O deus negro da praia

Um conto erótico de Fabinho
Categoria: Gay
Contém 1989 palavras
Data: 19/01/2025 16:54:58
Assuntos: Gay, viagens, negros, Dotados

Sou gay. Adoro machos e o prazer incomparável que eles me proporcionam.

Mas não dou a menor pinta disso. Ninguém desconfia das minhas preferências e aventuras sexuais. Não sei flertar em público e, por isso, quase todos os meus encontros são em locais de pegação, como saunas, cinemas, pontos de cruising ou banheiros públicos.

Um dos meus sonhos de consumo é conhecer a famosa Praia do Abricó no Rio de Janeiro. Os videos das verdadeiras orgias que rolam por lá, ao ar livre, com aqueles cenários deslumbrantes e aqueles corpos sarados dos cariocas sempre me excitaram muito, mas nunca rolou a oportunidade de estar lá pessoalmente e participar dessas brincadeiras pra lá de animadas.

Na minha semana de férias, logo depois da virada do ano, pintou um convite para passar uns dias no litoral norte de São Paulo, lugar que frequento desde sempre e que adoro. Topei sem pensar. Com os amigos do trabalho, claro, não tinha nenhuma má intenção. Como disse, passo por heterossexual padrão em qualquer ambiente. Mas logo me imaginei rodeado por homens de sunga, com seus volumes bem destacados quase escapando. Bati uma deliciosa punheta no banho fantasiando a cena. Espalhei meu próprio gozo pelo rosto, sonhando que estivesse vindo direto de uma enorme e grossa rola.

Chegamos bem cedo na praia, com ela ainda quase vazia. Sentamos na mesa do quiosque e chamamos a primeira cerveja do dia. A conversa foi ficando animada à medida que os goles da gelada desciam pela goela, mas não havia nenhum clima de paquera. Respeitava muito os colegas, quase todos senhores barrigudos vestindo bermudas coloridas até os joelhos.

O único a usar uma sunga era eu. Branca, como nas minhas fantasias no Abricó. Sendo arriada até o chão por dois ou três morenos de dorso nu que me deixavam de pernas bambas depois de me foderem de todas as formas e em todas as posições possíveis, fora algumas quase impossíveis.

Lá pela terceira garrafa e tentando imaginar o conteúdo da bermuda cáqui do sujeito da mesa de trabalho defronte à minha, enfim o sol apareceu. E outros grupos foram ocupando as mesas do quiosque. A maioria, famílias com crianças pequenas, nada que chamasse muito a atenção. Até cobicei um ou outro papai um pouco menos fora de forma, dizendo mentalmente, talvez estimulado pelo álcool, que até toparia uma barriga saliente, na carência em que estava.

Foi aí que ele surgiu.

Um negro de corpo malhado, típico rato de academia. Não muito alto, mas bem forte, com aqueles ombros enormes, que são deliciosos de nos agarrarem por trás. Não tinha barriga totalmente chapada, nada de tanquinho. E nem precisava. O tamanho do pacote na parte da frente do shorts compensava qualquer outra suposta "imperfeição". Se costumo disfarçar bem a atração que sinto, dessa vez deu muito mais trabalho. Quase precisei limpar uma babinha escorrendo pelo canto da boca.

Quando ele baixou esses shorts então e ficou só de sunga preta com detalhes em azul, minha cabeça deu mil voltas. O pequeno pedaço de tecido elástico tinha um tom um pouco mais escuro que o de sua pele, mas era quase como se ele estivesse nu em pelo. No meu desejo, ao menos, já estava. Com meus olhos, já tinha feito havia tempo.

Coloquei meus óculos escuros para apreciar melhor, sem dar tanta bandeira. E fiquei ainda mais encantado com os detalhes. Um lindo sorriso, com dentes perfeitos. Uma barba por fazer, daquelas que arranham gostoso a nuca. Eu estava começando a me apaixonar. Abri mais uma garrafa pensando em me desinibir ainda mais, nem que precisasse surpreender todo o setor de trabalho.

Quando meu objeto de desejo foi caminhando em direção ao mar, não pensei duas vezes. Falei para os colegas que iria arriscar um mergulho. Por sorte, ninguém quis acompanhar. Disseram que ainda era cedo e que a água ainda deveria estar fria. Melhor assim, pensei. Eu estava pegando fogo.

