegado ao fundo do poço … não estava nem na metade dele.
Continua ...