Não fiquei assim tão perto dele quanto gostaria, ao menos nesse primeiro momento. A praia era de tombo e logo o corpo escultural dele ficou quase todo encoberto. Eu hesitei um pouco em entrar, senti aquele inevitável calafrio. Achei que até um pouco mais do que o normal. Foi bom. Deu a deixa perfeita para aquela frase cliché. "Tá fria a água, né?". Respondi que sim, mas logo iria esquentar, com um sorriso bem malicioso, daquele que só não percebe quem não quer.

Conversamos um pouco sobre amenidades. Nomes, de onde cada um era. A minha vontade era de ir direto ao assunto, como sempre faço quando estou em ambientes onde todos deixam bem claro o que vieram fazer. Não era o caso. Mas parecia haver certa química. Ele era uma simpatia de pessoa, além de tudo. Em poucos minutos, já parecia um velho amigo.

Perguntei então se ele já conhecia a praia de outras temporadas. Respondeu que era a primeira vez ali, embora já houvesse estado na cidade algumas vezes. Comentei então que ele precisava ver que paisagem maravilhosa havia lá no alto daquelas pedras.

Quando ele balançou a cabeça e sorriu de uma ponta a outra do rosto, dizendo que adoraria curtir o visual lá de cima, ficou bem óbvio que o interesse era mútuo. Quando fui saindo da água, notei a olhada gulosa que ele deu para a minha bunda e estremeci de alto a baixo. Imaginei o contraste dos tons de pele se esfregando, o cheiro de homem misturado com o de maresia. Fiquei todo arrepiado outra vez.

Ele perguntou, porém, para onde eu estava indo. Quando respondi que era para as pedras, meio inconformado, soltou um "como assim?" e decretou: vamos nadando.

Disse, meio sem graça, que não sabia nadar muito bem. Não adiantou. Ele já foi disparando à frente, só nas braçadas. Aquele peitoral e ombros não eram à toa. O cara era um exímio nadador. Um "sereio", praticamente. Ri, era o que me restava. Aprenderia a nadar e quase morreria afogado, se preciso fosse. Quem sabe ele não me salvava e fazia respiração boca a boca?

Mas até que não mandei tão mal assim. Cheguei à outra parte da praia, ainda menos movimentada, não muito depois dele. Recebi elogios pelo meu desempenho. E um convite para escalarmos logo o paredão. Parecia que havia mais alguém ansioso ali, fora eu.

Como já conhecia bem o lugar, desde criança, para falar a verdade. Fui à frente. Puxei, propositadamente, a minha sunga para cima, deixando o bumbum bem empinado. Meus homens costumam dizer que tenho uma linda bundinha e, pelo volume que começou a aumentar na parte da frente do meu companheiro de escalada, alguém mais achou o mesmo.

Nunca havia feito sexo ali, embora já tivesse subido centenas de vezes talvez. E o cenário realmente era de tirar o fôlego. Aquela beleza que só o nosso mar brasileiro tem.

A interjeição que ele soltou ao avistar a paisagem era aquela que faz alusão ao órgão sexual masculino. Ficou perfeito para o trocadilho infame.

- Caralho, isso aqui é lindo mesmo!

- O seu também deve ser...

Fomos para a parte mais escondida, onde não poderíamos ser vistos da areia, a não ser que alguém nos seguisse. Deveriam estar notando nossa falta por lá, mas não fazia mal. Não tinha mais volta.

Baixei a sunga dele com certa dificuldade, pela umidade e aquele pauzão enorme enroscado no elástico apertado. Nem que precisasse rasgá-la inteira. Valia todo o esforço. Era a tora negra mais linda que eu já vira. A definição de perfeição no meu dicionário pessoal.

Adoro rola de todas as cores, mas as pretas, essas me tiram totalmente do sério. Quando tenho uma à minha disposição, não perco um só segundo e aproveito de todas as formas imagináveis. Acho lindo o branco das minhas mãos apalpando aquela pele escura maravilhosa. O vaivém gostoso que faço com elas, para deixar ainda maior, mais grosso e duro.

Amo sentir o cheiro que só uma bela piroca exala. As dobras da virilha. A pele enrugada do saco. Dar aquela lambida nas bolas, descendo com a língua até a "portinha". Um ou outro até se retrai e não deixa. Mas a maioria adora essa safadeza também.

Mamar uma rola, em especial uma preta, é um ritual erótico que eu executo, modéstia à parte, com maestria. Não há nenhum homem que eu tenha chupado que não urre de prazer ao gozar, a não ser que eu prefira que ele o faça em outras situações. Minha técnica oral refinada é alvo de elogios por onde passo.

Mas, bem escondidos, apesar da pouca distância da faixa de areia, podíamos nos soltar mais, bem mais do que apenas em uma mamada rápida ao ar livre, tantas vezes praticadas por aí. Antes que aquelas gotinhas lubrificantes que já começavam a sair se transformassem em algo mais grosso e viscoso, ele tratou de me puxar para cima.

Primeiro me deu um longo e apaixonado beijo na boca. Quando disse que adorava o gosto do próprio pau misturado com a minha saliva, quase me fez gozar antes da hora.

Depois me virou de costas para ele e apertou meus mamilos com tanta força que chegaram a ficar marcados. Deslizou a boca quente pela minha nuca, pescoço e orelhas. Adoro uma língua enfiada no ouvido, me enlouquece. Só um pouco menos que em outro lugar. Que ele tratou de explorar também, é claro.

Um cunete é a melhor preliminar que existe antes de ser fodido. Umedece, relaxa e faz aumentar ainda mais a vontade de ser penetrado. É tão bom que às vezes até substitui. É a segunda coisa que mais gosto que meus machos façam comigo.

Porque a primeira, claro, é ser enrabado. De todos os jeitos e em todas as posições que existem, fora algumas que inventamos na hora. De pé, deitado, de quatro, de franguinho, sentando, de ladinho. Do jeito que meu homem pedir eu dou. Dar prazer a eles é o que eu vim fazer nesse mundo. E faço mesmo.

Não dava pra morder a pedra como faço com fronhas e lençóis, mas vontade não faltou quando aquela tora preta entrou inteira em mim. Meu cuzinho, relaxado com os preparativos, recebeu aquela coisa enorme sem qualquer dor ou incômodo, só o maior prazer da vida. O barulho daquele púbis se chocando forte contra meus quadris se misturava com o das ondas nas rochas e virava a minha cabeça.

Talvez desse até para ouvir lá na praia aqueles gritos, gemidos e palavras desconexas. Homem que fala enquanto mete é outro nível. Faz a gente se sentir ainda mais desejado. Satisfaz o ego desse putinho safado que adora ser tratado como um.

Queria que o tempo parasse ali. Eu ficaria o dia todo à disposição daquele homem delicioso, satisfazendo-o de todas as maneiras. Mas era preciso terminar antes que a maré subisse e deixasse a volta perigosa. Comecei então a instigá-lo a finalizar em grande estilo.

- Vai gozar no meu cuzinho, vai?

- Você quer que eu goze?

- É só o que eu quero...

- Quer beber meu leitinho?

- Não, quero no cu. Goza pra mim, goza...

Eu queria tudo, na verdade. Mas aquela foda era especial e merecia terminar da melhor forma possível.

- Então toma...

O primeiro jato veio tão forte que pareceu me invadir por completo. Senti como se fosse explodir de tanto tesão. Comecei a me punhetar loucamente para gozar junto.

Não precisei de muito. Gozar com uma rola enfiada no rabo é uma daquelas sensações que todo mundo deveria experimentar. É divino. Como a porra dele estava toda dentro de mim e começando a escorrer pela bunda e pernas assim que ele tirou o pau de dentro, engoli a minha própria que guardei na mão. Uma foda completa e simplesmente perfeita.

Fiquei tão anestesiado que mal consegui voltar nadando. O corpo formigava, as pernas tremiam, a cabeça ainda tentava entender o que havia acontecido. O banho de mar lavou todas as provas, mas da memória essa trepada na praia não vai sair jamais.

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Foto de perfil genéricaFabinho/SJCContos: 45Seguidores: 20Seguindo: 2Mensagem Curto sexo de todas as maneiras. Aqui eu conto um pouco mais das minhas aventuras com homens e travestis.

Comentários

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Caraca que delícia. Praia, ar livre e um negão, situação maravilhosa e invejável diria até perfeita. Há muitos anos fiz algo parecido nas pedras em Rio das Ostras-RJ mas não tive a sorte de ser com um negão.

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Cara, esse ano eu conheci o litoral, vi o mar pela primeira vez. Foi foda fiquei apaixonado pela praia e o lugar.

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